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Você usou a palavra com C.

Não, não essa.

A boa palavra com C.

A de cair.

Você estava se apaixonando por mim, e eu estava me apaixonando por você e estávamos caindo juntos na terra dos caídos. Você colocou suas mãos nas minhas bochechas, tocando meu rosto e seus lábios encontraram os meus e nos beijamos até que o museu fechou. Pela

primeira vez na vida eu tinha algo puro, algo perfeito, algo o oposto de tudo que eu conhecia.

Eu estava feliz. Mais feliz do que jamais estive.

Eu deixei que suas palavras. “Sou seu.” Me preenchessem com um tipo de alegria que vem apenas com a queda no amor.

CAPÍTULO 19 Kennedy

Um dos benefícios dos hábitos de minha mãe é que era fácil colocar a venda sobre seus olhos sobre meu próprio caso. Era fácil porque ela estava preocupada. Era fácil porque ela estava tendo seu próprio caso com Jay Fierstein, o parceiro de negócios do meu pai.

Era fácil porque eu sabia como esconder, tendo visto e ajudado ela por anos.

Era mamão com açúcar por outra razão também. Porque ela nunca iria suspeitar. A minha mãe nunca pensaria que eu pudesse estar envolvida com seu agente. Em seu sistema solar, todos os planetas, incluindo Noah Hayes, giravam em volta dela. A ideia de que eu poderia ter derrubado um de seus planetas de sua órbita nem passaria pela sua cabeça.

Mas uma noite após uma festa nos arriscamos muito. Os mesmos de sempre já tinham vindo e ido e Noah era o último ali.

Nós três relaxávamos na sala.

—Faz tanto tempo que você não vinha nos meus jantares.

—Minha mãe reclamou para mim.

Esta era mais uma pista que ela deixou de perceber. —O fato de que eu de repente me interessei por suas festas novamente.

Eu só estava interessada por causa do Noah.

—Mãe, você sempre soube dar uma ótima festa. —Eu disse.

Ela bocejou e disse que precisava se retirar.

—Eu limpo tudo. —Falei.

—Eu ajudo. —Noah completou.

—O que faria sem vocês dois? —Ela beijou Noah em ambas as bochechas e disse boa noite e fez o mesmo comigo. Ela retirou-se para seu quarto e quando ouvimos a porta se fechar, ambos sorrimos.

—Louça? —perguntei sugestivamente.

—Vamos mergulhar na água quente. —Ele brincou.

Recolhemos os pratos e taças de vinho das mesas, pegamos os guardanapos e juntamos todas as travessas de servir. Enchemos a lavadora de louça, e eu amei como ele arrumou a louça de modo apropriado, nos lugares certos, exatamente onde deveriam estar. Ele era organizado como eu. Eu me virei para a pia para lavar o resto da louça. Noah começou a desabotoar os punhos de sua camisa roxa, uma cor rica de berinjela e eu o detive.

—Deixe que eu faço. —As luzes estavam fracas na cozinha, a casa estava fazendo sua própria versão do crepúsculo.

Ele ofereceu seus pulsos, e eu tomei meu tempo, desabotoando o punho direito com cuidado, dobrando-o uma vez e depois outra. A chance de estar perto dele, mesmo assim, era uma emoção arrebatadora. —Eu amo suas camisas. —Eu disse, sem fôlego. —Eu já te disse isso?

Ele balançou a cabeça, apertou os lábios como se estivesse segurando tudo o que queria dizer. Comecei a desabotoar a esquerda, lentamente libertando o botão de metal de sua casa continuando minha confissão. —Amo todas as suas camisas. A azul, a roxa, a verde, a laranja, a rosa e a vermelha. Amo todas. Amo como elas te vestem, como são coloridas e como elas são tão você.

Eu sempre ficava pensando qual camisa você estaria vestindo antes de você chegar. E passava todas suas camisas pela mente, porque eu cataloguei todas elas.

Ele fechou os olhos por um instante, segurando no balcão só por um segundo, seus dedos agarrando o mármore. —Você não tem ideia do quanto... —Ele disse, e então parou. Ele era cuidadoso comigo, sempre cuidadoso para não dizer demais.

