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Atitudes que podem favorecer o desenvolvimento social e mental da

DO NASCIMENTO AOS 3 ANOS

 Do nascimento aos 3 meses

 Deixar a criança em contato com a mãe o maior tempo possível, dando atenção e mantendo uma relação de qualidade. Aproveite as mamadas, os momentos em que der colo, carícias para troca de afeto;

 Dar possibilidade de movimento: cueiros folgados, tempo prolongado destinado ao banho e à troca de roupa;

Importante Algumas, destas, dicas sofreram modificações, decréscimos ou foram complementadas pela autora deste caderno

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 Falar freqüentemente com a criança (durante a alimentação, higiene, durante o vestir);  Dar possibilidade de a criança ver o que se

passa à sua volta: escolha um berço que possibilite a visão da criança, deitá-la de barriga para baixo;

 Brinquedos: Pendurar no berço, à sua frente, objetos brilhantes com movimento, móbiles que possam ser seguidos com os olhos;  Dar objetos de madeira ou maleável para

manipular.  De 3 a 6 meses

 O que foi dito para o período do nascimento aos 3 meses continua valendo;

 Deixar a criança sentada sobre o joelho da mãe ou coloca-la em uma posição meio- sentada numa cadeirinha de bebê ou apoiando-a por almofadas;

 Deixar à mão objetos que ela possa pegar e levar à boca, sem perigo;

 Rir, cantar e brincar com a criança, contar-lhe histórias;

 Brinquedos: pequenos objetos não perigosos, anéis de silicone ou madeira, brinquedos que façam barulho (ex. chocalhos, potes com grãos).

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 De 6 a 9 meses

 Sentar a criança sobre um tapete, uma esteira, num lugar seguro;

 Ajudá-la a levantar-se, a sentar-se, a se deslocar, encorajá-la a progredir;

 Fazer com que a criança participe da vida familiar;

 Pegar e restituir, como jogo, os objetos que a criança infatigavelmente lança ao chão;  Conversar com palavras simples, mas

corretamente. Evitar a “fala de bebê”;

 Aproveitar as trocas de fralda ou roupas, as refeições para brincar e dialogar com a criança. Tentar achar tempo suficiente para que os atos da vida cotidiana sejam felizes e descontraídos;

 Brincar de esconde–esconde e dizer “achou!”;  Brinquedos: bola de pano, cubos coloridos,

bicho de pelúcia ou pano, entre outros.  Dos 9 aos 12 meses

 Ajudar a criança a andar segurando-a pelas duas mãos. Ter os cuidados necessários para que a criança possa explorar a casa e seus arredores sem perigo.

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 De 12 aos 18 meses

 O que foi dito nos períodos anteriores continua valendo;

 Mostrar à criança como encher e esvaziar um pequeno recipiente (pedras, cubos);

 Falar-lhe e contar-lhe pequenas histórias. Utilizar palavras de relação (antes, depois, na frente, atrás...);

 Brinquedos: cubos ou caixas para empilhar ou justapor, cubos ou pedras para manipular, para colocar em um recipiente; brinquedos de rodinhas para puxar ou empurrar; bolas; figuras.

 De 18 meses a 2 anos

 Ajudar e encorajar a criança a vencer obstáculos, subir degraus de escada; elogia-la quando é bem sucedida;

 Pedir para mostrar sua boca, seu nariz, suas orelhas, olhos, entre outras partes do corpo;  Deixa-la comer sozinha e sujar-se;

 Deixar que brinque com água, areia, e sujar- se;

 Falar e dar explicações simples;

 Mostrar figuras, dando-lhe seus nomes;  Brinquedos: água, areia, livros (catálogos

velhos), bolas, bonecas.

Dica da professora A estimulação é fundamental para o adequado desenvolvimento infantil.

