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O tratamento punitivo da embriaguez ao volante e o papel do direito penal

Levando-se em conta todos os tópicos que foram explanados acerca do tratamento punitivo do crime de embriaguez ao volante, verifica-se que o direito penal possui papel fundamental na contenção dos níveis de violência no trânsito, em especial a criação e modificação de regras no combate à referida violência, acompanhando as evoluções e carências da sociedade. Nesse contexto, seguindo

as lições de Gomes (2013, p. 1), para a norma alcançar a eficácia pretendida, o legislador, não pode ser tomado pelo populismo penal, a chamada “criminologia midiática”, haja vista que o extremo rigor de uma norma não é capaz, por si só, de resolver os problemas da sociedade.

A exemplo disso, tem-se o tão discutido artigo 306, do Código de Trânsito Brasileiro, que desde a sua aparição está passando, de forma contínua, por diversas alterações legislativas, diante do flagrante desrespeito ao texto constitucional, que concede garantias individuais aos cidadãos.

Gomes (2012, p. 1) ao tratar da violência no trânsito afirma que “O buraco do trânsito é muito mais profundo. Dessas políticas enganosamente repressivas e inócuas já estamos todos enfadados.” Segundo ele

O legislador, diante da sua impotência para resolver de fato os problemas nacionais, usa sua potência legislativa e com isso se tranquiliza dizendo que fez a sua parte. Isso se chama populismo penal legislativo, porque se sabe, de antemão, que a situação não vai se alterar.

Constata-se com isso que o excesso de rigor apresentado pelo legislador não garante, por si só, a solução dos problemas, em especial os oriundos da violência no trânsito.

Mais do que as críticas dos doutrinadores que estudam, de forma constante, as alterações na legislação de trânsito, em especial as ocorridas no artigo 306, tem- se também os dados (estatísticas) apresentando contínuo aumento dos vitimados no trânsito. Violência essa que, com base nos dados do DATASUS, está ceifando número grandioso de vidas, que só no de 2010 atingiu o ápice de 42.844 (quarenta e dois mil, oitocentos e quarenta e quatro) óbitos em acidentes de trânsito.

Gomes (2012, p. 1) indica como modelo de contenção da violência no trânsito a fórmula utilizada na Europa, relatando que

A União Europeia, que de 1996 a 2009 reduziu 42% o número de mortes, descobriu o caminho correto e passou a levar a sério a

fórmula EEFPP: Educação, Engenharia (das estradas, das ruas e os carros), Fiscalização, Primeiros socorros e Punição. [...] A Europa descobriu há duas décadas o caminho correto, com a fórmula

EEFPP. Vem colhendo excelentes frutos dessa política

indiscutivelmente acertada. Nós ignoramos completamente tudo que a fórmula sugere (na Europa, mais de 70 medidas concretas foram retomadas) e aprovamos, de tempos em tempos, novas leis penais, sempre mais duras. Pura enganação, em termos de prevenção da mortandade, embora sejam acertadas e necessárias algumas alterações legislativas. Continuamos nos iludindo com novas leis, mas nos mantendo indiferentes com tudo aquilo que efetivamente deveria ser feito.

O jurista Guilherme Feliciano (2012, p. 1) reconhece que deve ocorrer uma educação voltada às normas de trânsito em soma às leis existentes, para ele

O mais importante seria a educação, em primeiro lugar, e também uma eficaz fiscalização pelos agentes de trânsito.

Gomes (2013, p. 3) reforça o posicionamento de que os operadores jurídicos devem abandonar a criminologia midiática e os critérios de interpretação automática da nova redação do artigo 306, para ele

Os operadores jurídicos, destacando-se os advogados, não podem se conformar com a interpretação automática e midiática do novo artigo 306. Se o legislador mudou de critério, modificando a redação da lei, não se pode interpretar o novo com os mesmos critérios procustianos da lei antiga. O poder punitivo estatal, aliado à propaganda midiática, está ignorando a nova redação da lei. Para ele, mudou-se a lei para ficar tudo com era antes dela, para que ela fique como era [...]

Nesse contexto, embora o excessivo rigor trazido pelas Leis 11.705/08, o DATASUS comprova o elevado número de vitimados no trânsito desde a entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro em 1997, passando pelas alterações da Lei Seca em 2008, até o ano de 2010, em que o número de morte por acidentes no trânsito elevou-se de forma descontrolada.

De igual maneira, relembra-se o assustador crescimento, ocorrido no país, na frota de veículos, que, conforme apontado pelo DENATRAN, no período de 1995 a 2010, cresceu 143% (cento e quarenta e três por cento), passando de 26.609.232

para 64.817.974 veículos automotores. Fatores que também são responsáveis pelo tamanho índice de violência no trânsito.

