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o próprio art 60 (que estabelece os procedimentos

de reforma);

Princípio da irrepetibilidade (Limitação Formal)

(CF, art. 60 §5º)

A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Obs2. Não confunda sessão

legislativa (anual) com legislatura (período de 4 anos).

Limitação Temporal A limitação temporal ocorre

quando somente depois de decorrido certo lapso temporal a

Constituição poderá ser

reformada.

A CF/88 não estabeleceu nenhuma limitação temporal, mas, tal limitação pode ser encontrada em Constituições de

outros países.

Demais considerações:

 Veja que a forma republicana não foi protegida pela Constituição de 1988 como uma cláusula pétrea. Expressamente, é apenas um princípio sensível, aquele que se não for respeitado ensejará uma “intervenção federal”. O entendimento sobre isso não é unânime, algumas doutrinas reconhecem a forma republicana como cláusula pétrea implícita, devido à proteção dada ao “voto periódico”, típico dos governos republicanos. Em concursos, se não houver abertura na questão para os pensamentos doutrinários, deve-se indicar que a república não é uma cláusula pétrea.

Lembre-se que são gravados de forma pétrea apenas os direitos e garantias individuais, mas, estes não se resumem ao art. 5º da CF, estando espalhados ao longo dela.

 Essa vedação à alteração do art. 60 (cláusula pétrea implícita) é o que chamamos de proibição à "dupla revisão", ou seja, é vedado que o legislador primeiramente modifique o art. 60, desprotegendo as matérias gravadas como pétreas, e depois edite outra emenda extinguindo as cláusulas. Alguns entendem que essa vedação de modificação do art. 60 seria absoluta, não podendo o legislador alterar este rito, nem facilitando, nem dificultando o processo.

Revisão Constitucional:

CF, ADCT, art. 3º → A revisão constitucional será realizada após 5 anos, contados da data de promulgação da CF, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional em sessão unicameral.

Essas emendas têm o mesmo poder das emendas de reforma,

mas, percebe-se que foi um procedimento mais simples

(bastava maioria absoluta em sessão unicameral, enquanto

as outras será 3/5, em 2 turnos, nas duas Casas), porém, após o uso deste poder de revisão, ele se extinguiu não podendo mais ser utilizado e nem se pode por EC criar outro similar.

Mutação Constitucional

É um tema muito relevante na atualidade. Trata-se da alteração do significado das normas constitucionais sem que seja alterado o texto formal. Ela se faz através das novas interpretações emanadas principalmente pelo Poder Judiciário. Assim, diz-se que a mutação

provoca a alteração informal da Constituição. É fruto do Poder Constituinte Derivado Difuso.

Diz-se que a alteração é "informal" pois não altera a "forma" como a norma está escrita. O dispositivo constitucional continua lá, igualzinho, o que se muda é apenas a forma de interpretá-lo. Exemplo:

CF, art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de

qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos

estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do

direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).

Veja que o dispositivo acima diz o termo “residente”, assim, em uma leitura "seca", poderíamos concluir que somente aquele estrangeiro que decidisse fixar o seu domicílio no Brasil é que teria acesso às inviolabilidades ali previstas. Certo? Porém, o STF decidiu12 que deve ser entendido como "todo estrangeiro que estiver em território brasileiro e sob as leis brasileiras, mesmo que em trânsito". Assim o estrangeiro em trânsito também estará amparado pelos direitos individuais.

Isso foi uma mutação constitucional. A forma como está escrito o dispositivo continuou a mesma. Porém, informalmente, deu-se uma interpretação expansiva, aumentando o leque de proteção daqueles direitos.

Princípios a serem observados pelo Poder Constituinte Derivado Decorrente:

O Poder Constituinte Derivado Decorrente fornece o principal passo da auto-organização estadual. Este poder como sabemos não é ilimitado, precisa observar certos princípios (que serão visto em pormenores posteriormente). São eles:

 Os princípios sensíveis - são aqueles presentes no art. 34, VII da Constituição Federal, que se não respeitados poderão ensejar a intervenção federal.

