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O PERT – CPM.

No documento ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO (páginas 50-64)

O sistema PERT – CPM consiste em diagramas de rede, que representam de forma gráfica, seqüencial e lógica o desenvolvimento de acontecimentos e de atividades que compõe o projeto.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 51

Metodologia do Sistema PERT – COM Elementos: Flechas e Nós:

A atividade fictícia ou fantasma: É representada por uma flecha tracejada, não consome tempo e nem recurso.

Conceitos do sistema PERT – CPM.

a. Evento Inicial – Instante em que começa a atividade; b. Evento Final – Instante em que termina a atividade; c. Duração – Tempo para execução da atividade;

d. Número da Atividade (ID) – É o número usado para identificar a atividade; e. Atividade Sucessora – É ou são as atividades que sucede uma determinada atividade;

f. Atividade Predecessora – É ou são as atividades que precedem determinada atividade.

g. Data mais Cedo de Início ou Término de um Evento – É a data mais cedo que uma atividade pode iniciar ou terminar.

h. Data mais Tarde de Início ou Término de um Evento – É a data mais tarde que uma atividade pode iniciar ou terminar.

i. Folgas – São as diferenças existentes entre suas possíveis datas de início e término mais cedo e (ou) mais tarde.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 52 Figura 5.6 – as folgas entre duas atividades

– Data mais cedo para início da atividade;

– Data mais cedo para término da atividade;

– Data mais tarde para início da atividade;

– Data mais tarde para término da atividade; – Duração da atividade;

i1 - Folga Total (FT) – É a que corresponde ao maior tempo disponível entre dois eventos. É também corresponde a situação em que ela possa iniciar na data mais cedo e terminar na data mais tarde.

i2 - Folga Livre (FL) – É o atraso máximo que uma atividade pode sofrer sem alterar a data mais cedo do evento final. É também uma situação em que todas as atividades precedentes foram realizadas na data mais cedo e quer que as atividades sucessoras ainda possam iniciar na data mais cedo.

i3 - Folga Dependente (FD) – É a data mais tarde que se pode iniciar a atividade, sem prejudicar a data mais tarde do evento final. Também corresponde a uma situação em que as atividades precedentes foram realizadas na data mais tarde e quer que as atividades sucessoras iniciem na data mais tarde.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 53 i4 - Folga Independente (FI) – É o prazo que se dispõe entre a data mais tarde e a data mais cedo do evento final. Corresponde a situação em que as atividades precedentes foram realizadas na data mais tarde e quer que as atividades sucessoras iniciem na data mais cedo.

Exemplo:

Dada a atividade:

Figura 5.7 – exemplo de folga entre duas atividades

(Folga Total)

(Folga Livre)

(Folga Dependente)

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 54 Observações:

1. A folga Livre e a folga Dependente traduzem maior ou menor elasticidade do programa: Quanto menores mais rígidos.

2.

3. Atividade Crítica tem folga nula.

4. Caminho Crítico é a seqüência de atividades críticas.

j. Atraso ou espera (Delay, Lag ou Lead) – É o tempo de atraso necessário para iniciar uma atividade.

k. Ligações entre atividades

k1. Ligação de fim para início (FS ou Finish to Start). Tarefa que só pode terminar depois que outra iniciou: o serviço da “turma da noite” em uma instalação industrial e o da “turma da manhã”.

Figura 5.8 – ligação de atividades fim para o início

k2. – Ligação de início para início (SS ou Start to Start). Tarefa que só pode iniciar depois que outra iniciou: Controle estatístico da produção e a produção propriamente dita.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 55 k3. Ligação de fim para fim (FF ou Finish to Finish). Tarefa que só pode terminar depois que outra foi concluída: A prestação de conta de uma tarefa e a própria tarefa.

Figura 5.10 – ligação de atividades fim para fim

k4. Ligação de início para fim (SF ou Start to Finish). Tarefa que só pode iniciar depois que outra terminou, como a construção da parede de uma fundação.

