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O que expressam os documentos oficiais

No documento UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (páginas 115-131)

CAPÍTULO 4. Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade:

4.2 PARTICULARIDADES: ESTRUTURA, MODALIDADE DE CONVÊNIOS E

4.2.1 Categoria I: Estrutura do Programa

4.2.1.2 O que expressam os documentos oficiais

Nesta dimensão localizamos documentos oficiais que constituíram e orientaram o Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade. Foram identificados e analisados doze Decretos ou Resoluções referentes ao período de 1º de março de 2007 a 1º de abril de 2016, que revelam aspectos do Programa.

Os documentos foram localizados e selecionados por meio de uma pesquisa realizada no sítio eletrônico http:/www.lereescrever.fde.sp.gov.br e publicados no formato de Decretos e Resoluções pelo governador do Estado de São Paulo e pelo secretário de Educação do Estado de São Paulo.

A seguir, organizamos e relacionamos no Quadro 4 os documentos que fizeram parte do corpus da pesquisa. Ele foi composto considerando os seguintes aspectos: a) número sequencial dos documentos arrolados; b) tipo de publicação do documento – Decreto ou Resolução – acompanhado do número de identificação; c) data da emissão do documento; d) título do documento.

Quadro 4 – Documentos oficiais relacionados ao Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade

Decreto ou Resolução

Data da emissão

do documento Título do Documento

1. Decreto Nº 51.627 1º/03/2007 Institui o Programa “Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade”.

2. Resolução SE Nº 18 2/03/2007

Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para implantação do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização.

3. Decreto Nº 51.630 5/03/2007

Institui Grupo de Trabalho incumbido de estudar a situação da formação inicial de professores para educação básica no Estado de São Paulo e dá providências

correlatas.

4. Resolução SE Nº 22 29/03/2007

Dispõe sobre Grupo de Trabalho para implantação e desenvolvimento dos Programas Ler e Escrever e Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade.

5. Resolução SE Nº 83 4/12/2007 Dispõe sobre a expansão do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização.

Decreto ou Resolução

Data da emissão

do documento Título do Documento

6. Resolução SE Nº 86 19/12/2007

Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.

7. Resolução SE Nº 90 8/12/2008 Dispõe sobre a expansão e o aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização.

8. Resolução SE Nº 91 8/12/2008

Dispõe sobre constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e

Universidade.

9. Resolução SE Nº 96 23/12/2008 Estende o Programa “Ler e Escrever” para as Escolas Estaduais de Ensino Fundamental do interior.

10. Resolução SE Nº 74 24/11/2011

Dispõe sobre o Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização e dá providências correlatas.

11. Resolução SE Nº 46 25/04/2012 Dispõe sobre formação em serviço do Professor Educação Básica I, e dá providências correlatas.

12. Resolução SE Nº 24 1º/04/2016

Altera a Resolução SE 91, de 8.12.2008, que dispõe sobre constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e

Universidade.

Fonte: Elaborado pela autora.

No total do conjunto desses doze documentos, constatamos que duas dessas publicações foram expedidas no ano de 2007 pelo poder executivo, governador do Estado de São Paulo José Serra, e o restante no período de 2007 a 2016 pelos(as) secretários(as) da Educação do Estado de São Paulo, a saber: Maria Lúcia Marcondes Carvalho Vasconcellos (2006-20079), Maria

Helena Guimarães de Castro (2007-2009), Herman Voorwald (2011-2015) e José Renato Nalini (2016-2018).

Esses documentos foram organizados em uma Linha do Tempo a partir da implantação do Programa no ano de 2007, seguindo a ordem cronológica dos fatos e têm como finalidade apresentar um panorama de como o Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade foi se constituindo, sua origem e seus encaminhamentos.

9 A indicação do ano que consta nos parênteses se refere ao período de mandato no cargo como Secretário (a) da Educação do Estado de São Paulo.

116 Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade: contexto social, econômico, histórico e

particularidades

Essa Linha do Tempo é composta pelos seguintes aspectos: a) número sequencial do documento identificado; b) data da expedição do documento; c) título destacado do documento publicado acompanhado do hiperlink para futuro acesso.

