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Em 1º de novembro de 2001, as concessionárias encaminharam o pedido de anuência ao referido contrato à ANEEL, em atendimento ao estabelecido na Resolução ANEEL

nº 022, de 04 de fevereiro de 1999. Em decorrência da implementação do Consórcio,

os balanços das empresas contemplam ativos e passivos oriundos dessas transações.

Posteriormente, a ANEEL, através do Ofício nº 1327/2002-SFF/ANEEL, de 26 de dezembro de 2002, comunicou a não aprovação do Contrato de Consórcio. A Companhia vem adotando providências no sentido de atender a recomendação da ANEEL, já tendo realizado alterações no modelo que corresponderam à criação de estruturas organizacionais independentes em cada empresa, para as funções de: Regulação, Engenharia Básica e Normalização, Marketing e Riscos e Seguros. Ao mesmo tempo, firmou-se o compromisso de elaborar estudos para, dentro de prazo pré-determinado, efetivar a adequação das atividades de Informática e Suprimentos, com operações e atuações independentes mas de maneira sinérgica. Dessa forma, novos modelos para essas

funções deverão ser implementados no primeiro semestre de 2005

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Fasern -

Contrato nº 09/94, vigência até 1 de setembro de 2004, atualizado pela TR+ 6% a.a.

42 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Considerações gerais

A utilização de instrumentos financeiros e de operações com derivativos envolvendo indexadores tem por objetivo a proteção do resultado das operações ativas e passivas da Companhia e sua controlada.

A administração avalia que os riscos são mínimos, pois não existe concentração de parte contrária, e as operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez dentro de limites aprovados.

Valor de mercado dos instrumentos financeiros

Os valores contábeis, registrados em aplicações financeiras de renda fixa, operações com empresas ligadas e empréstimos e financiamentos, referentes aos instrumentos financeiros constantes no balanço patrimonial, quando comparado com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado.

As contas e títulos a receber de poderes públicos, federal, estadual e municipais (administração direta), e de empresas controladas por essas esferas de governo, estão registradas em contas patrimoniais no montante de R$ 55.707(2003, R$ 41.426) na controladora e R$ 268.570 (2003, R$ 193.737) no consolidado, e líquido da provisão para crédito de liquidação duvidosa. Não foi possível estimar os valores de mercado dos créditos vencidos, face as negociações em andamento que impossibilita a previsão dos prazos de recebimento.

Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos de longo prazo, vinculados aos projetos específicos de infra-estrutura básica, obtidos em moeda estrangeira, junto a instituições internacionais de desenvolvimento, assim como os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos vinculados a projetos de eletrificação, obtidos em moeda nacional, junto à Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS e aos consumidores, estão compatíveis com o valor de tais operações, não disponíveis no mercado financeiro.

Os contratos de mútuo obtidos junto a FAELBA pela Companhia e a FASERN pela COSERN, de conformidade com as normas estabelecidas para as entidades de previdência privada fechada, equivalem ao valor de mercado para esse tipo de operação. Fatores de risco

Risco de crédito

O risco surge da possibilidade das Companhias virem a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, as Companhias monitoram as contas a receber de consumidores, cortando o fornecimento, caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. No caso de consumidores o risco de crédito é mínimo devido à grande pulverização da carteira.

Moeda Estrangeira

Esse risco decorre da possibilidade da perda por conta de aumento nas taxas de câmbio, que aumentem os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado. As Companhias, visando assegurar que oscilações significativas nas cotações das moedas a que está sujeito seu passivo em moeda estrangeira não afetem seu resultado e fluxo de caixa, possuem em 31 de dezembro de 2004 e de 2003, operações de “swap” cambial, representando 101 % do endividamento em moeda estrangeira.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2004, as Companhias apuraram resultados negativo nas operações de “hedge” cambial no montante de R$ 117.037, controladora e R$ 121.672 consolidado (2003, R$ 357.407 controladora e R$ 419.490 consolidado). Risco de Taxa de Juros

Este risco é oriundo da possibilidade das Companhias virem a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. As Companhias não têm pactuado contratos de derivativos para fazer “hedge” contra este risco. Porém, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilida de dessas taxas.

Risco de Vencimento Antecipado

A Companhia e sua controlada COSERN possuem contratos de empréstimos e financiamento e debêntures com cláusulas restritivas que, em geral, requerem a manutenção de índices econômico-financeiros em determinados níveis. O descumprimento dessas restrições podem implicar em vencimento antecipado da dívida (vide notas explicativas nºs 24 e 25)

43 PLANO PREVIDENCIÁRIO E OUTROS BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS

A Companhia e sua controlada COSERN são patrocinadoras da Fundação COELBA de Assistência e Seguridade Social - FAELBA e Fundação Assistencial e Seguridade Social dos Empregados da COSERN – FASERN, respectivamente, pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal propiciar aos seus associados participantes, e aos seus beneficiários, uma renda pecuniária de suplementação de aposentadoria e pensão, em conformidade com o Plano de Benefícios Previdenciários a que estiverem vinculados.

As contribuições correntes (das patrocinadoras e dos participantes) destinam-se à cobertura dos benefícios a serem pagos aos participantes, acumulados desde a sua admissão no plano. Nos planos previdenciários de Benefício Definido, eventuais insuficiência serão de responsabilidade das patrocinadoras.

A contribuição das Patrocinadoras COELBA e COSERN para o plano de Benefício Definido corresponde a 8,92% e 9,17%, respectivamente, do total da folha de pagamento mensal dos participantes ativos do plano, (Soma dos Salários Reais de Contribuição), dos quais 1,04% e 2,90% corresponde a contribuição suplementar relativo a tempo passado dos participantes e 4,53 % e 3,60% a contribuições normal e de risco e 2,08 % e 1,81% a cobertura das despesas administrativas da FAELBA e FASERN.

A partir de outubro de 1998, a FAELBA, e de março de 1999, a FASERN, passaram a adotar novos planos de benefícios previdenciários de contribuição definida, cuja adesão foi superior a 98 % dos participantes ativos.

O plano contempla benefícios de risco com cobertura para invalidez e morte totalmente custeados pelas patrocinadoras, aos empregados ativos participantes do plano. Esses benefícios são pagos sob a forma de pecúlio, pagamento único. Por suas características o plano previdenciário de contribuição definida não apresenta déficit ou superávit, já que o resultado dos investimentos é integralmente repassado para os participantes.

A contribuição das Patrocinadoras COELBA e COSERN para o plano de Contribuição Definida corresponde a 9,44% e 9,39%, respectivamente, do total da folha de pagamento mensal dos participantes ativos do plano, (Soma dos Salários Reais de Contribuição), dos quais 1,04% e 2,90% corresponde a contribuição suplementar relativo a tempo passado dos participantes 4,88% e 3,63% a contribuições normal (igual a dos participantes), 1,43% e 1,05% a contribuição dos benefícios de risco e 2,09 % e 1,81% a cobertura das despesas administrativas da FAELBA e FASERN.

As contribuições pagas ou provisionadas durante o exercício foram as seguintes:

Faelba Fasern

Composiç ão 2004 2003 2004 2003

Custo do imobilizado em curso 1.122 1.396 271 241

Despesas operacionais 10.185 6.199 1.379 1.114

Total 11.307 7.595 1.650 1.355