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O Espírito de Intimidação

No documento quebrando as cadeias da intimidação.pdf (páginas 76-88)

Resistência espiritual requer auxílio espiritual.

A fim de reconhecer

a intimidação e lidar com ela, precisamos estar

esclarecidos sobre dois pontos. Em primeiro lugar, o medo, ou timidez, é um espírito, e em segundo lugar, ele não provém de Deus.

Porque Deus não nos deu espírito de timidez.

- 2 Timóteo 1:7, ênfase do autor

A palavra grega para espírito nesta passagem é pneuma, que é a mesma palavra usada para o Espírito Santo ou o espírito do homem ou um demônio, de acordo com a concordância de Strong. Assim, a intimidação não é uma atitude ou uma disposição. E um espírito.

Por se tratar de um espírito, a intimidação não pode ser combatida no nível do nosso intelecto ou vontade. Ter uma atitude mental positiva não vencerá a intimidação. Resistência espiritual requer auxílio espiritual. Ela precisa ser tratada na esfera do espírito.

Pense nisto: Por que pessoas que são inteligentes e fisicamente fortes têm dificuldades com a intimidação - geralmente por parte de alguém ou de algo mais fraco tanto no corpo quanto na mente? Talvez tudo esteja bem, mas elas vivem com um temor constante de que as circunstâncias mudem para pior. Elas gastam todo o seu tempo e energia se preocupando e tentando se proteger contra o que talvez nunca venha a acontecer. É impossível desfrutarem do presente porque sentem um enorme medo do futuro. Isto não faz sentido, mas não importa o quanto você racionalize com elas, o medo delas persiste. Elas têm um espírito de timidez, ou de

medo. Elas não estão lutando contra a fraqueza natural, mas contra a fraqueza espiritual.

Em seguida, pense nos homens e mulheres que parece que sempre conseguem o que querem. A estatura ou o grau de educação deles não importa. Pode ser que eles não ocupem nenhuma posição de autoridade, no entanto, aqueles que os cercam recuam e cedem a eles. Por quê? E simples. Eles controlam os outros por meio de um espírito de intimidação. Eles aprenderam a usar a intimidação em vantagem própria.

Certa vez, tomei café da manhã com um homem que tinha um negócio muito próspero. Ele me contou como havia vivido e administrado o negócio antes de ser salvo. Ele explicou: "Eu conseguia tudo o que queria para o meu negócio intimidando as pessoas. Literalmente conseguia sentir esse poder sobre mim quando entrava na Prefeitura. Eu adorava saber que as pessoas tinham medo de mim. Eu conseguia tudo que queria até mesmo na Câmara Municipal". Ele tinha um espírito de intimidação. Os líderes da cidade, embora ocupassem posições de autoridade acima dele, não ousavam opor-se a ele.

Um Espírito Controlador

Elias não teve medo da nação de Israel quando os israelitas haviam se entregado à adoração a Baal. Que coragem tremenda - um homem contra uma nação! Ele também não se assustou com os oitocentos e cinqüenta falsos profetas. Que determinação! Um profeta contra quase mil líderes religiosos! Ele também não estava nem um pouco preocupado com a ira do rei de Israel.Tudo isto seria mais do que a maioria das pessoas poderia suportar. Entretanto, ele permitiu que uma mulher o intimidasse a fugir e querer morrer! Não faz sentido.

Os psicólogos diriam que ele tinha medo de mulheres, mas este seria um argumento no mínimo fraco, porque a nação de Israel era formada por homens mas também por mulheres! Na verdade, este era um conflito espiritual de tamanha magnitude que a nação, o rei e os falsos profetas pareceriam quase nada se

comparados a ele. Elias enfrentou em Jezabel um forte e controlador espírito de intimidação que o rei e os falsos profetas não tinham.

Vamos descobrir o que as Escrituras revelam sobre a natureza desse espírito. Veja esta troca de palavras entre Jeú e o filho de Jezabel, Jorão.

Sucedeu que, vendo Jorão a Jeú, perguntou: "Há paz, Jeú?" Ele respondeu: "Que paz, enquanto perduram as prostituições de tua mãe Jezabel e as suas muitas feitiçarias?"

