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A base das estatísticas compiladas e publicadas pelo Banco Central Europeu (BCE) é apresentada no documento intitulado “Informação estatística recolhida e compilada pelo SEBC”, de Maio de 2000. Este documento é uma actualização do relatório intitulado “Statistical requirements for Stage Three of

Monetary Union (Implementation Package)”

(Requisitos estatísticos para a Terceira Fase da União Monetária (Conjunto de medidas a tomar)), de Julho de 1996, e descreve o estado actual da disponibilização de estatísticas. O documento cobre estatísticas monetárias e bancárias e outras estatísticas relacionadas, estatísticas da balança de pagamentos, da posição de investimento internacional e de contas financeiras. Os requisitos do BCE respeitantes a estatísticas de preços e custos, contas nacionais, mercado de trabalho, receitas e despesas públicas, indicadores de curto prazo do produto e da procura e Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores encontram-se estabelecidos no documento intitulado “Requirements in the field of general

economic statistics” (Requisitos na área das

estatísticas económicas gerais), de Agosto de 20001. Estas estatísticas incidem sobre a área do euro no seu conjunto. Dados mais pormenorizados e séries mais longas, com notas explicativas adicionais, estão disponíveis em formato passível de ser descarregado (ficheiros csv) na página do BCE na Internet (www.ecb.int), sendo inseridos no Boletim Mensal do BCE dados mais recentes ou mais abrangentes à medida que forem disponibilizados.

Devido ao facto de a composição do ECU não coincidir com as moedas dos Estados-membros que adoptaram a moeda única, os montantes anteriores a 1999 convertidos das moedas participantes para ECU às taxas de câmbio em vigor do ECU são afectados pelas oscilações das moedas dos Estados- -membros que não adoptaram o euro. A fim de evitar este efeito nas estatísticas monetárias, os dados anteriores a 1999, apresentados nos Quadros 2.1 a 2.8, são expressos em unidades das moedas nacionais convertidas às taxas de câmbio irrevogáveis do euro, estabelecidas no dia 31 de Dezembro de 1998. Salvo indicação em contrário, as estatísticas de preços e custos anteriores a 1999 têm por base dados expressos em termos das moedas nacionais.

Quando apropriado, têm sido utilizados os métodos de agregação e/ou consolidação (incluindo as consolidações entre países).

Regra geral, a data de fecho da informação das estatísticas incluídas no Boletim Mensal do BCE é o dia anterior à primeira reunião do mês do Conselho do BCE. Para a presente edição, a data foi 16 de Janeiro de 2002.

Os dados mais recentes são frequentemente provisórios, podendo ser revistos. Podem surgir discrepâncias entre os totais e as suas componentes devido a arredondamentos.

Panorâmica global

Os principais desenvolvimentos na área do euro encontram-se sintetizados num quadro de panorâmica global.

Política monetária e estatísticas financeiras

Os Quadros 1.1 a 1.5 apresentam a situação financeira consolidada do Eurosistema, dados sobre as operações do Eurosistema, estatísticas sobre reservas mínimas e a posição de liquidez do sistema bancário. Os Quadros 1.2 e 1.3 reflectem a mudança para leilões de taxa variável em Junho de 2000. Os dados monetários sobre Instituições Financeiras Monetárias (IFM), incluindo o Eurosistema, são apresentados nos Quadros 2.1 a 2.3. O Quadro 2.3 é consolidado; as posições intra-IFM na área do euro não são apresentadas, mas quaisquer diferenças entre a soma do total destas disponibilidades e responsabilidades são registadas na coluna 13. O Quadro 2.4 refere-se aos agregados monetários extraídos do balanço consolidado das IFM; estes incluem também algumas responsabilidades (monetárias) da administração central. Os dados do M3 apresentados no Quadro

1 As estatísticas monetárias e bancárias são da r esponsabilidade do BCE a nível europeu; a responsabilidade pelas estatísticas da balança de pagamentos, da posição de investimento internacional e das contas financeiras é partilhada com a Comissão Europeia (Eurostat); as estatísticas de preços e custos e outras estatísticas económicas são da responsabilidade da Comissão Europeia (Eurostat).

