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121 Morfologia e Fisiologia Vegetais ( a )

I — Morfologia : — Introdução ao estudo da morfologia. Os domínios da morfologia: organografia, histologia, citologia, submicroscopia (estudos mi-celares), amicroscopia (estruturas molecular e atómica).

A — Órgano-histologia.

Estudo comparado dos diversos órgãos e tecidos das cormófitas feito sobre um tipo escolhido dentro dos seguintes agrupamentos taxonómicos : Briales, Sphagnales, Andreaeales, Marchantiales, Jungermaniales, Antho-cerothales, Psilophytinae, Lycopodiales, Sellaginellales, Isoëtales, Psilo-tinae, Ophioglossales, Marattiales, Filicales Lepto — e Eusporangiatae, Hydropteridales, Cycadinae; Ginkgoinae, Coniferae, Gnetinae, Dicotylé-dones, Monocotyledones.

B — Citologia.

A célula vegetal e seus diversos graus de diferenciação.

O citoplasma fundamental, plasmãlema.

O núcleo em repouso e em divisão. O cromossoma, sua estrutura e ciclo de espiralização relacionado com a multiplicação dos cromonemas:

mitose, endomitose, méiose. Algumas considerações sobre a patologia da mitose.

Os plastídios ; estudo dos diversos elementos constituintes da linha-gem plastidial. Génese e estrutura dos cloroplastonemas.

Os condriossomas. Os vacúolos, tonoplasma. A membrana esque-lética.

C — Submicroscopia.

Teoria dos corpos mistos : tipos de textura lanelar e em bastoneté.

O citoplasma fundamental: estrutura molecular dos constituintes cito-plásmicos; estrutura submicroscópica do citoplasma ; morfologia molecular do citoplasma.

O núcleo : estrutura molecular dos seus constituintes; estrutura sub-microscópica do núcleo.

Os plastídios: estrutura molecular dos constituintes plastídicos; estru-tura submicroscópica dos cloroplastidios.

A membrana esquelética : estrutura molecular dos diversos consti-tuintes da membrana; estrutura submicroscópica dos diferentes tipos de membrana ; estrutura foliar, anelar, tubular, espiral, etc.

Substâncias de reserva : amido, grãos de aleurona.

II —Fisiologia: —Introdução ao estudo da fisiologia: Considerações gerais sobre o funcionamento das células.

A - Fisiologia da nutrição.

Nutrição mineral da planta; relações osmóticas da célula vegetal: a captação da água pela célula; a captação das substâncias nutritivas proce-dentes do solo. Teorias relativas à selectividade da membrana plasmática.

(a) Anual.

A circulação da água nos vegetais superiores: absorpçâo radicular e ascensão caulinar: pressão radicular, transpiração, clorovaporização, factores eléctricos, movimentos pulsáteis.

Elaboração e circulação da seiva.

Nutrição carbonada da planta nos autotróficos : fotossíntese, foto-quimiossíntese, quimiossíntese.

Idem, nos heterotróficos.

Nutrição azotada da planta. As diversas fontes de"azoto: nítrico amoniacal, atmosférico, proteínico.

Proteossíntese : N, S, P.

Fenómenos de óxido-reduçaò celular. Fontes de energia e sua utili-zação. As diastases, sua constituição e modo de acção. Sistemas diastá-sicos. Mecanismo das oxidações celulares: Teorias de Wieland, Warburg e Keilin.

B — Fisiologia do desenvolvimento.

Germinação.

Crescimento. Fases de crescimento. Factores de crescimento: hor-monas e anti-horhor-monas.

Floração, fecundação e frutificação.

Correlação entre células, tecidos e órgãos.

C — Fisiologia do movimento.

Movimentos mecânicos: higroscópicos, de coesão, de variação de tur-gescência.

Movimentos induzidos: nutações, nastismos, tropismos, tactismos.

