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O professor como mediador no processo de escolarização:

No documento CONIC-SEMESP (páginas 50-63)

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

3.8. O professor como mediador no processo de escolarização:

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A professora Joana relatou que quando percebe dificuldades pedagógica, trabalha de forma individual com o aluno, a fim de atender as suas necessidades. Como também gosta de colocar uma criança mais avançada com uma que tem mais dificuldade, porque compreende que muitas vezes um amigo falando e realizando tais atividades com o mesmo, fica mais fácil para a compreensão da criança.

Já nos aspectos emocionais, de relacionamento, cumprir regras. Gosta de trabalhar com roda de conversas, onde o aluno pode expor o que aconteceu. Relatou trabalhar com histórias, em que possuem modelos de atitudes corretas, que eles possam relacionar com sua própria vivência e, também com diálogo individual, para que os mesmos possam refletir sobre seus atos.

Acredita ser uma ponte, que leva o aluno ao conhecimento, sendo que enfatizou que mediar é facilitar o processo para que a informação se transforme em conhecimento. E considera que o professor deve instigar, provocar reflexões, despertar o desejo de aprender e fazer conexões para que saiba o que está aprendendo.

Já a professora Elizabete relatou que quando percebe tais dificuldades, gosta de observar, orientar e realizar intervenções sobre o que é apresentado. Gosta de usar uma técnica, que é pedir para que um aluno explique a lição para o colega que apresenta dificuldade, pois enfatiza que sua fala pode não fazer sentido para aquela criança, no entanto uma criança, com uma fala mais simples, faz com que a comunicação com a outra se aproprie de forma mais abrangente. Também relatou trabalhar com atividades em níveis diferentes de acordo com o grau de dificuldade de cada aluno, atividades com o mesmo contexto, no entanto que se altera o nível de compreensão para cada criança.

3.9. O psicólogo como parceiro no processo escolar por professores:

A professora Joana relatou que recorre por diversas vezes a psicólogos, principalmente por questões emocionais relacionadas às crianças, que não conseguem se organizar ou se concentrar. Disse que muitas crianças apresentam dificuldades em relacionamento, porque são tímidas, enquanto outras dificuldades em concentração, porque são muito extrovertidas.

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Joana considera fundamental a parceria com o psicólogo, sendo um grande auxilio. Disse que muitas vezes realizam reuniões, a fim de realizar um trabalho em que um possa ajudar na prática do outro, lembrando que a criança é um ser único.

Já a professora Elizabete relatou que por diversas vezes o professor se encontra sem auxílio para muitas situações, já que o Governo não disponibiliza psicólogos como recurso nas escolas. E enfatizou que essa seria uma prática indispensável, tanto para os alunos, quanto para os professores que também precisam desta ajuda, pela quantidade de demanda que os mesmos exercem.

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4. DISCUSSÃO

O objetivo geral desta pesquisa consistiu em investigar as concepções de professores e psicólogos sobre o papel da mediação no desenvolvimento da criança. E os objetivos específicos foram compreender de que forma as concepções de professores sobre desenvolvimento infantil interferem em suas ações de mediadores na prática pedagógica e compreender de que forma as teorias psicológicas utilizadas por psicólogos podem ser bons recursos enquanto mediadores para minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos na infância no cotidiano da escola.

Para tal investigação foram realizadas entrevistas semi-dirigidas, com duas psicólogas e duas professoras, por meio das quais foram identificadas nos seguintes temas centrais:

Em relação à Definição sobre desenvolvimento infantil, na concepção

das psicólogas entrevistadas, a psicóloga Helena considera que o

desenvolvimento infantil trata-se de um processo cuja origem é social, sendo um processo geral constituído, por meio da apropriação da própria cultura e evidenciando como suma importância neste processo os afetos, a relação com a linguagem, o desenvolvimento e a aprendizagem, concebendo o desenvolvimento da consciência humana. Essa concepção social e histórica do desenvolvimento é coerente com a proposição de Vygotski, explicitada no seguinte trecho:

“Para Vygotski, o principal fato humano é a transmissão e assimilação da cultura. Assim, a aprendizagem é alcançada à posição de extrema importância, já que é o processo de apropriação da experiência acumulada pelo gênero humano no decurso da história social que permite a cada homem a aquisição das qualidades, capacidades e características humanas formadas historicamente e a criação contínua de novas aptidões e funções

psíquicas”. (TANAMACHI; ROCHA ; SOUZA, 2002, p. 51).

