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o centralismo democrático, o partido e o fracionismo

No documento ESTUDOS ESTRATÉGICOS (páginas 83-92)

Já em 1903 foram tomadas as primeiras medidas destinadas a fornecer as informações detalhadas que Lênin considerava como requisito indispensável à democracia interna do partido. A publicação de um relatório exaustivo e circunstanciado sobre o II Congresso do partido, em 1903 — a única precaução tomada foi a de ocultar a identidade dos participantes usando os seus nomes de guerra —, representou um passo adiante em tal direção. Todo o partido, escrevia Lênin, deve dispor de “todo, absolutamente todo o material que lhe permita” um “juízo autônomo” sobre todo problema que se tornou objeto de discussão; e acrescentava que tais informações, na medida do possível, não deviam ser escondidas nem mesmo ao público externo. Advertia para que não se fosse “excessivamente brutal e áspero (...) em relação ao ‘individualismo anárquico’ e, nessa tolerância, compreendia “inclusive algumas infrações dos

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belos esquemas do centralismo e de submissão incondicionada à disciplina” (103).

Com a revolução de 1905, o partido “valeu-se (...) do temporário brilho de liberdade para realizar o ideal de estrutura democrática de uma organização não clandestina, com o sistema eleitoral, com a representação nos congressos com base no número dos membros organizados do partido”, escrevia Lênin em 1907 (104). Se as teses do Comintern a propósito do centralismo democrático, que recordamos no início deste ensaio, sublinhavam o aspecto centralista, preferia-se acentuar neste período, ao contrário, o aspecto democrático, ern contraste com a posição que predominara anteriormente no interor do partido. Na Rússia, o termo “centralismo democrático” apareceu pela primeira vez em uma resolução sobre a

reorganização do partido esboçada por Lênin (105), e aprovada depois na conferência de Tammerfors da

fração bolchevique, em dezembro de 1905. Nela se declarava:

“Reconhecendo de modo indiscutível o princípio do centralismo democrático, a conferência considera necessário aplicar da forma mais completa o princípio eletivo, confiando aos centros eleitos os máximos poderes no exercício da direção ideológica e prática. Ao mesmo tempo, porém, tais centros poderão ser revogados, e serão chamados a fornecer um relatório completo e detalhado de suas atividades (...). A conferência recomenda a todas as organizações de partido que levem a termo, rapidamente e na forma mais energética, a reorganização das organizações locais

com base no principio eletivo” (106).

A declaração de princípio foi ampliada numa resolução sobre a organização do partido , escrita por Lênin para IV Congresso (de “unificação”), no qual se propunha que o não-cumprimento do principio efetivo da organização do partido, do vértice à base, só deveria ser admitido “diante de imensas dificuldades

postas pela política, ou em casos excepcionais especificamente previstos” (107).

O congresso, ocorrido em abril-maio de 1906, com a presença de 62 delegados mencheviques e 46 bolcheviques, adotou por unanimidade um estatuto no qual se estabelecia, pela primeira vez, que “todas as organizações de partido são constituídas com base nos princípios do centralismo democrático”. Decidia-se, entre outras coisas:

“O funcionamento interno de todas as organizações de partido é autónomo. Toda organização de partido é autorizada a publicar, sob seu próprio nome, a literatura de partido (...). O Comité Central e os dirigentes responsáveis do órgão central são eleitos pelo Congresso (...). O Congresso

é o máximo organismo do partido” (108).

Até 1912, bolcheviques e mencheviques funcionaram como frações distintas de um único partido. Em outubro de 1905, Lênin escrevia:

“Não devemos confundir a política de unificação das duas partes com a sua mistura (...). Precisamos lutar do modo mais resoluto contra a mistura das duas partes do partido (...). Atemo-nos à nossa organização, ainda que embrionária, e a defenderemos com unhas e dentes (...). Se estivermos compactos, completamente organizados (...), nosso sólido núcleo (...) atrairá para si toda a multidão

da ‘nebulosa organizativa’ ” (109).