B o t â n i c a S i s t e m á t i c a (a)

I — Botânica sistemática : — Seu objectivo. Resenha histórica. Divi-sões da Botânica Sistemática: taxonomia, nomenclatura e fitografia. Taxo-nomia. Processos taxonómicos: sistemas e métodos. Classificações artifi-ciais e naturais. Sistemas principais. Métodos — seu critério. Grupos taxonómicos. Grupos fundamentais: espécies com raças e variedades, gé-nero e família. Noções de espécie; critérios para a determinação deste grupo : morfológico, fisiológico, cariológico, químico e serológico.

Género ; conceito de Gesner e de Tournefort.

Nomenclatura: regras principais. Evolução da Botânica Sistemática.

Sistemática filogenética. Quadro geral da classificação das plantas, segundo Wettstein, Pascher e Harder, e seu estudo comparado. Vírus.

Estudo fisiopatológico e bioquímico geral. Constituição química dos virus e seu mecanismo de acção.

II — Classificação geral das plantas; divisões. Talófitas, Briófitas, Pteridófitas e Espermatófitas.

Talófitas; classes: Bactérias. Cianófitas. Flagelados. Diatomá-(a) Anual.

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ceas. Conjugadas. Clorofíceas. Caráceas Feofíceas. Rodofíceas. Mi-xomicetos. Ficomicetos. Eumicetos. Deuteromicetos. Líquenes.

Briófitas; classes: Hepáticas e Musgos.

Pteridófitas; classes: Psilofitíneas. Licopodíneas. Isoetíneas. Psilo-tíneas. EquissePsilo-tíneas. Filicíneas.

Espermatófitas; subdivisões: Gimnospérmicas e Angiospérmicas.

Gimnospérmicas; classes: Pteridospérmicas. Cicadinas. Benetitinas. Cor-daitinas. Ginkgoinas. Coníferas. Gnetinas.

Angiospérmicas; classes: Monocotiledóneas. Dicotiledóneas.

0 estudo sistemático das diferentes classes e suas ordens e ainda das principais famílias e algumas das suas espécies comporta o conhecimento das suas relações filogenéticas, da sua morfologia, fisiologia, processos de reprodução, ciclo de vida e acções patogéneas dos parasitas.

E c o l o g i a V e g e t a l e F i t o g e o g r a f i a (

b

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1 — Ecologia dos vegetais : — Ecologia e sociologia ; conceitos.

II — Associações vegetais : — Métodos de quadrados, faxas e linhas. Ca-racteres quantitativos e qualitativos. CaCa-racteres de síntese.

III — Sincoroiogia.- — Factores climáticos, factores edáficos, organismos do solo, tipos de solo, factores bióticos.

IV — Fisionomia da vegetação; — Tipos fisionómicos de Raunkjaer, Hu-guet e Braun-Blanquet.

V — singenética : — Desenvolvimento das associações e comunidades vegetais.

VI — Fitogeografia -. — Distribuição geográfica das comunidades ve-getais.

VII — sistemática das comunidades: — Associação, aliança, ordem e classe. Distribuição geográfica e importância regional de cada um destes grupos; comunidades representadas em Portugal.

B i o l o g i a (

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Origem da matéria; origem da Terra; origem da vida. A questão da geração espontânea.

Critério da vida; substratum da vida; protoplasma e suas proprie-dades físicas, químicas e fisiológicas.

Metabolismo e seu mecanismo. Fermentos e seu papel em Biologia.

Captação da energia : solar e respiratória.

Organização da matéria viva: energídio e célula.

Seres unicelulares: estudo da célula (citoplasma e núcleo).

(b) Semestral.

(a) Anual.

Relação da célula com o meio exterior: permeabilidade e semi-permeabilidade.

Movimentos celulares e suas causa'.

Psicologia comparada.

Reprodução das células.

Seres pluricelulares: colónias e organismos diferenciados.

Elementos de embriologia. Diferenciação e seus graus.

Correlações humorais e nervosas.

Crescimento ! factores internos e externos (animais e vegetais).

Reprodução: agâmica e sexual. Fecundação e sua significação.

Partenogénese: natural e artificial.

Sexo e sua determinação, Teorias.

Determinação dos caracteres sexuais secundários.