- 2 Reis 9:22, ênfase do autor

Não tropece na palavra feitiçaria. Não cometa o erro de pensar em uma mulher com uma verruga no nariz voando em uma vassoura, lançando maldições e usando poções mágicas. Uma pessoa exerce feitiçaria quando procura ter o controle. Sim, há uma forma de feitiçaria que conjura espíritos demoníacos. Entretanto, a feitiçaria não se limita a isto. Paulo repreendeu a igreja dos Gálatas: "Gálatas insensatos! Quem foi o feiticeiro que os sugestionou e pôs em vocês esse encantamento ruinoso?" (G1 3:1, ABV). Esse encantamento não provinha de poções ou mágicas. Paulo estava se referindo aos mestres que os haviam persuadido a desobedecer ao que Deus havia claramente revelado a eles. Esses mestres não eram mestres do ocultismo, mas tinham um espírito controlador. E ele havia afetado toda a igreja.

Jezabel tinha tamanho espírito de controle e intimidação que o rei, os líderes e todo o povo de Israel se submeteram a ela. Até Elias se submeteu a esse espírito e fugiu para salvar sua vida. Quando você permite que o medo entre em seu coração, estas são algumas das coisas que você se posiciona para perder: a paz, a confiança, a coragem, a tolerância, o heroísmo, a determinação e a segurança. E a lista continua.

Observei pessoas tentarem se livrar do tormento do medo através do pensamento positivo. Elas não conseguem escapar, pois estão lidando com os efeitos do medo, e não com a sua origem.Você pode colher todos os frutos de uma árvore, e durante algum tempo parecerá que ela não tem nenhum fruto, mas ao final os frutos

crescerão novamente. A árvore continuará a dar frutos até que as raízes sejam cortadas. Assim, para quebrar o poder da intimidação, você precisa buscar a força espiritual que está por trás dela.

Os Espíritos de Controle e Intimidação na Igreja

Em nossas igrejas, existem aqueles cujos corações não estão retos diante de Deus. Eles intimidam a liderança para conseguir o que querem. Eles fingem ser submissos até que as coisas não saiam do jeito deles. Quando a liderança é fraca, são eles que governam a igreja.

A medida que viajava para diferentes igrejas, muitas vezes enfrentava a intimidação e não sabia por que estava combatendo contra ela ou de onde ela estava vindo. O motivo para isso é que a intimidação é um espírito que ganha expressão através de qualquer pessoa que ceda a ele, até mesmo através de um crente! A Bíblia alerta os crentes a não darem lugar ao diabo (Ef. 4:27).

Estou prestes a compartilhar algumas experiências, mas farei isto correndo o risco de ser rotulado de "superespiritual" ou de "paranóico" em relação a demônios. Entendo que algumas pessoas procuram um demônio em cada problema que enfrentam porque, se você puder culpar um demônio, não precisará assumir a responsabilidade por suas ações. Essa abordagem põe o foco mais nos demônios do que em Jesus. No entanto, a Bíblia nos instrui a mantermos os nossos olhos em Jesus, e não nos demônios. Ele é o Autor e Consumador da nossa fé (Hb. 12:2).

A meu ver, devemos viver com o foco em Jesus, e se um demônio atravessar o nosso caminho ao fazermos isto, devemos dinamitá-lo com a Palavra de Deus e continuar a nossa busca por Jesus! Aleluia! No entanto, para quebrar a intimidação com eficácia, precisamos saber que ela 6 um espírito, e que não sairá se for ignorado. O que ocorre é exatamente o oposto.

Um Ataque

Vou contar um dos muitos incidentes que confirmam que a intimidação é um espírito. Estava pregando uma série de cultos em uma igreja do sul do país. A primeira reunião foi em um domingo pela manhã, e foi poderosa. Durante anos utilizamos a fita desse culto em uma de nossas séries de palestras gravadas em áudio. Depois do culto, ninguém dizia nada de negativo ou intimidador. Na verdade, o povo que me cercava era muito positivo. Porém, mais tarde, eu me vi lutando contra o desânimo e a confusão. Sabia que algo estava errado, mas não sabia de onde vinha. Eu havia reconhecido esses sintomas como sendo os mesmos contra os quais lutava quando me deparava com a intimidação flagrante. Naquela noite, o Senhor me instruiu a pregar sobre a autoridade na igreja, e muitos foram ministrados.