Em janeiro de 1906, desenvolvia ainda mais estas idéias:

“A fusão é necessária (...). No seu interesse, é preciso lutar contra a tática dos mencheviques, mas conservando relações fraternais (...). Devemos combater abertamente, com clareza e intransigência, até o fim (...), a batalha de idéias pela tática que consideramos justa (...). Quando a maioria finalmente se delinear plenamente, então a minoria é obrigada a subordinar-se a ela na própria ação política, conservando o direito de crítica e de agitação para a solução do problema

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no futuro congresso” (110)

Sobre este ponto, ambas as frações estavam de acordo. Por iniciativa dos bolcheviques, os delegados ao congresso foram eleitos com base nos programas de fração.

Durante o congresso, Lênin reafirmou que estava “longe de defender a idéia de que os bolcheviques

e os mencheviques não possam trabalhar num mesmo partido” (111). Imediatamente depois do congresso,

que elegeu um Comitê Central constituído por seis mencheviques e três bolcheviques, Lênin redigiu uma declaração assinada por vinte e seis delegados bolcheviques. Distribuída em forma de boletim, ela afirmava:

“Devemos travar e travaremos uma batalha de idéias contra as decisões congressuais que nos pareçam erradas. Mas, ao mesmo tempo, declaramos diante de todo o partido que somos contrários a qualquer cisão. Estamos persuadidos de que é preciso submeter-se às decisões do congresso (...). Aceitamos o princípio do centralismo democrático, a garantia dos direitos de toda minoria e de toda oposição leal, a autonomia de toda organização de partido, a eletividade, a responsabilidade e a revogabilidade de todos os funcionários de partido. No efetivo respeito destes princípios organizativos, em sua sincera e conseqüente realização, vemos a garantia contra as cisões, a garantia de que a luta das idéias possa e deva se demonstrar plenamente compatível

com uma rigorosa unidade organizativa, com a submissão de todos às decisões do congresso” (112).

Em maio de 1906, logo depois do fim do congresso, Lênin formulou a sua definição clássica do centralismo democrático num artigo de crítica a uma resolução do Comitê Central, no qual se pedia aos inscritos que se abstivessem de criticar as decisões do congresso nas reuniões públicas:

“A resolução do CC é errada no conteúdo e entra em choque com o estatuto do partido. O princípio do centralismo democrático e da autonomia das instâncias periféricas significa precisamente plena liberdade de crítica em qualquer instância, na condição de que não viole a unidade na ação concreta, bem como a inadmissibilidade de qualquer crítica que prejudique ou dificulte a unidade

em uma ação decidida pelo partido” (113).

Para explicar seu ponto de vista, Lênin recorría ao exemplo das eleições à Duma, então em curso. “A crítica à decisão de participar nas eleições no período em que as eleições ainda não foram fixadas é admissível, em qualquer instância, para os membros do partido”, até mesmo em assembléias públicas. Ao contrário, no período de convocação das eleições, nas quais o partido tenha decidido participar, todo convite à abstenção é absolutamente inadmissível, em qualquer órgão, para os membros do partido.

Neste período, é inadmissível até mesmo a ‘crítica’ às decisões relativas às eleições” (114).

Os bolcheviques, em minoria na direção do partido em 1906-1907, foram obrigados a exigir de Martov e do Comitê Central o respeito do “direito de oposição”, isto é, o fato de que “toda organização de partido, no âmbito da vontade do congresso, tem o direito de discutir a linha tática do CC e de corrigir os

seus desvios e erros”. “Desorganizador” era quem violava “os direitos das organizações de partido” (115).

Mesmo depois do V Congresso de maio-junho de 1907, quando a exígua maioria bolchevique refletiu-se na eleição para o Comitê Central, Lênin continuou a defender a liberdade de expressão para as opiniões contrárias.

“Não pode existir um partido de massa, o partido de uma classe escrevia em novembro de 1907 —, sem que estejam bastante claras as nuanças existentes, sem que a luta entre as diversas tendências seja uma luta aberta, sem que as massas tenham conhecimento de quais militantes do partido, de quais organizações do partido propõem esta ou aquela linha. Sem isso, não se pode constituir um

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partido digno deste nome; e nós o estamos constituindo” (116).

Lênin, porém, distinguia entre o que era aceitável no interior do partido e o que era aceitável no interior de uma sua fração.

