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Oportunidades e Dificuldades do Mercado

No documento Mercados informação global (páginas 58-66)

Tal como já foi anteriormente referido, após uma contracção da economia espanhola em 2009 de 3,6%, o Governo espanhol acredita que a recuperação económica deverá iniciar-se no primeiro trimestre de 2010, com um leve crescimento positivo, saindo da recessão no segundo semestre.

Na actualização do Programa de Estabilidade 2009-2013, realizada no corrente mês de Fevereiro, o Governo apresenta como previsões de crescimento do PIB, -0,3% em 2010 e +1,8% em 2011, enquanto as previsões da UE são menos optimistas, de -0,8% em 2010 e +1% em 2011.

De acordo com o INE espanhol, a taxa de desemprego agravou-se atingindo 18,8% da população activa no 4º trimestre de 2009, o valor mais elevado desde 1998. O número de desempregados atingiu mais de 4 milhões de pessoas.

Diversos factores conduzem a um menor rendimento disponível das famílias, nomeadamente a evolução negativa do mercado de trabalho, a manutenção da restrição na concessão de crédito por parte das instituições financeiras e o excessivo endividamento das famílias agravado pela crise do mercado imobiliário que condicionará negativamente a evolução do consumo privado em 2010, prevendo-se uma recuperação apenas a partir do próximo ano.

A actual situação económica está a afectar, com maior ou menor intensidade, grande parte dos principais sectores de actividade em Espanha, fundamentalmente na indústria e comércio. Entre os mais afectados, encontram-se os sectores da construção e do automóvel, provocando decréscimos de actividade nos sectores mais directamente dependentes destes.

3.1. Potencialidades

Comércio/Serviços

Apesar das perspectivas económicas a curto/médio prazo não se apresentarem favoráveis ao reforço do comércio de bens e serviços com Espanha, consideramos que o mercado espanhol permanecerá de grande importância para as empresas portuguesas, exigindo da parte destas uma forte capacidade de adaptação no sentido de tentarem manter posições no mesmo. Por outro lado, poderão surgir oportunidades para algumas empresas que procurem instalar-se no mercado, nomeadamente em termos condições de instalação mais vantajosas (aquisição de empresas ou unidades de negócios, redução de custos de aluguer/ trespasse de locais comerciais, entre outras).

Nos últimos anos, o mercado espanhol posicionou-se entre os principais mercados de destino das expedições, esperando-se uma evolução positiva nos seguintes sectores:

• Equipamento para Habitat e Horeca (têxteis lar, mobiliário, cerâmica, decoração)

• Têxtil e Confecção

• Calçado (segmento médio-alto)

• Tecnologias de Informação e Comunicação

• Saúde e Biotecnologia

• Energias renováveis

É de realçar que sendo Espanha e Portugal dois mercados com uma crescente integração nas suas estruturas de energia, transporte e serviços, o sector dos Serviços pode apresentar oportunidades, uma vez que ainda haverá muito a realizar no que diz respeito ao desenvolvimento e integração de redes, de transportes, etc.

O Governo espanhol pretende continuar, de acordo com o Orçamento de Estado 2010, o seu programa de investimentos na área das infra-estruturas. O capítulo mais importante deste Plano é o transporte ferroviário, seguido das infra-estruturas rodoviárias.

No transporte ferroviário, a prioridade foi atribuída às linhas de alta velocidade, estando já unidas Madrid a Sevilha, Zaragoza (Aragão) e Barcelona (Catalunha), Málaga e Valladolid. Estão em construção as ligações de Madrid a Valência, de Barcelona à fronteira francesa e na Galiza e no Pais Basco.

Finalmente é de referir que se espera a concretização entre Espanha e Portugal do compromisso da ligação Madrid-Lisboa.

Uma das características específicas destes planos é a progressiva participação das Comunidades e Regiões Autónomas e da iniciativa privada no financiamento dos mesmos, filosofia aplicada não só às infra-estruturas rodoviárias, como também à implantação de novos hospitais, etc. Para melhor conhecimento dos sub sectores existentes pode ser consultado www.fomento.es.

A presente crise económica levará as empresas a definirem novas estratégias de redução de custos e encontrarem novos fornecedores que as tornem mais competitivas. Assim, podem surgir oportunidades no âmbito das TIC, nomeadamente, novas soluções para a gestão, oprtimização industrial ou externalização dos processos de suporte ao negócio das empresas.