 Os princípios federais extensíveis (ou comuns) - são aqueles princípios federais que são aplicáveis pela simetria federativa aos demais entes políticos, como por exemplo, as diretrizes do processo legislativo, dos orçamentos e das investiduras nos cargos eletivos. São também chamados de "princípios comuns" pois se aplicam a todos os entes da federação, de forma comum.

Simetria federativa seria "espelhar" em cada esfera da federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) aqueles princípios básicos, que podem ser estendidos. Por exemplo: Aquilo que cabe ao Presidente da República em âmbito federal, caberá ao Governador no âmbito estadual, e ao Prefeito no âmbito municipal (observados, obviamente, certas peculiaridades e limites).

 Os princípios estabelecidos - são aqueles que estão expressamente ou implicitamente no texto da Constituição Federal limitando o poder constituinte do Estado-membro.

27. (FCC/Defensor-DPE-RS/2011) No que se refere ao Poder Constituinte, é INCORRETO afirmar:

a) O Poder Constituinte genuíno estabelece a Constituição de um novo Estado, organizando-o e criando os poderes que o regerão. b) Existe Poder Constituinte na elaboração de qualquer Constituição, seja ela a primeira Constituição de um país, seja na elaboração de qualquer Constituição posterior.

c) O Poder Constituinte derivado decorre de uma regra jurídica constitucional, é ilimitado, subordinado e condicionado.

d) Quando os Estados-Federados, em razão de sua autonomia político-administrativa e respeitando as regras estabelecidas na Constituição Federal, autoorganizam-se por meio de suas constituições estaduais estão exercitando o chamado Poder Constituinte derivado decorrente.

e) Para parte da doutrina, a titularidade do Poder Constituinte pertence ao povo, que, entretanto, não detém a titularidade do exercício do poder.

Comentários:

Letra A – Correto. Genuíno está como sinônimo de “originário”. É o poder inicial, criador.

Letra B – Correto. Sempre que se criar uma Constituição há manifestação de poder constituinte. Segundo a doutrina o poder constituinte pode ser considerado histórico (quando sua manifestação ocorre para dar origem a um novo Estado) ou revolucionário (quando sua manifestação tem como objetivo instituir uma nova ordem política e jurídica em um Estado já existente).

Letra C – Errado. O PCD é realmente subordinado e condicionado, porém ele é “limitado” e não “ilimitado” como diz a assertiva.

Letra D – Correto. O PCD decorrente é o Poder que os Estados possuem para se autoorganizarem, criando suas constituições.

Letra E – Correto. A titularidade do Poder não se confunde com o exercício do Poder. O Povo é o titular do Poder, porém, que o exerce é a Assembléia Constituinte que elabora uma Constituição tendo como finalidade os anseios do Povo.

Gabarito: Letra C.

28. (FCC/AJEM-TRT 7ª/2009) O poder constituinte derivado é subdivido em: a) inicial e incondicionado. b) inicial e ilimitado. c) autônomo e incondicionado. d) reformador e decorrente. e) autônomo e ilimitado. Comentários:

Questão simples, de única resposta possível. Veja que o enunciado pede "subdivisões" do Poder Constituinte Derivado. Somente a letra D, traz espécies de Poder Constituinte. As letras, A, B, C e E trazem características... daí ser muito importante atentar ao enunciado.

Veja ainda, que mesmo trazendo características e não subdivisões, todas as letras (A, B, C e E) erram, já que elencam características do PCO e não do PCD.

Gabarito: Letra D.

29. (FCC/AJAJ-TRT SP/2008) O Poder Constituinte originário caracteriza-se por ser:

a) autônomo e condicionado. b) reformador e decorrente. c) condicionado e decorrente. d) inicial, ilimitado e reformador.

e) inicial, ilimitado, autônomo e incondicionado. Comentários:

E aí, pessoal? tá fácil ou não?

