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Metodologicamente não modificou nada, mas facilitou muito as representações gráficas, técnicas e de

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apresentações, tanto bi como tridimensionalmente.

Marcelo Teixeira

FORMAÇÃO –ARQUITETURA E URBANISMO CREATIVE DIRECTOR STUDIO

MARCELO TEIXEIRA ARCH &TRANSPORTATION; DOCENTE CURSOS DESIGN UPM; PÓS-GRADUAÇÃO FAAPSÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Definitivamente a tecnologia impactou nosso processo de ver e pensar o mundo. Ela tornou mais ágil o processo de representação, pesquisa e estruturação de um projeto. No meu caso felizmente passei pela forma clássica do projetar a mão, vivenciando todas as fases do desenvolvimento que culminaria na experimentação física dos objetos. Com o advento da máquina abriu ainda mais as possibilidades de refino e a busca da exatidão e perfeição no detalhamento do projeto. Porém mesmo com essa “parafernália encantadora” os encaro como “ferramentas eletrônicas” que não fazem milagre sendo imputadas a partir do ideário iniciado pela mão. Embora esteja imerso nesse aparato tecnológico, uma série de sketchs feitas a mão, orientam todo o processo que será modelado em software 3D e que gerará mock-ups físicos e protótipos Marcos Da Costa

Braga

FORMAÇÃO -DESENHO INDUSTRIAL MEMBRO DO CORPO EDITORIAL DA REVISTA CIENTÍFICA ESTUDOS EM DESIGN; DOCENTE CURSO DESIGN DA FAUUSP

Sim, eu vivi a geração que se adaptou a computação gráfica nos anos 90. Se você pegar por exemplo a dissertação de mestrado da Suzana Valadares, 1995 que estuda o impacto da computação gráfica no design gráfico vc vai ver que impactou na forma de queima de etapas mas não na forma de raciocínio. Além de impactar a equipe de projeto, com funções técnicas e manuais, a equipe foi diminuída. Os equipamentos permitem que o designer tenha um controle maior sob as etapas da concepção de projeto, varias coisas ele pode controlar partir da ferramenta do computador e em algumas áreas diminuiu-se muito tempo de desenvolvimento, mas existe um problema também, o softwares que viabilizam a forma, acabam limitando a criatividade, porque tem pessoas que visualizando a solução da forma pensando no que o software possibilita. Por isso tem havido grande incentivo em vários cursos de design, na USP por exemplo, a primeira iniciação de ideias acontece a partir do lápis e do papel, porque vc fica livre em associação de ideias e formas para gerar caminhos de solução, e depois disso, você vai pro computador.

Mario Fioretti

FORMAÇÃO –DESIGN INDUSTRIAL DIRETOR DE DESIGN E INOVAÇÃO 02/06/2015

Tornando-o mais rápido e previsível.

Mauro Claro

FORMAÇÃO –ARQUITETURA DOCENTE CURSO DESIGN UPM

09/03/2016

Não sou projetista.

Milton Francisco Junior

FORMAÇÃO –DESENHO INDUSTRIAL DOCENTE E COORDENADOR CURSO

DE DESIGN FAAP

O computador é uma ótima ferramenta que alterou a dinâmica do processo, tornando ágeis as etapas e melhorou a qualidade na identificação das proporções, composição da forma e a materialização do produto.

Myrna de Arruda Nascimento

FORMAÇÃO –ARQUITETURA ENSINO E PESQUISA; DOCENTE CURSO DESIGN FAUUSP

O computador, quando usado de forma aleatória, dissimula a realidade e gera noções equivocadas sobre desempenho, condições de uso e manipulação do produto, bem como espacialidades pouco plausíveis, nas quais o produto é percebido e reconhecido de forma fictícia. Por outro lado, há que se render a uma série de benefícios e oportunidades inauguradas e adquiridas com o uso do computador, como a tradução de informação para máquinas precisas e automáticas, como é o caso de usinagem 3D, e outros processos de transformação material. O computador compatibiliza informações, replica dados em vários sistemas para gerar informações sobre desempenho, resistência, usabilidade, etc. facilitando o procedimento de projeto e os testes de alternativas, gerados em todos os processos de projeto em design, seja qual for a especificidade.