Eu me inclinei em seu pescoço, passando os lábios contra ele, ouvindo um pequeno suspiro escapar de sua boca. Seus dedos foram até o meu cabelo, e logo ele estava beijando meu pescoço, deixando um rastro de beijos necessitados e quentes pelo meu pescoço.

—Noah. —Murmurei, arqueando as costas, o convidando para mais beijos, mais toques, mais dele.

—Amo o modo como diz meu nome. —Sussurrou, e a sua voz foi ficando mais urgente enquanto ele espalhava os dedos pelos meus cabelos. A água na pia continuava correndo.

—Noah. —Eu disse de novo, e de novo e de novo. A urgência de seus beijos aumentou, seu corpo forte alinhando-se deliciosamente com o meu. Nos encaixávamos tão bem com roupas, empurrando, pressionando e esfregando. Tínhamos a barreira necessária, sempre tivemos. Mas ainda assim, com a pressão firme de seu corpo tão encaixado com o meu, eu derreti. Eu queimei.

Minha mente sabia que eu não estava pronta, mas meu corpo clamava por mais.

—Eu vou tomar outra taça de vinho.

Separamos nossos corpos para longe um do outro e colocamos nossas mãos sob a torneira, como se estivesse sido roteirizado, como se tivesse sido planejado. Nenhum de nós esperava que minha mãe reaparecesse. Meu coração estava explodindo em meus ouvidos, e eu senti como se alguém tivesse agarrado meu estômago e torcido, girado e virado várias vezes. Eu nem olhei para ele. Não tive chance. O chão estava afundando e meu rosto estava em chamas. Eu tinha sido pega e ela ia fazer isso

doer. Ela entrou na cozinha e um medo insano tomou conta de mim.

Mas ela simplesmente encheu sua taça de vinho, me deu um beijo no topo da minha cabeça e caminhou de volta para seu quarto.

Quando a porta se fechou, eu finalmente consegui olhar para o Noah.

Seus olhos estavam loucos de preocupação.

Ele não disse uma palavra, só exalou. Terminamos a louça em silêncio e quando desliguei a torneira, sussurrei. —Essa foi por pouco.

—Eu sei. —Sua voz estava grave, e as consequências estavam claras no olhar petrificado em seu rosto.

—Eu não quero que ela descubra, Noah. —Eu disse, como uma prece, como um apelo triste embora ele estivesse do meu lado.

—Acredite em mim, nem eu.

Então os murmúrios começaram. O som terrível dela seduzindo alguém, provavelmente o Jay, no telefone. Eu me encolhi e levei o Noah até a porta. Eu estava envergonhada, não queria que ele a ouvisse ficando excitada no telefone com um homem. Abri a porta e saí para a varanda, fechando a porta atrás de mim.

—Eu odeio os namorados dela. —Desabafei.

—Odeia?

—Sim. Todos eles. Eu odeio que ela fale com eles ao telefone e que eles venham aqui, e que ela seja repugnante e barulhenta com eles. —Eu disse, com as palavras expulsas em uma torrente pela minha boca antes que pudesse pensar. Era a primeira vez que eu falava disso com alguém, como os hábitos da minha mãe me faziam sentir.

Enjoada. Enfurecida. Envergonhada. Ainda não existia a Caroline na minha vida, Noah era o único para quem eu tinha dito alguma coisa. Ele era minha rede de segurança. Uma lágrima de raiva escorreu em meu rosto.

Instantaneamente ele me puxou para um abraço gentil, seus braços em volta de mim, espalhando calor e conforto por todo meu corpo. —Eu sinto muito, K. Eu sinto que tem sido assim para você.

—Eu queria que ela parasse, Noah. —Eu disse, sussurrando em seu peito.

Ele assentiu, acariciando meus cabelos. —Eu sei o que quer dizer. Eu me sinto tão mal que você esteja se sentindo assim.

Seu toque suave, seu completo entendimento me encorajou.

—Eu odeio mentir por ela e acobertá-la, e odeio saber todas essas coisas que ela fez. —Eu disse, admitindo e deixando escapar os segredos que eu tanto guardava.

—Também foi assim com minha mãe. —Ele disse, me mantendo perto enquanto compartilhava mais sobre ele. —Com a bebida, quero dizer. É tão difícil. Eu queria te dizer algo sábio e profundo, mas é apenas difícil. E eu sei como você se sente.