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 De 2 a 3 anos

 Estimular a capacidade de observação da criança (figuras, livros);

 Ajuda-la a reconhecer e chamar pelo nome, objetos de uso cotidiano, a identificar as partes do corpo, a comparar tamanhos (pequeno, grande), as posições (de pé, sentado);

 Dar a criança ordens simples fazendo-a participar, dentro de suas possibilidades, nas tarefas domésticas;

 Brinquedos: papel, lápis, giz, jogos para montar, objetos em miniatura (carros, bonecos), utensílios domésticos.

DE 3 A 6 ANOS

 De 3 a 4 anos

 Encorajar a criança a correr, pular, trepar evitando toda situação perigosa. Congratula- la, se for bem sucedida;

 Ouvi-la falar, ouvir suas histórias, responder suas perguntas, falar-lhe com uma linguagem variada;

 Dar algumas responsabilidades (carregar uma bolsa, uma cesta, transportar objetos que não traga perigo para a criança e agradece-la quando realiza a missão);

 Pedir que se lave, que se vista, ajudando-a e estimulando-a;

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Dar-lhe tarefas simples e agradáveis.  De 4 a 5 anos

 Ensinar a pular com pés juntos ou de um pé para o outro, a pular corda, a trocar de posição (de pé, sentada, agachada), andar sobre uma linha, a levar um vaso cheio de água, jogar e apanhar uma bola;

 Fazer com ela conte alguns objetos;  Reconhecer cores;

 Ensinar a conhecer o som dos animais, frutas, alimentos e árvores;

 Ensinar a cantar e recitar versinhos;  Ensinar a responder perguntas simples;  Ensinar a separar objetos segundo sua forma,

seu tamanho, sua cor;

 Ensinar a tocar instrumentos de música simples (pandeiro, xilofone, triângulo, entre outros);

 Pedir para executar certas atividades

interessantes e simples.

 De 5 a 6 anos

 Ensinar a saltar o mais alto possível, a saltar tomando impulso, a correr uma longa distância, e equilibrar-se numa barra colocada perto do solo;

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 Dançar segundo o ritmo;

 Dar possibilidade de investigar jogos, criar brinquedos inesperados, colecionar ‘tesouros’ (pedras, madeiras, figuras, entre outros);  Dar possibilidade de observar e ouvi-la

descrever coisas e situações;

 Responder a todas as perguntas, mesmo que sejam embaraçosas;

 Permitir que brinque com ferramentas não perigosas, permitir, às vezes, que ‘cozinhe’ e tenha responsabilidades importantes em casa;

 Lembre-se, sempre, que os melhores

brinquedos são aqueles que a própria criança inventa ou “transforma”, que os brinquedos caros não são melhores, que os brinquedos ditos “educativos” são às vezes deseducativos desde que não levem em conta a criatividade e a participação ativa da criança;

 Pedir-lhe para executa atividades

interessantes e simples.

Desenvolvimento

PSICOMOTOR

O desenvolvimento motor revela-se por

alterações no comportamento motor.

Todos nós estamos envolvidos em um processo permanente de aprender a mover-se com controle e competência. Dica da professora “Desta forma podemos perceber a importância dos movimentos motores proposto pela Psicomotricidade, com o objetivo de um amadurecimento do Sistema Nervoso, movimentos precisos, harmoniosos e um emocional equilibrado”. Dina L.C.Rocha (2004, cap. 4: p.54) Como Aplicar a Psicomotricidade Quer saber mais? “O desenvolvimento psicomotor da criança é o produto final de vários fatores neurobiológicos como: mielinização, crescimento dos corpos celulares e de seus prolongamentos, estabelecimento de circuitos interneurais e eventos químicos mediados pelas sinapses nervosas”. Fonseca (1998) por: Dr. Alfredo Lõhr Jr. (Relações da neuropediatria com a Psicomotricidade - Trabalho apresentado no 1º Encontro Paranaense: Psicomotricidade enquanto Ciência e suas relações, em 19 e 20 de junho de 1998).

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Ao observar o “comportamento motor” de um indivíduo podemos perceber o seu processo de

“desenvolvimento motor”.

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