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5.1 MODELOS DE DISJUNTORES ADOTADOS

5.1.1 Modelo 1

Esse modelo de disjuntor tripolar data da d´ecada de 70 e possui extin¸c˜ao a ´oleo com cˆamara de pequeno volume tendo acionamento por mola espiral e sua caracter´ıstica principal ´e a forma de instala¸c˜ao, que se d´a de forma extra´ıvel ao barramento de 72,5 kV. Enquadra-se atualmente em uma manuten¸c˜ao de verifica¸c˜ao a cada 24 meses e uma detalhada a cada 144 meses.

Existem alguns relatos de vazamento de ´oleo nesse disjuntores tanto atrav´es do visor como pelos retentores da alavanca dos polos que fazem a veda¸c˜ao durante o movimento de abertura e fechamento do disjuntor. A lubrifica¸c˜ao do mecanismo tamb´em ´e um ponto de aten¸c˜ao tendo em vista que existem relatos de deteriora¸c˜ao e consequente perda de ajuste de posi¸c˜ao do mecanismo. Esses e outros relatos contribuem para a eleva¸c˜ao da taxa de falha, pois necessitam de interven¸c˜ao para corre¸c˜ao.

5.1.2 Modelo 2

Tamb´em da d´ecada de 70 e com caracter´ısticas semelhantes ao Modelo 1 no que se refere a meio de extin¸c˜ao, seu fabricante difere daquele bem como o acionamento que ocorre por mola helicoidal e sua tens˜ao de opera¸c˜ao que ´e de 145 kV. Atualmente a periodicidade de manuten¸c˜ao deste grupo ´e, em m´edia, uma manuten¸c˜ao de verifica¸c˜ao a cada 36 meses e uma detalhada a cada 180 meses, diferenciando-se do Modelo 1.

Os principais defeitos que contribuem para taxa de falha s˜ao alguns vazamentos de ´oleo, semelhantes ao que ocorrem no Modelo 1.

5.1.3 Modelo 3

O primeiro disjuntor deste modelo foi adquirido no final da d´ecada de 90 e atualmente fornecido, trata-se de um disjuntor tripolar, de 145 kV, com mecanismo de mola helicoidal e extin¸c˜ao a SF6. Seu grupo de manuten¸c˜ao atual prevˆe prazos m´edios de manuten¸c˜ao de 60 meses para a do tipo verifica¸c˜ao e de 180 meses para a detalhada.

Existem poucos relatos de defeitos, inclusive devido `a faixa de idade em que se encontra e a tecnologia empregada. Seus poucos relatos s˜ao de deteriora¸c˜ao da veda¸c˜ao da caixa do mecanismo e de vazamento pela veda¸c˜ao das tubula¸c˜oes que interconectam os polos com SF6.

5.1.4 Modelo 4

O Modelo 4 difere do anterior basicamente pelo tipo de sua mola do acionamento que ´e espiral, fabricante e data de entrada em servi¸co (entre 1995 e 2002). Seu grupo de manuten¸c˜ao ´e semelhante ao do Modelo 3.

Os defeitos mais encontrados nesse tipo de modelo de disjuntor ocorrem no dens´ımetro, deteriora¸c˜ao dos lubrificantes do mecanismo e corros˜ao nas flanges dos contatos do disjuntor que ocasionam vaza- mento de SF6.

5.1.5 Modelo 5

Do in´ıcio da d´ecada de 90, tamb´em a SF6e operando em 145 kV sua principal caracter´ıstica ´e o acionamento pneum´atico que depende de um compressor de ar para manter o reservat´orio de ar dentro das press˜oes de opera¸c˜ao. Seu grupo de manuten¸c˜ao atual prevˆe prazos m´edios de manuten¸c˜ao de 36 meses para a do tipo verifica¸c˜ao e de 180 meses para a detalhada.

Diversas ocorrˆencias de falha na veda¸c˜ao do mecanismo pneum´atico s˜ao relatadas, principalmente pelas press˜oes envolvi- das e pela movimenta¸c˜ao dessas pe¸cas envolver tamb´em veda¸c˜oes dinˆamicas. Os an´eis do compressor tamb´em se desgastam sendo necess´aria interven¸c˜ao no disjuntor para substitu´ı-los.

