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Uma das características do mundo contemporâneo é, sem dúvida, a rapidez das informações. A mídia desenvolve um papel importante nesse aspecto, pois veicula informações com rapidez, sem, no entanto, verificar com profundidade o tema, o que, portanto, pode gerar distorções.

A própria internet desempenha esse papel. Com inúmeras informações, por vezes desencontradas, acabam gerando opiniões divergentes e sem profundidade.

Como não poderia ser diferente, no campo judicial, também ocorrem situações em que exige-se um processo cada vez mais célere, mais dinâmico e mais efetivo. Esse, aliás, tem sido o discurso utilizado para o projeto do novo Código de Processo Civil, bem como para a própria “instalação” do processo eletrônico.

Em qualquer direção alcançada pela vista humana, a velocidade está presente, muitas vezes estonteante, vertiginosa. A velocidade é um dos signos maiores do tempo atual, obviedade que dispensa demonstração. O processo, por motivos igualmente evidentes, não pode ficar atrás. Há de engendrar, continuamente, técnicas que deem conta de tanta velocidade. Perde legitimidade o instrumento que não consegue acompanhar a realidade. Se certos produtos restam obsoletos em poucos meses, como acontece por exemplo na área eletrônica, um processo versando sobre tais bens não pode levar anos para receber alguma decisão. (SOUSA, 2011 p. 109).

Por óbvio, a dinâmica processual, célere e efetiva, não pode dar espaço a processos contraditórios, viciados com informações desencontradas. Se por um lado

o processo deve entregar as partes uma solução, por outro, essa solução deve ter respaldo com fundamentos sólidos.

Há quem diga, ainda, que o novo código de processo civil deveria valorizar ainda mais as decisões de primeiro grau, impossibilitando o manejo de recursos em determinadas hipóteses. Nesse sentido Leo Lima afirma que:

Acho que não. Hoje, existe um excesso de recursos. E esse aperfeiçoamento da legislação processual deve passar pela diminuição do número de recursos. A cada decisão interlocutória, sempre há um recurso e a possibilidade de efeito suspensivo. O juiz não consegue chegar ao final do processo em um tempo razoável como é previsto na Constituição, por mais que ele tente fazer isso. Se o juiz toma uma atitude um pouco mais drástica, força uma situação, a parte, que se sentir prejudicada, vai ao Tribunal alegar o descumprimento daqueles princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório. É isso que ocorre. Daí a tendência é de anular aquela decisão do juiz, e o processo voltar atrás, para retomar sua caminhada. É com isso que a gente se preocupa muito. Penso ser totalmente desnecessários os inúmeros recursos e instâncias que o processo percorre. (CHAER, 2011, p. 2).

Fica latente que há uma forte responsabilização aos recursos pelo distanciamento da razoável duração do processo.

Assim, José Rogério Cruz e Tucci, assevera que:

Assim, incumbe ao ordenamento jurídico processual atender, do modo mais completo e eficiente possível, ao pleito daquele que exerceu o seu direito à jurisdição, bem como daquele que resistiu, apresentando defesa. (TUCCI, 2008, p. 434).

Diz-se com isso que o processo não serve apenas a um lado da demanda, mas a todas as partes litigantes envolvidas. É, que, desse modo o processo tem de atender as necessidades de ambas as partes, tanto de quem pleiteia a entrega do direito violado, como aquele que resiste.

Aqui, parece estar o eixo central da problemática enfrentada. As decisões proferidas pelo judiciário devem ser céleres e terem efetividade no campo prático, contudo, tais decisões devem ser proferidas com o mínimo de qualidade.

Nesse sentido, os recursos, por vezes, são taxados como mecanismos de procrastinação e desvirtuadores do princípio da razoável duração do processo. Mauro Cappelletti (ano), citado por Oreste Nestor de Souza (1995, p. 115) vai além:

Outra desvantagem do duplo grau de jurisdição é o desprestígio que traz à primeira instância, na medida em que a possibilidade de qualquer decisão, - principalmente as sentenças -, ser impugnada, perante um órgão de segunda instância, que prolata uma decisão substitutiva, faz com que os resultados obtidos em primeira instância não tenham qualquer valor.