2.4 excluem detenções por não residentes na área do euro de i) acções/unidades de participação emitidas por fundos do mercado monetário localizados na área do euro, e ii) títulos do mercado monetário e títulos de dívida com prazo até dois anos emitidos por IFM localizadas na área do euro. Neste sentido, estas detenções são incluídas na rubrica responsabilidades para com o exterior do Quadro 2.3 e, consequentemente, têm impacto sobre a rubrica disponibilidades líquidas sobre o exterior do Quadro 2.4. O Quadro 2.5 apresenta uma análise trimestral por sector e por prazo dos empréstimos de IFM a residentes na área do euro. O Quadro 2.6 apresenta uma análise trimestral dos depósitos detidos por residentes na área do euro, junto de IFM. O Quadro 2.7 apresenta uma análise trimestral dos créditos e das responsabilidades das IFM para com não residentes na área do euro. O Quadro 2.8 apresenta uma análise trimestral por moedas de algumas rubricas do balanço das IFM. Os Quadros 2.5 a 2.7 apresentam fluxos corrigidos de reclassificações, outras reavaliações, variações cambiais e quaisquer outras alterações que não sejam devidas a transacções, e taxas de variação homólogas em percentagem. Uma lista completa das Instituições Financeiras Monetárias (IFM) é publicada na página do BCE na Internet. Os pormenores sobre as definições dos sectores são apresentados no “Money

and Banking Statistics Sector Manual: Guidance for the statistical classification of customers” (Manual do Sector

das Estatísticas Monetárias e Bancárias: Linhas de orientação para a classificação estatística dos clientes) (BCE, Novembro de 1999). O “Money and Banking

Statistics Compilation Guide” (Guia de Compilação de

Estatísticas Monetárias e Bancárias) (IME, Abril de 1998) explica as práticas recomendadas que devem ser seguidas pelos bancos centrais nacionais. A partir de 1 de Janeiro de 1999, a informação estatística é recolhida e compilada com base no Regulamento do BCE relativo ao balanço consolidado do sector das Instituições Financeiras Monetárias (BCE/1998/16, substituído a partir de Janeiro de 2002 pelo Regulamento BCE/2001/13).

As estatísticas das taxas de juro no mercado monetário, a taxa de rendibilidade das obrigações de dívida pública e os índices de cotações de acções (Quadros 3.1 a 3.3) são produzidos pelo BCE a partir das informações das agências de notícias. Para pormenores sobre as estatísticas de taxas de juro da banca a retalho (Quadro 3.4), ver nota na página respectiva.

As estatísticas sobre emissões de títulos são apresentadas nos Quadros 3.5 e 3.6, sendo desagregadas em títulos de curto prazo e de longo prazo. “Curto prazo” significa títulos com prazo original igual ou inferior a um ano (de acordo com o SEC 95 e, em casos excepcionais, com prazo igual ou inferior a dois anos). Os títulos com prazo original mais longo ou com datas de vencimento opcionais, a última das quais a mais de um ano de distância, ou com datas de vencimento indefinidas, são classificados como títulos de longo prazo. Estima-se que a cobertura das estatísticas sobre emissões de títulos seja de aproximadamente 95% das emissões totais por residentes na área do euro. O Quadro 3.5 apresenta as emissões de títulos, os reembolsos e os saldos, com uma desagregação em títulos de curto prazo e títulos de longo prazo. As emissões líquidas diferem da variação dos saldos devido a alterações na valorização, reclassificações e outros ajustamentos. O Quadro 3.6 contém uma desagregação sectorial dos emitentes de títulos denominados em euro, residentes ou não na área do euro. Para os residentes na área do euro, a desagregação sectorial está de acordo com o Sistema Europeu de Contas 1995 (SEC 95)2. Para os não residentes na área do euro, o termo “Bancos (incluindo bancos centrais)” é utilizado para indicar instituições de tipo semelhante a IFM (incluindo o Eurosistema) residentes fora da área do euro. O termo “Organizações internacionais” inclui o Banco Europeu de Investimento. (O BCE encontra-se incluído no Eurosistema).