Figura 2 – Linha do Tempo do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade

Observamos nos documentos oficiais que estão presentes na Figura 2, denominada como Linha do Tempo sobre o Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade, que houve um predomínio quantitativo de 50% dos Decretos ou Resoluções que foram homologadas no ano de 2007, o que pode indicar uma necessidade do detalhamento de como seria desenvolvido o Programa, como também seus desdobramentos e desafios em atender às expectativas propostas. O restante das publicações foi distribuído no decorrer dos anos de 2008 a 2016.

Nos anos de 2009, 2010, 2013, 2014 e 2015 não foram identificadas publicações de Decretos ou Resoluções pelo governador do Estado de São Paulo ou pelo secretário(a) de Educação do Estado de São Paulo referentes ao Programa.

Por outro lado, nesse período em que não ocorreram publicações pelo governador ou pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo a respeito do Programa, constatamos que houve um número significativo de orientações expressas no formato de comunicados, pela FDE às IESs que fizeram adesão ao Programa, tendo esses comunicados sido enviados por meio eletrônico e também disponibilizados no site htpp://antigositebolsa.fde.sp.gov.br.

Após ter identificado e selecionado doze documentos oficiais que se centram no Programa formativo, foram realizadas várias leituras e análise que resultaram na elaboração de uma ficha analítica para cada um dos documentos que constituíram o corpus de análise da pesquisa.

O conteúdo dos documentos comparece no formato de artigos, incisos, parágrafos únicos, cláusulas, e alguns constam de anexos ou comunicados. Dessa maneira, elaboramos o total de vinte fichas analíticas que puderam contribuir para a sistematização dos documentos arrolados.

No Quadro 5, a relação das Fichas Analíticas referentes ao Programa Bolsa Formação Escola Pública e Universidade está representada pelos seguintes aspectos: a) número da Ficha Analítica; b) título do documento publicado; c) coluna A indica a quantidade de artigos ou cláusulas no documento; d) coluna B indica que a publicação está no formato de texto, ou seja, não consta como artigo ou cláusula.

Quadro 5 – Relação das Fichas Analíticas referentes ao Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade

Ficha Analítica Título do Documento Publicado A B

Ficha Analítica 1 Institui o Programa “Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade”. 7

Ficha Analítica 1 A Institui o Programa “Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade” –

Anexo I – Termo de Convênio. 12

Ficha Analítica 1 B Institui o Programa “Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade” –

Anexo II – Termo de Convênio (Município). 12

Ficha Analítica 2 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para implantação do Projeto

118 Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade: contexto social, econômico, histórico e

particularidades

Ficha Analítica Título do Documento Publicado A B

Ficha Analítica 2 A Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para implantação do Projeto Bolsa

Escola Pública e Universidade na Alfabetização – Anexo I. 9

Ficha Analítica 3

Institui Grupo de Trabalho incumbido de estudar a situação da formação inicial de professores para Educação Básica no Estado de São Paulo e dá providências correlatas.

4

Ficha Analítica 4

Dispõe sobre Grupo de Trabalho para implantação e desenvolvimento dos Programas Ler e Escrever e Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade Pública.

3

Ficha Analítica 5 Dispõe sobre a expansão do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade

na Alfabetização. 10

Ficha Analítica 5 A Dispõe sobre a expansão do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na

Alfabetização – Anexo I (Roteiro de Pesquisa). 3

Ficha Analítica 5 B Dispõe sobre a expansão do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na

Alfabetização – Anexo II (Competências Acadêmicas). 1

Ficha Analítica 6

Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo.

5

Ficha Analítica 6 A

Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo – Comunicado.

3

Ficha Analítica 7 Dispõe sobre a expansão e o aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola

Pública e Universidade na Alfabetização. 9

Ficha Analítica 7 A Dispõe sobre a expansão e o aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola

Pública e Universidade na Alfabetização – Anexo I (Projeto). 1

Ficha Analítica 7 B Dispõe sobre a expansão e o aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola

Pública e Universidade na Alfabetização – Anexo II (Plano de Trabalho). 3

Ficha Analítica 8

Dispõe sobre constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e

Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade.

3

Ficha Analítica 9 Estende o Programa “Ler e Escrever” para as Escolas Estaduais de

Ensino Fundamental do Interior. 3

Ficha Analítica 10 Dispõe sobre o Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na

Alfabetização e dá providências correlatas. 10

Ficha Analítica 11 Dispõe sobre formação em serviço do Professor Educação Básica I e dá

providências correlatas. 5

Ficha Analítica 12

Altera a Resolução SE 91, de 8.12.2008, que dispõe sobre constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade.

