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do Mestre de Avis; após as Cortes de Coimbra, D João I nomeou-o escrivão da chancelaria do rei e

Anexo I: Embaixadores; Biografia

do Mestre de Avis; após as Cortes de Coimbra, D João I nomeou-o escrivão da chancelaria do rei e

Vedor da Fazenda,

1040 GAYO, Felgueiras, Nobiliário de Famílias de Portugal, Volumes XVII-XIX, pp. 33-34

1041 A.N.T.T. As Gavetas da Torre do Tombo, Tomo VII, Gav. XVII, Maços 3-9, 4195, XVII, 6-16, p.

293; FREIRE, Anselmo Braamcamp, Brasões da Sala de Sintra. Vol. I, p. 170. Esteve ausente do reino e participou nas expedições militares do Norte de África

1042 LEÃO, Duarte Nunes, “Crónica, e Vida Del Rey D. Duarte dos Reis de Portugal undécimo”, Cap. II,

p. 738.

1043 Chancelarias Portuguesas, D. Duarte, Volume I- II, doc. 723, p. 15

1044 ARAÚJO, Julieta, Portugal e Castela (1431 - 1475), Ritmos de uma Paz Vigilante. Lisboa; Ed. Colibri, 2009, p. 59.

1045 SOUSA, M. F. B. de, Visconde de SANTARÉM. Quadro Elementar das Relações Políticas e Diplomáticas de Portugal com as diversas potências do mundo desde o princípio da monarquia portuguesa até aos nossos dias. Pariz; em casa de J.P. Aillaud, 1842-1853, Tomo I, p. 311; Monumenta Henricina, III, doc. 163, p. 336;

1046 IDEM, p. 312. A guerra com Granada era considerado problema maior para Juan II, do que a

assinatura de paz com Portugal.

1047

A.N.T.T. As Gavetas da Torre do Tombo, VII, 4195, XVII, 6-16, p. 293; Duarte Nunes LEÃO,

“Chronica Del Rey D. Joaõ o I deste nome, e dos Reis de Portugal o Décimo‖, Cap. CII, pp. 723-725;

Monumenta Henricina, Tomo IV, doc. 9, pp. 22 e 50 e doc. 14, p. 64; MORENO, Humberto Baquero,

“O papel da diplomacia portuguesa no Tratado de Tordesilhas‖, p. 142; Julieta ARAÚJO. Portugal e

Castela ( 1431 - 1475), Ritmos de uma Paz Vigilante. Lisboa; Ed. Colibri, 2009, p. 61.

1048 SOUSA, M. F. B. de,Visconde de SANTARÉM. Quadro Elementar das Relações Políticas e Diplomáticas de Portugal com as diversas potências do mundo desde o princípio da monarquia portuguesa até aos nossos dias. Pariz; em casa de J.P. Aillaud, 1842-1853,Tomo I, pp. 317-318; Monumenta Henricina, Tomo IV, documentos 21, nota 1 da p. 100 e 31, pp. 141-142; CARRILLO DE

HUETE, Pedro, Crónica del Halconero de Juan II, Cap. CXXX, pp. 133-134;

1049 Monumenta Henricina, IV, doc.30, pp. 140-141; ARAÚJO, Julieta, Portugal e Castela ( 1431 - 1475), Ritmos de uma Paz Vigilante. Lisboa; Edições Colibri, 2009, p. 136.

1050

libertação do seu irmão D. Pedro de Aragão, na cidade de Albuquerque1051. A 23 de setembro na Ciudad Rodrigo, encontra-se com o rei de Castela para apresentar as condições de entrega dos castelos e fortalezas que o infante D. Henrique possuía em Castela1052.