Depois do culto, o pastor me levou até seu gabinete. "Você não sabe o quanto estava no alvo nesta noite enquanto pregava", disse ele. Então, começou a me dizer como uma mulher que era membro de sua igreja havia ligado para ele naquela tarde e dito: "Pastor, sei que o senhor não concorda com o que este homem está pregando. Ele está sendo muito duro com o povo. Sei que o senhor vai encerrar as reuniões depois desta noite porque o senhor não é como ele. Então, esta noite não vou com- parecer. Vou ficar em casa e orar contra este homem".

Agora eu sabia exatamente de onde estava vindo todo aquele desânimo. Perguntei ao pastor se ele a havia corrigido. Ele é um homem muito misericordioso e me disse que não havia feito isso. Ele disse que havia dito a ela para deixar tudo nas mãos de Deus. Se esse pastor tivesse corrigido aquela mulher e permanecido na sua autoridade, estou certo de que eu teria tido uma tarde diferente. Aquilo que não confrontarmos não mudará. Se o mal for ignorado, ele se tornará mais forte! Ambos aprendemos com aquele incidente. O Senhor usou esta experiência para me mostrar como permanecer na minha autoridade espiritual e não me curvar ao espírito de intimidação.

Graças a Deus pelo Espírito Santo que sabia o que estava acontecendo e me fez confrontar aquele espírito a partir do púlpito - embora eu não soubesse o que estava

acontecendo. O pastor sabia, e aquilo abriu os olhos dele. Aquelas reuniões foram as mais poderosas de todo o ano. Voltei àquela igreja, e o pastor e eu somos agora bons amigos.

Outro Encontro com um Espírito de intimidação e Controle

Em outra ocasião, fui convidado para pregar em um retiro fora do país onde quase mil pessoas estavam inscritas. Tínhamos duas reuniões por dia e uma à noite. Os dois primeiros cultos foram muito fortes. Preguei sobre santidade e arrependimento. Mas, em cada culto, eu podia sentir a resistência na atmosfera. Depois do segundo culto, passei toda a tarde em meu quarto lutando contra o peso e o desânimo. Eu sabia que era um espírito de intimidação e controle, mas ninguém havia dito nada contra mim. Aquela altura, porém, eu já havia aprendido que não estava lutando contra a carne e o sangue, mas contra espíritos malignos.

Os crentes precisam aprender a viver no espírito. O Espírito de Deus revelará contra o que você está lutando. Sem discernimento, concentraremos a nossa atenção nos efeitos colaterais. Se eu não tivesse reconhecido com o que estava lidando, teria começado a me perguntar: Por que estou sentindo depressão? Será que deveria ter vindo? Por que deixei minha mulher e meus filhos? Será que já não tenho mais este chamado? Será que deveria deixar de viajar? Se tivesse continuado com esta linha de raciocínio, não teria sido capaz de ministrar, e era exatamente isto que aquele espírito de intimidação e controle queria. O meu foco estaria colocado em mim, e não no que Deus tinha para aquelas pessoas.

Lutei durante toda a tarde. Quando foram me buscar para o culto daquela noite, mencionei ao meu intérprete que eu havia lutado contra a intimidação a tarde toda. Meu intérprete exclamou:"Eu também!" Descobrimos que havíamos sentido os mesmos sintomas. Naquela noite, preguei sobre o espírito de intimidação, e muitos foram libertos.

Na manhã seguinte, quando subi ao púlpito, não havia unção. Deus parecia estar em silêncio. Permaneci na plataforma por vários minutos esperando para ouvir

a palavra do Senhor. Orei e fiz com que o povo orasse, mas ainda não havia qualquer direção, unção ou impressão para lazer nada. No fundo do meu coração, sabia que estava em uma guerra. Percebi que o foco total desse ataque era contra mim. Sabia que tinha de quebrar as palavras que haviam sido ditas diretamente contra a minha pessoa. A Palavra de Deus diz:

Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e o seu direito que de Mim procede, diz o Senhor.