5.1.6 Modelo 6

Do final da d´ecada de 80 e semelhante ao anterior esse mo- delo tamb´em possui um acumulador de energia, contudo uma bomba hidr´aulica pressiona o ´oleo contra um ˆembolo e consequentemente o N2 armazenando dessa forma, energia potencial. Seu grupo de manuten¸c˜ao atual prevˆe prazos m´edios de manuten¸c˜ao de 60 meses para a do tipo verifica¸c˜ao e de 180 meses para a detalhada.

A press˜ao nesse tipo de acumulador de energia alcan¸ca 31 M P a, exigindo das veda¸c˜oes sua perfeita integridade para que ocorra o bom funcionamento do disjuntor. A a¸c˜ao do tempo e o atrito nas movi- menta¸c˜oes do ˆembolo causam anomalias pela fuga do N2 atrav´es do ´oleo, perdendo assim o mecanismo sua capacidade de opera¸c˜ao. Ou- tro defeito comum ocorre no bloco de comando do mecanismo em que veda¸c˜ao ocorre metal contra metal e ap´os um n´umero de opera¸c˜oes, min´usculas marcas impedem a perfeita veda¸c˜ao.

5.1.7 Modelo 7

Esse modelo ´e um t´ıpico disjuntor GVO 3-tank de 72,5 kV ope- rado por um mecanismo que emprega um solenoide para realizar as opera¸c˜oes do disjuntor, data da d´ecada de 60. Seu grupo de manu- ten¸c˜ao atual prevˆe prazos m´edios de manuten¸c˜ao de 36 meses para a

do tipo verifica¸c˜ao e de 180 meses para a detalhada.

Apesar da idade e tecnologia empregada, o dead tank n˜ao permite muitos pontos para vazamento resumindo a pequenos vazamentos no registro do polo. As dificuldades nesses disjuntores est˜ao em lubrificar o mecanismo e ajustar os contatos internos `a cˆamara bem como manter a resistˆencia de contato baixa. Os defeitos ocorrem com maior frequˆencia nos componentes el´etricos de acionamento e controle.

5.1.8 Modelo 8

Muito semelhante ao Modelo 7, mas operando em 145 kV e com mecanismo pneum´atico, originou-se do final da d´ecada de 60. O grupo de manuten¸c˜ao ´e semelhante ao do Modelo 7.

A peculiaridade do seu mecanismo traz tamb´em diferentes ti- pos de defeitos principalmente no circuito de ar. Devido `a vibra¸c˜ao da caixa do mecanismo s˜ao necess´arios ajustes nos pressostatos e cer- tifica¸c˜ao da correta fixa¸c˜ao dos elementos de controle. O acumulador de energia tamb´em pode apresentar defeitos, normalmente relacionados a impurezas que se acumulam na purga do acumulador juntamente `a umidade.

5.1.9 Modelo 9

Facilmente encontrado nos circuitos de m´edia tens˜ao atuais a tecnologia a v´acuo apesar de recente teve alguns avan¸co significativos, principalmente relacionado `a quest˜ao de qualidade do v´acuo. Esse mo- delo ´e um exemplo de uma tecnologia ultrapassada de fabrica¸c˜ao de cˆamaras na qual o v´acuo era realizado no final do processo fabril, como melhor detalhado na Se¸c˜ao 2.3.3. Dimensionado para operar em 15 kV, seu mecanismo n˜ao necessita de muita energia, ent˜ao ´e mais comum, e o caso, de se utilizar molas no mecanismo. Sua entrada no sistema ocorreu no final da d´ecada passada sendo seu modo de instala¸c˜ao abri- gado dentro de cub´ıculos. Seu grupo de manuten¸c˜ao atual prevˆe prazos m´edios de manuten¸c˜ao a cada 120 meses para a do tipo verifica¸c˜ao.

Os motivos de interven¸c˜ao s˜ao poucos, principalmente pela tec- nologia e uso de poucas pe¸cas no mecanismo bem como a forma de instala¸c˜ao que elimina as a¸c˜oes das condi¸c˜oes atmosf´ericas.

5.1.10 Modelo 10

Modelo atualmente fornecido pelo fabricante, ´e muito semelhante ao anterior diferenciando principalmente pela confec¸c˜ao da cˆamara que ocorre agora em ambiente de v´acuo, elevando a qualidade do produto e pela sua instala¸c˜ao que ´e externa. Semelhante ao Modelo 9, tamb´em possui interven¸c˜oes de verifica¸c˜ao a cada 120 meses.

Assim como o anterior os motivos de interven¸c˜ao s˜ao reduzidos, contudo nesse modelo existe um defeito de projeto no sistema de disparo do mecanismo de abertura que causa interven¸c˜oes prematuras.