Anomalias: hermafroditismo, ginandromorfismo, intersexualidade.

Critica das teorias do sexo.

Hereditariedade : conformidade com o tipo, e divergência.

Leis de Mendel e suas aplicações. Teoria cromossomial de Morgan e teoria físico-químíca. Genética mendeliana e mitchurinismo.

Hereditariedade no homem.

Variabilidade: fixismo e transformismo. História do transformismo : precursores, Lamarck, Darwin, neo-Iamarkistas e neo-darwinistas; mutações bruscas de de Vries. Ideias actuais.

B o t â n i c a M é d i c a (")

I — NOÇÕES GERAIS: — Biologia e suas divisões. Biologia vegetal. Orga-nização geral dos seres vivos e critérios para o seu estudo.

II —CITOLOGIA: —Célula vegetal e sua estrutura microscópica. Pro-toplasma e sua morfologia submicroscópica. Constituição química geral do protoplasma. Propriedades físico-biológicas do estado líquido: tensão superficial e adsorção. Sistemas dispersos: soluções electrolíticas e não electrolíticas e sua importância físico-químíca no funcionamento celular.

Sistemas dispersos coloidais e suas propriedades gerais. Ionização micelar.

Noções gerais sobre constituição química, propriedades e papel fun-cional nos actos vitais das substâncias orgânicas. Importância maior dos protídeos, seu valor biológico em relação com a estrutura química e sua especificidade. Cromoproteídos e nucleoproteídos.

Citoplasma e núcleo, plastidoma e condrioma. Paraplasma e meta-plasma. Mitose e méiose. Estrutura cromossómica e importância do seu conhecimento.

Metabolismo celular. Biocatalizadores. Fermentos ou enzimas, sua constituição química e seu mecanismo de acção. Classificação das enzimas.

(b) Semestral.

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Metabolismo energético e teorias das oxidações biológicas. Sistemas inter-mediários de óxi-redução.

III— HISTOLOGIA VEGETAL: —Diferenciação celular. Tecidos e sua classi-ficação morfo-fisiológica.

IV — FISIOLOGIA VEGETAL: — Funções gerais. Nutrição. Parasitismo e simbiose. Antibiose e antibióticos e metabiose. Respiração. Fermentação e putrefacção. Funções de secreção, excreção e de reserva. Produtos de reserva nas plantas. Reprodução. Produtos secundários do metabolismo das células vegetais: alcalóides, glicosídeos, látices, essências, resinas, gomas, mucilagens e taninos. Vitaminas: sua classificação e seus meca-nismos de acção nos fenómenos biológicos. Processos e regras funda-mentais de nomenclatura.

V — PARTE ESPECIAL: — Estudo sumário das bactérias e fungos. Noções gerais sobre virus.

3 » GRUPO — ZOOLOGIA E ANTROPOLOGIA

C u r s o G e r a l de Z o o l o g i a (

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Introdução

Objecto da Zoologia:—Delimitação do campo desta ciência. Diversos ramos da Zoologia. Breves noções sobre História da Zoologia.

I." Parte — Zoologia Gerai

Noções de Citologia: — Protoplasma. Célula.

Origem dos animais: —A questão da geração espontânea. Repro-dução sexuada. Partenogénese. ReproRepro-dução assexuada ou agâmica.

Noções de Ontogenia : — Segmentação do ovo. Embriões e larvas.

Desenvolvimentos retardados e condensados! Destino dos folhetos pri-mitivos.

Noções de Histologia:— Tecidos. Sua classificação. Caractetísticas morfológicas e fisiológicas dos tecidos epitelial, cunjuntivo, muscular e nervoso.

Princípios de Organologia: — Órgãos e aparelhos. Sua classificação.

Princípio das conexões orgânicas (Geffroy Saint-Hylaire). Associação e correlação dos órgãos (Cuvier).

Noções de Sistemática ; — Taxinomia. Sistemas e métodos. Princi-pais regras de nomenclatura. Quadro geral da classificação zoológica.