Posições como estas são correntes na doutrina. Luiz Guilherme Marinoni e Sérgio Cruz Arenhart (2006, p. 505):

Na perspectiva do princípio do duplo grau, toda sentença, em princípio, deveria ser revista por um órgão de grau superior. Entretanto, desejando-se minimizar a demora inerente a esse procedimento, entendeu-se que a sentença impugnada poderia ser revista pelo mesmo juiz que proferiu a decisão impugnada (embargos infringentes previstos no art.34 da Lei 6.830/80-Lei da Execução Fiscal) ou por juízes do mesmo grau de jurisdição daquele que proferiu a sentença (recurso para a Turma Recursal composta por juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição; art.41, § 1°, da Lei 9.099/95 - Lei dos Juizados Especiais). Portanto, nessa linha, o denominado duplo grau de jurisdição poderia ser melhor redefinido como um duplo juízo sobre o mérito.

Outros são, os exemplos que convergem no sentido do excesso de possibilidades recursais, o que, em tese, atrasa o curso do processo. Contudo, suprimir o duplo grau de jurisdição, seria inconstitucional.

O legislador pode introduzir limitações ao duplo grau de jurisdição, mas não pode destruir o sistema já consolidado. O duplo grau de jurisdição tem sido usado como regra (de regra, de modo ordinário), por conta inclusive da tradição, e seria inconstitucional aboli-lo. (GATTO, 2010, p. 104).

Por óbvio, a possibilidade recursal é algo intrinsecamente ligado à condição humana, que, busca constantemente uma segunda opinião acerca de qualquer matéria. Nesse aspecto, reside a necessidade de buscar uma decisão prolatada por um julgador com maior experiência.

O princípio do duplo grau de jurisdição funda-se na possibilidade de a decisão de primeiro grau ser injusta ou errada, daí decorrendo a necessidade de permitir sua reforma em grau de recurso. Apesar disso, ainda existe uma corrente doutrinária – hoje reduzidíssima – que se manifesta contrariamente ao princípio. Para tanto, invoca três principais circunstâncias: a) não só os juízes de primeiro grau, mas também os da jurisdição superior poderiam cometer erros e injustiças no julgamento, por vezes reformando até uma sentença consentânea com o direito e a justiça; b) decisão em grau de recurso é inútil quando confirma a sentença de primeiro grau, infringindo até o princípio da economia processual; c) a decisão que reforma a sentença da jurisdição inferior é sempre nociva, pois aponta uma divergência de interpretação que dá margem a dúvidas quanto à correta aplicação do direito, produzindo a incerteza nas relações jurídicas e o desprestígio do Poder Judiciário. (CINTRA..., 2001, p. 74).

Como visto, são vários os argumentos que atacam o duplo grau de jurisdição e as possibilidades de recorribilidade. Contudo, não parece ser plausível a busca pela supressão das possibilidades recursais, como vem ocorrendo, com a justificativa de que são os grandes responsáveis pela demora na prestação da tutela jurisdicional.

Os embargos infringentes, por exemplo, não estão previstos no projeto do novo Código de Processo Civil. O projeto não prevê a possibilidade de manejá-lo. A doutrina diverge e crítica a posição, sustentando que os embargos infringentes dão mais qualidade aos julgamentos, bem como, porque são cabíveis em raras hipóteses. Como visto no estudo, os embargos infringentes correspondem a 1.549 recursos em 2011 no TJ/RS. Recursos, portanto, absolutamente insignificantes frente a vasta gama de outros recursos manejados. Assim sendo, não são capazes de dar mais celeridade aos processos.

Por outro lado, pode-se perceber que em primeiro grau os processos levam um considerável tempo até que sejam instruídos. Alguns processos ficam mais de 2 anos aguardando a designação de perito médico. É inevitável que essas circunstâncias, onde o processo fica estagnado sem qualquer movimentação importante é que acabam atrasando a efetividade das decisões.

Francisco Rosito (2008, p. 26), citando José Rogério Cruz e Tucci (1997) refere que:

Não se pode olvidar, nesse particular, a existência de dois postulados que, em princípio, são opostos: o da segurança jurídica, exigindo, como já salientado, um lapso temporal razoável para a tramitação do processo, e o da efetividade deste, reclamando que o momento da decisão final não se procrastine mais do que o necessário. Obtendo-se um equilíbrio destes dois regramentos – segurança/celeridade – emergirão as melhores condições para garantir a justiça no caso concreto, sem que, assim, haja diminuição no grau da efetividade da tutela jurisdicional.