Figura 5.11 – ligação de atividades início para fim

Por uma larga margem, o caso mais comum, entretanto, é o que só permite o início de uma tarefa depois do término da outra (início no fim) ou (start to finish). Sendo que muitas tarefas são independentes de outras, podendo ter curso antes, durante ou depois. l. Meta ou marco (Milestone) – É uma atividade de duração zero que tem por finalidade destacar um determinado evento no cronograma.

m. Data mais cedo de um evento – Seu valor é igual a maior somatória das sequências que chegam até o evento.

n. Data mais tarde de um evento - Seu valor é igual a menor diferença encontrada nas várias seqüências que partem daquele evento.

A seguir estão as abreviaturas em inglês das ferramentas, por já estarem consagradas no ambiente técnico brasileiro (e mesmo universal). São elas: PERT: “program evaluation and review technique – Técnica de Avaliação e Revisão de Programa;

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 56 P-PERT: É o PERT probabilístico;

GERT: “graphical evaluation and review technique” – Técnica Gráfica de Avaliação e Revisão”;

CPM: “critical path method” – Método do Caminho Crítico;

PDM: “precedence diagram method” – Método do Diagrama de Precedência.

Método do Caminho Crítico Objetivo

Técnica destinada ao planejamento e à gerência de projetos, onde as atividades devem ser executadas numa seqüência definida.

Características

 Identifica as atividades críticas que deverão receber atenção especial.

 Permite estimar o tempo mínimo total necessário à execução do projeto.

 Define o período de realização das atividades, de forma a concluir o projeto no tempo mínimo.

 Serve como instrumento de comunicação do projeto às equipes de execução e de apoio e aos responsáveis pelas fontes de financiamento.

 Facilita a construção de Gráficos de Gantt.

Vantagens

Aprimora o planejamento do projeto.

Facilita a visualização pelos grupos envolvidos (execução, apoio, financiamento, etc).

Identifica as atividades que necessariamente devem ser completadas no prazo para que não haja atraso na conclusão do projeto (atividades críticas).

Permite reduzir a duração do projeto, evitando atrasos desnecessários.

Limitações

Requer a estimativa da exata natureza e do tempo de execução de cada atividade. Não permite expressar informações adicionais que o gerente de projeto eventualmente disponha.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 57 Não permite considerar restrições quanto à disponibilidade de um determinado recurso.

Pressupostos

Devem ser conhecidas, ainda durante a fase de planejamento, todas as atividades do projeto.

Devem se concluídas todas as atividades, não havendo previsão de alternativas de ação (havendo necessidade, devem ser preparadas redes alternativas).

O tempo estiado de duração de cada atividade é fixo (o PERT) prevê 3 tempos estimados:

Tempo Otimista; Tempo Pessimista; e Tempo mais provável.

O tempo estimado de cada atividade independe da duração das demais atividades. Os recursos previstos para a execução das atividades não podem ser modificados (reduzidos).

Definições

Atividade: operação com o propósito específico, possuindo início e fim bem definidos.

Atividade Crítica: aquela que, caso não seja concluída no tempo previsto, atrasa o fim do projeto.

Caminho Crítico: seqüência de atividades críticas, que determinam o tempo de execução do projeto.

Duração: tempo estimado para executar uma atividade.

Predecessora Imediata: atividade que deve ser concluída imediatamente antes do início da atividade considerada.

Sucessora Imediata: atividade que só pode ser iniciada imediatamente após o término da atividade considerada.

Tempo de Início mais Cedo (IC): é o menor período de tempo (contado do início do projeto) a partir do qual uma determinada atividade pode ser iniciada.

Tempo de Término mais Cedo (TC): é o resultado da soma [IC + Duração] de uma atividade.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 58 Tempo de Término mais Tarde (TT): é o maior período de tempo (contado do início do projeto) ao fim do qual uma determinada atividade pode ser concluída sem atrasar a(s) sucessora(s) imediata(s).

Tempo de Início mais Tarde (IT): é o resultado da subtração [TT – Duração] de uma atividade.

Folga: é o resultado da subtração [IT – IC] ou [TT – TC].

Marco: é a data específica estipulada para início ou término de uma seqüência de atividades.

Legendas para Todos os Projetos

1. Para o diagrama de Precedência:

Figura 5.12 – legenda para as atividades do diagrama de precedência 2. Para diagrama de FLECHA.

Figura 5.12– legenda para as atividades do diagrama de flechas e nós 3. Sentido de Cálculo

 Para a Direita

 Para a Esquerda

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 59 para a direita Transferimos o Maior.

para a esquerda Transferimos o Menor. Execução do Projeto Detalhado.

