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5.4 – A NÁLISE DO QUESTIONÁRIO DE COMPARAÇÃO DAS W EB Q UESTS

Após a realização da WebQuest, mostramos aos alunos do grupo de controlo a WebQuest que o grupo experimental tinha realizado. Decorrido algum tempo para a exploração da mesma, pedimos aos alunos que respondessem a um questionário com a finalidade de saber qual WebQuest teriam preferido resolver e cujos resultados se analisam a seguir.

Preferias ter tido acesso a este Processo para a

resolução da WebQuest f % Justificação

f %

Sim 7 58,3

Melhor distribuição de tarefas pelos elementos do

grupo 4 33,3

Mais facilidade de acesso à informação 3 25,0

Não 5 41,7

Mais autonomia 1 8,3

Não foi necessário 3 25,0

Não respondeu 1 8,3

Tabela 5.35 – Preferência pelo Processo da WebQuest completa

Como podemos observar pela análise da tabela 5.35, quando questionados sobre se preferiam ter tido acesso a este Processo para a resolução da WebQuest, a maioria dos sujeitos do Grupo de controlo responderam que sim, apontando como justificativas o facto de haver uma melhor distribuição das tarefas pelos elementos do grupo (33,3%), e mais facilidade de acesso à informação (25,0%).

Dos cinco alunos que responderam negativamente a esta questão, três apontaram como justificação para a sua opção o facto de não ter sido necessário um Processo tão estruturado; um aluno referiu o facto de sentir mais autonomia com o Processo que tinham na sua WebQuest e ainda um aluno que não deu qualquer justificação.

O facto de haver actividades

atribuídas a cada elemento do grupo

facilitaria a resolução da Tarefa f % Justificação f %

Sim 9 75,0

Todos os elementos

trabalhavam 8 66,7

Mais fácil organizar a

informação 1 8,3

Não 3 25,0

Mais autonomia para o grupo 1 8,3

É igual 1 8,3

Confundiu ainda mais 1 8,3 Tabela 5.36 – Facilidade na resolução da tarefa

No seguimento da tabela anterior, podemos constatar que quando questionados sobre se o facto de haver actividades atribuídas a cada elemento do grupo facilitaria a resolução da Tarefa, 75% dos alunos responderam que sim e 25,0% responderam que não (tabela 5.36). Os nove alunos que responderam afirmativamente justificaram a sua escolha com o facto de que com esta distribuição de tarefas todos os elementos do grupo trabalhavam (66,7%) e que deste modo seria mais fácil organizar a informação (8,3%). Os três alunos que responderam negativamente justificaram o facto de não considerarem a distribuição das actividades pelos elementos do grupo um aspecto positivo apontando, cada um, uma razão diferente: a não distribuição das actividades a cada elemento do grupo dá mais

Preferias ter actividades atribuídas a

cada um dos elementos do grupo f % Justificação f %

Sim 6 50,0

Facilitava a resolução da Tarefa 2 16,7 Cada elemento saberia o que fazer 3 25,0

Não respondeu 1 8,3

Não 6 50,0

Cada elemento pôde escolher o

que fazer 5 41,7

Tudo correu bem sem essa

atribuição de actividades 1 8,3 Tabela 5.37 – Actividades atribuídas aos elementos do grupo

Quando questionados se preferiam ter actividades atribuídas a cada um dos elementos do grupo, as opiniões dividiram-se e metade dos alunos respondeu que sim e a outra metade respondeu que não (tabela 5.37). Dos seis elementos que responderam que preferiam ter tido as actividades distribuídas, três afirmaram que assim cada elemento saberia o que fazer, dois apontaram que assim a Tarefa seria mais fácil de realizar e um aluno não referiu qualquer justificação para a sua escolha. Dos seis alunos que responderam que não preferiam ter as actividades distribuídas, cinco justificou referindo que assim cada elemento pode escolher o que fazer e um aluno respondeu que tudo correu bem sem essa distribuição.