Transformismo:— Doutrinas fixista e evolucionista. História do transformismo. Teorias explicativas da evolução. Lamarckismo e Dar-winismo; Neo-Lamarckismo e Neo-Daiwinismo. Teoria das mutaçõs.

2.' Parte — Zoologia Descritiva

Principais tipos de organização do Reino Animal; —Estudo sumário e muito geral da moifologia, biologia e sistemática dos Protozoários,

Espon-(a) Anual.

giários, Celentrados, Equinodermes, Lofóstomos, Anelados, Nematelmintas, Platelmintas, Artrópodes, Moluscos e Cordados.

3.« Parte — Anatomia e;Fislologla Comparadas

Noções de anatomia comparada : — Evolução e complicação cres-cente dos diversos aparelhos na série animal. Estudo comparado mais de-senvolvido dos órgãos, aparelhos e funções de nutrição, reprodução e relação dos vertebrados, tendo em vista a anatomia e fisiologia humanas.

A n a t o m i a e F i s i o l o g i a C o m p a r a d a s (

a

)

Objecto e métodos) da Anatomia Comparada. Homologias e analo-gias. Importância relativa da Anatomia Comparada, Embriologia e Paleon-tologia.

Classificação dos aparelhos e funções.

Anatomia e fisiologia do aparelho digestivo na série animal.

Anatomia e fisiologia do aparelho circulatório na série animal.

Anatomia e fisiologia do aparelho respiratório na série animal.

Anatomia e fisiologia do aparelho excretor na série animal.

Anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor na série animal.

Formações esqueléticas de origem ectodérmica e conjuntiva.

Corda dorsal e coluna vertebral. Esqueleto da cabeça e membros.

A musculatura e suas relações com o esqueleto.

Anatomia e fisiologia do sistema nervoso e órgãos dos sentidos.

Z o o l o g i a S i s t e m á t i c a (

a

)

Objecto da Sistemática. Taxinomia e Nomenclatura.

Taxinomia : — Princípios gerais da classificação Zoológica. Classi-ficações artificiais ou sistemas; seus inconvenientes; anomalias taxinómicas.

Classificações naturais ou métodos : Breves noções sobre a história da classificação em Zoologia. Classificações de Lineu, Lamarck e Cuvier. A teoria dos tipos zoológicos. A Classificação de! Cuvier como ponto de partida das classificações naturais modernas (Huxley, Haeckel, Claus, etc)

Categorias sistemáticas: Sua multiplicidade; necessidade de reduzir o seu número e uniformizar a sua terminologia. A espécie como unidade taxinómica. Realidade da espécie. A espécie lineana e as espécies ele-mentares.

DeflniçSo clássica de espécie : Falibilidade dos critérios morfológico e fisiológico para a caracterização e discriminação das espécies. Critérios modernos para o mesmo fim.

Espécimes tipos e categorias sistemáticas tipos : Regras para a sua escolha.

Normas para a descrição de novas espécies.

(a) Anual.

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Nomenclatura : — Código Internacional da nomenclatura zoológica.

Congresssos Internacionais de Zoologia. Breve resenha histórica.

Comissão Internacional Permanente de Nomenclatura Zoológica.

Pareceres emitidos pela mesma. Escolha e validade dos novos nomes específicos. Organização de sinonímias. Termos e abreviações latinas empregadas correntemente em sistemática.

Breves noções de Museologia. Os museus portugueses de História Natural.

A fauna portuguesa. Interesse do seu estudo. Conhecimento biblio-gráfico das principais obras e trabalhos referentes à mesma.

A Sistemática nas suas relações com a Biogeograha, a Genética e a Evolução.

E c o l o g i a A n i m a l e Z o o g e o g r a f i a (

b

)

Introdução

Ecologia: — Definição. Âmbito e importância dos seus estudos.

Métodos ecológicos. Princípios gerais a atender na realização dum traba-lho de Ecologia: a) prospecção florística, habitats; b) colheita dos animais;

c) diagramas ciclo-alimentares; d) ajustamento das relações de comunidade.

1.» Parte - Ecologia

Associações biológicas e domínios. Associações harmónicas e desar-mónicas; ruturas de equilíbrio nas associações animais.