No sector dos moldes, poderão surgir novas oportunidades na eventualidade de se dar início ao projecto de produção massiva do carro eléctrico.

Investimento

No que se refere ao Investimento Directo de Portugal em Espanha:

O mercado espanhol caracteriza-se por uma intensa concorrência sendo complicado definir áreas de oportunidade do ponto de vista de investimento português no mercado. A avaliação da viabilidade do investimento deve ser realizada caso a caso, podendo as oportunidades surgir em todos os sectores.

O investimento português em Espanha está directamente relacionado com as quotas de mercado alcançadas. Assim, o objectivo destes investimentos é servir de plataforma para um crescimento sustentado, estar mais perto do cliente, criar uma marca própria e controlar os canais de distribuição.

Verifica-se, pois, um número significativo de investimentos realizados por empresas portuguesas em Espanha, com maior incidência na vertente comercial.

Actualmente, e de uma forma geral, existem diversos sectores que previsivelmente irão atrair novos fluxos de IDP nos próximos anos. Entre esses sectores destacam-se as tecnologias de informação, as

ciências da saúde, farmácia e biotecnologia, o ambiente e tratamento de águas, a aeronáutica, a logística, e o turismo.

Há que salientar que devido à crise que atravessa a economia espanhola poderão eventualmente surgir oportunidades, como por exemplo relativas à aquisição de empresas em dificuldades.

É de referir que existe uma grande descentralização de poderes políticos e administrativos entre o Governo central e as Comunidades, que se reflecte nas políticas de desenvolvimento regional, e portanto nas políticas de apoio à internacionalização das empresas, captação de investimento e apoios às empresas.

Relativamente ao Investimento Directo de Espanha em Portugal:

No contexto global actual as empresas espanholas interessadas em investir em Portugal pertencem aos sectores de infra-estruturas e construção civil, de instalações e construções ligadas às redes de

infra-estruturas, e de serviços e energias renováveis, procurando oportunidades em licitações

públicas e do Estado que possam vir compensar a situação interna do mercado.

Outros sectores com potencialidade são os serviços de outsourcing, e serviços de apoio às

empresas, relacionados com a presença em Portugal de clientes já instalados no mercado, e os que são

objecto de licitações e concursos como a privatização da gestão aeroportuária, as infra-estruturas

ferroviárias pela construção das redes de TGV comuns a Espanha e Portugal, assim como o

desenvolvimento do MIBEL.

São agora as PMEs espanholas que ainda não têm tanta presença no mercado português, as que mais interesse mostram pela instalação no mesmo, procurando fugir ao forte cenário de crise no mercado local, ou seja, aquelas que irão ser responsáveis por uma maior integração do mercado ibérico.

Turismo

Apesar da redução drástica da procura motivada pela quebra do consumo das famílias, observou-se um comportamento positivo do mercado espanhol em 2009. Com efeito, até ao mês de Outubro os 1,2 milhões de hóspedes (+2,8%), geraram 2,9 milhões de dormidas (+3,3%) e 887 milhões de euros de receitas (-3,3%). Com estes números, o mercado espanhol mantem a 1ª posição do ranking de mercados internacionais quanto ao número de hóspedes e a 3ª posição, enquanto gerador de dormidas e receitas.

Existem potencialidades derivadas da actual conjuntura de crise, das quais destacamos uma maior predominância das viagens de curta distância o que obriga os espanhóis a preferir destinos domésticos e os mais próximos. Por outro lado, existe uma tendência dos consumidores para realizarem mais viagens e de menor duração, o que favorece também os países limítrofes.

Apesar da preferência pelo transporte próprio nas viagens para Portugal, existem ligações aéreas consolidadas, da TAP e da Iberia, a partir de Madrid, Barcelona e outras capitais de província que favorecem o tráfego de negócios. Actualmente existem 346 frequências semanais de 11 cidades espanholas, para Lisboa, Porto e Funchal, com uma disponibilidade semanal superior aos 40.000 lugares. Para este número tão significativo tem contribuido o interesse crescente das companhias low cost (Ryanair, Easyjet e Vueling).

Cabe realçar, o início, a partir de Março de 2010, de uma operação directa entre Madrid e Faro, da Ryanair, que irá, sem dúvida, facilitar a promoção do Algarve no mercado.