3

A pesquisadora analisou cada uma das fichas analíticas com a finalidade de compreender as particularidades do Programa, e foram destacados os seguintes aspectos dos documentos: a) título do documento; b) documento foi publicado por qual secretário (a) ou governador; c) estrutura que compõe a publicação; d) eixo temático em destaque presente na publicação; e) conteúdo que comparece na publicação.

A partir das 20 fichas analíticas, analisamos e agrupamos por eixos temáticos – que foram identificadas por cores – e destacamos os aspectos mais presentes e relevantes encontrados nos documentos.

Dessa maneira, elaboramos quinze eixos temáticos que dizem respeito: 1) Aluno- pesquisador; 2) Atribuições da SEE; 3) Atribuições da FDE; 4) Atribuições da IES; 5) Alfabetização; 6) Avaliação da Aprendizagem; 7) Convênio; 8) Equipe de Gestão Institucional; 9) Instâncias institucionais; 10) Investigação didática; 11) Professor regente; 12) Encontros com professor orientador; 13) Relação teoria e prática; 14) Programa e articulação com outros projetos: justificativa, missão e finalidades; 15) Programa para formadores.

Observa-se, nesses eixos, que os aspectos estão centrados em como o Programa foi desenvolvido e nas questões de cunho pedagógico envolvendo a investigação didática, a relação teoria e prática, os encontros com o professor orientador e a articulação do Programa em relação a outros projetos.

120 Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade: contexto social, econômico, histórico e

particularidades

Figura 3 – Ficha Analítica

Ficha Analítica 7

Título do Documento

Resolução SE – 90, de 8 de Dezembro de 2008

Dispõe sobre a expansão e o aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização Publicado pela Secretária da Educação do

Estado de São Paulo

Maria Helena Guimarães de Castro

Estrutura que compõe a Publicação Nove artigos e dois anexo.

EIXO TEMÁTICO

(DESTAQUE) CONTEÚDO QUE COMPARECE NA PUBLICAÇÃO

Relação teoria e prática

Institui o Programa Bolsa Formação Escola Pública e Universidade, introduzindo, em caráter de colaboração, a participação e vivência de alunos das IES na prática pedagógica de sala de aula, junto aos professores da rede pública estadual e municipal.

Essa vivência propicia oportunidade ímpar de conhecimento da realidade do contexto escolar e de relacionamento entre a teoria acadêmica e a prática.

Alfabetização

Alunos que chegam ao final da 1ª série já alfabetizados, conforme atestam institutos de pesquisa e avaliação educacional, tendem ao sucesso nas aprendizagens dos Ciclos.

Programa e articulação com outros projetos: justificativa, missão e

finalidades

Possibilitar o desenvolvimento de experiências e conhecimentos necessários aos futuros profissionais da Educação, sobre a natureza da função docente no processo de alfabetização dos alunos da 1ª série – ciclo I do Ensino Fundamental.

Apoiar os professores de 1ª série do Ciclo I na complexa ação pedagógica de garantir a aprendizagem da leitura e da escrita a todos os alunos.

Convênio

A Secretaria da Educação firmará convênio com Instituições de Ensino Superior ou com entidades a elas vinculadas, que sejam incumbidas regimental ou estatutariamente das atividades do ensino, para proposição e execução do Plano de Trabalho, devidamente aprovado pela Equipe de Gestão Institucional. As vagas em classes/turmas da 1ª Série das escolas da CEI e da COGSP serão distribuídas entre as IESs selecionadas de acordo com os critérios:

1. Adequação do Plano de Trabalho em relação às diretrizes propostas pelo Bolsa Alfabetização;

2. Localização geográfica das unidades das IES, de modo a favorecer o atendimento do número de classes das Diretorias Regionais de Ensino.

Quantidade de alunos aptos a participarem do Projeto Bolsa Alfabetização, de acordo com os requisitos estabelecidos no Regulamento do Projeto.