Os totais (colunas 1, 7 e 14) no Quadro 3.6 são idênticos aos saldos (colunas 8, 16 e 20), emissões brutas (colunas 5, 13 e 17) e emissões líquidas (colunas 7, 15 e 19) de títulos denominados em euro no Quadro 3.5. Os saldos de títulos emitidos por IFM (coluna 2) no Quadro 3.6 são globalmente comparáveis com a emissão de títulos do mercado monetário e títulos de dívida, como apresentado no

2 Os códigos do SEC 95 para os sectores apresentados nos quadros do Boletim Mensal são os seguintes: IFM (incluindo o Eurosistema) inclui o BCE e os bancos centrais nacionais dos Estados-membros da ár ea do euro (S.121) e outras instituições financeiras monetárias (S.122); sociedades financeiras não monetárias inclui outros intermediár ios financeiros (S.123), auxiliares financeiros (S.124) e sociedades de seguros e fundos de pensões (S.125); sociedades não financeiras (S .11); administração central (S .1311); outras administrações públicas inclui a administração estadual (S.1312), a administração local (S .1313) e fundos de segurança social (S .1314).

lado do passivo do balanço agregado das IFM no Quadro 2.8.3 (colunas 2 e 10), embora a cobertura das estatísticas de emissões de títulos seja actualmente mais estreita.

Indicadores de preços e da actividade económica real

Os dados apresentados no Boletim Mensal do BCE são, salvo raras excepções, produzidos pela Comissão Europeia (principalmente pelo Eurostat) e pelas autoridades estatísticas nacionais. Os resultados da área do euro são obtidos por agregação dos dados dos países a nível individual. Os dados são, tanto quanto possível, harmonizados e comparáveis. No entanto, a disponibilidade de dados comparáveis é, em geral, maior para os períodos mais recentes do que para os períodos mais antigos.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) para a área do euro (Quadro 4.1) encontra- -se disponível a partir de 1995. O índice tem por base os IHPC nacionais que seguem a mesma metodologia em todos os países da área do euro. A desagregação por componentes de bens e serviços resulta da classificação do consumo individual por objectivo (COICOP) utilizada para o IHPC. Os dados relativos a Janeiro de 2000 incluem os custos dos serviços de saúde e educação; os dados de Janeiro de 2001 também cobrem os serviços hospitalares e sociais domiciliários, ou prestados em lares e em residências para deficientes; em geral, não se encontram disponíveis dados anteriores numa base alargada. O IHPC de Janeiro de 2000 também inclui a despesa de não residentes, que anteriormente era excluída do IHPC em alguns Estados-membros. O quadro inclui dados do IHPC corrigidos de sazonalidade compilados pelo BCE. No que respeita às estatísticas das contas nacionais (Quadros 4.2 e 5.1), a aplicação do Sistema Europeu de Contas 1995 (SEC 95) durante 1999 tem criado condições para a existência de dados inteiramente comparáveis, incluindo as contas trimestrais, em toda a área do euro. Antes de 1999, os deflatores do PIB no Quadro 4.2.2 são calculados com base em dados nacionais na moeda nacional. As contas nacionais constantes do presente número encontram-se baseadas no SEC 95.

O Quadro 5.2 apresenta outros indicadores seleccionados da actividade económica real. A aplicação do Regulamento (CE) n.º 1165/98 de 19 de Maio de 1998 do Conselho relativo a estatísticas conjunturais aumentará o conjunto disponível de dados da área do euro.

A desagregação por finalidade de utilização dos produtos utilizada nos Quadros 4.2.1 e 5.2.1 representa a subdivisão harmonizada da indústria excluindo a construção (secções C a E da NACE) em Grandes Agrupamentos Industriais, tal como definida no Regulamento (CE) n.º 586/2001 da Comissão, de 26 de Março de 2001.

Os dados dos inquéritos de opinião (Quadro/ Gráfico 5.3) baseiam-se nos Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.