A 2 de outubro, em Albuquerque, recebe procuração do infante D. Henrique de Aragão para que, em seu nome, possa tratar com o rei de Castela a libertação de seu irmão1053. A 15 de novembro em Castelo Branco, com procuração do infante D. Pedro de Portugal resolve junto do rei de Castela, a questão da entrega do castelo de Alconchel1054. Em Arronches, no mês de novembro, tem procuração do infante D. Henrique de Aragão para tratar, com o rei de Castela, a entrega do castelo de Alconchel1055. A 28 de novembro, em Salamanca é procurador assumido do rei D. João I, dos seus filhos D. Duarte e D. Pedro e do infante D. Henrique de Aragão perante o rei de Castela para justificar o impeditivo da entrega do castelo de Alconchel, no prazo previsto1056. A 29 de novembro aceita a prorrogação, do prazo de entrega das fortalezas e castelos que o infante D. Henrique de Aragão tinha em Castela1057.

Estando em Nisa a 10 de dezembro, recebe procuração do infante D. Pedro de Portugal a assumir perante o rei de Castela o compromisso de não dar apoio aos rebeldes do castelo de Alconchel1058. No mesmo mês recebe carta do infante D. Pedro a ratificar, a prorrogação feita pelo rei de Castela em 29 de novembro do prazo de entrega de castelos e fortalezas que o infante D. Henrique de Aragão tinha em Castela1059. Em Sardoal, dezembro, recebe carta de compromisso do infante D. Duarte perante o rei de Castela de não fornecer auxílio aos detentores do castelo de Alconchel1060. Recebe ainda em Sardoal, carta do infante D. Duarte a ratificar, perante o rei de Castela, o acordo sobre a prorrogação do prazo de entrega dos castelos e fortalezas que o infante de Aragão possuía em Castela1061. A 26 de dezembro recebe carta de D. João I a confirmar a decisão tomada pelos embaixadores portugueses sobre a entrega do castelo de

1051 IDEM, Tomo IV, doc.44, pp. 174-175

1052 IBIDEM, Tomo IV, doc.39, pp. 162- 163; ARAÚJO, Julieta, Portugal e Castela ( 1431 - 1475), Ritmos de uma Paz Vigilante. Lisboa; Edições Colibri, 2009, pp. 139 e 141

1053 Monumenta Henricina, Tomo IV, doc. 40, pp. 163-165 e doc. 57, pp. 212-213. 1054 IDEM, doc. 46, pp. 176-177.

1055 IBIDEM, Tomo IV, doc. 46, pp. 176-177. 1056 IDEM, doc.. 48, pp. 180, 183 e 185. 1057

IBIDEM, doc. 50, pp. 188-189

1058 IBIDEM, doc. 51, pp. 192-193 1059 IbiDEM, doc. 50, pp. 190-192.

1060 IbiDEM, doc. 52, pp. 195-200. Entrega dos castelos e fortalezas de Segura de la Serra e Socovos 1061

Alconchel 1062. Recebe a confirmação do conteúdo da carta de D. Duarte escrita a 18 de dezembro sobre as condições de adiamento da entrega dos castelos e fortalezas que o infante D. Henrique de Aragão possuía em Castela1063.

Em 1434, em Medina del Campo, propõe ao rei de Castela a ajuda de D. Duarte na guerra contra Granada1064. Entre 1415 e 1419 permanece em Ceuta ajudando D. Pedro de Meneses na defesa da praça1065. É membro do conselho dos reis D. João I1066 e D. Duarte1067. Em 1428 em Estremoz é testemunha da procuração de D. João I para o estabelecimento de arras para D. Leonor de Aragão, mulher do infante D. Duarte1068. Testemunha a confirmação da escritura das arras para D. Leonor de Aragão1069. Em 1432, em Almeirim, assina e jura cumprir a ratificação feita por D. João I do Tratado de Paz com Castela de 30 de outubro de 14311070. Em 1433 encontra-se nas cerimónias da transladação do corpo de D. João I transportando a bandeira real da Sé de Lisboa para a Batalha1071.

Recebe 7060 dobras para despesas em Castela1072.

60) PEDRO TENÓRIO (?) - 1399

Pedro Tenório foi Doutor em Leis e professor da Universidade em Roma. Foi clérigo e também político, canonista e reformador1073. Foi bispo de Coimbra de 1371- 13771074, Arcebispo de Toledo de 1377-13991075. De descendência galega, era ainda

1062

IDEM, doc. 54, pp. 205-206.