No nosso partido, escrevia, “o bolchevismo é (...) representado como fração bolchevique do partido”. Mas uma fração, observava Lênin, não é um partido:

“O partido pode compreender toda urna gama de matrizes, e, no partido, as posições extremas podem inclusive estar em nítida contradição. N0 partido alemão, ao lado da ala abertamente revolucionária de Kautsky, vemos a ala arqui-revisionista de Bernstein (•••)• Uma fração é um grupo de companheiros que pensam do mesmo modo, um grupo que se constituiu para influir, antes de mais nada, sobre o partido em urna certa direção, e para introduzir no partido, na sua forma mais pura, os próprios princípios. Para isto, é indispensável uma efetiva unidade de

pensamento” (117).

Baseada precisamente nesse princípio, em junho de 1909, a redação ampliada do jornal bolchevique Proletari declarou que não havia lugar na fração bolchevique para os grupos desviacionistas de esquerda dos otzovisty:

“Os que se distanciaram da nossa fração — escrevia Lênin no mês seguinte — não perdem absolutamente a possibilidade de trabalhar no partido. Ou permanecerão ‘erráticos’, isto é, estranhos às frações, e então a situação geral do trabalho de partido deverá atraí-los de novo; ou, ao contrário, tentarão constituir uma nova fração; é um real direito deles, se pretenderem

defender e desenvolver suas particulares concepções ideológicas e táticas” (118).

Os anos de reação entre 1908 e 1912 teriam graves efeitos sobre os destinos do partido na Rússia; e os bolcheviques constataram que o seu método de trabalho, mais “duro” e disciplinado, colocava-os em condições de responder melhor às exigências do momento do que os mencheviques. A luta entre os bolcheviques (que, a partir de 1910-11, aliaram-se a Plekhânov e seu grupo de mencheviques favoráveis ao partido) e os “liquidacionistas” mencheviques tornou-se cada vez mais áspera, girando em torno do problema da organização clandestina do partido. Os liquidacionistas minimizavam a irnportância dessa organização, defendendo, ao contrário, o trabalho legal e a idéia de um partido e de um congresso operários de maior amplitude. A isso, Lênin contrapunha, como “único tipo justo de edificação organizativa na época que estamos atravessando (...), o partido ilegal, a soma de células de partido envolvidas por uma

rede de associações operárias legais e semilegais” (119). Quando a luta de fração com os mencheviques no

interior de um único partido pareceu prejudicar seu empenho prioritário na construção de um partido estruturado segundo esse modelo organizativo, os bolcheviques reuniram a sua Conferência de Praga, em

janeiro de 1912, que elegeu um novo Comitê Central (120) e tornou definitiva a cisão com os mencheviques.

Nascia então o Partido Bolchevique, o “partido de novo tipo”, que reunia em uma organização distinta os marxistas revolucionários. A velha denominação permaneceu em vida até 1918, quando foi então adotado o nome de Partido Comunista.

“Não pode haver unidade, nem fçderativa nem de qualquer outro tipo, com os políticos operários liberais, com os desorganizadores do movimento operário — escrevia Lênin em 1914. — Pode e deve haver unidade entre todos os marxistas conseqüentes, entre todos os defensores do btoco marxista e das palavras de ordem integrais, independentemente dos liquidacionistas e longe deles” (121).

Lênin, porém, ainda não considerava este tipo de organização como um protótipo internacional. Embora resistindo às tentativas da Segunda Internacional de reunir bolcheviques e mencheviques

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em um único partido, seus argumentos partiam de premissas conjunturais especificamente russas, e

contrapunham-se à “opinião errada” (proposta por Kautsky) (122), segundo a qual “nossas discordâncias

com os liquidacionistas não seriam mais profundas, porém menos significativas do que as discordâncias existentes entre os radicais e os moderados na Europa Ocidental”. E reafirmava:

“nenhum partido, literalmente nenhum partido da Europa Ocidental, jamais aprovou em seu conjunto uma resolução contra quem ambicionava dissolvê-lo e substituí-lo por novo partido! (...) Em nenhum país da Europa Ocidental jamais se colocou, como se coloca para nós, o problema da própria existência do partido, da vida do partido. Não se trata de uma divergência organizativa, sobre o modo de construir o partido, mas de uma divergência sobre a questão da existência do

partido. Portanto, não se pode falar de nenhuma conciliação, acordo ou compromisso” (123).