Helena enfatizou ainda, o desenvolvimento como um processo gradativo, de forma progressiva trazendo construção de outras novas experiências do ser humano ao longo do tempo. Assim como Helena, Maria também descreveu o desenvolvimento infantil como um processo revolucionário, sendo esses processos constituídos por meio social e histórico, pois a cultura é fruto da história, e a mesma

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possibilita alcançar tal desenvolvimento. Enfatizou que não há uma cisão entre o cultural e o biológico, porque entende que o desenvolvimento é uma interação dialética, sendo a cultura atrelada ao biológico, logo ambas se completam neste processo.

Em relação à Concepção teórica das psicólogas, ambas as psicólogas entrevistadas, usam como referência a Teoria Histórico-Cultural, originalmente elaborada por Karl Marx, expressa pelo materialismo no histórico dialético.

Sobre O papel do psicólogo como mediador, a psicóloga Helena considera que o psicólogo deve potencializar e não expor o fracasso da criança, atuando de maneira que retire o foco da criança e do professor. A psicóloga Maria acredita que o psicólogo e o professor não são mediadores, enfatiza que o conhecimento é historicamente acumulado e internalizado pelos seres humanos. Desta forma o que está entre o aluno e o professor, será o conhecimento, que é o conjunto de signos e que exerce a função de mediação. Podemos substituir conhecimento por signos, sendo que essa concepção sobre internalização se relaciona com a proposição de Vigotski mencionada no seguinte trecho:

“A internalização de formas culturais de comportamento envolve a reconstrução da atividade psicológica tendo como base as operações com signos. O uso de signos externos é também reconstruído radicalmente. As mudanças nas operações com signos durante o desenvolvimento são semelhantes àquelas que ocorrem na linguagem. Aspectos tanto da fala externa ou comunicativa como da fala egocêntrica “interiorizam-se”, tornando-se a base da fala interior”. (VIGOTSKI, 2003, p.75).

Sendo assim, Maria explica que o que está entre o paciente ou o aluno, psicólogo ou o professor, é o conjunto de signos, com a finalidade de mediação. Maria considera que a internalização dos signos é um processo que o individuo não consegue realizar sozinho, mostrando que quem disponibiliza esse conjunto de signos é o ser humano mais desenvolvido, sendo seu cuidador, psicólogo ou o professor.

Em relação À contribuição do psicólogo para a mediação no processo de escolarização, a psicóloga Helena considera que a aprendizagem é a atividade primordial, que garante o processo de humanização, pois possibilita o processo de desenvolvimento, obtendo a linguagem, consciência e emoções como suportes

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mediadores para tal ação. Essa concepção sobre aprendizagem ou educação de forma mais ampla, como atividades humanizadoras é coerente com a proposição de Tanamachi mencionada no seguinte trecho:

“Assim, a Educação, enquanto um processo ao mesmo tempo social e individual, genérico e singular, é uma das condições fundamentais para que o homem se constitua de fato como ser humano, humanizado e

humanizador”. (TANAMACHI; et al, 2002, p. 60).

Diante disso Helena também enfatizou com suma importância, compreender a queixa, resgatando a essência do que se foi apresentado, e desde então compreender a demanda. Já a psicóloga Maria acha eficaz o trabalho em grupo, além de uma conversa individual com um professor, no entanto enfatizou que acaba sendo mais enriquecedora a dinâmica das estratégias de grupos, de modo a contribuir na avaliação para a internalização dos mesmo, no processo em que precisam ser inseridos.

Sobre as Estratégias do psicólogo diante das dificuldades na escolarização, para a psicóloga Helena deve-se resgatar em conjunto acontecimentos que produziram a demanda, e investigar possibilidades de progressão, diante do que é apresentado, realizando um trabalho coletivo, observando as atividades das crianças, com aspectos relacionados à sua queixa. Desta forma, o psicólogo utiliza algumas práticas como estratégias para tais intervenções, como dinâmicas, que permitem que ultrapassem os limites individuais, como leituras e discussões, trabalho com grupo de crianças, enfatizando o conhecimento de cada um com o coletivo, como grupo de pais, para serem abordados diferentes temas de modo a elevar em significações positivas, ou grupos de professores, colocando o a Psicologia à serviço da Pedagogia, além de visitas domiciliares e ao bairro, a fim de investigar a dinâmica familiar e compreender relações com bairro onde vive. A necessidade de realizar um trabalho frente à queixa escolar, que envolve a participação de todos os envolvidos no processo de escolarização é enfatizada por Tanamachi no seguinte trecho:

“Entendemos a “queixa” como uma síntese de múltiplas determinações – relações familiares, grupos de amigos, contexto social e escolar, portanto, consideramos que a superação das condições nas quais a “queixa” é

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apresentada depende da ação comprometida e consciente de todos aqueles

com ela envolvidos, mediada pelo psicólogo”. (TANAMACHI; et al. 2003, p. 29).

Já a psicóloga Maria enfatiza a importância da visita na escola, pois acredita que é na escola que encontramos contradições sobre a queixa que é apresentada, sendo necessário ir à escola, observar a postura da criança, de modo a ver como ela se comporta no meio escolar e a sua interação com os outros. Destaca também, a importância de atividades em grupo, pois acredita ser uma fonte rica de conhecimento, em que avalia as contradições implicadas no contexto escolar.

Sobre as Dificuldades no processo de escolarização, na concepção das professoras entrevistadas, a professora Joana, enfatizou que as crianças apresentam dificuldades no processo de escolarização, tais como dificuldades de socialização com os colegas, questões emocionais, pois ainda são muito dependentes dos pais e dificuldades de aprendizagem, sendo que alguns alunos não reconhecem nem as letras. Para a professora Elizabete, as dificuldades no processo de escolarização, encontram-se por diversos motivos, desde aprendizagem como a ausência da família, que não participa da vida escolar da criança.

Em relação à aprendizagem, Elizabete disse trabalhar visando o que o aluno já sabe e o que ele precisa aprender, dentro dos seus limites, para que possa ter um significado para a criança.

Sobre A relação dos pais, diante das dificuldades no processo escolar, para a professora Joana, os pais demonstram ser muito ansiosos em relação ao lado pedagógico dos filhos. Logo, querem ver a criança lendo e escrevendo, passando ansiedade para a criança, quando também se colocando na posição de querer ler e escrever, quando observam um colega realizando tais tarefas, de forma a se comparar. Relatou sobre a autonomia das crianças e o quanto os pais interferem; disse que cabe ao professor orientar as crianças que eles já sabem realizar tais tarefas sozinhos, pois são responsáveis pela entrega do seu material e não os pais. A professora Elizabete relatou que os pais trazem a falta de interesse das crianças, pelos estudos, querem ficar apenas jogando no celular e deixando os estudos fora de prioridade. Comentou também sobre pais que interferem na autonomia da criança, em que realizam as lições de casa do seu filho, e enfatizou

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que a lição de casa é responsabilidade do aluno, que os pais podem até orientar, mas não fazer a tarefa.

Em relação ao Professor como mediador no processo de escolarização, a professora Joana quando percebe dificuldades pedagógicas, disse trabalhar de forma individual com o aluno, a fim de atender as suas necessidades. Também gosta de colocar uma criança mais avançada com uma que tem mais dificuldade, porque compreende que muitas vezes um amigo falando e realizando tais atividades com o mesmo, fica mais fácil para a sua compreensão. Já nos aspectos emocionais, de relacionamento, considera importante cumprir regras. Gosta de trabalhar com roda de conversas, onde o aluno pode expor o que aconteceu. A concepção sobre o trabalho em grupo é relatada em coerência com a proposição de Galdin mencionada no seguinte trecho:

“Com a discussão em grupo, eles puderam compartilhar e reconhecer que muitas dificuldades e sentimentos vividos são coletivos e, portanto, as soluções poderiam ser encontradas coletivamente. Outro saldo fundamental dessa discussão foi a oportunidade de refletirem sobre o próprio processo de produção das vivências e dificuldades”. (GALDINI; et al. 2003, p. 101). Joana relatou ainda, trabalhar com histórias, em que possuem modelos de atitudes corretas, que eles possam relacionar com sua própria vivência e, também com diálogo individual, a fim de obter reflexão sobre seus atos. Enfatizou que mediar é facilitar o processo para que a informação se transforme em conhecimento. Já para a professora Elizabete, quando percebe tais dificuldades, relatou que gosta de observar, orientar e realizar intervenções sobre o que é apresentado. Gosta de pedir para que um aluno explique a lição para o colega que apresenta dificuldade, assim como a professora Joana, pois enfatiza que a fala de uma outra criança é melhor para a compreensão dos mesmos.