Instância Institucional – IES

Poderão inscrever-se para o Projeto as IESs sediadas no Estado de São Paulo, que possuam cursos presenciais devidamente autorizados e/ou reconhecidos nas áreas de Pedagogia, com habilitação para magistério de 1ª a 4ª séries ou Letras com habilitação para o magistério, desde que os alunos estejam cursando a partir do 2º semestre.

As IESs deverão apresentar relação de documentos de regularidade fiscal (CNPJ, portarias de Autorização ou reconhecimento, certidão de regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e certidão negativa de débito no INSS). Deverão apresentar Plano de Trabalho nos moldes definidos no anexo II desta publicação {Ficha Analítica 7B}.

EIXO TEMÁTICO

(DESTAQUE) CONTEÚDO QUE COMPARECE NA PUBLICAÇÃO

As IES habilitadas deverão abrir conta bancária no Banco Nossa Caixa, exclusiva para operações financeiras do Projeto.

Equipe de Gestão Institucional

A Equipe de Gestão Institucional do Bolsa Alfabetização será responsável, dentre outras atribuições, por analisar e aprovar os Planos de Trabalho apresentados pela IES.

Caberá à Equipe de Gestão Institucional definir o período de encaminhamento dos alunos, respeitando o calendário escolar da rede pública estadual de ensino.

Atribuições da SEE

O Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização – Bolsa Alfabetização, mantido nas escolas da rede pública estadual da Capital e Grande São Paulo – COGSP, será expandido para as unidades escolares do interior do Estado, a partir de 2009.

Caberá à Secretaria Estadual de Educação, por meio da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE: I- repassar os valores estipulados mediante a aferição do controle feito pelas IESs da frequência dos alunos-pesquisadores nas atividades de cada projeto; II- acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas IESs parceiras; III- promover debates, seminários para divulgação de resultados, troca de experiências, avaliação entre os parceiros do projeto; IV- divulgar, juntamente com as IESs, conteúdos significativos produzidos pela parceria.

Atribuições da IES

Indicar professores orientadores para acompanhamento da execução do Plano de Trabalho e orientação dos alunos em suas pesquisas, observando o Anexo I; Indicar um interlocutor administrativo, responsável por representar a instituição perante a Secretaria da Educação, para esclarecimentos e encaminhamentos operacionais;

Garantir a participação do orientador e do interlocutor, em reuniões mensais ou sempre que solicitados, junto à equipe de gestão institucional;

Selecionar os alunos inscritos, conforme critérios estabelecidos no Regulamento; Apoiar e acompanhar a qualidade do trabalho desenvolvido pelo professor orientador, subsidiando-o no desenvolvimento do Plano de Trabalho, junto aos alunos-pesquisadores;

Participar de reuniões junto à Secretaria da Educação, quando solicitado; Assegurar a frequência dos alunos-pesquisadores;

Substituir os alunos que não cumprirem o Regulamento do Projeto; Atender a todas as disposições do Regulamento do Projeto, dando efetivo cumprimento do Trabalho;

Executar o objeto do convênio de acordo com o Plano de Trabalho anual aprovado, respeitadas as diretrizes e normas pedagógicas da Secretaria da Educação, assim como a orientação da FDE.

Aluno-Pesquisador

Aluno-pesquisador, sob supervisão do professor orientador, deverá auxiliar o professor regente na elaboração de diagnósticos pedagógicos de alunos;

Planejar e executar, em comum acordo com o professor regente, atividades didáticas destinadas aos alunos, individualmente ou em grupos;

Escolher, em conjunto com o professor orientador, o tema para o desenvolvimento da pesquisa de acordo com o Anexo I;

Cumprir outras atribuições previstas no Regimento do Projeto e no Anexo I; Realizar 20 horas semanais, de 2ª a 6ª feira, sendo: 18 horas em classe de 1ª série, sempre com o professor regente; Duas horas de trabalho pedagógico coletivo (caso não seja possível participar dessa atividade deverá cumprir as 20 horas na sala de aula).

