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A NÁLISE SINTÁTICA DO ESPAÇO E POSSIBILIDADES EXPLORATÓRIAS DA FERRAMENTA

capítulo 07 expõe a discussão final das questões levantadas no trabalho, as contribuições e os

2. R EFERENCIAL TEÓRICO

2.4 A NÁLISE SINTÁTICA DO ESPAÇO E POSSIBILIDADES EXPLORATÓRIAS DA FERRAMENTA

Dentro do escopo desta pesquisa é proposta a avaliação das possibilidades exploratórias que a análise sintática do espaço permite como ferramenta de projeto direcionada para a questão da sinalização de emergência. A análise sintática do espaço (ASE ou sintaxe espacial) pode ser definida como

Uma abordagem científica que investiga as relações entre a estrutura espacial e uma gama de fenômenos sociais, econômicos e ambientais. Estes fenômenos incluem padrões de movimento, consciência e interação; densidade, uso do solo e valor da terra; crescimento urbano e diferenciação social; investigações sobre segurança e crime [...]. Construída sobre a análise quantitativa e geoespacial, a análise sintática do espaço fornece um conjunto de teorias e métodos para a análise de configurações espaciais de todos os tipos e em todas as escalas (SPACE SYNTAX NETWORK, 2015, s.p., tradução nossa).

Em resumo, a análise sintática do espaço é a área de estudo que busca construir uma teoria de configuração do espaço na arquitetura de maneira a gerar a compreensão de como as pessoas fazem uso do espaço em diversas escalas (desde a edilícia até a urbana, embora esta última não seja o foco do trabalho), ou de como a configuração do espaço se expressa em relações sociais ou significados culturais e como o arranjo do ambiente construído interfere nestas relações sociais (DURSUN, 2007). De maneira sistêmica, a sintaxe espacial procura avaliar como as partes se relacionam com o todo, trazendo à luz medidas quantitativas que permitem a compreensão de aspectos como acessibilidade espacial, uso do solo, visibilidade e movimento (CASTRO, 2016; SABOYA, 2007). Dentro de um sistema que contrapõe barreiras

versus permeabilidades, espaço fechados versus espaços abertos e/ou obstáculos versus acessos

a sintaxe espacial se desenvolve interpretando que de um lado pode-se impedir, dificultar ou desautorizar o movimento e/ou visão, como do outro pode-se promover, facilitar e incentivar os mesmos.

Dursun (2007) argumenta que no processo de projeto o arquiteto aprende sobre o problema a ser resolvido testando e comparando soluções. O processo é conduzido em um misto de intuição e racionalidade, teoria e prática, ciência e instinto, objetivando sempre a produção que responda ao problema de projeto posto inicialmente. De maneira geral, o processo de

projeto é composto por etapas como definição do problema, análise, síntese, tomada de decisão e avaliação, porém estas etapas não ocorrem de forma linear ou engessadas. Dursun (2007) explica que, dentro deste contexto, a teoria da ASE se apresenta como uma possível ferramenta para os arquitetos:

[...] a análise sintática do espaço é baseada na teoria da configuração do espaço e tenta decodificar configurações espaciais e seus impactos sobre a atividade humana. Até o desenvolvimento de novas técnicas de representação e análise do espaço, a análise sintática do espaço aparece como uma ferramenta para arquitetos explorarem suas ideias de projeto e compreenderem possíveis efeitos de suas propostas19 (DURSUN, 2007, p. 056–01, tradução nossa).

Um dos conceitos chaves da teoria da ASE é a ideia de movimento natural, que é entendido como a parcela de movimento em um dado espaço (urbano ou edilício), influenciada unicamente pela estrutura espacial do local. Hillier (1993) define o conceito de movimento natural em uma malha como

[...] a proporção do movimento de pedestres que é determinada pela própria malha. O movimento natural, apesar de não ser quantitativamente o maior componente do movimento em espaços urbanos, é o mais presente tipo de movimento, de tal maneira que sem ele muitos espaços ficarão vazios pela maior parte do tempo20 (HILLIER et al., 1993, p. 32, tradução nossa).