Pensar em reforma processual, especialmente recursal, sem pensar em investimento público no poder judiciário é contraditório, pois não se estará dando possibilidades dos processos serem resolvidos mais rápidos em primeiro grau, onde, o tempo de duração é muito maior do que em segunda instância. A média, dentre os processos analisados, em primeiro grau é de 423,18 dias para ser sentenciado e outros 174 dias para ser julgada a apelação no Tribunal. Verifica-se, assim, claramente que em primeiro grau o processo leva mais do que o dobro do tempo para ser sentenciado do que em segundo grau.

Quando o legislador trata da razoável duração do processo não está, preocupado com as possibilidades recursais previstas, já que essas foram constituídas através de um processo democrático e que o legislador entendeu pertinente o manejo de impugnação das decisões recorríveis. Mas especificamente nos atos que poderiam ser realizados sem procrastinação e com eficiência.

Sinala-se, que o próprio Pacto de São José da Costa Rica, também, protege e garante o direito a ampla defesa. O artigo 8 §2°, alínea “h”, assegura que:

Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove igualmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:

h) direito de recorrer da sentença para o juiz ou tribunal superior. (BRASIL, 1992, p. 2)

Nesse ponto, compreende-se que os recursos previstos não são incompatíveis com a razoável duração do processo. Decorre, daí, a certeza de que os recursos estão legalmente previstos e passaram por um processo legislativo

competente para tal, portanto, observando o princípio da razoável duração do processo.

Obviamente que a Constituição Federa é anterior ao Código de Processo Civil, todavia, os recursos foram recepcionais pela Constituição, que prevê o direito a ampla defesa e ao contraditório. Portanto, não parece defensável a tese de que o manejo dos recursos, atualmente previstos, poderia ser uma afronta ao princípio da razoável duração do processo, embora, esses tenham influência, sim, no tempo de tramitação do processo.

Por outro lado, parece ser defensável a tese que considera atentatório ao princípio o tempo excessivo que alguns atos levam para serem realizados. A designação de perícia, como visto, é um ato lento, pois basta o perito sustentar a impossibilidade de realizar a perícia e o mesmo ser dispensado do encargo.

Não é razoável que depois de expedir sete mandados nenhum perito tenha aceitado o encargo. Se os honorários arbitrados para o custeio dos peritos são irrisórios ou se os peritos têm muitos encargos, é preciso que a administração pública dê atenção e intensifique os investimentos públicos nesse setor, sob pena, de violação a razoável duração do processo.

O caminho processual, portanto, não deve seguir por trilhas e curvas, com paradas constantes. É preciso que o caminho seja limpo, bem sinalizado. Para tanto, é imprescindível a figura do líder que direcionará que chamará a atenção de quem desobedecer aos prazos, e, sem dúvida aplicará multas processuais pelos atrasos inexplicáveis. Esse líder é o juiz, que preside o curso do processo.

A esse respeito, aliás:

O tempo é um implacável inimigo do processo, contra o qual todos – o juiz, seus auxiliares, as partes e seus procuradores – devem lutar de modo obstinado.

Como já procuramos esclarecer, o juiz da época atual não deve fomentar a inércia. Pelo contrário, deve conduzir o processo com a presteza necessária, impulsionando o procedimento para atingir sua primordial meta. (TUCCI, 1997, p. 119).

Justamente, atualmente se espera que o magistrado não permita que o processo fique obstaculizado, portanto, faz-se necessária um perfil de profissional, nas palavras de Tucci (1997, p. 157) citando Carnelutti (1958) “fermarne, retrocederne, accelerarne il corso”, ou seja, um magistrado flexível a diminuir, acelerar e retroceder a velocidade. Isso, nada mais é de que um julgador que observa o princípio da razoabilidade e da ponderação, observando em cada caso a necessidade específica.

CONCLUSÃO

O presente estudo abordou a reforma do poder judiciário, ocorrida em 2004 com a Emenda Constitucional n° 45. Identificando, conceitualmente, a importância da razoável duração do processo, efetividade, duplo grau de jurisdição e o direito de recorribilidade.