A internet tem alterado substancialmente o consumo turístico dos espanhóis. Sendo o alojamento o serviço mais procurado na organização das viagens para Portugal, é notória a maior utilização das centrais de reservas e das agências online. Este facto motivou o quase desaparecimento dos “talonarios”, um produto muito utilizado no passado recente.

Finalmente, a realização de eventos de carácter internacional, a segurança e a crescente integração económica entre Espanha e Portugal são factores potenciadores de uma relação turística bilateral mais intensa.

3.2 Dificuldades

Comércio/Serviços

Espanha não é um mercado único e homogéneo. É constituído por diversas regiões (17 Comunidades Autónomas) com características muito diferentes e variáveis nos aspectos de hábitos de comércio, hábitos de consumo, preferências dos clientes, capacidade de compra, nível de desenvolvimento e também clima e cultura (língua).

Estes aspectos incidem sobre a estratégia a aplicar na comercialização e sobre os próprios produtos, que podem ser mais adequados em determinadas áreas face a outras, pelo que a preparação da abordagem deste mercado deverá ter em consideração estas características, sendo aconselhável efectuar um estudo sobre as zonas com maior potencial para o produto a comercializar. É, portanto, necessário um investimento prévio no conhecimento do mercado concreto a atingir.

Espanha é um mercado extremamente competitivo, com uma forte concorrência das próprias empresas locais e estrangeiras, pelo que é necessária uma abordagem agressiva e persistente na estratégia de implantação no mesmo.

Existe um certo grau de “nacionalismo”, que privilegia o relacionamento com empresas de origem espanhola. A base desta dificuldade está na “desconfiança” do espanhol relativamente às empresas por desconhecer a fiabilidade do produto e/ou serviço, privilegiando o contacto com aquelas que dominam a sua própria língua e que possuam uma sede local.

De um modo geral, o espanhol não fala línguas estrangeiras e tem dificuldade em compreender o inglês ou outras línguas, pelo que é imprescindível adaptar o material promocional e informativo ao espanhol e facilitar assim a comunicação para eliminar barreiras culturais.

É conveniente fazer um seguimento cuidadoso dos pagamentos. É sempre aconselhável trabalhar com seguro de crédito e obter informações fiáveis sobre os meios de pagamento através do banco e desconfiar de sociedades de criação recente, as quais ocultam com frequência maus hábitos. Por outro lado, evitar as reclamações nos tribunais, pelas longas demoras da resolução dos processos e a ineficácia existente na recuperação de dívidas.

Na venda de produtos de consumo a retalhistas independentes de pequena dimensão, será necessário conhecer o regime tributário especial deste tipo de actividade económica (o regime do “recargo” de equivalência) e a sua dificuldade para declarar operações intracomunitárias, pelo que muitas empresas tem que criar uma sociedade em Espanha para poder fornecer os clientes em igualdade de condições com os concorrentes espanhóis.

Investimento

Nos últimos anos, os investimentos espanhóis em Portugal têm sido efectuados, em parte, por grandes empresas, sendo que as PMEs ainda não têm tanta presença no mercado, não apenas devido ao desconhecimento do mesmo, mas também por considerarem existir um excesso em termos de legislação e de burocracia em alguns sectores, como sejam o da reabilitação da habitação, turismo, etc.

Na vertente industrial, as empresas espanholas procuram a deslocalização de indústrias para países com custos de mão-de-obra mais barata e ligados a mercados em crescimento (Índia, China e América Latina). Na vertente da agricultura e do sector turístico, as empresas espanholas tentam aproveitar as oportunidades existentes pela diferença de custos, se bem que, em alguns casos, considerem que encontram dificuldades na gestão de licenças e na aplicação da legislação nacional aos respectivos sectores.

Turismo

Existem constrangimentos de ordem cultural (imagem distorcida da realidade portuguesa), da oferta (produtos turísticos similares), orçamentais (a necessidade de privilegiar a actuação junto do consumidor implica maiores custos) e da proximidade (turismo espontâneo), mas é sobretudo a forte concorrência do mercado interno em termos de esforço promocional, volume da oferta e preço, o factor de constrangimento que consideramos mais importante.