Desta maneira, a teoria ASE trata o espaço como variável independente, ou seja, ele por si só influência no movimento das pessoas (HILLIER, 1996). O conceito de movimento natural pode ser associado e explorado por meio de uma gama de variáveis e problemas de projeto, sendo visto como oportuno neste trabalho associar ao projeto de sinalização de emergência e verificar questões como, por exemplo, como a maior ou menor tendência de movimento em determinadas áreas do espaço edificado pode afetar no desempenho da sinalização de emergência.

Atualmente, as análises desenvolvidas dentro do campo da ASE são feitas principalmente com o uso do software conhecido como Depthmap, desenvolvido inicialmente por um grupo de pesquisadores da University College London (UCL) e que apresenta código aberto e licença de uso livre. O Depthmap é um programa de computador capaz de realizar

19 Do original: Space syntax is based on configurational theory of space and attempts to decode spatial formations

and their impacts on human activity. By the development of new techniques for representing and analysing space, space syntax appears as a tool for architects to explore their design ideas and understand possible effects of their proposals.

20 Do original: Natural movement in a grid is the proportion of urban pedestrian movement determined by the grid

configuration itself. Natural movement, although not always quantitatively the largest component of movement in urban spaces, is so much the most pervasive type of movement in urban areas that without it most spaces will be empty for most of the time.

análises de visibilidade em sistemas arquitetônicos e urbanos tomando como ponto de partida uma base importada de programas de CAD ou SIG e construindo o que se conhece como mapas axiais, mapas de segmentos, mapas de espaços convexos e grafos de visibilidade.

O conceito original por trás do Depthmap foi desenvolvido apoiado em duas vertentes de pensamento: a análise de isovistas, desenvolvida por Benedikt em meados de década de 1970, e a teoria da análise sintática do espaço, desenvolvida por Hillier e Hanson também na década de 1970. Desde que Benedikt teorizou que as isovistas poderiam corresponder de algum modo aos padrões de movimento das pessoas e Hillier e Hanson demonstraram que a relação entre linhas através do espaço correspondiam a padrões de movimento, buscava-se integrar estas duas linhas de pensamento, sendo o Depthmap a ferramenta criada para realizar tal tarefa (TURNER, 2004).

A exploração de isovistas e grafos de visibilidade se mostra potencialmente agregadora no estudo da sinalização de emergência, uma vez que são associadas questões relacionadas com visibilidade e padrões de movimento. A isovista, um dos conceitos que fundamenta a elaboração dos grafos de visibilidade, nada mais é do que “a representação em duas dimensões (portanto, um polígono) de tudo que pode ser visualizado a partir de um determinado ponto no espaço” (SABOYA, 2011, s.p.).

Figura 5 – Ponto gerador de isovista e o polígono resultante (em cinza) em uma perspectiva de visualização em 360°

Fonte: Turner, 1999. Tradução nossa.

O conceito de isovista é especialmente atraente para o modo de pensar sobre o espaço, uma vez que fornece uma descrição, a partir do ponto de vista dos indivíduos, de como eles percebem, interagem e movem-se através do espaço (TURNER et al., 2001). O grafo de visibilidade originou-se do conceito de isovistas, porém acrescentou a este instrumento de representação outros recursos, como por exemplo, a análise de vários pontos simultaneamente, o que permite a observação das relações de caráter local e global, como se todas as isovistas de um dado espaço edilício ou urbano fossem estudadas simultaneamente. O grafo de visibilidade

de uma edificação resulta de uma grelha traçada sobre os espaços convexos21 da mesma, na qual cada retícula é representada por um ponto – seu centroide – e estes são ligados de acordo com duas regras: quando os nós (pontos ou centroides) são mutuamente visíveis ou quando o polígono de suas isovistas se interceptam (TURNER; PENN, 1999), como pode ser visto na Figura 6.