- Isaías 54:17

Comecei a quebrar aquele ataque de intimidação. Ordenei que toda palavra proferida contra mim fosse condenada. Eu não me importava com o que as pessoas estivessem pensando. Aprendi que é melhor ouvir meu coração, onde o Espírito fala comigo.

Imediatamente, a palavra do Senhor veio a mim como uma metralhadora. Deus me disse exatamente o que as pessoas deveriam fazer. O poder de Deus desceu em menos de três minutos. As pessoas estavam sendo tão cheias com o Espírito Santo que começaram a rir incontrolavelmente. O mover do Espírito de Deus foi tão forte que eu nem sequer preguei. Houve relatos de pessoas que ainda estavam no templo às três da manhã. Foi uma grande reviravolta, e meu coração se alegrou. Se eu não tivesse confrontado aquele espírito, aquilo não teria acontecido.

Mais tarde, soube através do intérprete que nas reuniões havia uma mulher que ministrava, e que, depois que o programa havia sido decidido, procurou o líder do retiro e disse: "Por que as pessoas têm de ouvir John Bevere pregar durante todos os cultos do retiro? Precisamos que outros ministros preguem". Ela queria ministrar.

Ouvi outros relatos incomuns sobre aquela mulher. Ela fazia uso de práticas antibíblicas para ministrar "libertação", tais como administrai colírios e esfregar vinho na pele. Ela nunca havia sido confrontada. Na verdade, o líder permitiu que ela

ministrasse de forma limitada durante o retiro. É triste dizer que os líderes geralmente optam por fazer concessões em vez de confrontar, porque acham que assim será mais fácil. Mas fazei concessões nunca é fácil - e geralmente o preço é muito alto.

Depois das reuniões, falei com o líder. Perguntei a ele se os relatos que eu havia ouvido sobre aquela mulher eram verdadeiros. Ele disse que sim. Compartilhei com ele minha preocupação quanto ao fato dela questionar a escolha dos preletores depois dele já ter determinado a direção de Deus para o retiro. Disse a ele que aquilo demonstrava que ela queria controlá-lo (ela não era uma líder ou membro daquela igreja).

Perguntei a ele: "Por que o senhor permitiu que esta mulher ministrasse no retiro?".

Ele disse:"John, eu disse a ela que não poderia usar aquelas práticas".

Expliquei:"O senhor pode impedi-la de utilizar práticas antibíblicas, mas o espírito que está por trás delas ainda está ali. O estado do coração dela não mudou. Como líder, o senhor quis manter a paz e, Consequentemente, colocou uma pessoa com espírito de controle e intimidação em uma posição ministerial e de autoridade. Aquilo deu ao espírito de intimidação direito legal para lutar contra mim e contra qualquer outra pessoa que não concordasse com o que ele queria".

Para ajudá-lo a compreender o que havia acontecido, compartilhei com ele sobre um incidente ocorrido em minha vida. Em uma determinada noite, quando eu era pastor em um seminário, havíamos acabado de ter um momento poderoso de louvor e adoração. Lágrimas desciam pelo rosto de muitos jovens. A paz e a presença de Deus enchiam a sala. Estávamos adorando havia quase quarenta minutos. Naquele instante, todos ralavam em silêncio, com exceção dos que choravam baixinho.

De repente, um jovem que eu nunca havia visto antes começou a falar em uma língua desconhecida. Quando ele fez isso, uma sensação entranha e perturbadora

pairou sobre a sala. Então a jovem que estava ao lado dele, que eu também nunca havia visto antes, entregou uma interpretação estranha.

Ao ser apanhado de surpresa enquanto desfrutava da presença de Deus durante aquele nosso momento de louvor e adoração, eu não disse nada.

Quando ela terminou, a atmosfera havia mudado. A presença do Senhor havia desaparecido completamente. Calculei que era tarde demais para dizer qualquer coisa. O dano realmente havia sido feito. Então, pedi a todos que se sentassem, fiz os anúncios da semana e recolhi as ofertas. Depois, comecei a pregar.