Olavo Egydio de Souza Aranha

FORMAÇÃO –DESENHO INDUSTRIAL DOCENTE CURSO DESIGN FAAP E UPM 05/03/2016

O computador aumentou a capacidade de experimentação, tanto quanto a qualidade quanto a quantidade de hipóteses podem ser testadas com muito menos custos e mais rapidez. Desde organogramas, fluxogramas, diagramas, quanto aspectos técnicos e formais por meio de modelagens eletrônicas. Mas tudo isso é mais do mesmo.

A diferença que me parece mais relevante é quanto a obtenção de novos acessos à informação por meio de round sourcing / algoritmos / matemática estatisitca de grandes multidões de opiniões e dados.

Da mesma forma e numa escala artesanal qualquer indivíduo consegue acessar uma população muito maior por meio das mídias sociais; posso entrevistar uma pessoa no Japão hoje em tempo real, em verificar como as pessoas se expressaram ontem, na semana, no mês, no ano passado.

Pedro Paulo Delpino

Bernades

FORMAÇÃO –DESENHO INDUSTRIAL/COMUNICAÇÃO VISUAL COORDENADOR /FUNDADOR LBDI

CONSULTOR

Entendo o design como o “espaço inteligente do projeto”...a atividade projetual na verdade ocorre no cérebro e na sequência se manifesta como informação bi dimensional, tridimensional ou virtual...quer ser designer, além de pensar bastante, características parciais do nosso modelo, precisa tb desenvolver o uso das ferramentas na linha do tempo. Uma época qq, certamente esses planos aconteceram em superfícies nada confortáveis, mas com muita eficiência.

Rafael Campoy Nesse ponto, considero a internet como uma revolução de acesso à informação. A tecnologia é parte essencial para a etapa de pesquisas, protótipo e desenvolvimento.

FORMAÇÃO –DESENHO INDUSTRIAL /PROGRAMAÇÃO VISUAL CONSULTOR DESIGN E BRANDING; DOCENTE CURSO DESIGN 03/07/2015

Rodolfo Reis e Silva Capeto

FORMAÇÃO –DESENHO INDUSTRIAL ESDI DOCENTE CURSO DESIGN ESDI/UERJ; DIRETOR DA ESDI/UERJRJ 05/10/2015

Iniciei o uso de computadores em minha atividade de design muito cedo, em 1982. Portanto, acompanhei a evolução desses equipamentos, e sua aplicação, muito proximamente. Meu processo projetual foi evoluindo e se desenvolvendo em conjunto com essas tecnologias. Muitas vezes elas nos oferecem soluções interessantes. No entanto não acho que sejam o mais significativo. O pensamento, a solução surpreendente, são ainda resultado das sinapses humanas. Sandra Nishida

FORMAÇÃO –DESENHO INDUSTRIAL/PROJETO DE PRODUTO RETAIL,GERENTE DE DESIGN DE PRODUTO 24/06/2015

Acelerou o processo, pois armazena conteúdos que podem ser transformados e reutilizados no cotidiano de projetos, e as ferramentas 3D estão a cada dia mais completas. Mas o pensamento e conhecimento teórico seguem imprescindíveis, e o desenho, o gestual na definição de formas também.

Compilação Respostas GRUPO 1_Resposta 7

O Ensino e o Sistema Design Em 1978 a estrutura curricular de currículo mínimo para cursos de graduação especificada pelo Conselho Federal de Educação - CFE; definiu a subdivisão da área de design em duas subáreas ou habilitações: Projeto do Produto e Programação Visual, mas esta resolução só foi decretada em 1987. No presente momento os cursos de Bacharelados em Design são pautados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de 2004; há exatos onze anos. Mesmo com os esforços pontuais de cada instituição de ensino em design, no empenho de renovar e atualizar seus projetos pedagógicos e consequentemente suas grades curriculares ainda há um déficit entre o que se ensina e o que é necessário à atuação do profissional. Um dilema difícil de ser equacionado devido a própria velocidade de transformação da tecnologia.

7.Tendo em vista o perfil dos designers recém formados, o que o (a) senhor(a) acha que as escolas de graduação precisam suprir para formar um

profissional apto?

8. O (a) senhor(a) acredita que a pesquisa científica pode contribuir com a prática do designer?

9. O(a) senhor(a)identifica momentos importantes na sua formação?

Entrevistado

Respostas questão 7

André Marcolino

FORMAÇÃO –DESIGN INDUSTRIAL DIRETOR EMPRESA DE PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS

07/02/2015

Formação e postura empresarial disciplinar, conscientizar

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