Figura 6 – Isovista gerada a partir de dois nós (pontos ou centroides) mutuamente visíveis (A) e dois polígonos de isovistas que se interceptam (B)

A B

Fonte: Turner; Penn, 1999. Adaptada pelo autor.

A elaboração do grafo de visibilidade por meio de Depthmap é descrito nas etapas apresentadas no Quadro 3:

Quadro 3 – Etapas de construção de um mapa de visibilidade

Fonte da imagem B: Medeiros, 2013a.

A - A partir de uma planta baixa disponível, contemplando a representação dos cheios e vazios, isto é, barreiras e permeabilidades, elabora-se por meio do Depthmap uma grelha de pontos, chamada Grid.

B - Os elementos analisados não são os quadrados (que servem apenas facilitar a visualização), mas sim seus centros geométricos (ou centroide). Por isso afirma-se que é uma análise de point locations (localização de

21 Juntamente com as linhas axiais, os espaços convexos são as unidades de análise básicas da análise sintática do

espaço e normalmente representam um compartimento no espaço edilício. O espaço convexo é caracterizado por um polígono cujo em seu interior todos os pontos são visíveis a partir de qualquer ponto, de modo que, quando transpassado por uma reta, o mesmo apresenta interseção com esta em apenas dois pontos.

pontos). Aqui, o interesse é visualizar o campo de visão a partir de um determinado ponto (ou conjunto de pontos) da grelha.

C – O Depthmap calcula as propriedades de cada ponto de forma semelhante com a que realiza com as linhas nos mapas axiais22, fornecendo dados como conectividade, integração, profundidade, entre outras. O mapa é

representado com as manchas cromáticas correspondentes aos valores da medida calculada. Cores frias representam valores mais baixos e cores quentes representam valores mais altos.

Fonte: Montenegro, 2016, p. 81. Adaptado pelo autor.

Construído o grafo de visibilidade é possível explorar, por meio do Depthmap, medidas sintáticas já consagradas23. A conectividade e sua relação direta com a percepção visual do espaço, em um âmbito local, e a integração visual e sua relação com o movimento de pessoas, em um âmbito global do sistema, são duas medidas de interesse nesta análise.

O valor de integração traduz o potencial de movimento de uma via em relação às demais que compõe o espaço analisado. É calculado levando em consideração todos os caminhos possíveis, potencializando-se sua ligação com os demais “como se fossem medidos e hierarquizados os trajetos desenvolvidos por alguém que percorresse todas as vias da cidade, a partir de cada uma delas, sem jamais voltar sobre os seus passos” (HILLIER; HANSON, 1984 apud GURGEL, 2012, p. 40). Apesar de desenvolvida inicialmente em estudos de configurações espaciais urbanas e a partir de uma representação linear, a ideia de potencial de movimento evoluiu para o espaço edilício e a representação a partir de grafos de visibilidade, técnicas estas que serão exploradas ao longo deste trabalho.

É possível fazer uma analogia, no grafo de visibilidade, entre os pontos que formam a grelha disposta no espaço e as linhas que formam um mapa axial. O valor de integração no grafo de visibilidade é obtido quando são medidos e hierarquizados os possíveis trajetos para todos os pontos, a partir de cada um deles. Turner (2003) argumenta que a medida sintática de integração, obtida a partir do grafo de visibilidade, apresenta boa correlação com o movimento natural de pedestres em um espaço edilício quando aferida junto ao mapeamento observável do movimento de pessoas.

Já a análise da conectividade, dentro da abordagem de um grafo de visibilidade, nada mais é do que a disposição em uma escala de cores de quantas vezes cada ponto da malha do grafo é visto por todos os outros pontos em uma perspectiva de ligação direta por meio de uma linha reta. Medeiros (2013a) ilustra o sistema de conectividade visual considerando desde a

22 “Linhas axiais são as maiores linhas retas capazes de cobrir todo o sistema de espaços abertos de um

determinado recorte urbano (HILLIER; HANSON, 1984).” O mapa axial é o conjunto das linhas axiais dispostas

sobre um recorte urbano ou espaço edificado (SABOYA, 2007, p. on-line).