1. Montagem da Equipe de Projeto Composição:

 técnicos das áreas envolvidas (engenheiros de sistemas, elétricos, mecânicos, etc.)

 técnicos de apoio (programadores de computador, desenhistas, etc.)

 pessoal de apoio não técnico (compras, legislação, marketing, etc.) Objetivo:

 completar o projeto de equipamentos, software e elementos de apoio.

 realizar testes preliminares e avaliação.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 60 P I – Predecessoras Imediatas;

S I – Sucessoras Imediatas; IC – Início mais Cedo;

TC – Término mais Cedo = (6) + (3); IT – Início mais Tarde = (9) – (3); TT – Término mais Tarde;

F – Folga = (8) – (6) = (9) – (7); C – Crítica.

Duração do projeto = TC (ou TT) da atividade final = 56 dias Confecção de modelos físicos do sistema (tabela 5.1) Teste, avaliação e revisão final do projeto.

Conclusão da documentação e “congelamento” do projeto.

Documentação do Projeto

Desenhos (de montagem/instalação, diagramas lógicos, plantas de arquitetura e instalações, etc.)

Lista de materiais e componentes.

Relatórios (de confiabilidade, de segurança, de análise de fatores humanos, etc.)

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Ferramentas de Auxílio ao Projeto

Padrões de documentação (manuais, técnicas padronizadas de desenho, etc.) Recursos de computação (softwares de modelagem matemática, análises estatísticas, banco de dados de projetos anteriores, ferramentas CAD, etc.).

Desenvolvimento de modelos físicos tri-dimensionais (maquetes).

Revisão Formal do Projeto (tabela 5.2)

Etapas:

 Revisão do Projeto Conceitual

 Revisão do Projeto Preliminar

 Revisão do Projeto de Equipamentos

 Revisão Crítica do Projeto Preparação das Revisões.

 Definição de itens a revisar

 Cronograma de execução

 Agenda da revisão (definição de objetivos básicos)

 Definição de equipe de revisão (representante das áreas envolvidas e, se for o caso, clientes e fornecedores)

 Disponibilidade de equipamentos (inclusive modelos físicos, se necessário)

 Informações (especificações, desenhos, relatórios, etc.)

 Recursos financeiros

 Definição de responsabilidades e prazos de execução

Etapas Básicas do Projeto Detalhado Ver fluxograma 1.

Modelos Físicos do Sistema

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Fases de Elaboração de Documentos

As Fases de Elaboração:

O gerente e a equipe do projeto devem se preocupar com a organização e com a elaboração dos documentos desde o início do projeto. Deixar para mais tarde constitui um erro crasso e fator de insucesso e de fracasso, às vezes irrecuperáveis.

Para fixar uma ordem de pensamento quanto ao conjunto da documentação técnica, pode-se considerar a elaboração destas como ocorrendo em três fases, não necessariamente sucessivas nem estanques, mas, ao contrário, muito interativas:

2. Fase de planejamento, compreendendo a elaboração de documentos técnicos que visam o planejamento de ações futuras que deverão, por sua vez, gerar seus respectivos documentos. (Não confundir com o planejamento do projeto.)

3. Fase de execução, compreendendo os documentos que registram como os problemas foram definidos e resolvidos e como o produto foi concebido. Estes documentos permanecem na organização a menos que devam ser repassados a terceiros, nos casos de nos casos de transferência de tecnologia. Eles contêm a metodologia do desenvolvimento, para cuja elaboração forma empregados os conhecimentos e técnicas da organização, e que devem ser guardados com cuidado, evitando-se a divulgação para não haver exposição à concorrência.

4. Fase de conclusão, compreendendo os documentos que deverão ser repassados ao cliente ou aos usuários do projeto. Os documentos produzidos nesta fase descrevem os resultados do projeto sem informar como foram obtidos, exceto, naturalmente, no caso de projetos de pesquisa. Estes documentos contem informações para o cliente prosseguir no ciclo, exercendo seu papel.

Tal como as fases do projeto, as de elaboração dos documentos se superpõe, podendo repetir-se da mesma curva típica das fases do projeto, eliminada a da fase conceptual.

Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 63 Figura 5.13– Fluxograma 1 – Etapas Básicas do Projeto

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