Ao definir as condições postas pelos bolcheviques para a reunificação pedida pela Segunda Internacional — condições que sabia serem inaceitáveis para os mencheviques —, Lênin esboçava uma concepção de partido bastante diferente do modelo mais ampliado e por eles propugnado até 1912, um modelo que continha uma “ampla gama” de opiniões diversas, com órgãos de frações públicos e distintos: “A unidade so é possível se os liquidacionistas estiverem dispostos a romper decididamente com toda a sua tática e deixarem de ser liquidacionistas.” A existência na mesma cidade ou localidade

de dois jornais concorrentes era declarada “absolutamente inadmissível” (124). A partir desse momento,

esta iria ser a prática bolchevique. As mesmas limitações iriam ser aplicadas, por todo o resto da vida de Lênin, também ao direito da minoria “de expor diante de todo o partido as próprias divergências sobre o

programa, sobre a tática e sobre a organização do partido em uma revista” (125). Em 1914, face à afirmação

de Rosa Luxemburg, segundo a qual na Rússia reinava “o ‘caos’ de luta fracionista”, cabendo a principal responsabilidade à “fração leninista”, Lênin refutava vigorosamente:

“Há somente uma luta contra os liquidacionistas, e somente nesta luta se constrói um partido social-democrata efetivamente operário, que agrupa desde agora em torno de si a esmagadora

maioria, os quatro quintos, dos operários conscientes da Rússia” (126).

Fora dessa unidade — continuava ele, citando as palavras de um operário de São Petersburgo —, existiam somente “estados maiores sem exército”. O testemunho mais eloqüente da eficiência organizativa do Partido Bolchevique vem de um relatório da polícia czarista, de 1913, publicado depois da revolução.

“A fração leninista é sempre melhor organizada do que as outras, mais resoluta na busca do seu objetivo, mais rica de iniciativas na difusão das suas idéias entre os operários (...). Círculos, células e organizações bolcheviques existem agora em quase todos os centros industriais (...). No momento atual, todo o partido clandes. tino cerra fileiras em torno das organizações bolcheviques, que se

tornaram agora as verdadeiras representantes do Partido Operário Social-Democrata Russo” (127).

Durante todo o curso da guerra, a organização iria continuar sua luta clandestina, anticzarista e antiimperialista. Depois da Revolução de Fevereiro, o partido transformou-se rapidamente em organização de massa da classe operária e, depois, em força motriz da Revolução de Outubro. A própria Rosa Luxemburg, embora inicialmente não tenha poupado observações sobre aspectos importantes da política e da ação bolchevique naquela revolução, reconheceu implicitamente a função organizativa do Partido Bolchevique, em relação à qual expressara anteriormente uma atitude fortemente crítica. Em 1918, ela escrevia: “A dialética real das revoluções (. . .) não chega à tática revolucionária através da maioria, mas chega à maioria através da tática revolucionária”; e, elogiando a resolução de que haviam dado prova Lênin e seus companheiros “no momento decisivo”, acrescentava que “somente um partido

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notaS

1. A. Agosti, La Terza Internazionale. Storia documentaria, Roma, 1979, vol. I, tomo I, p. v227.

2. G. D. H. Cole, A History of Socialist Thought, vol. II: The Second International, Londres, 1963, parte I, p. 54, cita a resolução do Congresso de Amsterdã de 1904, na qual se declarava que, “por existir um único proletariado” em cada país, devia existir um único partido socialista.

3. Agosti, La Terza Internazionale, cit., pp. 288, 286. 4. Ibid., p. 289. 5. Ibid., p. 287. 6. Ibid., p. 226. 7. Ibid., p. 231. 8. Ibid., p. 233. 9. Ibid., p. 232.

10. Discurso de Zinoviev no II Congresso, 23 de julho de 1920, in The Second Congress of the Communist International, Londres, 1977, pp. 58-59.

