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Organização dos Cursos EFAS portefólio reflexivo de aprendizagem (PRA)-

CAPÍTULO V – Apresentação e Análise de Resultados 71

5.1. Introdução 71

5.1.8. Organização dos Cursos EFAS portefólio reflexivo de aprendizagem (PRA)-

As mediadoras A e B queixam-se da pouca carga horária destinada a PRA, mas o mediador C afirma que é suficiente para exercer a função de clarificar a matriz, o referencial, o itinerário:

“Em PRA explica-se, clarifica-se o referencial a terminologia e permite clarificar a matriz, o itinerário e até algumas competências, pois costuma haver dúvidas.” (Mediador C)

“Sendo o PRA, noventa minutos por semana é muito pouco para a reflexão. É muito escasso.” (Mediadora A)

“Não, claro, não chega, para nada.” (Mediadora B)

O PRA como conceito está intrínseco à reflexão, depreende a mediadora A e a mediadora B:

“Eu apesar de tudo, só no ano passado tive uma ação de formação e percebi, eu e os outros o que era o portefólio, que era antes visto como uma caixa onde se colocava as atividades realizadas, o itinerário, mas realmente não era reflexivo, porque não havia nenhuma reflexão. Mas isso porque ninguém nunca nos ensinou o que era um portefólio reflexivo.” (Mediadora B)

“Quando chegamos ao fim, o PRA falta-lhe alguma reflexão. Procuro fazer à medida que estão a fazer trabalhos que deverão ter a atividade reflexiva. Exemplo: visitas de estudo só fazem sentido se trouxeram a reflexão, para inserir no PRA.” (Mediadora A)

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A mediadora A assume alguma dificuldade na execução das reflexões, devido, como já se disse, ao tempo limitado para PRA, pois ocupa-o nas questões burocráticas da formação:

“ Há muita coisa para resolver, a reflexão perde-se, porque há muito a fazer, justificações de faltas, o tempo é insuficiente.” (Mediadora A)

Nas respostas dos mediadores face ao currículo desenvolvido não há uniformidade nas respostas, a mediadora A reitera que não há currículo, mas sim “propostas de atividades de reflexão”, por sua vez o mediador C assume que “consiste em controlar as atividades, as competências validadas.” E a mediadora B aborda estão questão interrogando os formandos sobre o porquê que ingressaram no curso, ou quais foram as aprendizagens adquiridas:

“Depois da ação de formação trabalhamos de outra forma, de fato não é fácil. Mas pronto comecei a questionar os formandos sobre porque vieram para o curso, questionava os formandos o que é que aprenderam em seis meses, porque é que escolheram aquele tema, o que é que sabem hoje que não sabiam antes. Este tipo de portefólio é novo para nós e para eles também.” (Mediadora B)

Para os mediadores A e C existem pontes fortes claros, no PRA, como sejam o controlo do processo e a ação reflexiva:

“ Pontos fortes: PRA veio transmitir a reflexão do individuo que o fez. (Mediadora A)

“Controlo do processo é um aspeto positivo, promove a reflexão e aspetos menos positivos, não estou a ver…”( Mediador C)

No que concerne aos pontos fracos o mediador C não exemplifica nenhum exemplo e a mediadora A recorda as dificuldades sentidas pelos formandos para se exprimirem e terem uma atitude reflexiva sobre os seus trabalhos:

“Fracos: dificuldade em que eles têm de transpor para o papel, o que aprenderam e o caracter pouco reflexivo dos formandos” (Mediadora A)

A mediadora B foca o fato de o portefólio ser dinâmico, mediante as novas aprendizagens como evidência de um aspeto positivo:

- 90 - “ Concordo com o portefólio, daqui a um tempo eles podem continuar a realizar o portefólio. Eu não tinha noção disso. Vão continuar a aprender e a realizar o seu portefólio, a ideia será essa.” (Mediadora B)

Relativamente às horas de PRA, os mediadores aproveitam também para mediarem, mas concordam que não são suficientes.

“ Não me limito às horas de PRA para fazer mediação. Utilizo em função das necessidades.” (Mediadora A)

“É evidente que estas pequenas articulações das horas de PRA, não chegam para fazer mediação e mais o portefólio e dar apoio quando eles precisam. A lei comtempla 50 horas de PRA, eu ultrapasso essas horas, não chegam. Eu nesta turma onde já vão as 50 horas….” (Mediadora B)

O mediador C articula as suas horas de mediação, para organização do dossiê ou para realizar deslocações e as horas de PRA para reflexão e também para organização do portfólio:

“Não, sim, é complicado…É assim nós temos 2 horas de mediação e no ano passado estavam marcadas as minhas horas, no mesmo horário que eles estavam a ter formação. Portanto, nem sempre uso as horas de mediação, mas utilizo estas horas para organizar o dossiê, para ir à junta de freguesia, para contactar alguns formandos. Dois tempos de mediação e dois tempos de PRA e se a atividade que estivéssemos a fazer demorasse meia hora e depois estavam 3 horas a fazer o quê? O PRA reflete-se, recolhe-se documentos” (Mediador C)

A intervenção dos formadores nas sessões de PRA só ocorrem para a mediadora A, aquando necessário algum esclarecimento adicional, mas para os outros mediadores não há esta necessidade, pois as sessões de PRA têm como pretensão a reflexão e a comunicação de competência já validadas:

“Os formadores não vão às sessões de PRA, eu trato de assuntos de mediação nas aulas de PRA. Mas os formandos fazem as reflexões no PRA.” (Mediadora B)

“Os formadores conferem as competências dos formandos em falta e o mediador tem que conferir e transmitir aos formandos, nas sessões de PRA.” (Mediador C)

Os formandos refletem nas sessões de PRA sobre a formação ou sobre atividades realizadas, sob orientação do mediador:

“Conhecendo as tarefas que eles elaboram e proponho tópicos específicos ou para a turma, para fazerem uma reflexão mais orientada. Exemplo: Num passeio: o que viram; o que apreenderam.” (Mediadora A)

“Nas horas de mediação eu peço o que é que eu quero e depois fazem a reflexão entre o fim de uma sessão e da outra sessão.” (Mediadora B)

- 91 - “No PRA têm que refletir sobre todo o percurso de formação e não no DR, eles não fazem reflexão sobre CLC ou STC, mas sim sobre a formação.” (Mediador C)

Os mediadores inquiridos promovem a auto-avaliação. A mediadora A de uma forma verbal, o mediador C no final de cada núcleo gerado. A mediadora B, não especifica a forma como o faz:

“ Sim, quando eu lhes pergunto o que aprenderam existe uma autoavaliação implícita.” (Mediadora A)

“Sim” (Mediadora B)

“Sim, no Final de cada núcleo gerador.” (Mediador C)

O feedback dos formadores é trabalhado nas sessões de PRA através do itinerário, no caso do mediador C, para a mediadora B alude que por norma os formadores orientam-se nas suas sessões e a mediadora A afirma que também o transmite nas sessões de PRA:

“Sim.” (Mediadora A)

“Faço isso, mas os formadores orientam nesse sentido, normalmente eles fazem os trabalhos.” (Mediadora B)

“Como já disse através do itinerário.” (Mediador C)

A reflexão deve ser colaborativa, em conjunto com o mediador, a equipa- pedagógica e com os formandos, para colmatar os problemas obstáculos e encontrar as soluções para o problema. Segundo Alarcão e Tavares (2003) e Dewey (1989).

O supervisor deve instigar a “reflexão na acção, a reflexão sobre a acção e reflexão sobre a reflexão na acção.” (Alarcão e Tavares, 2003:34).

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CAPÍTULO VI – Conclusões, Sugestões, Implicações

Alarcão e Tavares (2003:6) defendem que “a supervisão é uma actividade que visa o desenvolvimento e a aprendizagem dos profissionais”.

Do processo de supervisão deve resultar essencialmente a reflexão, aprendizagem, desenvolvimento e melhoria da ação docente.

No entanto, em Portugal, a supervisão, encarada na perspectiva de processo de colaboração inter e entre pares, é um processo que promove o desenvolvimento pessoal e profissional, que se encontra ainda em fase emergente ou mesmo incipiente, dado estar associada ao “fantasma da avaliação” do desempenho dos professores e das Escolas, como se pode constatar no ECD, (Decreto Lei 75/2010), onde os objetivos da avaliação se confundem com os da supervisão (artigo 40º). Será que no âmbito dos cursos EFA a supervisão é encarada, desta forma?

Neste contexto, pareceu-nos pertinente conhecer a opinião e a influência no processo formativo que o Mediador possui na implementação destas práticas.

Esta dissertação teve como objetivo abordar o conceito de supervisão, mediação e definição do perfil do mediador, no contexto dos cursos EFA- NS, os resultados obtidos revelam que o conceito e as práticas de supervisão, são inócuas e insuficientes, para o que é exigível.

Especificamente neste estudo de caso procurou-se responder a esta questão - o Mediador pratica funções ou tem competências como supervisor?

A investigadora durante a execução desta dissertação teve alguns obstáculos com sejam a falta de disponibilidade dos participantes para a realização da entrevista, o que atrasou a continuidade desta dissertação, atrasou o cronograma previamente estipulado, a dificuldade na seleção da revisão de literatura e impossibilidade de utilizar outras técnicas de recolha de informação, como seja a observação, uma vez que duas das turmas dos cursos em causa, já tinham terminado, constituíram-se também como obstáculos.

Estamos conscientes que a atual pesquisa apresenta algumas limitações. Uma delas é inerente ao próprio método utilizado que não permite a generalização dos resultados obtidos. Portanto, estes são válidos para o caso

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estudado. Outra tem a ver com a possibilidade de se ter realizado uma análise ainda mais profunda dos dados obtidos, o que se ficou a dever aos atrasos verificados no cumprimento do cronograma previsto, como já referimos.

Para futuros estudos sobre esta temática sugerimos que haja a utilização de mais técnicas de recolha de informação e que a análise seja realizada durante todo o período de mediação destes cursos. Sugere-se ainda a realização de mais estudos de caso noutros locais onde ocorram estes cursos.

E, por fim, pensamos que seria interessante também envolver outros intervenientes no processo em causa, para além dos mediadores: os formadores e os próprios formandos.

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Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março - Define o regime jurídico dos cursos

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Lei 105/2001, de 30 de Agosto - Definição da figura do mediador sócio - cultural.

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Despacho 147/1996 de 8 de Junho - primeiro documento que refere a

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