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Ministério de Minas e Energia

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 53-55)

Nº 105, quinta-feira, 4 de junho de 2009

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COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Art. 2º. A presente autorização vigorará pelo prazo rema- nescente das Resoluções Autorizativas n°. 734 e n°. 735, de 2002 e n°. 577 e n°. 576, de 2006, sub-rogando-se as empresas Senergy - Saneamento, Energia e Participações Ltda. e Plantarte Assessoria e Participações Ltda., em todos os direitos e obrigações que dela de- correm.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA No-

1.922, DE 19 DE MAIO DE 2009

Autoriza a empresa Agro Industrial Tabu S.A estabelecer-se como Autoprodutor de Energia Elétrica, mediante a exploração da UTE Tabu, localizada no município de Caaporã, Estado da Paraíba, e dá outras providências.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto no art. 6º da Lei No-9.074, de 7 de julho de 1995, no art. 4º, inciso I, do Decreto No-2.003, de 10 de setembro de 1996, com base no art. 3º-A, inciso II, da Lei No-9.427, de 26 de dezembro de 1996, incluído pelo art. 9º da Lei No-10.848, de 15 de março de 2004, no art. 1º, inciso I, do Decreto No-4.932, de 23 de dezembro de 2003, com redação dada pelo art. 1º do Decreto No-4.970, de 30 de janeiro de 2004, preenchidos os requisitos estabelecidos na Resolução No- 112, de 18 de maio de 1999, e o que consta do Processo No- 48500.008459/2008-11, resolve:

Art. 1º Autorizar a empresa Agro Industrial Tabu S.A, ins- crita no CNPJ/MF sob o No-09.053.646/0001- 01, com sede na Fa- zenda Tabu, Zona Rural, no Município de Caaporã, Estado da Pa- raíba, a estabelecer-se como Autoprodutor de Energia Elétrica, me- diante exploração da UTE Tabu, localizada no mesmo endereço da empresa, com capacidade instalada de 8.400 kW e constituída por três unidades geradoras, sendo uma de 3.000 kW, que entrou em operação em 2004, outra de 1.200 kW, que entrou em operação em 2006, e a terceira de 4.200 kW, que entrou em operação em 2006, utilizando como combustível bagaço de cana-de-açúcar.

Parágrafo único. A energia elétrica produzida pela autorizada destina-se prioritariamente ao consumo próprio da energia elétrica a ser produzida, na modalidade de Autoprodução de Energia Elétrica, em conformidade com as condições estabelecidas nos arts. 12, 15 e 16 da Lei No- 9.074, de 7 de julho de 1995, regulamentada pelo Decreto No-2.003, de 10 de setembro de 1996.

Art. 2º Autorizar a empresa Agro Industrial Tabu S.A. a comercializar, a contar da data de publicação desta Resolução, seus excedentes de energia elétrica produzida na UTE Tabu. A comer- cialização far-se-á nos termos dos arts. 12, 15 e 16 da Lei No-9.074, de 7 de junho de 1995, com a redação dada pela Lei No-10.848, de 15 de março de 2004, e o § 5º do art. 26 da Lei No-9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada pela Lei No-10.762, de 11 de novembro de 2003.

Art. 3º Constituem obrigações da autorizada:

I - cumprir e fazer cumprir todas as exigências da presente autorização, da legislação atual e superveniente que disciplina a ex- ploração da UTE, respondendo perante a ANEEL, usuários e ter- ceiros, pelas eventuais conseqüências danosas decorrentes da sua ex- ploração;

II - celebrar os contratos de uso e conexão e uso dos sis- temas elétricos de transmissão e distribuição, nos termos da legislação e normas específicas;

III - efetuar o pagamento, nas épocas próprias definidas nas normas específicas:

a) da Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica - TFSEE, nos termos da legislação específica;

c) dos encargos de uso dos sistemas de transmissão e dis- tribuição quando devidos, nos termos da regulamentação específica;

IV - submeter-se à fiscalização da ANEEL;

V - organizar e manter permanentemente atualizado o ca- dastro de bens e instalações da UTE, comunicando à ANEEL qual- quer alteração das características de suas unidades geradoras;

VI - respeitar a legislação ambiental e articular-se com o órgão competente, com vista à obtenção das licenças ambientais, cumprindo as exigências nelas contidas, encaminhando cópia dessas licenças à ANEEL, respondendo pelas conseqüências do descum- primento das leis, regulamentos e licenças;

VII - manter em arquivo, à disposição da fiscalização da ANEEL, Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ou estudo formalmente requerido pelo órgão li- cenciador ambiental, projetos básico e executivo, registros operativos e de produção de energia elétrica e os resultado dos ensaios de comissionamento;

VIII - submeter-se a toda e qualquer regulamentação de caráter geral ou que venha a ser estabelecida pela ANEEL, espe- cialmente àquelas relativas à produção independente de energia elé- trica;

IX - solicitar anuência prévia à ANEEL em caso de trans- ferência de controle acionário; e

X - prestar todas as informações relativas ao andamento do empreendimento, facilitar os serviços de fiscalização, bem como cum- prir as diretrizes estabelecidas na Resolução No-433, de 26 de agosto de 2003.

