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O atual modelo de gestão que vem sendo seguido na maioria dos centros urbanos brasileiros apresenta níveis preocupantes de exclusão social e territorial, fazendo com que as pessoas não usufruam com qualidade de um simples direito de cidadania: o direito de ir e vir. Nesse contexto, o que vem sendo observado são cidades que não conseguem alcançar níveis aceitáveis de qualidade de vida e de sustentabilidade urbana.

As principais cidades brasileiras, em especial devido ao processo de espalhamento urbano, apresentam alto grau de conurbação, logo não tem como um município de uma região metropolitana pensar e atuar sobre mobilidade urbana sem uma visão do todo, a metrópole.

O referencial teórico apresentado nesta pesquisa mostrou que a questão da mobilidade urbana é algo bastante complexo e seu tratamento tem de levar em consideração especialmente questões relacionadas com uso do solo, os transportes e o meio ambiente além de questões socioeconômicas. Logo os atores ligados e responsáveis por essas áreas têm de fazer parte de forma integrada dos esforços de planejamento visando sua melhoria.

Dada sua alta complexidade o Sistema de Mobilidade Urbana (SMU) apresenta um grande número e diversidade de componentes em interação, porém esses processos ocorrem geralmente interdependentes e tratados por diversos níveis institucionais de decisão. Estas características têm contribuído para uma gestão deficiente do SMU, que em decorrência produz resultados ineficientes com sérias implicações para a qualidade de vida das pessoas.

A pesquisa buscou um entendimento sobre o que seria um modelo ideal de gestão e o quão longe o modelo atual da Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP) estaria daquele modelo ideal. Verificou-se que um modelo ideal de mobilidade urbana deve contar com a participação da sociedade civil, dos planejadores e operadores do sistema (stakeholders); deve envolver as diversas secretarias e órgãos responsáveis (públicos e privados) pelo gerenciamento da mobilidade urbana, de modo a atender os anseios da maior fatia da população, contando ainda com planos de ação eficientes, como também um sistema apropriado de informação, dentre outros.

Para entender a problemática da gestão do sistema de mobilidade da RMJP através da perspectiva dos stakeholders (usuários, planejadores e operadores do sistema de mobilidade urbana), tornou-se necessário a elaboração e aplicação de um questionário aos atores. Com o auxílio do Pensamento Sistêmico e da Teoria da Argumentação Sistêmica foi possível

identificar as variáveis mais relevantes que afetam diretamente o sistema de modo positivo como também negativo, melhorando ou prejudicando o sistema.

O estudo identificou 33 variáveis que devem compor uma gestão ideal da mobilidade urbana: (1) boa qualidade da cobertura da rede; (2) tempo gasto na viagem adequado; (3) adequação do transporte não motorizado; (4) acesso adequado ao transporte público pelo usuário; (5) conforto em relação às paradas de ônibus; (6) boa capacidade de pagamento do usuário; (7) pontualidade do transporte público; (8) integração eficiente das rotas do transporte público; (9) limpeza e conforto do transporte público; (10) conforto quanto ao deslocamento e à temperatura no transporte público; (11) conforto e segurança na integração; (12) integração adequada entre os modais; (13) existência de uma tarifa integrada para o estacionamento; (14) confiabilidade dos serviços auxiliares; (15) segurança do serviço; (16) infraestrutura viária e de sinalização adequadas; (17) bom desempenho do pessoal de operação; (18) precisão da informação ao usuário; (19) economia adequada de tempo gasto na mobilidade; (20) eficiência econômica na produção dos serviços; (21) indução adequada de mudança de comportamento; (22) volume dos gastos do sistema com infraestrutura, manutenção e operação adequados; (23) equidade na prestação do serviço; (24) atendimento sustentável do transporte público; (25) atendimento eficiente às necessidades de deslocamentos dos usuários; (26) planejamento e desenvolvimento urbano adequados; (27) efetividade do plano de mobilidade; (28) institucionalidade do sistema de mobilidade; (29) clareza das atribuições e responsabilidades dos atores; (30) robustez e gestão da mobilidade; (31) monitoramento e fiscalização dos serviços de transporte; (32) licitação e gestão de contratos transparentes; (33) tratamento igualitário para os fornecedores.