Para além destas dificuldades devemos destacar também:

• Forte atracção do destino Lisboa, sobretudo da capital, que concentra 40% do turismo espanhol;

• Escassez de oferta de animação nocturna fora da capital;

Generalização de ofertas de última hora incentivadoras do “late booking”;

• Crescimento do mercado de cruzeiros, onde Portugal não é um destino de referência para os espanhóis;

• Concorrência natural dos destinos domésticos, com oferta muito competitiva;

• Escassez de propostas de estadias com valor acrescentado associadas a pontes e fins-de-semana, sobretudo nas épocas baixas, de forma a aumentar a estadia média;

• Crise de confiança provocada pela forte taxa de desemprego (a mais alta da Europa);

• Relação qualidade/preço menos competitiva quando comparada com destinos emergentes;

• Escassez de oferta cultural quando comparada com países da Europa Central;

• Fluxos turísticos espontâneos e pouco organizados;

Anexo 1 – Principais Produtos Transaccionados entre Portugal e Espanha (Jan/Nov 2010)

EXPEDIÇÕES PARA ESPANHA 2008 (Janeiro / Novembro) 2009 (Janeiro / Novembro)

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS Tons 1000

EUR % Tot Tons 1000 EUR % Tot

Var. %

TOTAL (Valores Declarados) 11.129.475 9.186.826 100,00 7.704.087 6.827.593 100,00 -

25,68

8708 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 8701 a

8705 149.301 532.384 5,80 99.201 497.503 7,29 -6,55

6109 T-shirts e camisolas interiores, de malha 0 168.440 1,83 1.757 191.878 2,81 13,91

9401 Assentos (excepto os da pp 9402), mesmo transformáveis em camas,

e suas partes 15.783 194.455 2,12 17.233 189.425 2,77 -2,59

7010 Garrafões, garrafas, frascos etc; boiões de vidro; rolhas, tampas de

vidro 493.118 187.958 2,05 511.872 189.389 2,77 0,76

2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus sucedâneos 8.829 123.422 1,34 9.096 146.246 2,14 18,49 1701 Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicam. pura, no

estado sólido 174.929 117.253 1,28 219.854 139.255 2,04 18,76

7214 Barras de ferro/aço n/ ligado, forjadas, laminadas, estiradas a quente,

etc 464.313 245.790 2,68 383.253 132.645 1,94

- 46,03

7601 Alumínio em formas brutas 124.078 262.133 2,85 85.363 131.897 1,93 -

49,68 8544 Fios e outros condutores, isolados p/ usos eléctricos; cabos fibras

ópticas 40.066 165.170 1,80 30.159 115.361 1,69

- 30,16

3901 Polímeros de etileno, em formas primárias 123.355 154.396 1,68 121.048 109.519 1,60 -

29,07 3920 Outras chapas,folhas e lâminas, de plástico n/ alveolar, n/ reforçadas,

etc 41.013 98.820 1,08 61.358 108.561 1,59 9,86

8703 Automóveis de passageiros e outros veículos transporte passageiros,

etc 5.689 55.606 0,61 12.753 105.449 1,54 89,63

4802 Papel e cartão, n/ revestidos,tipo usados p/ escrita ou out. fins

gráficos,etc 89.581 73.757 0,80 120.660 96.566 1,41 30,93

6203 Fatos, conjuntos, calças e calções, etc., de uso masculino 3.302 121.726 1,33 5.792 93.613 1,37 - 23,10 8527 Aparelhos receptores p/ radiotelefonia/radiotelegrafia/radiodifusão, etc 2.787 128.982 1,40 2.136 92.500 1,35 -

28,28 0401 Leite e nata não concentrados nem adicionados de açúcar ou outros

edulcorantes 240.623 114.443 1,25 245.076 89.752 1,31

- 21,57 6403 Calçado c/ sola externa borracha, plástico, couro e parte superior couro

nat. 0 74.519 0,81 0 71.867 1,05 -3,56

6204 Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças e calções etc., de uso

feminino 2.465 92.241 1,00 2.178 71.676 1,05

- 22,29 8712 Bicicletas e outros ciclos (incluídos os triciclos), sem motor 9.489 62.855 0,68 10.514 70.134 1,03 11,58