23Para um entendimento mais completo da maior parte das possibilidades exploratórias permitidas pelo Depthmap,

consultar o documento “Depthmap 4 - A Researcher’s Handbook” (TURNER, 2004), no qual é apresentada uma visão geral das funcionalidades e ferramentas disponíveis.

formação da malha reticulada, a presença de barreiras, a ligação entre os pontos e a noção de profundidade topológica, a qual os pontos não ligados diretamente ao ponto de origem são mais profundos de acordo com a quantidade ligações adicionais necessárias para chegar neste ponto de origem.

Figura 7 – Formação da malha reticulada (A), consideração de barreias visuais (B), ligação direta com o ponto de origem (C) e consideração da profundidade topológica (D)

A B

C D

Fonte: Medeiros (2013a)

O estudo da conectividade e integração obtidas a partir do grafo de visibilidade precisa ainda levar em conta algumas considerações expostas por Turner (1999) sobre como deve ser feito o tratamento dos dados para importação no programa de análise:

Note que, embora tenhamos discutido o grafo em termos de visibilidade e, portanto, implicitamente, ao nível dos olhos, o grafo de visibilidade pode ser construído ao se tomar isovistas em qualquer altura a partir do chão. Como Hanson (1999) escreve: “movendo-se ao longo de um edifício, as pessoas se orientam por referências que elas podem ver e onde elas podem ir. Além disso, olhando para as qualidades visuais e volumétricas da arquitetura, nós não devemos ficar limitados pelo uso pragmático do espaço. [...] A arquitetura, quase que invariavelmente coloca em jogo a relação entre visibilidade (o que você pode ver) e permeabilidade (onde você pode ir)”. Assim, parece sensato estender a análise de visibilidade para ambos os casos. Para ser claro, um “grafo de permeabilidade” é o caso espacial de um grafo de visibilidade construído ao nível do chão. Vamos ver como o grafo de permeabilidade varia consoante o mobiliário e outros obstáculos à acessibilidade incluídos na análise de um sistema24 (TURNER et al., 2001, p. 108, tradução nossa.).

24 Do original: Note that, although we have discussed a graph in terms of visibility, and therefore implicitly at eye

O próprio Turner (2004) nomeia estas duas possiblidades como “eye-sovist” e “knee-

sovist”25, sendo a knee-sovist considerada para a análise das barreiras que influenciam no deslocamento, como paredes e mobiliários; enquanto para a eye-sovist são consideradas apenas as barreiras ao campo de visão propriamente dito.

Outra definição comumente abordada nos estudos da ASE é o grau de facilidade que determinada estrutura espacial apresenta de ser apreendida pelo usuário, ou mais especificamente, o nível de inteligibilidade26 de determinado espaço. Hillier (1996 apud PENN;

KIM, 2004) argumenta que a configuração espacial pode colocar restrições sobre a experiência espacial porque encoraja ou impede aspectos da atividade humana por meio da cognição espacial e comportamento subsequente27. Hillier et al (1987) apresenta a inteligibilidade como o grau de correlação entre valores locais (conectividade) e valores globais (integração) na estrutura espacial. Parte-se da hipótese que quanto maior o grau de correlação entre estas duas medidas, mais compreensível é a estrutura espacial e mais previsível pode ser o movimento de pedestres ou veículos em dada estrutura espacial.

A propriedade ‘inteligibilidade’ em uma malha irregular significa que o grau do que podemos ver a partir dos espaços que compõem o sistema – ou seja, quantos outros espaços estão conectados – é um bom guia para o que não podemos ver, ou seja, a integração de cada espaço no sistema como um todo. Um sistema inteligível é aquele em que os espaços bem conectados tendem a ser espaços bem integrados. Um sistema ininteligível é aquele em que os espaços bem conectados não estão bem integrados, de modo que o modo que vemos suas conexões nos engana sobre a situação deste espaço no sistema como um todo28 (HILLIER, 1996, p. 94, tradução nossa).