Enquanto pregava, pensei: Onde está a vida? Em que direção estou indo? Por que eu disse isto? Não havia unção para pregar, e senti como se algo estivesse lutando contra mim. Não entendia por que o dom de Deus estava adormecido, então pedi que as pessoas orassem. O Senhor disse: "Quero que você confronte aquele homem e aquela mulher".

Pensei: Já se passaram vinte minutos. Não posso fazer isso. Então, deixei de lado o que Deus havia me dito e pensei: Vou apenas orar um pouco mais. Continuamos orando e lutando contra a oposição espiritual.

Vários minutos depois, desesperado, eu disse: "Deus, o que está acontecendo?".

Ouvi novamente em meu espírito:"Quero que você os confronte".

Naquele momento, havia passado mais tempo ainda. Pensei: De jeito nenhum. As pessoas vão me achar estranho. Oramos por mais dez minutos, e não houve nenhuma mudança. Desanimado, encerrei o culto.

Fui para casa naquela noite com o coração pesado. Não queria nem mesmo perguntar a Deus o que havia acontecido. Simplesmente fui me deitar. Na manhã seguinte, acordei sentindo um peso ainda maior em meu espírito. Fui orar.

"Deus, o que aconteceu ontem à noite?" perguntei.

Ele respondeu: "John, Eu lhe disse para confrontar aquele homem e aquela mulher". Ele prosseguiu: "Quando Eu ponho você em uma posição de liderança em um culto (ou qualquer outra circunstância), você é responsável por manter a ordem e

a autoridade sobre aquele culto. Eu não farei isso, porque confiei essa autoridade a você".

"Quando coloquei Adão no jardim, disse a ele para guardá-lo. Quando o diabo foi destruí-lo, embora Eu soubesse quais eram as graves conseqüências não apenas para Adão, mas também para toda a raça humana, não desci e tirei o fruto da mão dele! Eu não retiro o que entreguei, e havia entregado a ele essa responsabilidade. O homem e a mulher que Eu lhe disse para confrontar tinham um espírito de rebelião. Quando você não os confrontou, aquele espírito teve permissão para dirigir o culto. Quando isto aconteceu, o Meu Espírito se foi porque você abriu mão da sua autoridade".

Arrependi-me imediatamente, decidindo-me a jamais permitir que aquilo acontecesse novamente.

Depois que contei esta história àquele pastor estrangeiro, ele entendeu por que precisava confrontar aquela ministra rebelde. O seu rosto se elevou à medida que a luz do entendimento de Deus entrava em seu coração. Eu o incentivei:"Como pastor deste povo, o senhor foi chamado não apenas para alimentá-los, mas também para protegê-los. Proteção nesse caso significa confronto".

Perguntei a ele:"O senhor se vê em situações nas quais as pessoas lhe pedem algo, e o senhor sabe em seu coração que deveria dizer não, mas para manter a paz acaba dizendo sim?".

Ele respondeu: "Sim, John, eu faço isto". Então ele pensou por um instante e me olhou pensativo."Isto é hipocrisia, não é?"

Concordei. "O senhor disse bem, e esta hipocrisia ou concessão é fruto da intimidação", disse eu.

Ele se arrependeu por ter um espírito de timidez e saiu imediatamente para consertar as coisas com aqueles que o haviam intimidado.

ando o encontrei novamente, havia um grande sorriso em seu rosto nulo ele exclamou:"Estou livre!".

Entenda que estes exemplos de confrontos desconfortáveis representam algumas situações extremas. Já preguei literalmente em centenas cultos onde não houve qualquer resistência, mas uma grande liberdade. A liberdade é a norma; a resistência, a exceção. Mas achei necessário apresentar alguns exemplos em maiores detalhes para o seu beneficio.

Embora estes incidentes digam respeito à área ministerial, os princípios se aplicam a todas as áreas da vida. A intimidação é um espírito e precisa ser tratado como tal. Se tentarmos lutar as batalhas espirituais com armas carnais, na melhor das hipóteses ficaremos frustrados, e na pior delas, sairemos feridos e derrotados.

Porque, embora andando na carne, não militamos se- gundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando

No documento quebrando as cadeias da intimidação.pdf (páginas 76-88)