Os dados sobre o emprego (Quadro 5.4) têm por base o SEC 95. Sempre que a cobertura da área do euro não se encontre completa, alguns dados são estimados pelo BCE com base na informação disponível. As taxas de desemprego seguem as linhas de orientação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Estatísticas de contas financeiras

O Quadro 6.1, apresenta dados trimestrais sobre as contas financeiras dos sectores não financeiros da área do euro, englobando administrações públicas (S. 13), sociedades não financeiras (S. 11) e particulares (S. 14) incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das familias (S. 15). Os dados (não corrigidos de sazonalidade) abrangem os níveis e transacções financeiras classificadas de acordo com o SEC 95 e apresentam as actividades principais do investimento financeiro e do financiamento dos sectores não financeiros. No lado financeiro (responsabilidades), os dados são apresentados por sector e prazo original do SEC 95. Sempre que possível, o financiamento concedido pelas IFM é apresentado separadamente. A informação sobre o investimento financeiro (activos) é actualmente menos detalhada do que a informação sobre o financiamento, especialmente dado que a desagregação por sector não é possível. Apesar de quer os níveis quer as transacções poderem clarificar a evolução económica, as últimas deverão ser o foco das atenções.

Os dados trimestrais baseiam-se em estatísticas de emissões de títulos e de IFM da área do euro, estatísticas das finanças públicas, contas financeiras nacionais trimestrais e estatísticas bancárias internacionais do BPI. Apesar de todos os países da área do euro contribuírem para as estatísticas da área do euro, a Irlanda e o Luxemburgo ainda não disponibilizam dados das contas financeiras nacionais trimestrais.

O quadro 6.2 apresenta dados anuais sobre poupança, investimento (financeiro e não financeiro) e financiamento da área do euro. Estes dados não podem ainda ser conjugados com os dados trimestrais apresentados no Quadro 6.1.

Situação orçamental das administrações públicas

Os Quadros 7.1 a 7.3 apresentam a situação orçamental das administrações públicas da área do euro. A maioria dos dados foram objecto de consolidação, tendo por base a metodologia do SEC 95. Os agregados da área do euro são compilados pelo BCE a partir de dados harmonizados disponibilizados pelos BCN e actualizados regularmente. Os dados sobre o défice e a dívida para os países da área do euro poderão, assim, diferir dos utilizados pela Comissão Europeia no contexto do procedimento relativo aos défices excessivos.

O Quadro 7.1 apresenta as receitas e despesas das administrações públicas com base em definições estabelecidas no Regulamento da Comissão n.º 1500/2000 de 10 de Julho de 2000, que rectifica o SEC 95. O Quadro 7.2 apresenta pormenores da dívida bruta consolidada nominal das administrações públicas, em conformidade com as disposições do Tratado no que respeita ao procedimento relativo aos défices excessivos. Os Quadros 7.1 e 7.2 incluem dados de síntese por país da área do euro, devido à sua importância no contexto do Pacto de Estabilidade e Crescimento. O Quadro 7.3 analisa as alterações da dívida pública. A diferença entre a variação na dívida pública e no défice público, o ajustamento défice-dívida, é principalmente explicada por transacções públicas em activos financeiros e por efeitos de valorização cambial.

Balança de pagamentos e posição de investimento internacional da área do euro (incluindo reservas), comércio de

mercadorias e taxas de câmbio

Os conceitos e as definições utilizadas nas estatísticas da balança de pagamentos (Quadros 8.1 a 8.6) e da posição de investimento internacional (p.i.i.), em geral, estão em conformidade com a 5.ª edição do Manual da Balança de Pagamentos do FMI (Outubro de 1993), com a Orientação do BCE de Maio de 2000 (BCE/2000/04) relativa aos requisitos de informação estatística do BCE e com a documentação do Eurostat.

A balança de pagamentos da área do euro é compilada pelo BCE. Os dados até Dezembro de 1998 são denominados em ECU. Os valores mensais mais recentes para as estatísticas da balança de pagamentos deverão ser considerados provisórios. Os dados são revistos com a publicação de dados pormenorizados da balança de pagamentos trimestral. Os dados anteriores são revistos periodicamente.

Alguns dados anteriores foram parcialmente estimados, podendo não ser totalmente comparáveis com observações mais recentes, como é o caso da balança financeira da BdP até ao final de 1998, os serviços até ao final de 1997, a evolução mensal dos rendimentos para os anos de 1997 a 1998 e a p.i.i. no final de 1997. O Quadro 8.5.2 apresenta uma desagregação sectorial de compradores da área do euro de títulos emitidos por não residentes na área do euro. Não é possível apresentar uma desagregação sectorial de emitentes da área do euro de títulos adquiridos por não residentes.