54) writes "In moving around in buildings, people orientate themselves by reference to what they can see and where they can go. [In addition,] in looking at the visual and volumetric qualities of architecture, we need not be constrained by the pragmatics of everyday space use and movement. Indeed, we should not be, since architectural speculation almost invariably brings into play the relationship between visibility (what you can see) and permeability (where you can go)." Thus it seems sensible to extend our analysis to both visibility and permeability graphs of systems. To be clear, a 'permeability graph' is the special case of a visibility graph constructed at floor level. We will see how the permeability graph varies according to whether furniture and other obstacles to accessibility are included in the analysis of a system (TURNER et al., 2001, p. 108).

25 Turner (2004) introduz o trocadilho entre as palavras “i”sovist e “eye”sovist, que apresentam a mesma pronuncia.

A partir disto, são nomeadas as duas perspectivas de análise “eye”sovist (eye significando olho) e “knee”sovist (knee significando joelho).

26 Medeiros (2013b) argumenta que um sistema mais ou menos inteligível é aquele que apresenta maior ou menor

facilidade de apreensão de sua inteireza. Em sistemas menos inteligíveis a apreensão fica restrita a partes menores, uma de cada vez.

27 Embora não seja um teórico da lógica social do espaço, Lynch (1960 apud PENN; KIM, 2004) corrobora com

aspecto semelhante ao argumentar que para que se possa entender uma área é necessário que esta seja apreendida como um padrão de alta continuidade com um número de partes distintas, mas interligadas. Logo, a configuração espacial pode influenciar no entendimento e consequente navegabilidade sobre determinada estrutura.

28 Do original: The property of ‘intelligibility’ in a deformed grid means the degree to which what we can see from

the spaces that make up the system - that is, how many other spaces are connected to - is a good guide to what we cannot see, that is, the integration of each space into the system as a whole. An intelligible system is one in which

Quando duas variáveis são associadas é dito que são correlacionadas, ou seja, que co- variam: quando os valores de uma variável mudam, valores na outra variável também mudam de maneira previsível ou demonstrando uma certa tendência (DANCEY; REIDY, 2006). Quanto mais próximo de 1,00, mais forte é a correlação (R²) entre essas variáveis. Foi adotada para este trabalho a seguinte separação de valores de correlação, sugerida por Hinkle, Wiersma e Jurs29 (2003) e sua respectiva interpretação:

Tabela 2 – Valores de correlação e sua interpretação Faixa de valor da correlação Interpretação

0,90 – 1,00 Correlação muito forte

0,70 – 0,90 Correlação forte

0,50 – 0,70 Correlação moderada

0,30 – 0,50 Correlação fraca

0,00 – 0,30 Correlação muito fraca

Fonte: Hinkle; Wiersman; Jurs (2003). Adaptado pelo autor.

Logo, foi procurado associar o nível de inteligibilidade de uma dada estrutura espacial com o processo de abandono, avaliando o grau de influência desta variável – inteligibilidade – em conjunto com o uso ou não da sinalização de orientação e salvamento. Entende-se que estas questões podem ser associadas ao estudo da sinalização de emergência como fator de avaliação e desempenho das edificações. Desta forma, alguns propósitos de análise direcionaram esta parte da pesquisa que envolve a ASE, tais como:

▪ A possibilidade de associar o grau de inteligibilidade de uma estrutura espacial com a complexidade do projeto de sinalização e dificuldade de abandono de uma edificação; ▪ Entender qual o nível de influência da sinalização em estruturas mais ou menos

inteligíveis;

▪ Verificar se valores de conectividade e integração podem ser relacionados com o melhor posicionamento da sinalização de emergência e;

▪ Conjecturar se as medidas sintáticas que consideram a questão da tendência de movimento no espaço edificado podem ser um requisito de desempenho para o projeto de sinalização.

well-connected spaces also tend to be well-integrated spaces. An unintelligible system is one where well-connected spaces are not well integrated, so that what we can see of their connections misleads us about the status of that space in the system as a whole (HILLIER, 1996, p. 94).