Eu me senti segura com ele ali, aliviada por um momento.

Nos separamos e era hora de dizer adeus. —Aqui. —Ele disse, pegando seu telefone no bolso da calça. —Fique com minha música. —Ele falou, e imitou a batida. —Ouça Lez Miz quando voltar para dentro de casa. Vai proteger seus ouvidos e você não vai ter escolha a não ser pensar em mim.

Eu sorri, entendendo o que ele queria dizer, e peguei meu telefone. Ele encostou o meu com o dele, e a tecnologia moderna enviou a playlist dele para meu telefone.

—Pensaria em você de qualquer maneira. A noite toda.

—Falei, enquanto passava na tela pela sua playlist dos shows.

Ele colocou seus dedos sob meu queixo para que eu olhasse para ele. —Venha amanhã. Você poderá ver todas as minhas camisas.

No dia seguinte, contei os segundos até que ele saísse do escritório e me mandasse uma mensagem dizendo que estava a caminho de casa. Eu estava na casa do meu pai naquela noite, então eu disse a ele que ia sair com algumas amigas da escola. Eu nunca tinha ido ao apartamento de Noah antes. Ele morava em um prédio perto da Madison Avenue com a Fifties. As portas tinham acabamento em metal e um toldo verde. Ele deixou meu nome com o porteiro, então simplesmente disse ao homem de bigode que estava visitando Noah Hayes do 6E, e o homem apontou para os elevadores do outro lado do pequeno hall. Faíscas subiram dentro de mim enquanto eu apertava o botão e esperava que a porta se abrisse. Entrei em um pequeno elevador, um dos lados tinha um espelho de cima a baixo. Observei cada detalhe. Era como se eu tivesse ganhado acesso a um esconderijo secreto, a casa da árvore no alto da rua que eu só via de longe antes.

A casa de um homem. A casa do meu homem. Que adrenalina.

Que emoção.

Cheia de excitação, eu quase pulei fora da porta quando o elevador abriu no sexto andar, então andei pelo corredor acarpetado e bati na última porta à esquerda, esperando ele abrir, me sentindo agitada como se tivesse ingerido muito açúcar antes.

Ele abriu a porta, os lábios se inclinaram num sorriso que dizia que tínhamos um segredo. Ele esticou o braço, em um sinal para eu entrar, me observando enquanto eu olhava tudo, o piso de carvalho escuro, a mesa de centro de metal cheia com suas coisas, fones, tablets e a pequenina cozinha com seus balcões brancos, uma geladeira inox, e uma máquina obrigatória de expresso que ele me

disse que nunca usava, já que ele preferia pegar um café na padaria da esquina. Uma TV de tela fina estava pendurada na parede da sala, eu varri da minha mente a imagem dele assistindo Lords and Ladies nessa tela nas noites de domingo. No meu mundo, não existia Lords and Ladies. Na minha visão do apartamento do Noah, ele só assistia esportes naquela telona. Em frente à TV havia um sofá cinza escuro e uma mesinha com algumas fotos emolduradas. Eu verifiquei as fotos, uma da sua mãe, uma dele em sua formatura usando beca e capelo, e uma do Noah e sua mãe quando ele tinha a minha idade.

—Você no ensino médio? —Perguntei, segurando uma das fotos.

—Sim. Naquele tempo.

—Você era bonito. —Falei, com um sorrisinho.

Ele colocou um braço em volta da minha cintura. —Era?

—Ele perguntou e mordiscou o lóbulo da minha orelha, e eu tremi contra ele. —Era, Kennedy? —Ele perguntou novamente, desta vez numa voz mais firme, exigindo uma resposta.

—Era. E é. —Eu disse, e me virei para olhar para ele, traçando seu rosto com a ponta dos dedos, observando sua respiração falhar. Ele me puxou para mais perto, me apertou mais e me fez sentir desejada, então apagou todos os pensamentos em minha mente com um beijo profundo e faminto que fez meus joelhos fraquejarem.