A vida em sociedade e a vida solitária. Factores de associação-Tipos de associações animais.

Domínio marinho, continental, potámico, insular, subterrâneo e da influência humana.

Domínio marinho: — O mar como meio biológico. Acção dos diver-sos factores físico-químicos deste meio sobre os seres que o povoam. Sali-nidade. Animais estenoalinos e eurialinos.

Temperatura. Animais estenotermes e euritermes. Pressão. Sua influência biológica. Gases dissolvidos na água do mar. Luz solar. Zonas diáfana e afótica. Influência sobre a vegetação e regime da fauna. Fos-forescência animal; difusa e localizada: órgãos luminosos.

Movimentos das águas. Influência das vagas, marés e correntes oceânicas.

Fundos marinhos. Benthos e plancton. Sistema bentónico; zona litoral (plataforma costeira e continental) e zona abissal (fossas). Sistema pelágico: zona diáfana (nerítica e oceânica) e zona afótica.

Grupos zoológicos com representação marinha.

Estudo das faunas litoral, abissal e pelágica.

(b) Semestral.

Domínio continental: — Fauna das estepes, das savanas e dos deser-tos; fauna florestal e das montanhas.

Domínio insular: — Ilhas continentais e oceânicas. Particularidades das faunas insulares.

Domínio potâmico: — Origem das espécies de água doce. As condi-ções de vida nas águas doces. Lagos, rios, ribeiros, torrentes, charcos e pântanos. Particularidades de algumas faunas potâmicas.

Domínio subterrâneo: —Origem dos animais cavernícolas e povoa-mento do domínio subterrâneo. Adaptação dos animais cavernícolas.

Domínio da infuência humana:— Fauna das casas. Campos de cul-turas agrícolas. Animais domésticos.

2.» Parte — Zoogeografia

Distribuição geográfica dos animais. Estações e áreas de dispersão das espécies. Barreiras e meios de dispersão. Influência do regime, ve-getação e clima.

A Zoogeografia e a Geologia.

Regiões e províncias zoológicas. Sistema de Wallace.

B i o l o g i a (

a

)

Comum ao 2.° grupo (Vide pág. 123).

A n t r o p o l o g i a (

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Conceito, história, divisões, métodos e aplicações da Antropologia.

Antropologia física e antropologia cultural. Conceitos de raça, cultura, povo e nacionalidade. Noções de tribo, clã, casta e classe. As tentativas de explicação antropológica da História.

Métodos estatísticos.

O Homem na escala zoológica. Classificação dos Primatas. Compara-ção dos Hominídios com os outros Primatas, sobretudo com os Simiídios e Cercopitecídios, nos pontos de vista da morfologia externa, do esqueleto, das partes moles, da fisiologia, da psicologia e da embriologia.

Primatas fósseis. Estudo especial do Propliopithecus, dos australo-pitecinios, do Meganthropus, do Pithecanthropus e do Sinanthropus. Prin-cipais tipos humanos fósseis. Divisões dos tempos pre-históricos. Indús-tria, arte e mentalidade do homem nas diferentes épocas pre históricas Métodos da avaliação cronológica. A origem do homem. Poligenismo e monogenismo.

As raças humanas actuais Principais caracteres descritivos e mé-tricos no esqueleto e no vivo. Identificação dactiloscópica e antropométrica.

(a) Anual.

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Caracteres fisiológicos e patológicos. Constituições e temperamentos.

Grupos sanguíneos. A hereditariedade no homem.

Classificações das raças. Bases da psico-sociologia étnica. Linhas gerais dum questionário etnográfico.

Antropologia portuguesa. Povoadores pré- e proto-históricos do ter-ritório. Influências históricas. Composição antropológica da população actual do País. Condições de vitalidade e robustes desta. Antropologia das Províncias Ultramarinas. Colonização e aclimação. O valor psico-social dos indígenas. Contactos culturais. Política indígena e valorização do Ultramar Português.

Z o o l o g i a Médica (

b

)

Noções Gerais : — Objecto da Zoologia e seus ramos.