Nessa linha, a política de redução de acidentes adotada pela Europa, anteriormente indicada por Gomes, merece certa garantia, uma vez que a violência no trânsito, como já indicado, não é decorrente somente do crime de embriaguez ao volante (artigo 306 do CTB). Sabe-se que o Brasil, além de possuir uma fiscalização de trânsito deficitária, também é carecedor da construção e ampliação das rodovias, bem como de políticas de uma educação voltada ao cumprimento das normas de trânsito. Fatores que, embora sejam desconsiderados pelo legislador, contribuem para o ocorrência exacerbada de acidentes de trânsito.

Assim, da simples edição de uma lei dura, como é o caso da Nova Lei Seca, não podemos esperar um milagre. Gomes (2013, p. 1-2, grifo nosso), insiste na fórmula EEFPP ao tecer comentários sobre a Nova Lei Seca, para ele

É mais do que previsível que a nova lei seca vá repetir o que aconteceu com as leis anterior na área, porque não estamos fazendo as coisas certas, ou seja, em matéria de trânsito estamos na contramão, porque não fazemos (ou não fazemos bem) o que deveria ser feito: educação, engenharia (das estradas, ruas e carros), fiscalização intensa e contínua, primeiros socorros e punição rápida e eficaz (respeitando o devido processo legal) (EEFPP). Nossa resposta consiste sempre em novas leis mais duras, maior punição, maior multa, mais facilidade para as prisões etc. Com isso o legislador e o governo se iludem e, ao mesmo tempo, enganam a população, que é uma vítima que vive seduzida por mais vitimização [...]

Por conseguinte, ressalta-se que o direto penal, muito mais do que o simples direito de penalizar, tem o dever de solucionar os problemas que passam a interferir na sociedade. A embriaguez ao volante, como se sabe, é um dos fatores dos acidentes de trânsito, mas o legislador, ao invés de criar normas para solucionar o problema da violência no trânsito, dá a entender, por vezes, que está somente procurando um novo culpado, ao estabelecer penas rigorosas e demasiadamente desproporcionais ao sistema jurídico.

A questão da violência no trânsito não é de culpa exclusiva dos condutores que contribuem para o desfecho trágico nas rodovias e cidades. O Estado também tem participação pela inércia em agir, e a exemplo disso temos os demais fatores dos acidentes de trânsito indicados de forma cansativa por Gomes.

Ao tratar do uso simbólico do Direito Penal, Ester Eliana Hauser (2010, p. 26- 27) contribui relatando que o

[...] processo de expansão do Direito Penal é fruto de uma política criminal pautada pela lógica da insegurança e do medo, que são sentimentos que se acentuam na contemporaneidade. O processo de globalização, aliado à consolidação de uma sociedade de risco, contribui para que o sentimento de insegurança se generalize e o apelo ao Direito Penal seja aceito como natural pela sociedade. A ampliação dos riscos (tecnológicos, ambientais, criminalidade de rua, econômicos), aliada a uma maior percepção destes, faz com que o legislador empregue respostas punitivas emergenciais, que são amplamente aceitas.

Dessa análise, acompanhando o raciocínio de Hauser (2010, p. 26-32), constata-se que a própria mídia influencia no processo de criação de normas penais revestidas no excesso de rigor, haja vista que os meios de comunição interferem na vida das pessoas, espalhando o medo e a insegurança, e na atuação do próprio Estado, que acaba criminalizando condutas somente para proporcionar tranquilidade à sociedade, embora conheça, de antemão, que a norma não trará resultados.

De mais a mais, o uso incontrolado desse Direito Penal simbólico que, aliado ao populismo penal, permite o aparecimento de normas rigorosas em nosso ordenamento jurídico, pode tornar o dispositivo totalmente ineficaz frente à inobservância das garantias constitucionais já consagradas historicamente.

A partir disso, Hauser (2010, p. 32) tece importantes considerações quando discorre sobre o choque frontal com Constituição de 1988 dos dispositivos banhados de populismo penal, para ela

[...] uma política criminal populista de cunho meramente simbólico ou punitivista, inspirada em ideais de lei e ordem ou em concepções autoritárias, como a de consolidação de um Direito Penal rigoroso, intervencionista e não respeitador dos princípios fundamentais,

choca-se, frontalmente, como o modelo político criminal consagrado na Constituição Brasileira de 1988 que, em que pese ter autorizado o uso do Direito Penal como instrumento de enfrentamento dos problemas sociais mais graves (crimes hediondos, ambientais e econômicos), optou por modelo punitivo baseado no respeito à pessoa humana e na lógica da mínima intervenção penal.

Relembra-se, portanto, a importância da contínua análise e defesa de novos meios para o combate da violência no trânsito, que não o do extremo rigor trazido de forma coercitiva pelas novas normas. Isso porque, os operadores do direito não devem ficar presos ao texto legal, ainda mais quando a norma infringe os direitos já consagrados pela Carta Maior.