Noah

Eu a peguei pela mão e a conduzi ao meu quarto. Meus dedos apertaram os dela mais firmemente como se isso fosse me impedir de jogá-la na cama e tocá-la de todas as maneiras que eu queria. Me conter era a minha palavra de ordem e foi por isso que eu segurei sua mão com força. A tensão era meu lembrete para manter tudo no nível, uma tarefa que ficou mais difícil quando ela passou o dedo sobre meu edredom azul marinho. Eu gemi, um som que subia pela minha garganta apenas de vê-la tocar minha cama.

Balancei a cabeça. —Você no meu quarto é perigoso. —Eu disse, e fiquei grato por abrir a porta do guarda-roupa segundos depois. Minhas roupas de trabalho estavam penduradas, passadas e organizadas. Ela soltou minha mão, me olhando com um olhar travesso. Como se eu a tivesse trazido para seu reino da fantasia.

Talvez as camisas fossem realmente sua fraqueza. Eu observei todos os seus movimentos enquanto ela estendeu a mão para tocá-las. Era loucamente excitante o modo como seus dedos traçavam os botões, punhos e colarinhos enquanto ela afagava todas elas. As azuis, as verdes, as rosas, as roxas, as brancas.

Ela estava fascinada, e eu também. Era como testemunhar ela se excitando por uma ideia.

Sem perguntar, sem dizer uma só palavra, ela pegou a camisa azul-cobalto, tirou do cabide e a vestiu sobre sua camisa preta.

—Como estou? —Ela perguntou, ao mesmo tempo doce e sedutora, enquanto ela abotoava em si mesma minha roupa. Minha roupa. A garota que eu queria, a garota a qual eu tentei resistir e depois parei de resistir estava usando minha camisa, parada em frente ao meu guarda-roupa, a poucos passos da minha cama. Fique sem fôlego. Ela era tão deslumbrante e loucamente comestível. Eu devia

ganhar uma medalha por me conter porque minhas mãos coçavam para despi-la e explorar cada centímetro dela. Mas meu cérebro e meu coração me mantiveram sob controle. Eu não faria algo que ela não estivesse pronta.

—Tão incrivelmente sexy. —Eu disse, com um gemido de apreciação.

Ela virou seu pescoço para cheirar o colarinho e a frente da camisa. —Cheira bem.

Fechei meus olhos por um momento e cerrei os punhos, precisando manter meu desejo sob controle. Quando abri os olhos, eu observei cada movimento dela enquanto desabotoava a camisa, a pendurava de volta e depois tirava uma amarelo-limão de seu cabide, experimentando e desfilando. Depois, a azul-marinho. Então uma branca. Ela ficava linda em todas e eu tive que fincar meus pés no chão para não me mover, para não a abraçá-la e beijá-la de maneiras que ultrapassariam limites que não estávamos prontos para cruzar.

Tudo que precisava era um movimento, um toque. Eu a carregaria para minha cama, a despiria e a beijaria em todos os lugares.

—Você fica bem em todas as minhas roupas, K. —Eu falei, minha voz grave, hesitante, tão perto de quebrar as regras.

Ela pressionou seu rosto nas minhas camisas, puxando-as para perto dela. Meu peito se apertou com desejo. Minha fome por ela ameaçava comandar, se libertar das correntes que eu a mantinha.

Porque eu a queria. Senhor, como a queria.

—Eu amo todas elas. —Ela murmurou.

—Eu amo o modo como você fica em cada uma delas. —Eu disse. E o modo como eu imagino você fora delas também.

—Quer vestir essa agora? —Ela apontou a azul-cobalto que

ela tinha vestido primeiro. —Tem meu cheiro.

Me mate agora.

Como se eu pudesse dizer não. O cheiro dela era viciante, e eu queria inalar seu delicioso cheiro por toda a noite. —Sim.

Ela me deu a camisa azul. Eu estava usando calças e uma camiseta branca, então enfiei meus braços nas mangas, meus olhos nela o tempo todo. Não quebrei a conexão, estávamos ligados um ao outro, nenhuma palavra diria mais claramente que eu não tinha interesse em nada a não ser ela. Estendi os punhos e ela pegou a dica, chegando mais perto, estendendo suas mãos até meus pulsos.

Até esse simples toque fez meu sangue correr rápido. Fiquei parado, sem me mover um centímetro, enquanto ela abotoava cada punho.

Um gemido baixo escapou dos meus lábios.