Anatomia e Fisiologia na série animal: — Principais tipos de organi-zação animal. Homologias e analogias de aparelhos e órgãos. Princípios das conexões e con elações orgânicas. Harmonias.

Sistemática : — Taxinomia e nomenclatura. Quadro geral da classi-ficação dos animais. Sistemas e métodos. Conceito de espécie. Algumas considerações sobre hereditariedade e genética.

Evolucionismo: — Generalidades sobre a doutrina transformista e escolas lamarckista, darwinista e mutaciónista.

Parte especial: — Estudo de animais parasitas do Homem e de trans-missores ao Homem de doenças devidas a microorganismos.

Antropologia : — O Homem na série animal. Tipos bioti-pológicos.

Biometria: — Noções gerais de estatística biológica. Média, desvio, padrão e seus erros.

CADEIRAS E CURSOS ANEXOS

D e s e n h o R i g o r o s o (

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)

Introdução: — Objecto e utilidade do Desenho.

Técnica do Desenho:

a) — Instrumentos usuais.

b) — Instrumentos de medida e de traçado.

c) — Instrumentos usados na cópia, redução e ampliação.

d) — Tintas; material e aplicação.

e) — Aparelhos de reprodução gráfica.

f) — Aparelhos fotográficos e de projecção.

(b) Semestral.

(a) Anual.

9

Normalização : — Regras.

Métodos de representação:

a) — Representação rigorosa: Dupla projecção ortogonal. Pro-jecção central (Perspectiva rigorosa). Método cotado.

Métodos auxiliares. Axonometria e perspectiva cavaleira.

b) — Representação à mão livre. Esquissos.

c) — Aplicações: Elementos de máquinas, elementos arquitectó-nicos. Estereotomia.

Serão feitos exercícios de aplicação :

1.° — Dos instrumentos usuais e de medida e de traçado em desenhos a lápis de curvas usuais : concordâncias circulares de rectas e curvas do 2° grau, cónicas como figuras homólogas da circunferência, curvas epi-cicloidais planas e empenadas com vista ao estudo das engrenagens, hélices, etc.

2.° — Dos referidos instrumentos em exercícios a tinta com aplicação de tintas; papéis de decalque, telas.

3.° —Em representações rigorosas pelos diferentes métodos.

D e s e n h o de M á q u i n a s (

a

)

A — Introdução.

Normalização no Desenho de Máquinas e nos produtos industriais, história, conceito e objectivo. Organização de folhas de «Norma».

B — Normas; de Desenho.

Formatos : - Série A : regras de formação. Formatos estreitos e for-matos largos. Forfor-matos provisórios. Referências às séries B e C.

Dobramento para arquivo A 4.

Legenda : — Organização. Tipos de letras. Escalas.

Trapos: —Espessura; grupos de traços. Composição. Utilização e exemplos.

Tracejados : — Tipos principais. Escolha. Indicações sobre a sua aplicação. Outros tipos.

Disposição de projecções : — Generalidades. Disposição no caso geral e em casos particulares. Observações; «procedimento americano».

Cortes e secções : — Necessidade. Definições. Representação de su-perfícies de cortes e secções. Cortes parciais. Secções rebatidas. Rota-ções de planos de corte. Peças que se não cortam.

Linhas de rotura : — Tipos. Aplicações.

Dimensões : — Elementos das cotas : Linhas de cota, linhas de refe-rência, flechas e pontos, algarismos, notações abreviadas Medidas espe-ciais. Indicação de face plana, corda e perímetro.

(a) Anual.

131

C — Sinais de acabamento.

Classes de superfícies e sinais correspondentes. Colocação destes sinais e de indicações escritas. Sobre-espessuras para acabamento.

D — Tolerâncias e ajustamentos.

Tolerância: Definição. Necessidade de introdução dum sistema de tolerâncias.

Sistema ISA: — Base; unidade de tolerância. Grau de qualidade.

Representação simbólica.

Ajustamentos : — Caso geral. Casos particulares: orifício-normal e eixo-normal.