11. Somente a partir de 1847-52 é que Marx e Engels começaram a fazer parte de uma organização de partido, a Liga dos Comunistas; de 1864 (e, no caso de Engels, de 1870) a 1872, tiveram uma função dirigente na Associação Internacional dos Trabalhadores (a Primeira Internacional).

12. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 402.

13. H. Bartel e W. Schmidt, “Zur Entwicklung der Auffassungen von Marx und Engels uber die proletarische Partei”, in Marxismus und deutsche Arbeiterbewegung, ed. por H. Bartel, Berlim, 1970, pp. 7-101; M. Johnstone, “Marx and Engels and the Concept of the Party”, in Socialist Register, 1967, ed. por R. Miliband e J. Favell, Londres, 1967, pp. 121-58.

14. V. Lênin, Opere, vol. 4, p. 360.

15. K. Marx e F. Engels, Manifesto dei Partito Comunista, ed. por E. Cantimori Mezzomonti, Turim, 1962, p. 147. [Há várias edições brasileiras.]

16. Lênin, Opere, vol. 4, p. 360.

17. D. Riazanov, Prefácio a G. Plekhânov, Fundamental Problems of Marxism, Londres, 1941, p. IX. 18. Plekhânov, Selected Philosophical Works, Moscou, 1961, vol. I, p. 117.

19. Ibid., p. 202.

20. M. N. Pokrovski, Briej History of Russia, Londres, 1933, vol. I, p. 230. 21. Geschichte der Deutschen Arbeiterbewegung, Berlim, 1966, vol. I. p. 431. 22. M. L. Salvadori, Kautsky e la rivoluzione socialista 1880-1936, Milão, 1976, p. 26. 23. K. Kautsky, II programma di Erfurt, Roma, 1971, pp. 187-89.

24. V. Lênin, Opere, vol. 4. p. 219. 25. Ibid., pp. 219-20.

26. Kautsky, II programma di Erfurt, cit., pp. 179-82. 27. V. Lênin, Opere, vol. 5, p. 292.

28. Ibid., pp. 293-94. 29. Ibid., p. 431. 30. Ibid., vol. 13, p. 95. 31. Ibid., vol. 5, p. 325. 32. Ibid., p. 389. 33. Ibid., p. 341. 34. Ibid., pp. 342-43. 35. Ibid., pp. 352-53. 36. Ibid., p. 346. 37. Ibid., p. 354, no” 38. Ibid., p. 470. 39. Ibid., pp. 356, nun*, e 355. 40. Ibid., p. 345. 41. Ibid., pp. 389-90. 42. Ibid., p. 391. 43. Ibid., vol. 13, p. 89. 44. Ibid., vol. 5, p. 343. 45. Ibid., pp. 428-29. 46. Ibid., vol. 7, p. 255. 47. Ibid., vol. 13, p. 89. 48. Ibid., vol. 5, p. 428. 49. Ibid., pp. 440-41. 50. Ibid., vol. 21, p. 407. 51. Ibid., vol. 6, p. 222.

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52. Cf. W. S. Mitzkewitsch-Kapsukas, em Lênin uber Organisationsjragen, Viena 1924, pp. 1-12; O. Piatnitsky, The Bolchevisation uf íhe Communist Parties, T.ondres, s. d. (l.a ed., 1934), pp. 3-4; D. Fricke, “Die Organisationsfrage in der internationalen Arbeiterbewegung am Ausgang des 19. Jahrhunderts”, in Zeiíschrift fur Geschichíswissenschaft, vol. XXII, 1974, pp. 1078 e ss. 53. 1903: Second Congress Minutes, pp. 152, 158-59.

54. Ibid., pp. 10, 511; cf. também V. Lênin, Opere, vol. 7, pp. 235-43. 55. Ibid., p. 367.

56. J. Martov e T. Dan, Geschichte der russischen Sozialdemokratie, Berlim, 1926, p. 85. 57. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 468, nota.

58. Cf. ibid., vol.’ 10, p. 354.

59. Martov-Dan, Geschichte der russischen Sozialdemokratie, cit., pp. 153-54.

60. Geschichte der deutschen Arbeiterbewegung, cit., p. 100; V. Lênin, Opere, vol. 9, pp. 271-76. 61. Ibid., vol. 7, pp. 248-49.

62. 1903: Second Congress Minutes, p. 331.

