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Necessidade de ajuda:

oitavo Encontro com Rosa

Rosa ficou fazendo os oorta-camisinhas toda a manha no salão do HD.

Descrição singular Unidades de

significação

ORQUÍDEA (ser-familiar) e MIMO DE VÊNUS (ser-com AIDS) 0 primeiro Encontro com Orquídea

Orquídea tem 46 anos, do lar, é de Cachoeira do Sul, uma cidade que fica a 120 Km de Santa Maria e é a mãe de Mimo de Vênus. Encontrei-a no Pronto Atendimento, fui até lá porque soube que o Mimo de Vênus estava lá deste o dia que veio do HGU. após solicitar o consentimento dele fui conversar com Orauídea no corredor do PA. um local não muito apropriado doís tinha - a realidade de qualquer PA -

pessoas passando, bancos e cadeiras. Explique sobre os objetivos do trabalho e imediatamente ela começou a falar - como se nós fossemos conhecidas. Estava iunto uma prima de Mimo de Vênus. Orquídea loeo começou a falar: - “Hoje faz um mês que baixou o hospital, se atrasou bastante. Os exames comprovaram o vírus HIV. Ouando ficamos sabendo foi horrível, o esposo não sei como consegue trabalhar”. Pereuntei 0 que

ser-mãe / vínculo 2. respeito à questão ética 3. dificulta o diálogo 4. interação 5. conhece o diagnóstico 6. a família se assusta sabe sobre a AIDS? “Da AIDS até não tenho muitas informações, na TV.

acreditar .... nem sonho.... nunca na vida o estado que ele está ... sempre ia informado...Ela é de dar diarréia?’:

peso, se emagreceu, se engordou?”

‘Marido preocupado, pergunta do “Tinha tosse” com lágrima nos olhos.. “seca, ele estava com pneumonia”. Como pode ser visto ela fazia as perguntas de maneira incompleta, frases curtas e eu respondia todas de forma simples, deixando que ela continuasse perguntando. Perguntei mais uma vez as dúvidas? Ao perguntar como se sente sendo mãe da pessoa com AIDS? Sente-se “muito mal, derrotada, não esperava tamanha desgraça, só ver o estado que ele está”. Lírio- é prima de Mimo de Vénus e diz assim “Não sabe se entrou na realidade, flutuando, inesperado não deu tempo de pensar na doenca. Primeiro lugar a pessoa dele, dar atenção para ele. Se a doença já aconteceu ele é um aidético, não parei para pensar”. Orquídea - “eu mesmo é que não parei, só penso no que ele pode estar sentindo. Vida normal, comportado, não bebia, não fumava,... e agora...” Lírio - “Pensei no assunto... um caso amoroso., uma mulher... ele pensa, não consigo achar explicacão”. Não sabe se tem que ter cuidado em casa? Vamos conversar. Perguntei como estava? “Disse obrigado iá me abriu”. Não fala com o filho sobre a doenca. o pai também não fala com ele. A irmã não sabe. Aconselhei a conversarem sobre o assunto...Durante o tempo interno Orquídea cruzava e descruzava os bracos, olhava para o chão e suspirava...Falou que “meu esposo esta ficando doente com essa situação, ouase não come”. Vem amanhã ao HUSM, eles não tem carro. Após fomos juntas até o leito de Mimo de Vênus, ele estava jantando um pouco trêmulo. Disse a ele que havia conversado com sua mãe e que foi bom. Mimo de Vênus passou a mão na sua perna, perguntou se não ia comer a carne ele disse que não. Mimo de Vênus se manteve de cabeca baixa não olhou para a mãe nem para mim. Dei tchau e me retirei. No corredor estava Lírio, a prima de Mimo de Vênus, conversei com ela. Ela me disse que com o pai dele também era importante conversar e pediu-me para explicar sobre os cuidados em casa mais uma vez. Agradeci, e ela também

O segundo Encontro com Orquídea

Fui até o 4°andar e encontrei Orquídea, cuidando do filho, este me respondeu que “hoie estou melhor porque tem alguém comigo, pelo menos não estou sozinho”. Realmente me pareceu melhor. Perguntei se havia pensado sobre o que conversamos mesmo que rapidamente ontem. Ele disse que “sim só tenho feito isso”, insisti ele disse que “pensei sim”, me pareceu ter refletido. O almoço chegou sua mãe ofereceu sopa, ele comeu quase toda, mesmo com sonda Duboff. Quando cheguei perguntei a Orquídea como estava desde semana passada após nosso encontro, ela disse: - “estou melhor! mesmo!” Saímos para ir almoçar, indiquei local, e também local da pensão. Me contou que o esposo estava na cidade para informar-se sobre o quartel, viria à tarde, ficamos conversando no pátio do hospital. Mostrou-me a foto da filha contou sobre dificuldades financeiras, medo do preconceito dos vizinhos que alguns já sabiam, mas só oueria saber daqueles que queriam ser amigos.

9. 10 11 12 13 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. não acredita desespero preocupação dos familiares ansiedade melhorar o diálogo - dar abertura o ser-familiar se sente mal na situação em que se encontra preconceito permeia as falas empatia da mãe medo do desconhecido justificativa esta melhor pacto de silêncio ansiedade desesperança 23. dificuldade de interação do ser-com AIDS- vergonha, culpa ou pacto de silêncio ? 24. medo da transmissão em casa 25, a presença do familiar deixa o ser- com AIDS melhor

26. 27. 28. estar melhor relação dialógica medo do preconceito

que eles conversando sobre o que cada um estava sentindo iriam sentir-se melhor. Contou-me com orgulho que o “meu filho, trabalha desde os 13 anos de idade, após foi para o quartel, sempre estudou e fez cursinho. primeiro datilografia a após computacão. trabalhava com computador no quartel, é um guri como ela se refere a ele sempre “guri Bom, agora esta ai.” “Não sei como pegou, se é instruído, dizem que é de quando era novo porque tem 23 anos”. Ela fumou um cigarro, após fomos interrompidas por uma colega que passou e parou. Era então meio-dia pedi licença para sair, nos despedimos e sai.

O terceiro encontro com Orquídea

Fui ver Mimo de Vênus no 4°andar, este não está bem, estava com SNG, máscara de venturi, flebotomía, recebendo dobutamina , sol.Ev, Medicação EV, edemaciado, na cadeira com muito sono. Duas alunas chegaram para fazer o curativo na flebotomia, conversei com sua. supervisora, sobre sol. EV 50ml/h, para ser colocada em bomba de infusão. Orquídea disse que ontem estava muito nervosa porque o filho foi fazer exame no HCCA, do coração, que fez raio x hoje, não tem saído do hospital, tem dormido em um colchonete que o seu esposo comprou.

30. relação dialógica