1063

IBIDEM doc. 55, pp. 208-209.

1064 SOUSA, M. F. Barros de, Visconde de SANTARÉM. Quadro Elementar das Relações Políticas e Diplomáticas de Portugal com as diversas potências do mundo desde o princípio da monarquia portuguesa até aos nossos dias. Pariz; em casa de J. P. Ailaud, 1842-1853, Tomo I, p. 321; Monumenta Henricina, Tomo IV, doc. 1343, nota 1, p. 347

1065 Monumenta Henricina, Tomo II, doc. 101, p. 214;

1066 A.N.T.T. As Gavetas da Torre do Tombo, Tomo VII, 4195, XVII, 6-16, p. 293; 1067 Chancelarias Portuguesas, D. Duarte, Volumes I, II, doc. 745, p. 37, e III, doc. 1, p. 12 1068

A.N.T.T. As Gavetas da Torre do Tombo, Tomo VI, 4073, XVII, 1-2, p. 466.

1069 IDEM, 4073, XVII, 1-2, p. 469.

1070 Monumenta Henricina, IV, doc.s 15, p. 86 e doc. 42, pp. 167- 170. 1071

IDEM, doc. 85, p. 275; LEÃO, Duarte Nunes, “Crónica, e Vida Del Rey D. Duarte dos Reis de

Portugal undécimo‖, Cap. II, p. 738. 1072 IDEM, doc. 65, p. 236

1073

MOUROJÃO, Maria do Rosário Barbosa, “Bispos em tempos de guerra: os prelados de Coimbra na

segunda metade do século XIV”. In A guerra e a sociedade na Idade Média. Vol. 1. [Torres Novas]:

SPEM, 2009, p. 539-550. Disponível em:

academia.edu/2209390/_Bispos_em_tempos_de_guerra_os_prelados_de_Coimbra_na_segunda_metade_ do_século_XIV_

1074 ALMEIDA, Fortunato de, História da Igreja em Portugal. Coimbra; Imprensa Académica, 1910, Tomo II. p. 547. D. Pedro Tenório sucedeu na Diocese de Coimbra em 1371 a D. Fernando.

1075

IDEM, p.244. D. Pedro Tenório como Arcebispo de Toledo presidiu à Assembleia em Ilhescas, pedida por Henrique II, de Castela a fim de ser tomada uma decisão acerca do partido a tomar dentro da Igreja Católica. Não ficou decidido uma vez que D. Pedro Tenório era a favor do papa de Roma, Urbano

parente de Don Gutierre Gómez bispo de Oviedo, sendo também seu rival. Era irmão de D. Urraca Mendes Tenório1076 segunda mulher de Aires Gomes da Silva, o Velho. Tomou o partido dos Trastamaras contra D. Pedro, o Cruel. Refugiou-se em França onde estudou e ensinou. Foi importante na diplomacia portuguesa como embaixador ao serviço de D. Fernando de Portugal. Em 1367, depois da derrota de Nágera refugou-se em Portugal. Nomeado por Gregório XI, sucedeu a Joham Garcia Manrique.

Foi o mediador para tratar do casamento entre o infante D. Fradique e a infanta Dona Beatriz1077, união decidida nas Cortes de Leiria em janeiro de 13771078. Em 1379 esteve em Salvaterra de Magos, como enviado de Castela para tentar resolver as discórdias eclesiásticas relacionadas com o Cisma1079. Esteve presente nas exéquias de D. Fernando, realizadas na Catedral de Toledo em novembro de 13831080. Enquanto Arcebispo teve um papel fundamental na corte D. Juan I de Castela assim como após a sua morte1081, durante a regência e reinado de Henrique III. Serviu ainda a rainha Catalina durante a menoridade de Juan II1082.

61) PÊRO BOTELHO1083

Filho de Diogo Botelho, casa com Isabel Eanes. Foi membro e cavaleiro da casa de D. Pedro, filho do Duque de Coimbra1084 e de D. João II. Foi vedor e provedor das suas terras e rendas. Em 1481 recebe 16.000 reais brancos1085. Em 1463 é nomeado por