9403 Outros móveis e suas partes 25.160 80.288 0,87 34.109 69.668 1,02 -

13,23 7210 Produtos laminados ferro/aço n/ ligado, larg >=600mm,

folheados/chapeados etc 113.696 80.500 0,88 144.370 67.916 0,99

- 15,63

7213 Fio-máquina de ferro ou aço não ligado 265.305 132.375 1,44 192.454 64.148 0,94 -

51,54 3926 Outras obras de plástico e obras de outras matérias das posições 3901

a 3914 13.466 71.208 0,78 11.152 63.920 0,94

- 10,24 6104 Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças/calções etc, de malha, uso

feminino 0 65.514 0,71 17 59.739 0,87 -8,81

2710 Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos;

preparações, etc 219.851 129.063 1,40 137.982 56.277 0,82

- 56,40 8480 Caixas fundição; placas fundo p/ moldes; modelos p/ moldes; moldes p/

metais 3.799 67.137 0,73 3.786 55.504 0,81

- 17,33 4703 Pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, excepto pastas p/

dissolução 114.784 53.396 0,58 161.501 53.723 0,79 0,61

6302 Roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha 7.529 66.325 0,72 6.332 53.500 0,78 -

19,34 7308 Construções e suas partes (etc) de ferro fundido, ferro/aço, exc prod pp

9406 42.028 83.333 0,91 32.472 52.757 0,77

- 36,69 7204 Desperdícios, resíduos e sucatas de ferro fundido, ferro ou aço, etc 160.662 83.301 0,91 193.280 51.272 0,75 -

38,45

4011 Pneumáticos novos, de borracha 23.568 76.228 0,83 14.705 51.269 0,75 -

32,74 1905 Produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos 26.079 52.042 0,57 26.946 51.106 0,75 -1,80 3923 Artigos de transporte ou de embalagem, rolhas, tampas, cápsulas, de

plástico 22.572 56.352 0,61 25.408 50.206 0,74

- 10,91 7310 Reservatórios, barris etc, p/ quaisquer mat, ferro fund, ferro etc, cap

<=300l 28.886 48.876 0,53 27.857 46.339 0,68 -5,19

6910 Pias, lavatórios, banheiras, sanitários e artefactos semelhantes, de

cerâmica 41.748 57.005 0,62 32.711 44.246 0,65

- 22,38 0302 Peixes frescos/refrigerados, exc filetes peixe e outra carne peixe da pp

0304 24.538 42.794 0,47 23.589 44.020 0,64 2,86

2711 Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos 683.607 247.964 2,70 160.839 43.360 0,64 - 82,51

AMOSTRA 3.806.001 4.468.050 48,64 3.168.812 3.622.206 53,05

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Notas: - Valores declarados; - Informação corrigida dos valores confidenciai; - Para alguns produtos, ao nível das trocas intracomunitárias, não é obrigatória a declaração de massa líquida, pelo que poderá aparecer Quant = 0 (zero).

Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística

Notas:- Valores declarados; - Informação corrigida dos valores confidenciais; - Para alguns produtos, ao nível das trocas intracomunitárias, não é obrigatória a declaração de massa líquida, pelo que poderá aparecer Quant = 0 (zero).

§ - Dado com coeficiente de variação elevado

CHEGADAS DE ESPANHA 2008 (Janeiro / Novembro) 2009 (Janeiro / Novembro)

N.C. PRINCIPAIS MERCADORIAS Tons 1000 EUR % Tot Tons 1000 EUR % Tot Var.

%

TOTAL (Valores Declarados) 12.539.683 16.527.140 100,00 16.581.639 13.230.148 100,00

- 19,95

8703

Automóveis de passageiros e outros veículos transporte

passageiros, etc 82.323 702.930 4,25 61.875 513.930 3,88

- 26,89

8708

Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 8701

a 8705 104.173 572.731 3,47 92.926 494.061 3,73

- 13,74 2711 Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos 2.176.251 765.437 4,63 1.567.610 400.716 3,03

- 47,65 2716 Energia eléctrica 1 586.745 3,55 0 237.622 1,80 - 59,50 2710

Óleos de petróleo ou minerais betuminosos, exc. óleos brutos;

preparações, etc 518.466 358.280 2,17 467.539 214.361 1,62

- 40,17

3004

Medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a

retalho 11.343 167.930 1,02 11.469 194.462 1,47 15,80

0203

Carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou

congeladas 98.771 192.479 1,16 103.489 193.862 1,47 0,72

8471

Máquinas automáticas p/ processamento dados/unidades;