A partir dessas variáveis apresentadas pode-se constatar que, segundo a visão dos atores participantes da pesquisa, o atual sistema de mobilidade urbana da Região Metropolitana de João Pessoa encontra-se deficiente devido a: (1) qualidade da cobertura de rede insatisfatória; (2) inadequação do transporte não motorizado; (3) difícil acesso ao transporte público pelo usuário; (4) baixa integração de rotas do transporte público; (5) desconforto e insegurança na integração; (6) baixo desempenho do pessoal de operação; (7) imprecisão da informação ao usuário; (8) baixa economia de tempo gasto na mobilidade; (9) ineficiência econômica na produção dos serviços; (10) atendimento não sustentável do transporte público; (11) baixo monitoramento e fiscalização dos serviços de transporte.

Essas são as variáveis chaves que permitirá um melhor sistema de gerenciamento da mobilidade urbana na RMJP, que ao agir sobre elas provocará uma melhoria dos resultados do sistema de mobilidade para a população. Para tanto é necessário que exista um efetivo arranjo

institucional metropolitano, colocando em prática a Lei complementar que institui a Região Metropolitana de João Pessoa, de modo a planejar e colocar em prática ações integradas e articuladas envolvendo de forma efetiva todos os stakeholders que fazem parte desse processo, fazendo com que o trabalho em conjunto traga benefícios para a sociedade como um todo, o que evita a exclusão social.

A análise sistêmica auxiliou no melhor entendimento da relação das variáveis. Pela análise das variáveis mais presentes nos arquétipos identificados pelo software SysLogic, foram gerados milhares de arquétipos sistêmicos e, daí, criados os mapas gerais de influências (MGI) e os arquétipos sistêmicos para os 33 temas relevantes anteriormente citados.

A partir dos MGIs, verificou-se a relação de causa e efeito das variáveis, de modo que, a variável que apresenta um maior impacto, sob a percepção dos stakeholders, foi a variável “qualidade da cobertura de rede”. A dinâmica deste arquétipo possibilitou algumas leituras, tais como: quanto melhor a “qualidade da cobertura de rede”, melhor serão os serviços de “monitoramento e fiscalização dos serviços de transporte”, o que possibilita uma melhor “integração das rotas do transporte público”, ocasionando uma melhor “economia de tempo gasto na mobilidade”.

A partir da percepção dos usuários, uma das leituras realizadas foi a seguinte: a “qualidade da cobertura de rede” é condição para reforçar a “economia de tempo gasto na mobilidade”, possibilitando uma redução da “inadequação do transporte não motorizado”, o que melhora o “desconforto e a insegurança na integração”.

A variável central sob a percepção dos planejadores é a “economia de tempo gasto na mobilidade”. O arquétipo apresenta a seguinte leitura: quanto melhor for a “economia de tempo gasto na mobilidade”, melhor será a “integração das rotas de transporte público”, o que reforça a “qualidade da cobertura de rede”, reforçando a “economia de tempo gasto na mobilidade”.

Sob o olhar dos operadores do sistema de mobilidade urbana, a variável mais importante é a “qualidade da cobertura de rede”, trazendo um arquétipo o qual podem ser feitas algumas leituras, tais como, uma melhor “qualidade da cobertura de rede” é condição para um melhor “monitoramento e fiscalização dos serviços de transporte”, o que gera um melhor “desempenho do pessoal de operação”, possibilitando ainda uma “melhor economia de tempo gasto na mobilidade”.

Portanto, a partir das leituras dos arquétipos, observou-se que a variável “qualidade da cobertura de rede” é a variável central da tese para a Região Metropolitana de João Pessoa. De modo que, quanto melhor for essa variável, consequentemente o sistema será melhorado.

Os resultados apresentados indicam que no momento da pesquisa, o modelo de gestão da RMJP encontra-se distante de um modelo de gerenciamento ideal apontado na literatura. As soluções apontam para uma melhor integração e gestão das variáveis levantadas, bem como para um melhor envolvimento dos atores que fazem parte do sistema de mobilidade urbana.

O presente trabalho será apresentado aos órgãos responsáveis pela mobilidade urbana da RMJP com o intuito de auxiliar na tomada de decisão dos stakeholders como também enfatizar a importância do planejamento da mobilidade urbana em termos de região metropolitana para uma sociedade mais justa e igualitária.

Como sugestões para trabalhos futuros, recomenda-se a aplicação do questionário em outras regiões metropolitanas, fazendo-se uma avaliação de como se encontra a atual gestão da mobilidade urbana no Brasil.

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