Parágrafo único. Pelo descumprimento das obrigações de- correntes da exploração de energia elétrica e do disposto nesta Re- solução, a autorizada, como Autoprodutor de Energia Elétrica, está sujeita às penalidades estabelecidas na legislação e nos regulamentos específicos.

Art. 4º Constituem direitos da autorizada:

I - acessar livremente, na forma da legislação, o sistema de transmissão e distribuição, mediante pagamento dos respectivos en- cargos de uso e de conexão, quando devidos;

II - comercializar a energia elétrica, nos termos da legis- lação;

III - modificar ou ampliar, desde que previamente autorizada pela ANEEL, a usina termelétrica e as instalações de interesse res- trito;

IV - oferecer, em garantia de financiamentos obtidos para a realização de obras e serviços, os direitos emergentes desta auto- rização, bem assim os bens constituídos pela UTE, desde que a eventual execução da garantia não comprometa a continuidade da produção de energia elétrica pela UTE; e

V - ceder, mediante prévia anuência da ANEEL, os direitos decorrentes desta autorização para empresa ou consórcio de empre- sas.

Art. 5º Estabelecer em 50% (cinqüenta por cento) o per- centual de redução a ser aplicado às tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição, quando devidas, incidindo na produção e no consumo da energia a ser comercializada pela UTE.

Parágrafo único. O percentual de redução deverá perdurar enquanto a potência injetada nos sistemas de transmissão ou dis- tribuição for menor ou igual a 30.000 kW e vigorará a partir da publicação desta Resolução.

Art. 6º Pelo descumprimento das disposições legais e re- gulamentares decorrentes da exploração da UTE e não atendimento das solicitações, recomendações e determinações da fiscalização da ANEEL, a autorizada estará sujeita às penalidades previstas na le- gislação em vigor, na forma atualmente estabelecida na Resolução Normativa No-63, de 12 de maio de 2004, assim como nas normas e regulamentos específicos e supervenientes. Ressaltando ainda as obri- gações do agente em relação aos atos praticados anteriormente a publicação deste ato.

Parágrafo único. As penalidades serão aplicadas mediante procedimento administrativo, guardando proporção com a gravidade da infração, assegurando-se à autorizada o direito de defesa.

Art. 7º A presente autorização vigorará pelo prazo de trinta anos, a contar da data de publicação desta Resolução.

§ 1° A autorização poderá ser revogada nas seguintes si- tuações:

I - produção e comercialização da energia elétrica produzida em desacordo com as prescrições da legislação específica e desta Resolução;

II - descumprimento das obrigações decorrentes desta au- torização e da legislação específica;

III - transferência a terceiros dos bens e instalações sem prévia e expressa autorização da ANEEL;

IV - não recolhimento de multa decorrente de penalidade imposta por infração;

V - descumprimento de notificação da ANEEL para regu- larizar a exploração da UTE;

VI - solicitação da autorizada; ou VII - desativação da UTE.

§ 2º A revogação desta autorização não acarretará para a ANEEL, em nenhuma hipótese, qualquer responsabilidade com re- lação a encargos, ônus, obrigações ou compromissos assumidos pela autorizada, com relação a terceiros, inclusive seus empregados.

Art. 8º A autorização de que trata o art.1° não exime a empresa Agro Industrial Tabu S.A dos atos praticados anteriormente à publicação desta Resolução, observado o disposto no art. 6°.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA N° 1.923, DE 26 DE MAIO DE 2009

Autoriza, em caráter excepcional, o acesso do Produtor Independente de Energia Elé- trica AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda. à Rede Básica de transmissão do Sis- tema Interligado Nacional.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no art. 3º, inciso XVIII, da Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996, no art. 9º da Lei 9.648, de 27 de maio de 1998, com base no art. 4º, inciso IV, Anexo I, do Decreto No- 2.335, de 6 outubro de 1997, na Resolução ANEEL No- 281, de 1º de outubro de 1999, no que consta dos Processos No- 48500.007124/2008-77, 48500.001662/2003-18 e 48500.000985/2003-11, e considerando que:

a restrição ao suprimento de gás natural para a UTE Uru- guaiana, por parte da República Argentina, decorreu de um fato novo, estranho à vontade do Produtor Independente de Energia Elétrica AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda., a este não imputável, im- previsível e inevitável, com relevante impacto na execução de seus contratos, resolve:

Art. 1º Autorizar, em caráter excepcional, a alteração para zero do Montante de Uso do Sistema de Transmissão - MUST re- ferente à UTE Uruguaiana.

§ 1º Os efeitos da redução do MUST retroagem a 1º de dezembro de 2008.