Afinal, seguindo as contribuições de Gomes (2013, p. 1-3), precisamos abandonar a criminologia midiática, porque não é a simples edição de um texto legal, desenhado no rigor, que irá resolver os problemas que se perduram por anos em nossa sociedade.

CONCLUSÃO

Ao Direito Penal tem sido atribuído papel fundamental na contenção dos índices de violência, em especial a ocorrida no trânsito, frente a atuação do legislador. Essa violência, conforme relatado, é fruto do processo de globalização, que também traz consigo uma sensação de insegurança em face das constantes modificações da sociedade. Nessa perspectiva, o direito penal surge com a finalidade de disciplinar algumas regras de controle e minimizar o sentimento de medo enfrentado pelos cidadãos.

O legislador então é responsável pela criação de regras para a devida organização da sociedade, devendo observar as carências e anseios dos grupos sociais, atentando, porém, aos preceitos constitucionais que caracterizam o estado democrático de direito. Os problemas começam a surgir quando o referido legislador é tomado pelo populismo penal, ocasião em que atropela os direitos e garantias fundamentais presentes no texto constitucional, criando ou modificando a redação dos textos legais com um excessivo rigor, que poderia ser dispensado. Esse extremo rigor, em um primeiro momento, faz com que a sociedade, e até mesmo o legislador, absorva a ideia de que, com o endurecimento das normas, os problemas serão resolvidos em sua integralidade. Porém, com o tempo, essas normas acabam perdendo sua efetividade, não prestando para o fim a que foram criadas e ou modificadas. Assim, surge, também, a possibilidade de que o legislador, mesmo sabendo que a norma não trará resultados, coloca a sociedade como “cobaia”, na ideologia de que a violência será extinta, demonstrando que a sua parte foi feita.

Nesse contexto, tem-se a redação do artigo 306, do Código de Trânsito Brasileiro, que trata do crime de embriaguez ao volante. Verificamos que, com o

aumento descontrolado de acidentes, o legislador resolveu promover alterações na redação originária do crime de embriaguez ao volante (artigo 306). Porém, na pressa de resolver o problema da violência, deixou de observar os parâmetros constitucionais, impondo excessiva dureza na redação do artigo, alterado pela Lei n. 11.705/08 (Lei Seca), que, além de apresentar índices de alcoolemia capazes de comprovar a embriaguez e não exigir a constatação de um efetivo dano à incolumidade pública, obrigava o condutor a produzir provas contra si mesmo. Diante disso, como se era esperado, a norma restou fadada ao retrocesso, porque diante das brechas presentes no texto legal, somente foi capaz de penalizar os condutores que desconheciam da possibilidade legal de se recusaram a contribuir para a configuração do crime (aceitação ao teste do bafômetro ou exame de sangue). Assim, além de a norma em comento não conseguir penalizar os supostos infratores do crime de direção embriagada, sequer foi capaz de reduzir os níveis da violência no trânsito, que desde a entrada em vigor da Lei Seca aumentaram de forma descontrolada.

Diante disso, e considerando o contínuo aumento dos acidentes de trânsito, o legislador, em menos de 5 (cinco) anos, se viu obrigado a alterar novamente as disposições do artigo. E demorou para realizar tal reforma, porque a norma não alcançou o fim a que foi destinada. Dessa maneira, foi criada a Lei 12.760/12 (Nova Lei Seca), para correção dos erros crassos trazidos pela Lei 11.705/08 (Lei Seca). Porém, mais uma vez o legislador se utilizou do rigor punitivo, excluindo os índices de alcoolemia presentes na norma anterior, e aumentando o rol de provas para configuração do crime em testilha. Com isso, incluiu o Brasil na pequena lista dos países que adotaram a política da chamada “tolerância zero”, ápice do exagero penal.

Por outro lado, o legislador traz a ideia de que respeitou os parâmetros constitucionais ao incluir na redação do novo artigo a figura da contraprova que, ao ser ver, respeita os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, haja vista que caracteriza o respeito ao crivo da ampla defesa e do contraditório.

Assim, considerando que o novo texto legal somente entrou em vigor no dia 20 de dezembro de 2012, cumpre-se aguardar os resultados e discussões sobre a

nova redação do artigo 306, que, mais uma vez, promete reduzir a prática da direção embriagada e consequentemente os níveis de acidentes no trânsito. Por fim, atenta- se, novamente, a necessidade de políticas voltadas a uma educação no trânsito e de uma maior atuação do Estado, que deve revisar e ampliar as rodovias e controlar os índices de aumento na frota de veículos, haja vista que o descontrole da globalização também implica, de forma direta, no triste número de acidentes no trânsito e por isso deve ser pauta na constante atuação do legislador.

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