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O problema de alocação da carga de trabalho e a denição da seqüência entre várias máqui- nas não foi tratado. Assim, para ampliar os ganhos, esta característica complementar deve ser considerada bem como a manutenção das ferramentas, pois esta pode passar a ser o motivo de paradas extras das máquinas ou motivo do aumento do tempo de setup, visto que a ferramenta não conseguirá ser ajustada facilmente.

A necessidade de se cronometrar mais amostras para sosticação do modelo com um levan- tamento mais detalhado de informações onde novas variáveis deverão ser consideradas com seus respectivos pesos também é recomendável.

O uso do algoritmo enviando a seqüência diretamente para a máquina em tempo real pres- supõe o sistema ligado em rede. Com isto pode ser vantajoso utilizar um outro algoritmo com técnicas de teoria da decisão, onde a seqüência poderá ser modicada de modo a tornar im- provável a ocorrência da falta de ferramenta pela solicitação de uma mesma em mais de uma máquina. Este tipo de evento pode ter a sua ocorrência reduzida com uma seqüência ade- quada que considere os vários processadores (máquinas de corte) trabalhando paralelamente, reduzindo-se novamente o tempo total de processamento.

7.7.1 A Automatização

A tendência natural da otimização em um processo que possui máquinas já gerenciadas localmente por computadores, como neste caso, é a sua unicação em rede com um gerencia- mento central que direcionará para cada equipamento a sua carga de trabalho. Para que isto seja feito, propõe-se algumas fases que devem ser seguidas em uma etapa futura:

1. Centralizar a lista de corte em um sistema único de controle que enviará para a máquina correta o circuito a ser cortado e sua quantidade;

2. Elaborar um programa de controle das máquinas com a quantidade de peças a ser cortada por tipo de chicote;

3. Disponibilizar o tempo estimado do ciclo proposto;

4. Preparar a estrutura lógica para que o sistema possa redirecionar os circuitos por máquina devido às paradas;

6. Conrmar a nalização a cada lote e atualizar o tempo restante para concluir todo o ciclo de forma dinâmica, contabilizando o tempo de corte real de cada circuito;

7. O sistema precisará indicar a existência de máquina parada;

8. Disponibilizar uma máquina que funcionará como servidor para gerenciamento do que será feito de forma centralizada Analisar a viabilidade da confecção deste programa e da ligação das máquinas em rede a um controle central do ponto de vista computacional; 9. Acionar a manutenção automaticamente pois uma quebra pode afetar toda a produção

sendo necessária uma resposta rápida nas paradas de máquinas; 10. Denir a quantidade de material a ser cortado;

11. Adequar a rastreabilidade;

12. Possibilitar a impressão dos formulários de rastreabilidade automaticamente na conclusão dos lotes ou ciclos;

13. Denir novo leiaute;

14. Denir forma de administração da área de montagem e corte devido à complexidade; 15. Quanticar a redução da necessidade de miniaplicadores;

16. Denir necessidade de indiretos para abastecer os carros com os circuitos cortados; 17. O programa deverá gerar a seqüência automaticamente e ajustá-la de forma dinâmica

vericando modicações de engenharia;

18. O programa deverá denir os circuitos que levam selo baseados não apenas no tipo de terminal, mas também observando ou variáveis indicativas desta necessidade;

19. Denir um plano de contingência para problemas de sistema; 20. Indicar motivos de paradas de máquina;

21. Controlar a impressão de formulários para rastreabilidade;

22. Permitir controle estatístico do processo, no que se refere à produtividade, a setup, e paradas de manutenção;

Capítulo 7 Conclusões

24. O sistema deverá permitir apresentar os chicotes de destino dos circuitos na própria tela; 25. Espera-se que a reprogramação possa ser feita dentro do ciclo e que as máquinas possam

receber esta informação a partir do servidor central de controle. 7.7.2 Riscos do Processo Automático

Com a implantação de um sistema interligado em rede obtém-se vários ganhos, porém deve- se salientar que alguns problemas antes visíveis passam a car embutidos no processamento, e como o foco dos usuários é reduzido a uma visão micro do que é exibido nas telas do sistema, faz-se necessária a existência de relatórios e de análises conjuntas que permitam a transferência de conhecimento dos projetistas aos usuários, caso contrário informações importantes sobre processo carão apenas nas mãos de especialistas e analistas de sistemas que em muitos casos não estarão percebendo as implicações da lógica no contexto físico.

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