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Religião: Católica, Evangélica, Testemunha de Jeová, Outra (especificar); Batismo: pais expressam o desejo do batismo; Necessidade de conforto espiritual: Sim, Não.

Religião (especificar); Necessita de um líder espiritual ou de atividades religiosas (especificar).

Fonte: Instrumentos para documentação do processo de enfermagem do HULW, João Pessoa, 2015. Legenda: ฀Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, ฀ Bercário, ฀ Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, ฀ Clínica Pediátrica (Adolescentes), ฀ Clínica Pediátrica (0-5 anos).

Os indicadores apresentados nos Quadros 3 e 4 passaram por análise da pesquisadora e, a partir do embasamento na literatura pertinente para a faixa etária do estudo, foram selecionados para fazer parte do instrumento - Versão 1, que foi validado para a fase de coleta de dados e também para contribuir com as demais fases do processo de enfermagem e da pesquisa. Para melhor sintetizar esta etapa, foi elaborado um mapa conceitual, como demostra a Figura 8 a seguir:

A apresentação/formatação do instrumento - Versão 1 segue o modelo do instrumento validado para adolescentes hospitalizados (ANEXO 1)(1,79) e para crianças na faixa etária de de zero a cinco anos(6) (ANEXO 2), os quais são utilizados na Clínica Pediátrica do HULW.

Ressalta-se que os instrumentos que serviram de modelo foram analisados a partir de um estudo descritivo e comparativo com o Conjunto Internacional de Dados Mínimos de Enfermagem(77) realizado para fornecer embasamento científico para elaboração desta tese.

Analisados os instrumentos aplicados na Clínica Pediátrica do HULW, identificou-se que os elementos propostos pelo i-NMDS, os quais devem minimamente ser coletados para gerar informações relevantes para a clientela assistida pela Enfermagem, não foram efetivamente considerados, pois eles não foram elaborados com esse embasamento. Dos elementos avaliados pertencentes à proposta do i-NMDS, o instrumento para adolescentes hospitalizados contemplou 12 e o instrumento para crianças de zero a cinco anos apresentou sete. Conclui-se que os históricos de enfermagem analisados não contemplam, na sua totalidade, os dados do i-NMDS(77).

Diante deste resultado, e a partir do aprimoramento quanto ao desenvolvimento de históricos e de instrumentos para aplicação de todas as fases do processo de enfermagem, ressalta-se a importância da utilização da linguagem padronizada de enfermagem para planejar a assistência, documentar as atividades, identificar e mensurar os resultados da prática, levando em consideração as pesquisas nacionais e internacionais, que visam contribuir com o desenvolvimento da Enfermagem. Optou-se por apresentar o instrumento - Versão 1 na formatação a seguir por facilitar a visualização dos indicadores, sua inserção na necessidade pertinente e diminuição da apresentação do instrumento, pois instrumentos extensos desencorajam a participação do colaborador.

O instrumento - Versão 1 buscou contemplar os dados do i-NMDS em suas categorias e itens. Os itens do serviço estão demonstrados na identificação do serviço por meio da identificação do hospital e da clínica do atendimento da criança, apresentados pelas logomarcas padronizadas pela instituição e que também mostram a natureza da instituição, que são os dados sobre o tipo de pagamento pelo serviço prestado, o hospital é público e pertencente ao Sistema Único de Saúde-SUS. Para que o cliente ser atendido é necessário que ele possua número do registro único, que especificamente para a clientela do hospital são os números do Cartão Nacional de Saúde-CNS e o número do prontuário cadastrado individualmente para os usuários dos serviços, cujos registros são obrigatórios; Data da

admissão e data da alta, no instrumento foi colocada apenas a data de admissão, porém, a

admissão do paciente e durante a avaliação da assistência de enfermagem na hospitalização; O

Número de registro único do profissional de enfermagem, que, no Brasil, é o número do

Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e que legalmente deve ser carimbado e assinado. Para que haja a identificação real do profissional que fez o atendimento, encontra-se no final do instrumento. Os Dados de encaminhamento do cliente estão contemplados nas informações sobre a clínica e enfermaria que se encontra internado.

Os itens demográficos do i-NMDS que minimamente devem ser coletados são:

identificação pessoal; data de nascimento; sexo; raça/etnia e residência. A identificação é

realizada pelo registro do nome completo da criança, idade em anos completos, data de nascimento, sexo e raça/etnia. Os dados sobre a residência são feitos por meio do registro de endereço completo. Além desses, foram acrescentadas as informações para serem coletadas sobre os dados demográficos do responsável, como sua identificação, idade, parentesco ou vínculo e número de algum documento de identificação, já que é direito da criança o acompanhamento em tempo integral de um responsável; a escolaridade da criança e a procedência, por se tratar de crianças em idade escolar hospitalizadas e também informações sobre as internações anteriores e queixa principal, em que são coletadas as seguintes informações: se é portador de doença crônica, se realizou cirurgia, se já foi hospitalizado, qual o diagnóstico médico e a queixa atual para a internação.

Os itens do cuidado de enfermagem são os dados que contribuem para elencar os

diagnósticos, intervenções, resultados e intensidade do cuidado de enfermagem, que na

fase de coleta de dados são os indicadores relevantes para a clientela deste estudo, baseado na Teoria das NHB, e que são utilizados para a elaboração dos enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem utilizando a CIPE®(112). Foram considerados os dados objetivos/mensuráveis, que são obtidos no exame físico, e que servem para validar as observações realizadas pelo enfermeiro, como: temperatura, frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial, peso, altura, glicemia capilar e saturação de oxigênio como dados pertencentes aos itens do cuidado.

A elaboração do instrumento - Versão 1 foi realizada para apresentação dos indicadores a fim de que fossem validados por enfermeiras assistenciais e docentes, para fazer parte do histórico de enfermagem para a fase de coleta de dados. Após a validação, esses indicadores serviram para a construção da segunda parte do instrumento para aplicação do processo de enfermagem, no qual estão apresentados os principais enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para escolares hospitalizados. A etapa de validação deste instrumento está descrita a seguir:

INSTRUMENTO PARA APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM-