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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.4 O produto laranja do Sul sergipano como Denominação de Origem

Ao analisar o produto laranja da região do Sul sergipano como um potencial para Denominação de Origem, é preciso considerar os requisitos necessários constantes na legislação e literatura especializada comparando-os com a realidade da área pesquisada e demonstrada na coleta de dados para se chegar a uma conclusão.

Conforme já apresentado na revisão da literatura, notadamente nos ensinamentos de Cerdan ( 2009), Velloso et al. (2014) e Silva et al. (2014), e principalmente da LPI e artigo 9° da IN 25/2013, os requisitos para a DO examinam as qualidades que o produto possui, que se devem exclusivamente ao meio geográfico de produção (clima, relevo, vegetação, solo e humanos), e que garantem que o produto jamais terá as mesmas características se produzido em outro local. O artigo 9° da IN 25/2013, apresenta o que é de fato exigido pelo INPI para o registro nesta modalidade:

Art. 9º Em se tratando de pedido de registro de Denominação de Origem, além das condições estabelecidas no Art. 6º, o pedido deverá conter:

a) elementos que identifiquem a influência do meio geográfico, na qualidade ou características do produto ou serviço que se devam exclusivamente ou essencialmente ao meio geográfico, incluindo fatores naturais e humanos.

b) descrição do processo ou método de obtenção do produto ou serviço, que devem ser locais, leais e constantes;

c) documento que comprove a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores ou prestadores de serviços que tenham o direito ao uso exclusivo da denominação de origem, bem como sobre o produto ou prestação do serviço distinguido com a Denominação de Origem;

d) documento que comprove estar os produtores ou prestadores de serviços estabelecidos na área geográfica demarcada e exercendo, efetivamente, as atividades de produção ou de prestação do serviço (INPI, 2013).

Segundo as entrevistas realizadas com os 5 (cinco) especialistas, considerando as questões referentes a esse tema, a laranja produzida no Sul sergipano pode ser considerada um produto potencial para DO. Eles são unânimes em afirmar que existem características do fruto produzido nessa região que se devem exclusivamente ao meio em que são produzidos.

O quadro 7 demonstra as características informadas pelos especialistas entrevistados e que segundo suas opiniões conferem ao fruto produzido no Sul Sergipano um diferencial. Note-se que o sabor e a cor são as que mais predominam.

Quadro 7: Características diferenciadas da laranja do Sul sergipano.

ESPECIALISTAS CARACTERÍSTICAS DE DIFERENCIAÇÃO

E1 Qualidades de sabor.

E2 Sabor, “Doce especial”, cor diferenciada e morfologia. E3 Cor diferenciada.

E4 Coloração, quantidade de suco, sabor. E5 Sabor e tamanho.

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de informações de especialistas entrevistados, 2015.

Segundo os especialistas, os fatores que influenciam na qualidade dos frutos se devem às condições edafoclimáticas que predominam na região. E1 afirma que raios solares influenciam na qualidade de qualquer fruto e que no Sul sergipano de três a quatro meses ao ano o tempo é chuvoso, mas no restante do ano o sol predomina, e isso se torna um diferencial para as características do fruto.

E2 destaca que essas características relatadas se estendem até o Nordeste da Bahia, e que esta região possui o mesmo ecossistema do Sul sergipano. As cidades de Cristinápolis em Sergipe e Rio Real na Bahia, dois municípios produtores de laranja, possuem as mesmas características edafoclimáticas, por exemplo. Da mesma maneira devem ser considerados os municípios sergipanos de Lagarto e Riachão do Dantas, também produtores do fruto e pertencentes à região do Centro-Sul sergipano.

Essas características relatadas pelos entrevistados precisam ser comprovadas tecnicamente para que se possa pleitear um futuro registro de IG, e atender aos requisitos do item “a” do artigo 9° da IN 25/2013. Para tanto, foi questionado aos entrevistados quais documentos poderiam servir de base como elementos de prova, e onde esses documentos poderiam ser encontrados.

O quadro 8 apresenta as opiniões dos especialistas entrevistados em relação aos documentos existentes e os possíveis locais para pesquisa. Destaca-se que E4, mesmo concordando que existem qualidades diferenciadas no fruto, afirma não existir documentos que a comprovem, mas informa que tem conhecimento que a Embrapa fará as primeiras publicações em relação ao tema ainda em 2015. Já E5, desconhece o nome de algum documento, mas sugere que a CEPA (Comissão Estadual de planejamento Agrícola de Sergipe) possa ter informações relevantes.

Quadro 8: Documentos para DO existentes e locais de pesquisa.

ESPECIALISTAS DOCUMENTOS LOCAL DE PESQUISA

E1 Relacionados à qualidade de produtos da região.

Anais da Codise, trabalhos realizados com o BNB (Banco do Nordeste). E2 Levantamentos edafoclimáticos,

nutrição de plantas. Embrapa e Universidades. E3 Publicação de fertilidade do solo.

Boletins de Laranja. Embrapa e Emdagro.

E4 - -

E5 - Comissão estadual de planejamento Agrícola de Sergipe (CEPA).

Fonte: Elaborado pelo autor a partir de informações de especialistas entrevistados, 2015.

Pelo que foi apresentado de documentos para a comprovação da qualidade da laranja, fica evidente que mesmo existindo alguns deles para consulta, ainda há a necessidade de maior aprofundamento na investigação sobre os documentos disponíveis, sua localização e uma melhor fundamentação para embasar um pedido de DO.

Visando ainda complementar as exigências legais da IN 25/2013, constantes no item “b” do artigo 9°, que trata da necessidade de se ter uma descrição do processo produtivo, 4 (quatro) dos 5 (cinco) especialistas declaram existir boletins e informativos técnicos, cartilhas, pacotes tecnológicos e outras orientações técnicas tratando sobre o tema. Estes documentos estão disponíveis, segundo eles, na Embrapa e na Emdagro.

Diante das informações disponíveis, é possível afirmar que o potencial para DO existe, mas é preciso uma organização de documentos, e o envolvimento de profissionais especializados para seleção e compilação destas evidências para um melhor embasamento de um futuro pedido de registro no INPI.

O item 4.5 trata da delimitação da área geográfica para uma possível IG para o produto laranja no Sul sergipano.

4.5 Áreas de produção de laranja no Sul sergipano e sua localização

Para demonstrar as áreas produtoras de laranja no Sul sergipano com a finalidade de identificar quais são passíveis de serem protegidas por uma futura IG, foram trabalhadas as imagens do GE e gerada inicialmente a figura 16, que representa o Território Sul Sergipano. Os pontos de cor alaranjada indicam áreas com plantio de laranja, e a linha rosa indica os

limites municipais.

É preciso deixar claro que é possível que as áreas identificadas nas imagens mais antigas tenham sido convertidas em outros plantios e não mantidas como laranja, pois se trabalhou com imagens disponíveis no GE variando de 2000 a 2013. Algumas dessas áreas plantadas de laranja também passam por momentos de renovação.

Figura 16: Áreas com plantio de laranja na Região do Sul Sergipano.

Fonte: BASE Territorial IBGE/SE, 2015.

A partir da figura 16, com o intuito de estabelecer uma possível delimitação de uma futura IG para o produto laranja do Território Sul Sergipano, foi gerada a figura 17. Esta figura representada por um polígono circunda as extremidades das áreas de produção identificadas na figura 16.

Na figura 17 é possível verificar os limites municipais, linha rosa, e a delimitação da possível IG, linha alaranjada. É importante destacar, conforme já observado no item 4.4, que essa área do polígono pode ser estendida se forem consideradas as áreas produtoras do Nordeste da Bahia e dos municípios de Lagarto e Riachão do Dantas, visto que essas áreas têm características similares ao Sul sergipano.