Quando ela se moveu para o meio da camisa, puxando os dois lados juntos, respirei fundo. Meu cérebro foi inundado com imagens do que poderia acontecer a seguir como um filme implacável passando na minha frente de todo o meu controle se desfazendo, e nós dois rolando juntos, mãos rasgando camisas, dedos as tirando, roupas numa pilha no chão.

Ela começou no meio da camisa, me vestindo, cada botão como uma dança lenta e sensual. Cada toque de seus dedos incendiava meu sangue. Ela se moveu para baixo, colocando cada botão em sua casa, e ajustando o colarinho, seus dedos tocando meu pescoço.

Eu não estava aguentando mais.

—K. —Eu sussurrei, era tanto um convite quanto um aviso.

Não chegue mais perto. Se você fizer isso, não conseguirei me segurar.

Ela deve ter sentido o perigo e sabia que dependia dela nos manter sob controle.

Ela ficou na ponta dos pés e deu um beijo gentil em meus lábios. Eu agarrei seus ombros, puxei-a para perto e a beijei com força, precisando mais dela. Saboreando sua boca, seus lábios, sua língua. Não era suficiente, mas teria que ser por agora.

Daí a soltei e exalei sonoramente. —Eu tinha que fazer isso.

—Eu disse.

—Sim. —Ela disse com um sorriso. —Você tinha.

Ela deu um passo para trás, me dando espaço para enfiar a camisa na cintura dentro das calças. Quando olhei em seu rosto, não vi uma garota de dezessete anos de idade. Eu vi uma mulher que queria um homem. A idade era irrelevante. Éramos iguais. Éramos instinto, desejo, estávamos esperando.

—Perfeito. —Ela sussurrou. —Você está perfeito.

Fomos a um restaurante nas proximidades. Eu estava arriscando, jantando com ela. Mas também não estava. Já tínhamos jantado fora juntos antes. Droga, já tínhamos ido ao Yankee Stadium juntos. Fomos a shows juntos. Aparecemos como amigos para o mundo.

Jantar não era completamente absurdo.

—Quase me esqueci. Tenho algo para você. —Falei depois que pedimos. Enfiei a mão no bolso de trás da calça e peguei uma pequena caixa de joias rosa com um visor transparente no topo.

Meu coração acelerou enquanto eu memorizava sua reação.

Excitação, antecipação e surpresa. Exatamente o que eu queria que ela sentisse, ela abriu a caixa e pegou o colar prata com três pingentes personalizados. Uma bicicleta, um skate e um bastão de lacrosse. As pequeninas rodas no skate, a redinha no bastão de lacrosse e os raios da bicicleta eram cor-de-rosa, brilhante, perfeitamente rosa.

Ela tirou o colar da caixa e colocou no peito. —Adorei.

—Gostou?

—Sim. —Ela disse, passando a mão sobre a miniatura prateada do skate. —Onde você conseguiu?

—Mandei fazer para você. —Eu disse, esperando que ela tivesse gostado, querendo desesperadamente que ela soubesse que era especial para mim. —Eu queria te dar algo. Mas não queria te comprar algo que qualquer cara pudesse comprar. Eu queria que fosse só para você.

—É perfeito. É perfeito para mim.

—Você não tem que usar agora. De verdade. Eu estou apenas feliz que gostou.

—Eu quero usar agora. —Ela disse, insistindo enquanto tentava abrir o fecho.

—Eu quero usar todos os dias.

Essas palavras, todos os dias, eram como uma doce canção para meus ouvidos. Um puro sentimento de felicidade tomou conta de mim ao ouvi-la dizer isso. Eu queria todos os dias com ela.

—Deixe que eu faço. —Eu disse, gentilmente pegando o colar de suas mãos e abrindo o fecho. —Chegue mais perto.

Ela puxou a cadeira mais para perto e nossos joelhos esbarraram. Esse pequeno contato era como um raio de desejo me atravessando, mas eu segurei, sempre mantendo as coisas em controle, enquanto colocava minhas mãos em volta de seu pescoço,

Ela puxou a cadeira mais para perto e nossos joelhos esbarraram. Esse pequeno contato era como um raio de desejo me atravessando, mas eu segurei, sempre mantendo as coisas em controle, enquanto colocava minhas mãos em volta de seu pescoço,

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