O trabalho de grupo tornou-se mais confuso e mais difícil por não haver

tarefas distribuídas f % Justificação f %

Sim 0 0,0

Não 12 100,0 Ajuda do grupo Igual grau de dificuldade 7 4 58,4 33,3 Não respondeu 1 8,3 Tabela 5.38 – Trabalho de grupo

Quando questionados se o trabalho de grupo se tornou mais confuso e mais difícil por não haver tarefas distribuídas (tabela 5.38), todos os sujeitos foram unânimes em afirmar que não. Sete destes alunos referiu que teve a ajuda do grupo, quatro alunos referiram que o grau de dificuldade seria o mesmo e um aluno não justificou a sua opção.

A aprendizagem seria mais fácil se

o Processo fosse mais detalhado f % Justificação f %

Sim 5 41,7 Mais fácil 2 16,7

Podia haver mais entreajuda 3 25,0

Não 7 58,3

Houve mais autonomia 1 8,3

Mais fácil 2 16,7

Aprendemos mais assim 3 25,0 Não respondeu 1 8,3 Tabela 5.39 – Facilidade de aprendizagem

Pela tabela 5.39 constatamos que quando se questionaram os alunos sobre se a sua aprendizagem seria mais fácil se o Processo fosse mais detalhado, 58,3% respondeu que não e 41,7% respondeu que sim. Os sete alunos que responderam que não apontaram como justificativas o facto de aprenderem mais sem o Processo detalhado e um aluno respondeu que houve mais autonomia. Um aluno optou por não justificar a sua escolha. Dos cinco alunos que responderam afirmativamente, três justificaram com o facto de poder haver mais entreajuda se o Processo estivesse mais detalhado e dois afirmaram que dessa forma seria mais fácil a aprendizagem.

Qual WebQuest preferias ter realizado f % Justificação f %

A tua 9 75,0

Mais fácil 2 16,7

Maior interacção com o grupo 2 16,7 Exigiu mais mas também

aprendemos mais 4 33,3 Não respondeu 1 8,3 A da outra turma 3 25,0 Mais proveitoso se cada aluno tivesse um objectivo 1 8,3

Mais fácil 2 16,7

Tabela 5.40 – Preferência da WebQuest

A tabela 5.40 demonstra que os alunos preferiam ter realizado a sua WebQuest (75%) em detrimento da WebQuest da outra turma (25%). Os nove alunos que preferiam realizar a sua WebQuest apontaram as seguintes justificações: exigiu mais mas também aprendemos mais (33,3%); maior interacção com o grupo e mais fácil de resolver (16,7%) respectivamente. Um aluno não justificou a sua escolha. Dos três alunos que responderam que preferiam ter resolvido a WebQuest da outra turma, dois referiram que era mais fácil e um aluno respondeu que teriam tido mais proveito se cada aluno tivesse um objectivo.

Pela análise das respostas ao questionário podemos concluir que os alunos do Grupo de controlo manifestaram duas posições diferenciadas. Primeiro indicaram preferir o Processo da WebQuest do Grupo experimental, reconhecendo que as actividades atribuídas a cada elemento do grupo facilitariam a resolução da Tarefa. De seguida, passaram a considerar que o trabalho de grupo não se tornou mais confuso e mais difícil por não haver tarefas distribuídas e passam a considerar que a aprendizagem não seria mais fácil se o Processo fosse mais detalhado. Os alunos do Grupo de controlo não manifestaram preferência pela resolução da WebQuest do Grupo experimental. Embora haja bastantes contradições nas respostas (cf. 5.37, 5.38, 5.40 e 5.41), os alunos referiram que o facto de o Processo da sua WebQuest não estar estruturado levou a que houvesse mais autonomia, mais apoio e ajuda entre os elementos de cada grupo. Esta foi também uma constatação presenciada