Letra B - Viajou, essas são espécies do PCD. Letra C - Vou nem comentar.

Letra D - Ele é inicial e ilimitado, mas reformador é uma espécie do Derivado (PCD).

Letra E - Agora sim... Gabarito: Letra E.

30. (FCC/Analista - TRT 16ª/2009) Em tema de Poder Constituinte Originário, é INCORRETO afirmar que

a) é limitado pelas normas expressas e implícitas do texto constitucional vigente, sob pena de inconstitucionalidade.

b) é incondicionado, porque não tem ele que seguir qualquer

procedimento determinado para realizar sua obra de

constitucionalização.

c) é autônomo, pois não está sujeito a qualquer limitação ou forma prefixada para manifestar sua vontade.

d) caracteriza-se por ser ilimitado, autônomo e incondicionado.

e) se diz inicial, pois seu objeto final - a Constituição, é a base da ordem jurídica.

Comentários:

Letra A - Errada. O Poder Constituinte Originário é inicial, ilimitado e incondicionado. Ele não se sujeita a qualquer limitação, muito menos da Constituição, pois ele é a própria origem da Constituição, logo, anterior a ela.

Letra B - Correto. Lembre-se "incondicionado" refere-se ao "procedimento formal de manifestação", ou seja, a inexistência de forma, ou rito, pré-estabelecido para se manifestar.

Letra C - Correto. Ele é autônomo, não se submete a nenhum outro poder anterior a ele.

Letra D - É ilimitado pois não possui barreiras materiais, pode tratar de qualquer matéria, sem estar sujeito a limites. É autônomo pois não deriva nem se submete a nenhum outro poder. Por fim, ele é incondicionado pelo fato de que o procedimento para se manifestar é livre, não há qualquer rito pré-estabelecido para a sua manifestação. Letra E - Correto. A característica "inicial" do poder constituinte originário é pelo fato de que ele dá início ao novo ordenamento jurídico e faz isso através da Constituição: a base da ordem jurídica. Gabarito: Letra A.

31. (FCC/Promotor-MPE-CE/2009 - Adaptada) O poder constituinte decorrente é próprio das federações (Certo/Errado).

Comentários:

A afirmação é correta, pois trata-se do poder que os Estados- membros possuem para se auto-organizarem.

Gabarito: Correto.

32. (FCC/Defensor Público-SP/2007) Em relação ao poder constituinte originário, pode-se afirmar:

a) Envolve processos cognitivos e questões complexas sobre teoria política, filosofia, ciência política e Teoria da constituição, já que dispõe, de maneira derivada, sobre a principal lei de um Estado, sua organização e os direitos e garantias fundamentais.

b) Os positivistas admitem que é um poder de direito que se funda num poder natural, do qual resultam regras anteriores ao direito positivo e decorrentes da natureza humana e da própria idéia de justiça da comunidade.

c) Sua teorização precedeu historicamente a primeira constituição escrita, tendo como grande colaborador a figura do Abade Emmanuel de Sieyès que alguns meses antes da Revolução Francesa publicou um panfleto intitulado "A Essência da Constituição".

d) Sua atividade se dá nos casos de necessária evolução constitucional, onde o texto poderá ser modificado através de regras e limites jurídicos contidos na norma hipotética fundamental idealizada por Hans Kelsen.

e) Na sua atuação poderá encontrar implicações circunstanciais impositivas como por exemplo as pressões econômicas, sociais e de grupos particulares, mas fundará sua legitimidade numa pauta advinda da idéia de direito da comunidade e de sua tradição cultural. Comentários:

PÁRA TUDO!!!

Mandamento nº1 do concurseiro no dia da prova: Não se desespere!!! Você é seu maior inimigo. Se alguém pode fazer com que você não se classifique no concurso, esse alguém é você mesmo, ou melhor, o seu nervosismo... então CALMA!!! CONCENTRAÇÃO e FRIEZA!