E — Representação de parafusos e rodas dentadas.

Trabalhos Gráficos

Obtenção de vistas de peças representadas em perspectivas. Pers-pectivas de peças definidas em vistas. Obtenção de novas vistas de peças definidas por vistas. Cortes em peças definidas por vistas. Vistas e cortes de peças integradas num desenho de conjunto. Colocação de cotas.

Desenho Aplicado às Ciências Biológicas (')

i

Considerações gerais sobre o valor do Desenho Aplicado às Ciências Biológicas.

1. A prática deste Desenho:— a) — Como valioso elemento de cria-ção e desenvolvimento do espírito de observacria-ção, b) — Como factor orienta-dor da atenção e precioso auxiliar do desenvolvimento das faculdades de retenção na memória, c) —Como criadora do hábito da probidade científica e da admiração pelas coisas da Natureza.

2. O Desenho como instrumento pedagógico; seu valor informativo e documentário na ilustração dos trabalhos científicos.

II

A evolução do desenho dentro do campo da Biologia.

Vantagens do desenho obtido directamente do exemplar; os graves inconvenientes do hábito de copiar gravuras.

Método de desenho; importância da organização prévia dum plano geral de orientação. O grande valor objectivo dum desenho bem executado.

O desenho directo e a aplicação de aparelhos de desenhar. Estudo descritivo dos principais modelos de aparelhos de desenhar, incluindo os de projecção; condições para o bom funcionamento desses aparelhos.

(a) Anual.

O desenho a lápis e a tinta da China, para a reprodução pela zinco-gravura.

A legenda; sua importância como complemento indispensável do desenho; condições a que deve satisfazer.

A definição, o detalhe e a penetração, no desenho; tamanho e posição.

Vantagens e desvantagens do desenho sobre a fotografia. A foto-grafia como auxiliar da execução dum desenho. Instruções gerais sobre a prática de fotografar, em Biologia; o emprego das câmaras microfotográ-ficas. A reprodução de estampas e textos impressos.

Indicações sobre a escolha e utilização do material indispensável:

papel, lápis, borracha, esfuminho, fixativo, penas e pincéis para tinta da China, giz, etc..

I l l

Execução de desenhos (esquemáticos e semi-esquemáticos) a lápis, à pena (com aplicação de tinta da China) e a giz, de objectos macroscópicos e microscópicos.

1. Desenhos a lápis : — a) - Alguns esquemas simples obtidos directamente de objectos naturais macroscópicos (um caranguejo, um insecto, uma folha, o aparelho digestivo da rã, etc.), deixando ver no con-junto os valores relativos das partes distintas, com respeito ao tamanho, à forma e à disposição.

ft) —Alguns esquemas simples de objectos microscópicos (células isoladas, preparações histológicas de cortes de órgãos animais e vege-tais, etc), executados sem e com aplicação de aparelhos de desenhar.

c) — Desenhos semi-esquemáticos (com algumas sombras a traços paralelos ou cruzados, e a esfuminho), especialmente para a representação do relevo (uma flor, a cabeça dum animal, a concha dum molusco, etc.).

2. Desenhos à pena, com aplicação de tinta da China : - Alguns desenhos esquemáticos simples e semi-esquemáticos (com sombras a traços ou a pontos) de objectos macroscópicos e microscópicos, executados sobre um leve esboço previamente feito a lápis; um deles muito ampliado e mos-trando detalhe, para reprodução pela zincogravura.

3. Desenho a giz, no quadro preto : — Esquemas simples, a giz branco (objectos de forma e estrutura simples: uma célula epitelial, um arquídio dum féto, etc.) e a giz de cor (representação a cores diferentes das zonas num corte transversal duma raiz, no corte da pele do Homem, etc.), executados simultaneamente com exposição oral.

IV

Execução de fotografias de objectos macroscópicos no meio pró-prio (a flora dum areal, uma gaivota em pleno voo, etc.), e microscópicos, com aplicação duma câmara microfotográfica (tecido ósseo, pêlos estami-nais da tradescância, etc.).

133