Sobre O psicólogo como parceiro no processo escolar por professores, a professora Joana relatou que recorre muitas vezes a psicólogos, principalmente por questões emocionais, em que não conseguem se organizar e até mesmo se concentrar. Disse que muitas crianças apresentam dificuldades em se relacionar, pois são tímidas, e outras dificuldades na concentração, porque são muito extrovertidas. Joana considera fundamental a parceria com o psicólogo, sendo um

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grande auxilio, para o trabalho pedagógico. A contribuição da Psicologia no trabalho da Pedagogia, é relatada com a seguinte proposição de Antunes:

“Sabe-se que é antiga a contribuição da Psicologia para a Educação, principalmente no que diz respeito à busca de novos métodos de ensino e a compreensão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem”. (ANTUNES; et al. 2003, p.114).

Já a professora Elizabete relatou que por diversas vezes o professor se encontra sem auxílio para muitas situações, no entanto o Governo não disponibiliza psicólogos nas escolas públicas. Enfatizou que essa seria uma prática indispensável, tanto para os alunos, quanto para os professores que precisam desta ajuda, pela quantidade de demanda que exercem.

A hipótese inicial apresentada nesta pesquisa foi que a mediação seria uma intervenção realizada por professores e psicólogos, sendo os dois principais profissionais responsáveis pela mediação. No entanto, diante da análise do material investigado, foi possível alterar a hipótese inicial, sendo que tanto o professor quanto o psicólogo, não são mediadores e sim os signos internalizados que são conjuntos de conhecimento; desta forma, ambos trabalham de maneira gradativa e desenvolvedora, como uma ponte entre o conhecimento e a criança, tendo a finalidade de mediação para os mesmos.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do objetivo geral desta pesquisa, que consistiu em investigar as concepções de professores e psicólogos sobre o papel da mediação no desenvolvimento da criança. Identificamos que os psicólogos concebem a mediação como a internalização de signos ou do conhecimento, considerando que o psicólogo deve contribuir para tal internalização; e os professores enfatizam que mediar é propiciar que a informação se transforme em conhecimento e que devem despertar o desejo de aprender.

Foi possível, portanto ressignificar a hipótese inicial de que a mediação seria uma intervenção realizada por professores e psicólogos, tidos como principais mediadores, pois a análise do material propiciou a compreensão de que os mediadores não são tais profissionais, mas sim, os signos ou conhecimentos internalizados; assim, ambos trabalham visando contribuir para a aprendizagem, como uma ponte entre a criança e o conhecimento historicamente acumulado.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Psicologia Evolutiva y Pedagógica em La URSS (PP.228-248) Moscou: Editoral

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7. APÊNDICE

APÊNDICE I

Roteiro de questões da entrevista com professores:

12. Qual a sua formação? / Há quanto tempo está formado(a)? 13. Trabalha com alunos de qual faixa etária?

14. Na sua opinião os alunos apresentam dificuldades? Se sim, quais? Por quê? 15. O que você faz quando percebe que seu aluno está com alguma dificuldade? 16. Qual a maior queixa dos pais, quando ocorre alguma dificuldade?

17. Qual fase que acha mais difícil para os pais, no processo de desenvolvimento da criança?

18. Em sua concepção, qual o papel do professor como mediador no processo de escolarização?

19. Qual fase que acha mais difícil para as crianças, no processo de desenvolvimento?

20. Ocorrem casos de pais que interferem na autonomia da criança?

21. O que acha que os pais e professores, poderiam fazer para auxiliar o desenvolvimento na criança?

22. Na sua opinião o psicólogo poderia ser um parceiro nesse processo? De que forma?

APÊNDICE II

Roteiro de questões da entrevista com psicólogos:

6. Qual a sua formação? / Há quanto tempo está formado(a)?

7. Qual a teoria psicológica que você utiliza como referencial para sua atuação profissional?

8. Qual a sua definição sobre desenvolvimento infantil?

9. Em sua concepção, qual o papel do psicólogo como mediador no desenvolvimento da criança?

10. De uma forma geral, qual é o procedimento que você utiliza quando uma criança é encaminhada para seu consultório com dificuldades na escola?

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No documento CONIC-SEMESP (páginas 50-63)

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