63. L. Trótski,* La mia vita, Milão, 1961, p. 144 led. brasileira: Minha vida, Rio, Paz e Terra, 1969].

64. Cf. V. Strada, “A polêmica entre bolcheviques e mencheviques sobre a revolução de 1905”, nesta História do Marxismo, ed. brasileira, Rio de Janeiro, Paz e Terra,- vol. III, 1984, pp. 135-188.

65 1903: Second Congress Minutes, pp. 465-66.

66. De Manilov, personagem de Almas mortas, de Gógol, símbolo do autocomprazimento e da propensão a ver a realidade de acordo com os próprios desejos.

67. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 253.

68. 1903: Second Congress Minutes, p. 446. 69. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 345.

70. Ibid., p. 379. 71. Ibid., p. 393, nota. 72. Ibid., p. 336. 73. Ibid., p. 371. 74. Ibid., p. 379.

75. L. Trótski, Nasi politiceskie zodaci, Genebra, 1904, p. 54. 76. Ibid., pp. 73, 75.

77. R. Luxemburg, “Problemi di organizzazione delia socialdemocrazia russa”, em id., Scritti politici, ed. por L. Baso, Roma, 1967, p. 223. 78. Ibid., p. 222.’ 79. Ibid., p. 218. 80. Ibid., p. 221. 81. Ibid., p. 224. 82. Ibid. 83. Ibid., p. 234.

84. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 266, nota.

85. Luxemburg, “Problemi di organizzazione”, cit., p. 232. 86. Ibid., pp. 225, 229.

87. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 465.

88. A carta, escrita em maio de 1904 ao bolchevique Ljadov (Mandelstam), foi publicada no final do mês no Iskra, n. 66. 89. Kautsky declarou que achava “inútil e mesmo danosa” uma discussão sobre o debate russo; mas ofereceu espaço a Lênin para uma “discussão sobre as questões de princípio em matéria de organização” (cf. D. Geyer, “Die russische Parteispeiltung im Urteil der deutschen Sozialdemokratie”, em International Review of Social History, vol. III, 1958, n. 2, pp. 217-19.

90. V. Lênin, Opere, vol. 7, p. 462. 91. Ibid., p. 463. 92. Ibid., p. 465. 93. Ibid., vol. 8, pp. 131-32. 94. Ibid., pp. 196-98. 95. Ibid., pp. 196-97. 96. Ibid., p. 373. 97. Ibid., vol. 10, pp. 26-27, 98. Ibid., p. 23. 99. Ibid.

100. Ibid., p. 13; o artigo foi escrito por Lênin em Estocolmo para Novaja Zizn, o periódico bolchevique de São Petersburgo, mas este não o publicou.

101. Para um cálculo da distribuição destas cifras entre bolcheviques, mencheviques e outros, cf. D. Lane, The Roots of R ussian Communism, Londres, 1975, pp. 12-13. Em 1907 havia 46.000 bolcheviques, em comparação com 38.000 mencheviques; o resto dos inscritos pertencia ao Bund judaico e aos setores polonês e lituano do partido.

102. V. Lênin, Opere, vol. 13, p. 144.

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controle dos mencheviques. 104. Ibid., vol. 13, p. 90. 105. Ibid., vol. 9, pp. 20-33.

106. Ibid; Cetvertyi (obeditelnyi) sezd Rsdrp. Protokoly, Moscou, 1959, p. 555. 107. V. Lênin, Opere, vol. 10, p. 158.

108. Cetvertyi, cit., pp. 533-34.

109. V. Lênin, Opere, vol. 34, pp. 265-66. 110. Ibid., vol. 10, pp. 98-99.

111. Cetvertyi, cit., p. 454.

112. V. Lênin, Opere, vol. 10, p. 300. 113. Ibid., p. 422. 114. Ibid. 115. Ibid., p. 481. 116. Ibid., p. 145. 117. Ibid., vol. 15, p. 406. 118. Ibid., p. 438, 119. Ibid., vol. 18, p. 438.

120. Todos os seus membros eram bolcheviques, exceto um menchevique pró-partido (não “liquidacionista”). 121. V. Lênin, Opere, vol. 20, p. 219.

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