Figura 17: Polígono das áreas com plantio de Laranja na Região do Sul sergipano.

Fonte: BASE Territorial IBGE/SE, 2015.

A partir do polígono da figura 5, foi possível realizar medições das áreas dos municípios que estariam dentro do polígono e, portanto dentro dos limites da possível IG. Foi gerada a tabela 2 com a demonstração destas áreas e os percentuais de cada uma dentro das áreas dos municípios.

Tabela 2: Áreas de plantio de laranja no Território Sul Sergipano.

Município Área Total

(Km2) Área dentro do polígono de produção de laranja (Km2) Porcentagem da área do município dentro do polígono de plantio de laranja ARAUÁ 201,23 201,23 100 BOQUIM 208,52 188,84 90,56 CRISTINÁPOLIS 239,13 187,01 78,20 ESTÂNCIA 652,13 54,67 8,38 INDIAROBA 317,43 203,83 64,21 ITABAIANINHA 499,47 320,03 64,07 PEDRINHAS 34,37 34,37 100 SALGADO 250,93 110,47 44,02

SANTA LUZIA DO ITANHY 329,79 130,38 39,53

TOMAR DO GERU 308,71 125,04 40,50

UMBAÚBA 120,34 120,34 100

Total Áreas 3162,03 1676,20 53,01

Fonte: BASE Territorial IBGE/SE, 2015.

Conforme demonstrado na tabela 2, é possível observar que municípios como Arauá, Pedrinhas e Umbaúba, têm sua área municipal totalmente dentro da possível IG. Boquim também se destaca com 90,56% dentro da IG. Os maiores produtores da região, Cristinápolis e Itabaianinha, tem áreas de 78,20% e 64,07 % dentro da possível IG.

De acordo com o que já foi apresentado na revisão da literatura, especialmente no ensinamento de SILVA et al. (2014), os limites da área geográfica podem ser administrativos, rupturas de paisagem, rios, riachos e outros. Então caso se opte por uma futura IG na região estudada, os limites poderiam ser outros que não os demonstrados na figura 17.

A delimitação ficaria por conta de estudos futuros, considerando a organização dos produtores interessados, e poderia estender-se à Bahia ou a outros municípios interessados. O objetivo da delimitação proposta na figura 17 é o de demonstrar a possibilidade de se trabalhar com imagens. Percebe-se que existem imagens antigas captadas para este trabalho e que para um estudo mais aprofundado seriam necessárias novas imagens dos locais de interesse. Isso envolve mais recursos disponíveis para realização do estudo.

No capítulo 5 são destacadas as considerações finais deste trabalho, ou seja, as conclusões a que o estudo chegou.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Indicação Geográfica conforme apresentado neste trabalho traduz-se em uma modalidade da Propriedade Industrial que tem contribuído para o desenvolvimento de regiões em todo o mundo, inclusive no Brasil, em que a discussão sobre o tema ainda se mostra bastante tímida se comparada a outros países da Europa e América do Norte.

A IG é capaz de agrupar produtores de uma determinada região em torno de um objetivo único de promoção um produto buscando qualidade, preservando sua herança histórico-cultural, seu modo de produção e as características que fazem com que esse produto seja singular, alcançando como resultado o sucesso de comercialização e ganhos para todos os participantes da IG, se houver engajamento.

A busca por potenciais de IG no Brasil tem crescido, e no campo do agronegócio tem a liderança do MAPA . Em Sergipe, ainda não há produto mapeado nessa área, o que demonstra que a discussão ainda precisa ser ampliada no estado.

Com o intuito de ampliar esta discussão, este trabalho apresenta um estudo de caso sobre mapeamento de produtos potenciais do agronegócio, utilizando como produto objeto de estudo a laranja produzida no Sul de Sergipe, produto de destaque na economia local e nacional. Este trabalho teve como objetivo identificar o potencial que a laranja produzida no Território Sul Sergipano possui para ser protegida por Indicação Geográfica.

