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4 RESULTADOS E DISCUSSOES

4.2 Modelagem conceitual utilizando a técnica IDEF-SIM

A partir do framework apresentado na secção 2.2, como resultado tem-se o detalhamento específico do modelo:

i) Entendimento e Objetivos da modelagem:

A partir de uma análise do sistema produtivo como um todo, entendeu-se que o mesmo a necessita de alternativas que corroborem na redução dos desperdícios, assim buscou-se debuscou-senvolver uma análibuscou-se do comportamento do mesmo, em função de custos e operacionalidade.

Figura 4: Framework da Modelagem conceitual

Considerou-se como objetivo produzir com eficiência com menos custos, menos desperdícios e maior flexibilidade, aumentando os lucros da organização.

ii) Saídas do modelo (respostas):

Levando em consideração que as respostas do modelo têm duas vertentes: identificar se os objetivos de modelagem estão sendo atingidos e apontar as razões pelas quais os objetivos não sejam atingidos; as respostas da modelagem conceitual foram elencadas e são apresentadas no Quadro 3.

Quadro 3: Saídas da modelagem

Saídas

Quantidade de sal no sistema Depende da Carga % e total de utilização das maquinas Baixa

% e total de utilização dos operadores Média % e total de utilização das empilhadeiras Alta

Quantidade de sal estocado Alto

Custo de estoque Alto

% de desperdícios Alto

Quantidade de operadores ociosos Alto

% de quebras de máquinas Alto

% de paradas não programadas Alto

Quantidade de carregamentos de sal Alto

Fonte: Autoria própria (2019)

Partiu do pressuposto de mitigar os desperdícios no sistema produtivo buscou-se conhecer tais respostas. Através das análises documentais dos relatórios de produção, obteve-se informação acerca dos itens elencados os quais foram ponderados em alta, média e baixa.

A carga a qual faz referência ao nível de quantidade de sal no sistema é controlada e de acordo a granulometria exigida no produto final ela pode ser alta, média ou baixa. A carga alta produz mais, entretanto o grão não é considerado de ótima qualidade. Em contrapartida, uma produção com carga baixa produz grãos de excelência.

iii) Entradas do modelo (fatores experimentais)

Os fatores experimentais são um subconjunto limitado dos dados gerais de entrada, que são necessários para a realização do modelo, nesse sentido o Quadro 4 identifica os fatores experimentais do modelo proposto, que podem ser adequados para geração dos experimentos.

Quadro 4: Entradas do modelo (fatores experimentais)

Entradas

Velocidade dos recursos operadores Varia em relação à satisfação e experiência na atividade Processo de chegada dos produtos, por

origem

Varia em relação a quantidade de sal no sistema e a quantidade de quebras de máquinas

Velocidade dos recursos empilhadeiras no transporte

Varia em relação à quantidade de operações a serem feitas

Capacidade de armazenamento Fixa

Capacidade dos veículos de transporte Fixa

Quantidade de veículos de transporte Mínimo: 1; máximo:3

Quantidade de operadores por atividade Depende da atividade (Max 2 por atividade)

Fonte: Autoria própria (2019)

Assim como os dados de saída, os dados de entrada foram observados e avaliados. No âmbito de produtos fabricados considera-se a vendas realizadas, tendo em vista que a empresa trabalha no processo de produção puxada. Dito isso a tipologia varia de acordo o mercado.

Quanto à velocidade dos operadores, percebeu-se que esta está diretamente ligada à satisfação e experiência em praticar a atividade. Já em relação à velocidade dos operadores de empilhadeiras, observou-se que quanto maior o número de operações a serem feitas, mais hábeis são suas atividades são executadas.

Considerando as capacidades de armazenamento e transporte, ambas foram classificadas como fixas, entrando a capacidade de armazenamento varia de acordo a forma de empilhamento o tipo do produto e a área ocupa.

iv) Aplicação da técnica IDEF-SIM para representação diagramática.

A modelagem conceitual do processo estudado, construído com o auxílio da ferramenta IDEF-SIM, ilustrado (Apêndice B) o processo de chegada da entidade (Sal refinado em 1kg, 25 kg e Big-Bag de 1450 kg e1500kg; Sal granulado em 25 kg e Sal Micronizado em Big-bags de 1500 ou em pacotes de 10kg e 25 kg), até sua saída do sistema(armazenamento ou descarte).O diagrama foi construído através de analises das informações de entradas e saídas e aprimorado de acordo com entrevistas semiestruturadas com gestores e com os funcionários dos setores, corrigindo e melhor organizando para evitar falhas.

Figura 5: IDEF-SIM do processo de refino (Parte 1)

Fonte: Autoria Própria (2019)

A saída do sal refinado representa a saída do fluxo, que é subdividido em 2%, 68% (linha principal) e 30% (segunda linha). O primeiro corresponde ao percentual disponibilizado para produção de Sal refinado de 25 kg, o segundo corresponde a quantidade disponibilizada para as máquinas empacotadeiras que produzem os pacotes com 1kg e o terceiro diz respeito a quantidade de sal liberada pelo sistema para a fabricação de Big-bags ou de 25 kg dependendo da programação da produção.

Figura 6: IDEF-SIM do processo (Parte 2)

Fonte: Autoria Própria (2019)

Os elementos que movimentam as entidades ou executam as funções estação descritas na no Quadro 5.

Quadro 5: Elementos do modelo conceitual da refinaria

OP1 Operador braçal que pesa e loteia as cargas em paletes

OP2 Operador responsável por passar o stresh na carga “palatizada”

OP3 Operador que passa fita na carga

OP4

Operador que embala os sacos de 1kg em fardos de 30 pacotes OP5

OP6

OP7 Operador que faz a colagem dos sacos e os coloca em paletes

OP8 Operador braçal que pesa e loteia as cargas em paletes

OP9

Operador braçal que auxilia no processo de envase e amarração do Big-bags ou envase do pacote de 25 kg

OP MAQ Operador de máquinas enfardadeiras

OP MEC Operador mecânico de máquinas enfardadeiras

OP EMP1 Operador de Empilhadeira 1

OP EMP2 Operador de Empilhadeira 2

EMP1 Empilhadeira 1

EMP2 Empilhadeira 2

EMP3 Empilhadeira 3

Fonte: Autoria Própria (2019)

A confirmação de que o modelo conceitual se comporta como o sistema real se deu através da validação face a face, apresentada por Sargent (2013). O modelo conceitual foi apresentado a um funcionário que conhecendo bem o processo afirmou que o mesmo segue fielmente o modelo real, e, portanto, o validou.

Com a validação do modelo, fez a análise de acordo o objetivo expresso na primeira etapa do frameworke como resultado sugeriu-se a automação da linha principal na troca das máquinas empacotadeiras por equipamentos com tecnologia avançada os quais possibilitam a melhoria da qualidade no processo, aumento da produção e redução de custos (considerando a troca de mão de obra). Com isso, decidiu-se analisar economicamente e seus resultados serão expostos na seção seguir.

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