Quando pegarem a prova, fale para si: eu sei TUDO que está aqui... e pelo menos em Constitucional eu sei que saberão, pois estou aqui trabalhando para isso, para levá-los ao 11... ops.. ao 10!

Letra A - Errado. Fala um monte de baboseira, mas na verdade só importa uma coisa: não se pode dizer que o PCO dispõe de maneira “derivada”, pois ele é o inicial, originário na ordem jurídica.

Letra B - Errado. Poder natural = naturalismo, são os "rivais" do positivistas. Para os positivistas, que pregam somente a força da norma que está instituída, não há o que se falar em fundamentos de direito natural. Esse direito natural, de caráter supranacional, que estaria limitando a ordem jurídica é pregado pelos jusnaturalistas e ignorado pelos positivistas.

Letra C - Errado. A questão estava quase perfeita, porém, a obra de Siéyès foi “O que é o terceiro Estado?”. “A Essência da Constituição” foi a obra de Ferdinand Lassale que pregava a Constituição como sendo um fato social, sendo definida pelas forças dominantes da sociedade.

Letra D - Errado. Estas disposições se referem ao Poder Constituinte Derivado e não ao originário.

Letra E - Correto. Muito cuidado! A assertiva não fala em limitações, mas em "implicações", ou seja, influências, e isso realmente ocorre. Mas, embora uma Constituição possa sofrer influência e pressões políticas e econômicas das forças dominantes da sociedade, é o povo que a legitimará, devendo então prever os preceitos que irão reger o convívio em sociedade e levar em consideração as tradições e culturas presentes no Estado. Correta a questão.

33. (FCC/Assistente MPE-RS/2008 - Adaptada) Considerando que o Código Penal foi editado por uma espécie normativa denominada Decreto-Lei, não previsto na atual Constituição da República Federativa do Brasil, embora o referido diploma penal continue plenamente em vigor, tanto no aspecto material, como formal, e desta feita sob uma roupagem de "lei

ordinária", ocorreu o fenômeno caracterizado como

desconstitucionalização (Certo/Errado). Comentários:

Vimos que desconstitucionalização é uma teoria não aceita no direito brasileiro, já que o advento de uma nova Constituição promove a revogação de todas as normas de natureza constitucional da Constituição anterior, não havendo o que se falar em “rebaixamento de status” de normas anteriores através de desconstitucionalização. O que se aproveita são unicamente as normas que não possuem

status constitucionais que, se compatíveis materialmente,

continuarão válidas pela chamada teoria da recepção. Gabarito: Errado.

34. (FCC/Assessor Jurídico - TJ-PI/2010) No Brasil, o Poder Constituinte Reformador:

a) realiza a modificação da Constituição por meio de Emendas Constitucionais, cujo projeto deverá ser aprovado em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, pelo voto de três quintos dos respectivos Membros e, posteriormente, sancionado pelo Presidente da República.

b) legitima as Assembleias Constituintes Estaduais bem como as Câmaras Municipais a produzirem a legislação local das respectivas unidades federativas, desde que respeitada a Constituição Federal. c) determina limites formais para o caso de revisão constitucional, como a exigência de dupla votação e voto da maioria absoluta do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

d) pode se transformar em Assembleia Constituinte segundo disposição expressa da Constituição Federal mediante aprovação popular por meio de referendo.

e) possui limites circunstanciais, como a impossibilidade de a Constituição Federal ser emendada em caso de intervenção federal, estado de sítio e estado de defesa.

Comentários:

Letra A - Errada pelo fato de que não existe sanção de emenda constitucional. Após a sua aprovação ela será promulgada pelas Mesas das Casas Legislativas do Congresso Nacional.

Letra B - Errada, tal poder atribuído às Assembleias Estaduais é o "Decorrente" e não o "Reformador".