§ 2º O disposto no caput aplica-se até que seja estabelecida garantia física de energia elétrica da UTE Uruguaiana em valor di- ferente de zero, sendo que neste caso, o valor do MUST deverá ser estabelecido conforme disposto no art. 14, § 4º, da Resolução No-281, de 1º de outubro de 1999.

Art. 2º O Produtor Independente de Energia Elétrica AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda. deverá celebrar Contrato de Uso Temporário do Sistema de Transmissão - CUST Temporário, em caráter excepcional, com as seguintes características:

I - duração de até um ano, podendo ser renovado por pe- ríodos de até um ano; e

II - encargos de uso dos sistemas de transmissão calculados mensalmente conforme disposto no art. 14 da Resolução No- 281/1999, devidos somente pelo período utilizado e calculados pro- porcionalmente ao número de dias.

§ 1º O contrato de que trata o caput deverá entrar em vigor na data de sua assinatura, retroagindo e produzindo efeitos a partir de 1º de dezembro de 2008.

§ 2º A contratação de uso do sistema de transmissão descrita no caput será precária, podendo ser cancelada a qualquer tempo caso não se verifique a existência de capacidade remanescente no sistema, motivada inclusive por novo acesso de caráter permanente ou au- mento de carga ou de geração de acessos já estabelecidos.

§ 3º O disposto no caput aplica-se até que seja estabelecida garantia física de energia elétrica da UTE Uruguaiana em valor di- ferente de zero, sendo que neste caso, o CUST Temporário deverá ser encerrado.

§ 4º As condições para a renovação do CUST temporário poderão ser revistas em razão de alterações na regulamentação vi- gente.

Art. 3º O passivo financeiro decorrente da aplicação do art. 1º, § 1º, será abatido dos encargos de uso calculados de acordo com o art. 2º e de encargos decorrentes de uso futuro do sistema de transmissão.

Parágrafo único. O passivo financeiro que trata o caput será mensalmente atualizado pelo Índice Geral de Preços de Mercado - IGPM, da Fundação Getúlio Vargas, ou índice que vier a sucedê-lo. Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA No1.924, DE 26 DE MAIO DE 2009

Anui à transferência de controle societário indireto da Ibirama Energética S.A. detido pelas pessoas físicas José Jaime Monteiro Brennand e Ricardo C. de Almeida Bren- nand Filho para a empresa Brennand Ener- gia S. A.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto no art. 12 do Decreto No-2.003, de 10 de setembro de 1996, com base no art. 4º, inciso XI, do Anexo I, do Decreto No-2.335, de 6 de outubro de 1997, na Resolução Autorizativa ANEEL No-24, de 27 de janeiro 2004, alterada pela Resolução Autorizativa No-852/2007 e o que consta do Processo No-48500.002248/2009-47, resolve:

Art. 1º Anuir à transferência de controle societário indireto da Ibirama Energética S.A. detido pelas pessoas físicas José Jaime Monteiro Brennand e Ricardo C. de Almeida Brennand Filho para a empresa Brennand Energia S.A.

§ 1º O prazo para implementação da operação de que trata o "caput" fica estabelecido em 90 (noventa) dias, a contar da data de publicação desta Resolução.

§ 2oA Autorizada deverá enviar à Superintendência de Fis- calização Econômica Financeira da ANEEL cópia autenticada dos documentos comprobatórios da formalização da operação de que trata o "caput", no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data de sua efetivação.

Art. 2º A Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração - SFG, da ANEEL, monitorará o cronograma de imple- mentação da PCH Ibirama, autorizada pela Resolução Autorizativa No- 24/2004, alterada pela Resolução Autorizativa No-852/2007, estando a Ibirama Energética S.A sub-rogada em todas as obrigações de- correntes do ato autorizativo.

Art. 3o Esta Resolução entra em vigor na data de sua pu- blicação.

NELSON JOSÉ HÜBNER MOREIRA

RESOLUÇÃO AUTORIZATIVA No-1.925,

DE 26 DE MAIO DE 2009

Anui à transferência de controle societário direto da ELEBRAS Projetos Ltda., detido pelo Sr. Rafael Tunes Pereira e pela Sra. Roberta Campani Pereira para INNOVENT GMBH e em ato contínuo para a empresa EDP Renováveis Brasil S.A.

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, no uso de suas atribuições re- gimentais, de acordo com deliberação da Diretoria e tendo em vista o disposto no art. 12 do Decreto No-2.003, de 10 de setembro de 1996, com base no art. 4º, inciso XI, do Decreto No-2.335, de 6 de outubro de 1997, no art. 2º, inciso XIV, das Resoluções nos 495 de 04 de setembro de 2002; e 461, de 27 de agosto de 2002; e o que consta do Processo no48500.001675/2009-16, resolve:

Art. 1º Anuir à transferência de controle societário direto da ELEBRAS Projetos Ltda., detido atualmente por Rafael Tunes Pereira e Roberta Campani, para EDP Renováveis Brasil S.A, mediante as etapas, a saber:

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EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

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