Verificou-se, também, a gama de recursos previstos no atual Código de Processo Civil. Enumerou-se cada um deles, esclarecendo sua forma de tramitação do Tribunal.

Outrossim, analisou-se os recursos que estão previstos no Projeto de Lei do Senado Federal n° 166/2010. A esse respeito, verificou-se que alguns recursos, como o agravo retido e os embargos infringentes, não foram previstos, muito embora, existam críticas doutrinárias acerca da extinção dos embargos infringentes, haja vista a pouca incidência desses recursos nos tribunais, bem como sua importância para a construção da jurisprudência.

É consenso que no mundo contemporâneo os processos devem ter um trâmite mais célere, a fim de que as decisões proferidas tenham maior efetividade. Nesse contexto, apresentou-se a PLS n° 166/2010, que trata do novo código de processo civil, identificando quais os recursos que serão mantidos com sua entrada em vigor e quais não estão previstos.

Também, analisou-se a atividade jurisdicional de segundo grau. Nesse ínterim ficou claro que o recurso de apelação é o mais manejado no tribunal, sendo

que, em média o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul consegue julgar mais recursos de apelação do que são manejados no mesmo ano.

O mesmo, não se pode dizer acerca do recurso de agravo de instrumento, que possui um déficit de 2,03% em número de julgamentos em relação aos recursos interpostos.

No ano de 2010, em matéria cível foram iniciados 4.137.961 (quatro milhões, cento e trinta e sete mil, novecentos e sessenta e um), processos no 1° grau e 994.619 (novecentos e noventa e quatro mil, seiscentos e dezenove) processos no 2° grau. O que chama a atenção, ainda, é o fato de que os processos terminados no mesmo ano somaram a monta de 1.195.009 (um milhão, cento e noventa e cinco mil e nove) processos de 1° grau e em 2° grau, a soma de processos terminados foi de 643.679 (seiscentos e quarenta e três mil, seiscentos e setenta e nove) processos.

O que tem causado espanto é que entre os recursos cíveis foram iniciados no ano de 2010 702.779 (setecentos e dois mil setecentos e setenta e nove mil), sendo que terminados no mesmo ano foram 643.979. Significa dizer que o Tribunal de Justiça no ano de 2010, terminou menos recursos cíveis do que foram interpostos. A bem da verdade é que desde o ano de 2001, só em 2003 e em 2007, o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul recebeu menos recursos do que foram terminados.

Esses dados revelam que existe, sim, uma crise no Poder Judiciário. Crise essa que se revela pela quantia de processos que são manejados em um ano e que não possuem uma solução no tempo esperado.

Contudo, não é possível atribuir a demora na prestação da tutela jurisdicional tão somente aos recursos. Como visto, analisando 22 processos distribuídos na Terceira Vara Cível de Ijuí, os mesmos possuem uma duração maior em primeiro grau do que em segundo grau.

É preciso, nesse sentido, ter em mente que o combate a morosidade deve ter como foco a primeira instância. Reduzir prazos, e otimizar as tarefas que devam ser desempenhadas, dando-se, assim, maior ênfase ao princípio da eficiência.

Nesse viés, muito embora não se possa, objetivamente, se conceituar a razoável duração do processo, garantia, que foi introduzida Constitucionalmente com a Emenda n° 45/2004, é possível entendê-la como o combate aos excessos de prazos e procrastinação das demandas judiciais e administrativas. A esse respeito, compreende-se que o objetivo da garantia é atacar a morosidade causada pela ineficiência do Estado/Juiz e não ao sistema processual. O que, portanto, a compatibiliza com o direito de recorribilidade.

Entende-se, com isso que sustentar a supressão do direito de recorribilidade, seja no combate a hipóteses recursais ou recursos, com o argumento de que, assim, se estaria garantindo a razoável duração do processo é grave equívoco. O combate a morosidade deve ter como alvo, especificamente, as mazelas do judiciário, assim como o tempo em que o processo fica estático sem qualquer movimentação importante.

Daí, o novo desafio do judiciário. Além de haver a necessidade de investimentos públicos para o fortalecimento estrutural do judiciário, nasce a figura do juiz líder. Juiz que atua como gestor da atividade cartorária, presidindo o processo, fazendo com que o mesmo não fique demasiadamente estático sem movimentação.

REFERÊNCIAS

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