A p.i.i. da área do euro (Quadro 8.7.1) é compilada numa base líquida através da agregação de dados nacionais. A p.i.i. é avaliada a preços de mercado actuais à excepção do investimento directo, em que são utilizados em larga medida valores contabilísticos.

Os saldos das reservas internacionais e outros activos relacionados do Eurosistema são apresentados no Quadro 8.7.2. com as reservas e outros activos relacionados do BCE. Os dados do Quadro 8.7.2 estão em conformidade com as recomendações do

modelo do FMI/BPI sobre reservas internacionais e liquidez em moeda estrangeira. Os dados anteriores são revistos numa base permanente. Os valores sobre os activos de reserva anteriores ao final de 1999 não são totalmente comparáveis com observações posteriores. Está disponível na página do BCE na Internet uma nova publicação sobre o tratamento estatístico das reservas internacionais do Eurosistema.

O Quadro 9 apresenta dados sobre o comércio externo de mercadorias da área do euro. A principal fonte para os dados é o Eurostat. O BCE procede ao cálculo de índices de volume a partir de índices de valor e de valor unitário do Eurostat, bem como à correcção sazonal de índices de valor unitário, enquanto os dados de valores são corrigidos de sazonalidade e de dias úteis pelo Eurostat.

A desagregação por bens está de acordo com a Classificação por Categorias Económicas Gerais (com base na definição da CTCI 3.a Rev.) para bens intermédios, de investimento e de consumo e com CTCI 3.a Rev. para produtos manufacturados e petróleo. A desagregação geográfica apresenta os principais parceiros comerciais, individualmente ou por grupos regionais. Os 13 países candidatos à UE são os seguintes: Bulgária, Chipre, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa, República da Eslováquia, Roménia e Turquia. Devido a diferenças nas definições, classificação, cobertura e data de registo, os dados do comércio externo, em particular as importações, não são totalmente comparáveis com a rubrica “Bens” nas estatísticas da balança de pagamentos (Quadros 8.1 e 8.2). Parte das diferenças deve-se à inclusão dos seguros e fretes no registo de bens importados, que representaram cerca de 3.8% do valor das importações (c.i.f.) em 1998 (estimativas do BCE). O Quadro 10 apresenta os cálculos do BCE dos índices das taxas de câmbio efectivas nominais e

reais para a área do euro baseadas nas médias das taxas de câmbio bilaterais do euro. Os pesos são baseados no comércio de produtos das indústrias transformadoras com os parceiros comerciais em 1995-97 e captam efeitos em terceiros mercados. Até Dezembro de 2000, o grupo estreito de países é composto pelos países cujas moedas são mostradas no quadro mais o dracma grego. Ao adoptar o euro em Janeiro de 2001, a Grécia deixou de ser um país parceiro na taxa de câmbio efectiva do euro e o sistema de ponderação foi ajustado em conformidade. Além disso, o grupo alargado inclui os seguintes países: África do Sul, Argélia, Argentina, Brasil, China, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Filipinas, Hungria, Índia, Indonésia, Israel, Malásia, Marrocos, México, Nova Zelândia, Polónia, República Checa, Republica da Eslováquia, Roménia, Rússia, Tailândia, Taiwan e Turquia. As taxas reais têm por base os preços no consumidor (IPC), os preços no produtor na indústria transformadora (IPP) e os custos unitários do trabalho na indústria transformadora (CUTIT). Quando não há deflatores disponíveis, recorre-se a estimativas. As taxas bilaterais apresentadas são as taxas face às 12 moedas utilizadas no cálculo do BCE da taxa de câmbio efectiva “estreita” do euro. O BCE publica taxas de referência diárias para estas e algumas outras moedas.

Outras estatísticas

As estatísticas dos outros Estados-membros da UE (Quadro 11) seguem os mesmos princípios dos dados que respeitam à área do euro. Os dados relativos aos Estados Unidos e ao Japão (Quadros/ Gráficos 12.1 e 12.2) são obtidos a partir de fontes nacionais. Os dados relativos à poupança, investimento e financiamento para os Estados Unidos e o Japão (Quadro/Gráfico 12.2) são estruturados da mesma forma que os dados sobre fluxos de capitais e financeiros apresentados para a área do euro no Quadro/Gráfico 6.

No documento BANCO CENTRAL EUROPEU ECB EZB EKT BCE EKP (páginas 137-143)