122 Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade: contexto social, econômico, histórico e

particularidades

Ficha Analítica 7 A

Título do Documento

Resolução SE – 90, de 8 de Dezembro de 2008

Dispõe sobre a expansão e o aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização (ANEXO I)

Publicado pela Secretária da Educação do

Estado de São Paulo Maria Helena Guimarães de Castro

Estrutura que compõe a Publicação Este anexo é composto com aspectos pedagógicos do Programa

EIXO TEMÁTICO (DESTAQUE)

CONTEÚDO QUE COMPARECE NA PUBLICAÇÃO

Programa e articulação com outros projetos: justificativa,

missão e finalidades

Projeto pedagógico do projeto Bolsa Alfabetização, o Programa Ler e Escrever nasceu com o compromisso de fazer frente aos baixos índices de alfabetização no Estado de São Paulo.

Meta é alfabetizar 100% das crianças da rede estadual até 2010.

Nasceu do mesmo compromisso e tem a missão de cumprir determinados objetivos estratégicos do Programa Ler e Escrever, enfocando as iniciativas empreendidas no 1º ciclo do EF etapa decisiva na vida dos alunos.

O Programa Bolsa Alfabetização apoia os professores da rede que atuam nas salas do ciclo I e, ao mesmo tempo, incide na formação do aluno, futuro professor.

Possibilitar o desenvolvimento de experiências e conhecimentos necessários aos futuros profissionais da Educação, sobre a natureza da função docente no processo de alfabetização dos alunos da 1ª série – ciclo I do Ensino Fundamental.

Apoiar os professores de 1ª série do Ciclo I na complexa ação pedagógica de garantir a aprendizagem da leitura e da escrita a todos os alunos.

Atribuições da IES

Para o desenvolvimento do programa na IES, é necessário que seja apresentado um Plano de Trabalho que explicite a metodologia empregada na formação e no acompanhamento dos alunos, compartilhando os marcos conceituais, objetivos, metas e programação anual.

A IES deve apresentar o Plano de Trabalho, explicitando como pretende desenvolver o programa e orientar os alunos em suas pesquisas, explicitar a metodologia da pesquisa, o sistema de avaliação e os indicadores, conforme consta no requerimento do programa, sempre respeitando o marco conceitual, os objetivos, conteúdos e programação previstos no projeto pedagógico do Bolsa Alfabetização.

Na pesquisa recente “Formação inicial de professores para o Ensino Fundamental: Instituições Formadoras e seus Currículos”, feita pela Fundação Carlos Chagas, constatou-se que 30% da carga horária do curso é dedicada às disciplinas referentes à formação profissional específica, ficando 70% para outro tipo de matérias oferecidas nas instituições formadoras.

Cabe a ressalva já feita na análise das ementas segundo a qual, nas disciplinas de formação profissional, predominam os referenciais teóricos, seja de natureza sociológica, psicológica ou outros, com associação em poucos casos às práticas educacionais.

EIXO TEMÁTICO (DESTAQUE)

CONTEÚDO QUE COMPARECE NA PUBLICAÇÃO

Conteúdos das disciplinas a serem ensinadas na educação básica como alfabetização comparecem apenas esporadicamente nos cursos de formação e são abordados de forma genérica ou superficial nas disciplinas de metodologias e práticas de ensino, sugerindo uma frágil associação com as práticas docentes.

Relação teoria e prática

O Bolsa Alfabetização está estruturado de modo a levar às instituições formadoras problemas relacionados à didática da alfabetização, questões vivas e candentes da prática educativa em sala de aula, para torná-los conteúdo da formação inicial dos professores.

Instâncias Institucionais

Para que o projeto seja implantado por todo o Estado, é necessário um esforço conjunto das Diretorias Regionais de Ensino e das IES que atuam como instituições parceiras e executoras do programa localmente.

Professor Regente

Sabe-se hoje que os alunos pensam sobre a escrita e desenvolvem complexas hipóteses para explicar as regularidades do sistema, mas tais conhecimentos não surgem espontaneamente e entende-se que a escola e o professor, em especial, são os responsáveis por inserir os alunos no universo da cultura escrita, compartilhando suas diferentes práticas.

Alfabetização

O acesso às práticas leitoras e escritoras são condições para quaisquer possibilidades de construção de conhecimentos sobre a língua. Isso significa afirmar que, para que haja aprendizagens nesse campo, é preciso que o aluno vivencie práticas de leitura e escrita significativas ao longo do 1º ciclo.

Objetivos, conteúdos e metodologias que envolvem a formação inicial de professores alfabetizadores.

Estratégias de apoio ao trabalho de alfabetização na escola.

No documento UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (páginas 115-131)