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Convites para apresentação de propostas: a execução das actividades de

IDT é efectuada principalmente através de convites para apresentação de propostas33. Poderá ser facultada documentação de apoio com o convite, em especial no caso de investigação orientada para políticas específicas.

Convites para apresentação de propostas com datas de encerramento

fixas (convites periódicos). Trata-se de convites abertos para

apresentação de propostas no âmbito definido nos diferentes pontos do programa de trabalho que estabelece as prioridades relativas aos convites para apresentação de propostas, a publicar no Jornal Oficial e descritas sucintamente no calendário indicativo da execução do programa. Estes convites referem-se geralmente a projectos de IDT, acções concertadas e actividades de ligação em linha conexas.

Convites abertos em permanência. Estes serão lançados no início do programa tendo em vista medidas de incentivo tecnológico para as PME, a formação e medidas de acompanhamento e manter-se-ão abertos até ao último ano do programa, com avaliações periódicas (2/3 por ano).

Convites restritos. Estes são normalmente publicados numa base periódica e estão limitados a um número de temas e/ou actividades muito específicos. Será facultada documentação de apoio. A Comissão poderá publicar igualmente um pedido às partes interessadas (manifestações de interesse) no sentido de estas sugerirem ideias para actividades a incluir nos convites.

Convites para apresentação de propostas. As medidas de acompanhamento relacionadas com serviços à Comissão (estudos, recurso a competências externas, etc.) serão executadas mediante convites para apresentação de propostas específicos a lançar oportunamente.

Modalidades: As acções de IDT34 englobam duas grandes categorias de

actividades de execução: 1) acções a custos repartidos (investigação fundamental, investigação industrial e demonstração, incluindo incentivo tecnológico às PME35, e infra-estrutura de investigação); 2) actividades de coordenação (incluindo redes concertadas e redes temáticas). Estas serão igualmente apoiadas por duas outras medidas: 3) bolsas de formação «Marie Curie»36 e 4) medidas de acompanhamento37.

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Podem apresentar-se, a qualquer momento, pedidos espontâneos de subsídios para medidas de acompanhamento em apoio da execução do programa.

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Incluindo actividades pré-normativas e co-normativas específicas do programa «Energia, ambiente e desenvolvimento sustentável».

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Para informações mais pormenorizadas, ver o pacote informativo e o programa de trabalho do programa horizontal «Promover a inovação e incentivar a participação das PME». 36

Para informações mais pormenorizadas, ver o pacote informativo e o programa de trabalho do programa horizontal «Aumentar o potencial humano de investigação e a base de conhecimentos socioeconómicos».

As medidas de acompanhamento serão aplicadas em conformidade com o anexo III da decisão relativa ao programa. Contribuem para a sua efectiva execução, para a actualização do programa de trabalho e para a preparação de actividades futuras. Incluem actividades destinadas a proporcionar informação e assistência e a promover a difusão, valorização, transferência e assimilação dos resultados de IDT, incluindo o intercâmbio de dados e informações, tendo em vista a vasta comunidade de utilizadores, designadamente decisores políticos e empresas. Abrangem actividades de acompanhamento do programa, a avaliação dos impactos da IDT, bem como actividades de formação específicas, nomeadamente cursos de estudo avançados e estudos, e o recurso a peritos externos, incluindo a criação de painéis de acompanhamento ou avaliação e de grupos de peritos. Incluem também o apoio a reuniões e conferências científicas e técnicas, bem como manifestações de apoio à inovação (por exemplo fóruns de investimento), publicações, páginas Web, etc. Podem igualmente assumir a forma de actividades de apoio ou estudos em colaboração que contribuam para iniciativas de interesse público ou político. São executadas através de subvenções bem como de contratos de peritos, serviços e «medidas de acompanhamento» específicas.

Conhecimentos para a elaboração de políticas: Os resultados e as

informações decorrentes das actividades de IDT ao abrigo deste programa serão geralmente importantes para a elaboração de políticas. Existem disposições nas «regras de participação e difusão» previstas no artigo 130º-J do Tratado no sentido de colocar esses resultados e informações à disposição dos Estados-Membros e dos países associados, em condições especiais, incluindo a proibição imposta aos contratantes de não revelarem informações a fim de salvaguardarem os seus legítimos interesses.

Participação financeira em navios de investigação, plataformas offshore, plataformas aéreas e infra-estruturas de ciência em linha

No caso dos projectos de IDT, dos projectos de demonstração e dos projectos integrados deste programa, os custos de utilização de navios de investigação, plataformas offshore, plataformas aéreas e infra-estruturas específicas avançadas das tecnologias da informação que permitem novos métodos de trabalho interactivos (ciência em linha) serão custos elegíveis. Porém, no âmbito dos orçamentos dos projectos, a contribuição da Comunidade para estes custos não poderá exceder 25% da contribuição total da Comunidade para os custos dos projectos, ou seja, 500 000 euros. Todos os pedidos de financiamento destas plataformas que excedam tais limiares devem ser apresentados ao abrigo do convite «Apoio à infra-estrutura de investigação».

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As descrições destes diversos tipos de actividades e níveis de apoio constam do anexo III da decisão relativa ao programa.

ANEXO V

Convites restritos: Alargamento dos contratos existentes "Energia, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável" (1998-2002) - Parte A: Ambiente e Desenvolvimento Sustentável" aos parceiros dos Estados recém-associados.

Será publicado um convite restrito específico para a apresentação de propostas, a fim de promover a sensibilização relativamente ao programa "Energia, ambiente e desenvolvimento sustentável (1998-2002) (Parte A: Ambiente e desenvolvimento sustentável)", com vista a promover a participação de parceiros dos Estados recém-associados em consórcios de projectos, bem como uma melhor ligação desses países aos Estados-Membros da UE e vice-versa, no âmbito deste programa, e a apoiar e desenvolver meios mais eficientes de cooperação com esses países.

Será considerada a concessão de apoio para o alargamento de contratos existentes "Energia, ambiente e desenvolvimento sustentável - Parte A: Ambiente e desenvolvimento sustentável", com vista a incluir parceiros dos Estados recém-associados.

As propostas para alargamento de parcerias de projectos actualmente em curso dirão apenas respeito à integração de novos participantes dos Estados recém-associados: Bulgária, República de Chipre, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia. Poderão ser incluídos no alargamento um ou mais novos parceiros dos Estados recém-associados.

Os participantes adicionais devem representar um valor acrescentado claro para os projectos existentes. O resto do período de duração do contrato em curso deve ser de ordem a que um alargamento da parceria aos Estados recém-associados seja útil. Recomenda-se que a duração mínima restante de um contrato em curso seja de 12 meses, contados a partir da data do pedido de alargamento até à data de termo do contrato existente.

As propostas podem ser apresentadas para todas as actividades do Programa "Energia, ambiente e desenvolvimento sustentável - Parte A: Ambiente e desenvolvimento sustentável", mas apenas para projectos em curso do seguinte tipo: projectos de IDT, projectos de demonstração, projectos combinados de IDT/demonstração, acções concertadas e redes temáticas. As propostas de alargamento das parcerias devem ser apresentadas ao coordenador, em nome de todos os participantes do projecto, juntamente com os novos participantes dos Estados recém-associados.

No Apêndice 7 do Guia dos Proponentes (parte 2) são apresentadas informações mais pormenorizadas sobre os aspectos práticos da apresentação de propostas. Como é óbvio, a parte B da proposta não deve ser anónima.