Letra C - Errada, primeiramente por tratar da "revisão constitucional" e não da "reforma constitucional". Outro erro é o fato de que a revisão constitucional era feita em turno único e não em "dupla votação".

Letra D - Errada. Não há nada a respeito disso.

Letra E - Correta. As limitações circunstanciais estão no §1º do art. 60, quando diz que a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

Gabarito: Letra E.

35. (CESPE/ Out. e Del. de Notas- TJ-PI/ 2013) Poder constituinte revolucionário é aquele responsável pelo surgimento da primeira Constituição de um Estado.

Comentários:

Errado. O poder constituinte originário pode ser subdividido em histórico (ou fundacional) e revolucionário. Histórico seria o verdadeiro poder constituinte originário, estruturando, pela primeira vez, o Estado. Revolucionário seriam todos os posteriores ao histórico, rompendo por completo com a ordem estabelecida e instaurando um novo Estado, logo ele não é responsável pela primeira Constituição.

36. (CESPE/ Out. e Del. de Notas- TJ-PI/ 2013) Os princípios constitucionais extensíveis consagram normas organizatórias para a União que se estendem aos estados, seja por previsão constitucional expressa ou implícita.

Comentários:

Correto. Exatamente isso.

37. (CESPE/ Out. e Del. de Notas- TJ-PI/ 2013) O poder constituinte derivado caracteriza-se por ser um poder instituído, ilimitado e incondicionado juridicamente.

Comentários:

Errado. O PCD se caracteriza por ser jurídico, e não político; derivado, porque não é originário; condicionado juridicamente, pois sua manifestação se condiciona ao rito estabelecido na Constituição e limitado, pois deve observar os limites estabelecidos na Constituição.

Gabarito: Errado.

38. (CESPE/ Out. e Del. de Notas- TJ-PI/ 2013) O poder constituinte decorrente é aquele encarregado da alteração do texto constitucional.

Comentários:

Errado, o poder constituinte decorrente tem a função de estruturar as constituições dos estados membros. As características da questão se referem ao PCD reformador.

Gabarito: Errado.

39. (CESPE/AJAJ - TRE-MS/2013) A recepção material de normas constitucionais pretéritas é admitida pelo direito constitucional brasileiro, inclusive de forma tácita.

Não se pode falar em recepção de normas “constitucionais”, apenas de normas infraconstitucionais, já que, com o advento de uma nova Constituição, todas as normas de status constitucional pretéritas ficam revogadas.

Gabarito: Errado.

40. (CESPE/AJAJ - TRE-MS/2013) Com o advento de uma nova Constituição, toda a legislação infraconstitucional anterior torna-se inválida.

Comentários:

Isso é o que acontece com a legislação “constitucional”. A legislação infraconstitucional só será revogada caso seja materialmente incompatível, caso contrário ela não fica revogada, mas é recepcionada pela nova ordem.

Gabarito: Errado.

41. (CESPE/AJAJ- TRE-MS/2013) O voto direto, secreto, universal e periódico é considerado cláusula pétrea da CF.

Comentários:

É a previsão do art. 60, § 4º da CF, que traz as cláusulas pétreas expressas, in verbis; “Não será objeto de deliberação a proposta de

emenda tendente a abolir: II - o voto direto, secreto, universal e periódico”.

Gabarito: Correto.

42. (CESPE/AJAJ- TRE-MS/2013) O poder constituinte originário é inicial, incondicionado, mas limitado aos princípios da ordem constitucional anterior.

Comentários:

O PCO é considerado inicial, ilimitado e incondicionado. Gabarito: Errado.

43. (CESPE/AJAJ-TJAL/2012) O poder constituinte originário é autônomo e tem natureza préjurídica.

Isso aí, é originário pois dá origem a todos os outros e trata-se de um poder político, é préjurídico pois é o próprio instituidor da ordem jurídica.

Gabarito: Correto.