Segue, no quadro 9, um breve descritivo de como os objetivos específicos do trabalho foram contemplados.

Quadro 9: Objetivos específicos e seus caminhos metodológicos.

Objetivos específicos Caminho metodológico Caracterizar a cadeia produtiva da laranja

produzida no Território Sul Sergipano.

Por meio de pesquisa bibliográfica e entrevista com os especialistas foi possível adquirir dados que puderam traçar e atualizar o panorama da cadeia produtiva da região de estudo.

Verificar se a laranja produzida no Território Sul Sergipano enquadra-se potencialmente nos requisitos de proteção por Indicação Geográfica.

Por meio de pesquisa bibliográfica, documental e entrevista com os especialistas foi possível coletar elementos que subsidiaram a análise de potencial para IG na região estudada.

Identificar e delimitar as áreas de produção de laranja do Território Sul Sergipano que são passíveis de proteção por indicação geográfica.

Por meio de coleta de imagens no goggle earth, interpretação e tratamento no software QGIS Versão 2.2 – Valmiera, foi possível identificar e propor uma delimitação da área de produção de laranja para uma futura IG.

As respostas ao problema de pesquisa e o alcance dos objetivos específicos permitem ao estudo concluir e apresentar elementos que indicam que a laranja do Sul sergipano é um produto com potencial para IG, pois possui história e cultura ligada ao território, o produto é conhecido e comercializado no estado e fora dele, o que pode configurar uma IP, e também possui qualidades de sabor e cor diferenciadas, por ser cultivado em uma região com características únicas de clima, solo e temperatura, segundo os especialistas, o que pode configurar uma DO. Essa região de características únicas se estende até algumas cidades do Nordeste da Bahia e também aos municípios sergipanos de Lagarto e Riachão do Dantas. O estudo também apresentou um mapa com as áreas de plantio com potencial para demarcação de uma futura IG, caso haja interesse por parte dos produtores.

Em relação ao grau de potencialidade da laranja do Sul sergipano para IG, ou seja, se este é alto ou baixo, apenas Velloso et al. (2014) tecem considerações a esse respeito. Quando apresentam 11 (onze) perguntas que avaliam o potencial para IG, eles afirmam que quanto maior o número respostas positivas, maior a potencialidade. Essa informação soa como insuficiente, pois neste trabalho, por exemplo, do total de perguntas feitas aos especialistas 66% foram positivas. Mas qual referencial dirá se este é um resultado de alta ou baixa potencialidade? Percebe-se a carência de um referencial que melhor informe esse grau de potencialidade.

Alguns autores citados neste trabalho enfatizam que a citricultura no Sul Sergipano e no estado como um todo tem passado por dificuldades, mas mesmo neste cenário negativo, a atividade continua a ser a maior do agronegócio da região, apresentando potencial para agregação de valor ao produto conforme relataram os especialistas entrevistados.

A implantação de uma IG no Sul Sergipano pode ser uma saída para a retomada de crescimento e desenvolvimento da região na citricultura. Esta afirmação deve-se ao fato de que o reconhecimento da região com seus produtos com IP ou DO, em um primeiro momento, provocaria uma organização de seus produtores, pois isso é necessário para conseguir o registro no INPI. Todavia, isso só pode ocorrer se os produtores estiverem comprometidos e unidos e contando com o engajamento dos governos locais, principalmente dos governos Federal, Estadual e Municipal e apoio da Universidade, porque estes agregam instituições capazes de orientar e treinar os produtores locais nos procedimentos necessários para o registro. Instituições como o MAPA, que é o responsável por mapear potenciais de IG no Brasil, Embrapa, Emdagro, Sebrae e Universidades poderiam trabalhar em conjunto para preparar esses produtores e demais agentes da cadeia de produção para atuar na IG.

experimentar os benefícios de uma nova gestão baseada nos requisitos que o regulamento de uso da IG exige dos seus participantes. Instituindo um conselho regulador, os produtores passariam a ter orientação e controle dos meios de produção e qualidade do produto, teriam a oportunidade de melhorar as condições de trabalho no campo e as relações de trabalho. Os produtores passariam a estreitar as relações de parceria com fornecedores e distribuidores na cadeia de produção. Ações de marketing poderiam ser montadas para promover o produto e a região em torno de uma IG.

