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Com o intuito de eliminar a exposição de todas as suas dívidas em dólar às oscilações da taxa de câmbio e taxas de juros, as empresas do grupo EDP - Energias do Brasil possuem, em 30 de setembro de 2008, operações de hedge apresentadas na nota 19. O valor contábil e o valor de mercado dessas operações de

hedge, em 30 de setembro de 2008, é de R$42.845 e R$43.383, respectivamente, cujos efeitos de perda no

resultado do período encontram-se apresentados na nota 29 na rubrica Operações de swap e hedge.

Contratos de "swaps" Posição ativa

Moeda estrangeira

Dólar norte-americano USD 50.240 mil USD 56.628 mil 97.988 93.895 96.978

Euro EUR 848 mil EUR 1.484 mil 2.263 3.680 2.284

Posição passiva

Índices

De 71,6% a 118,94% do CDI USD 50.240 mil USD 56.628 mil 139.953 160.143 138.399

59,8% do CDI EUR 848 mil EUR 1.484 mil 3.681 6.284 3.708

30/9/2008

Consolidado

Descrição

Valor de referência (nocional) Valor justo Valor contábil 30/9/2008

30/6/2008 30/9/2008 30/6/2008 Valor a receber Valor a pagar

A estimativa do valor justo dos instrumentos financeiros do consolidado foi elaborada com base em modelos de desconto de fluxos futuros a valor presente, comparação com transações semelhantes contratadas em datas próximas ao encerramento dos períodos, bem como comparações com parâmetros médios de mercado.

Os montantes de Antecipação de cobertura de operações de hedge (nota 7.2) seriam despesas dos períodos quando incorridas, conforme lei 11.638/07 (nota 2.1).

32.5 - Risco de taxa de câmbio e taxa de juros

Parte dos empréstimos e financiamentos moeda nacional captados pelas empresas do Grupo, apresentados na nota 19, são compostos de financiamentos junto às agências nacionais, Eletrobrás e BNDES.

Considerando que a taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital) é definida por esses Agentes, levando em conta o prêmio de risco compatível com as atividades do setor e que, na impossibilidade de buscar outras alternativas ou diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para suas estimativas, face aos negócios das empresas do grupo e às peculiaridades setoriais, o valor de mercado desta parcela de empréstimos internos aproxima-se ao seu valor contábil, assim como os demais ativos e passivos financeiros avaliados.

33 – Eventos subseqüentes

33.1 – Programas de recompra de ações de emissão da Energias do Brasil

O Conselho de Administração da Energias do Brasil, em reunião de 03/10/2008, aprovou o cancelamento, sem redução do capital social, de 6.211.400 ações mantidas em tesouraria, adquiridas durante a vigência do programa de aquisição de ações finalizado em 15 de abril de 2008, mencionado na nota 25.1.

Nesta mesma reunião foi aprovado novo programa de aquisição de ações da própria Companhia, iniciado em 07/10/2008, de até 5.590.306 ações de sua emissão, para permanência em tesouraria e posterior alienação e/ou cancelamento, sem redução do capital social.

33.2 – Distribuição de parcela de lucros retidos pelas controladas Bandeirante e Escelsa

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

R$85.000 e R$100.000, respectivamente, uma vez que as mencionadas parcelas nas controladas cumpriram o objetivo para o qual foram constituídas, não mais se justificando a manutenção da retenção desses valores nessas controladas.

33.3 – Direito de recesso de acionistas – permuta da anterior controlada Enersul com ativos do Grupo Rede

O prazo para exercício do direito de recesso de acionistas da Energias do Brasil, mencionado no ítem “b” da nota 1.1, encerrou-se em 13 de outubro de 2008, tendo sido exercido o respectivo direito respeitante a 13.110.225 ações, correspondente ao montante de R$312.286, cuja liquidação financeira ocorreu a 27 de outubro de 2008. A Companhia efetuou na mesma data a captação de uma linha de crédito bancária, no valor de R$250.000, com incidência de juros à taxa de 132% do CDI, capitalizados diariamente e pagáveis trimestralmente entre janeiro e dezembro de 2009, principal com liquidação numa única parcela em dezembro de 2009 e com opção da Companhia para sua liquidação antecipada, parcial ou integral, sem quaisquer encargos adicionais, tendo como garantia o penhor de 13.110.225 ações de sua emissão.

33.4 – Conclusão das transações de alienação de participações acordadas entre Energias do Brasil e MPX Energia S.A.

As transações de alienação de participações acordadas entre Energias do Brasil e MPX Energia S.A., mencionadas na nota 14, foram concluídas na data de 14 de outubro de 2008 através da assinatura dos atos societários que converteram a transação numa operação de permuta de ativos.

33.5 – Reajuste tarifário 2008 – controlada Bandeirante

Em reunião pública ocorrida em 21 de outubro de 2008, a ANEEL aprovou o relatório que autoriza o reajuste médio das tarifas de energia eletrica e de uso do sistema de distribuição da controlada Bandeirante, em 14,48% para o período de outubro de 2008 a setembro de 2009, englobando todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural etc.).

Considerando-se ajustes financeiros já incluídos nas tarifas da controlada Bandeirante, associados à recuperação relativa a períodos passados, o reajuste tarifário médio efetivo nas faturas de energia elétrica é de 15,14%.

A ANEEL informou que os consumidores de alta e baixa tensão terão índices médios de reajuste distintos, conforme se observa na tabela a seguir:

No processo de reajuste tarifário, a ANEEL considera a variação de custos que as empresas experimentaram no decorrer de doze meses anteriores. A fórmula de cálculo inclui custos gerenciáveis, sobre os quais incide o IGP-M ajustado pelo Fator X e custos não gerenciáveis, como energia comprada de geradoras, Conta de Consumo Combustível (CCC), Reserva Global de Reversão (RGR), taxa de fiscalização e encargos de transmissão, além de ajustes financeiros reconhecidos pela ANEEL na Conta de Variação de Itens da Parcela

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

“A” (CVA) e outros instrumentos. Na composição do reajuste, aplicado em 2008 para a Bandeirante, destacam-se a compra de energia e a Parcela B, devido ao IGP-M de 12,31% e os ajustes financeiros, conforme demonstrado no quadro a seguir:

Revisão Tarifária de 2007 – controlada Bandeirante

A modelagem da Revisão Tarifária que envolve, dentre outras, a Empresa de Referência – ER e a Base de Remuneração Regulatória – BRR, está na dependência da validação da nova metodologia submetida ao processo de Audiência Pública – AP 52/2007.

A ANEEL promoveu neste Reajuste Tarifário a revisão parcial do índice do reposicionamento tarifário definido na 2ª Revisão Tarifária Periódica da controlada Bandeirante em 2007, alterando-o de -8,8% para -9,02%. Possíveis efeitos decorrentes da revisão definitiva de 2007, se houver, serão refletidos na posição patrimonial e financeira da controlada Bandeirante, em períodos subseqüentes.

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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