44. (CESPE/AJAJ-TJAL/2012) O poder constituinte derivado revisor não está vinculado ao poder constituinte originário, razão por que não é um poder condicionado.

Comentários:

O Poder Constituinte Originário é o instituidor de todos os demais poderes da ordem jurídica, inclusive o revisor que, por este motivo, tem em seu nome a palavra "derivado", pois deriva do originário, sendo a ele condicionado, devendo respeitar todos os procedimentos estabelecidos.

Gabarito: Errado.

45. (CESPE/AJAJ-TJAL/2012) A CF atribui expressamente às assembleias legislativas e às câmaras municipais o exercício do poder constituinte derivado decorrente.

Comentários:

Expressamente, a Constituição atribuiu somente às Assembléias Legislativas Estaduais tal poder, fez isso, principalmente no ADCT, art. 11, quando dispôs: "Cada Assembleia Legislativa, com poderes constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, contado da promulgação da Constituição Federal, obedecidos os princípios desta".

Já as Câmaras Municipais não foram mencionadas pela CF ao falar de Poder Constituinte Decorrente, sendo que alguns doutrinadores sequer consideram os municípios possuidores de Poder Constituinte, já que não possuem constituições formais.

Gabarito: Errado.

46. (CESPE/Analista Processual - TJ-RR/2012) As denominadas limitações materiais ao poder constituinte de reforma estão exaustivamente previstas da Constituição Federal de 1988 (CF).

Comentários:

Existem também outras limitações materiais (cláusulas pétreas) que estão implícitas, a par daquelas dispostas na CF. Assim, não é um rol exaustivo. Como exemplo, podemos citar:

 o poder igualitário do voto.

 o próprio art. 60 (que estabelece os procedimentos de reforma);

Gabarito: Errado.

47. (CESPE/AGU/2012) O poder constituinte de reforma não pode criar cláusulas pétreas, apesar de lhe ser facultado ampliar o catálogo dos direitos fundamentais criado pelo poder constituinte originário.

Comentários:

Isso aí... ele não pode criar cláusulas pétreas pelo fato do art. 60 da Constituição ser uma cláusula pétrea implícita, sendo vedado que seja modificado a fim de tornar a reforma constitucional mais fácil ou mais difícil. O catálogo de direitos fundamentais possui várias cláusulas pétreas como por exemplo o art. 5º e o voto direto, secreto, universal e periódico, embora nenhum desses temas protegidos possam ser abolidos ou reduzidos, eles podem ser ampliados ou fortalecidos.

Gabarito: Correto.

48. (CESPE/AGU/2012) O sistema constitucional brasileiro não admite a denominada cláusula pétrea implícita, estando as limitações materiais ao poder de reforma exaustivamente enumeradas na CF. Comentários:

Existem limitações materiais (cláusulas pétreas) que estão implícitas, a par daquelas dispostas na CF. Como exemplo:

 o povo como titular do poder constituinte;  o poder igualitário do voto.

 o próprio art. 60 (que estabelece os procedimentos de reforma);

Gabarito: Errado.

49. (CESPE/AGU/2012) Pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte originário, podem ser inseridas normas no ADCT, admitindo-se, em ambas as hipóteses, a incidência do controle de constitucionalidade.

Comentários:

O erro foi no finalzinho. Realmente está correto dizer que pelo poder constituinte de reforma, assim como pelo poder constituinte

originário, podem ser inseridas normas no ADCT. Porém, embora o Poder de Reforma possa sofrer controle de constitucionalidade, isso é impossível em se tratando do Poder Originário, pois este é ilimitado e incondicionado, não podendo sofrer de inconstitucionalidade, já que é o próprio criador da Constituição.

Gabarito: Errado.

50. (CESPE/Analista Processual - TJ-RR/2012) O poder constituinte originário é autônomo e se esgota com a edição da nova constituição.

Comentários:

Trata-se de um poder permanente, não se esgota ao se editar a Constituição.

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