Caso haja interesse pela implantação da IG no Sul sergipano para o produto laranja, é necessário que se monte um dossiê direcionado e nos moldes exigidos pelo INPI. É preciso escolher que modalidade será pretendida IP ou DO, ou as duas.

Este trabalho apresenta-se apenas como um indicativo do potencial do produto, mas auxilia na medida em que informa os locais onde se pesquisar e até alguns registros documentais e bibliográficos encontrados para atender ao seu objetivo geral. Contudo, é necessário aprofundar os estudos, envolver historiadores, ouvir mais pessoas para enriquecer a história documental e oral. Para DO, ampliar as pesquisas em busca de documentos que fielmente retratem a condição de qualidades únicas do produto devido às condições edafoclimáticas da região.

É preciso e importante destacar a falta de registro da história da citricultura nas bibliotecas dos 11 (onze) municípios produtores investigados. Ressalta-se que a maioria das evidências documentais foi encontrada na cidade Boquim, a pioneira no cultivo da laranja, mas isso não exclui a necessidade que os outros municípios guardem a memória de uma atividade tão importante para a economia da região.

Destaca-se ainda que a IG pode ser estendida para outros produtos da cadeia da laranja do Sul sergipano e adjacências, como por exemplo o concentrado do suco de laranja, informado pelos especialistas entrevistados como o principal produto exportado da região e a laranja orgânica. Conforme relatado na revisão da literatura, as IG abrem portas no mercado internacional, pois se traduzem em um “certificado de qualidade” junto aos mercados globais.

Caso não se queira englobar toda a região estudada, também é possível registrar a IG em uma região menor, pois apenas alguns produtores podem se interessar pelo negócio.

O item 5.1 apresenta sugestões para trabalhos futuros a partir dos resultados encontrados neste estudo.

5.1 Sugestões para trabalhos futuros

Para trabalhos futuros sobre o tema, sugere-se que sejam mapeados outros produtos em Sergipe, que por também terem um destaque histórico cultural e principalmente na economia estadual, merecem um estudo prospectivo de potencial para IG. Por exemplo, os produtos oriundos da bacia leiteira da região de Nossa Senhora da Glória, que inclusive já foi objeto de estudo em artigo sobre IG. Esta cidade inclusive está recebeu em 2015 o mais novo Campi da Universidade Federal de Sergipe.

Interessados em realizar estudos de mapeamento para IG podem, além de prospectar novos produtos com potencial, focar na atividade de prestação de serviços, que como apresentado neste trabalho faz parte do escopo legal da proteção por IG no Brasil.

Em relação à citricultura do Sul Sergipano, caso haja interesse na IG, é possível se fazer um estudo mais aprofundado, com o envolvimento de equipes multidisciplinares, historiadores, agrônomos, pesquisadores, jornalistas e administradores públicos.

Realizar um estudo mais aprofundado também em relação ao mapa da IG potencial com softwares mais sofisticados e imagens mais atualizadas, o que exige mais recursos empregados, mas que com apoio governamental ou dos maiores produtores pode ser possível.

Outra oportunidade é a criação de metodologias, principalmente instrumentos de coleta de dados e técnicas de análise, que possam avaliar melhor o potencial de produtos e serviços para IG, com critérios mais objetivos, escalas de grau de potencialidade, para avaliar se o produto tem potencial alto, médio ou pequeno, por exemplo.

REFERÊNCIAS

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BARBOSA, Denis Borges. Uma introdução a Propriedade Intelectual. 2. ed. Rio de

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