leitores magnéticos etc 2.347 201.051 1,22 2.214 189.876 1,44 -5,56

7408 Fios de cobre 46.348 238.019 1,44 40.890 154.854 1,17

- 34,94

4818

Papel higiénico,lenços, toalhas de mão, fraldas, artigos p/ uso

doméstico, etc 69.802 162.839 0,99 62.384 148.174 1,12 -9,01

0303

Peixes congelados excepto os filetes e carne de peixe da pp

0304 55.067 153.659 0,93 65.439 144.329 1,09 -6,07

4011 Pneumáticos novos, de borracha 31.687 147.685 0,89 29.005 141.924 1,07 -3,90

6204

Fatos saia-casaco, vestidos, saias, calças e calções etc., de uso

feminino 5.121 142.571 0,86 5.249 138.855 1,05 -2,61

1509

Azeite oliveira e suas fracções, mesmo refinado mas n/

quimicamente modificado 68.140 172.912 1,05 60.182 127.623 0,96

- 26,19

8704 Veículos automóveis para transporte de mercadorias 31.162 206.742 1,25 20.386 122.890 0,93 - 40,56

8802

Outros veículos aéreos; veículos espaciais e seus veículos de

lançamento, etc 4 1.770 0,01 76 120.751 0,91 §

0103 Animais vivos da espécie suína 85.916 106.535 0,64 96.519 115.137 0,87 8,07

0302

Peixes frescos/refrigerados, exc filetes peixe e outra carne peixe

da pp 0304 50.775 112.393 0,68 53.628 111.186 0,84 -1,07

1905

Produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e

biscoitos 62.290 113.761 0,69 62.145 108.903 0,82 -4,27

0201 Carnes de animais bovinos, frescas ou refrigeradas 37.967 118.618 0,72 32.613 108.262 0,82 -8,73 6110

Camisolas e pulôveres, cardigans, coletes e art. semelhantes,

de malha 0 101.363 0,61 0 97.140 0,73 -4,17

6203 Fatos, conjuntos, calças e calções, etc., de uso masculino 3.774 97.677 0,59 4.225 95.983 0,73 -1,73

3402

Preparações tensoactivas, prep. para lavagem e limpeza (exc

sabões de pp 3401) 110.716 97.383 0,59 99.426 92.180 0,70 -5,34

7214

Barras de ferro/aço n/ ligado, forjadas, laminadas, estiradas a

quente, etc 381.330 226.893 1,37 257.747 91.441 0,69

- 59,70

4811

Papel, cartão, pasta e mantas de fibras de celulose, em rolos ou

folhas, etc 34.254 102.361 0,62 35.286 87.400 0,66

- 14,62 2202 Águas, águas minerais e gaseificadas, adicionadas de açúcares 2 60.857 0,37 0 86.597 0,65 42,30

9018

Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, odontologia e

veterinária 3.586 79.872 0,48 2.231 84.864 0,64 6,25

7210

Produtos laminados ferro/aço n/ ligado, larg >=600mm,

folheados/chapeados etc 121.591 96.617 0,58 111.237 79.159 0,60

- 18,07

8544

Fios e outros condutores, isolados p/ usos eléctricos; cabos

fibras ópticas 19.761 101.181 0,61 17.124 77.459 0,59

- 23,45 3907

Poliacetais, outros poliéteres e resinas epóxidas, em formas

primárias 53.902 94.788 0,57 58.446 76.688 0,58

- 19,09

8523

Suportes p/ gravação de som ou semelhantes, n/ gravados, exc

produtos cap. 37 3.581 99.545 0,60 3.235 76.444 0,58

- 23,21 4810

Papel e cartão revestidos de caulino ou de outras substâncias

inorgânicas 112.668 93.333 0,56 95.434 75.567 0,57

- 19,04

9403 Outros móveis e suas partes 31.431 101.160 0,61 24.911 75.498 0,57

- 25,37

8528

Aparelhos receptores de televisão, etc; monitores e projectores

de vídeo 5.379 88.737 0,54 4.566 75.196 0,57

- 15,26

0307

Moluscos c/ ou s/ concha, vivos, etc; invertebrados aquáticos,

etc; farinhas 29.354 84.028 0,51 27.910 75.137 0,57

- 10,58

3923

Artigos de transporte ou de embalagem, rolhas, tampas,

cápsulas, de plástico 32.342 78.402 0,47 35.582 74.167 0,56 -5,40

6109 T-shirts e camisolas interiores, de malha 18 76.567 0,46 845 73.989 0,56 -3,37

No documento Mercados informação global (páginas 58-66)

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