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C ORPO D ISCENTE DA UBI

No documento Relatório de Igualdade de Género na UBI (páginas 22-28)

2. RESULTADOS

2.3. C ORPO D ISCENTE DA UBI

O ano letivo de 2020/2021 manteve a tendência de crescimento do corpo discente da UBI (8479), embora menos acentuado. No ano letivo de 2020/2021 o crescimento foi de 201 estudantes inscritos, no ano letivo de anterior esse crescimento foi de 619 estudantes inscritos/as. O aumento registado no ano letivo de 2020/2021 foi mais evidente, no 3º Ciclo (+ 33 estudantes inscritos) e no 2º Ciclo (+ 19 estudantes inscritos) quer no 1º ciclo quer no mestrado integrado verifica-se uma diminuição de estudantes inscritos relativamente ao ano letivo anterior (- 5 estudante no 1º Ciclo e - 51 estudantes no Mestrado Integrado).

Gráfico 14| Estudantes Inscritos/as por ciclo de estudos e por sexo (N)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

A distribuição por sexo mantém-se muito idêntica ao ano letivo anterior, aumentando

4Dados do CFIUTE - Centro de Formação Interação UBI Tecido Empresarial 1913

891

296

1230 1961

725

381

847

0 500 1000 1500 2000 2500

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Mestrado Integrado Mulheres Homens

18

1 ponto percentual de estudantes do sexo masculino e diminuindo um ponto percentual de estudantes do sexo feminino, registando-se assim uma maior paridade no número de estudantes inscritos por sexo na UBI (52% mulheres e 48% homens). Eles estão mais representados no 1º e 3º Ciclos e elas no 2º Ciclo e Mestrado Integrado (Gráfico 14).

No Pós-Doutoramento, regista-se menos 1 estudante inscrito no ano letivo 2020/2021 (21), relativamente ao ano letivo anterior (22), essa diminuição representa uma diminuição de 2 estudantes sexo masculino e o aumento de 1 estudante do sexo feminino. Contudo, continuam a ser os homens quem mais se inscreve neste nível de ensino (13 homens e 8 mulheres) (Tabela 3).

A Faculdade que tem um maior número de estudantes é a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas que, ainda assim, registou uma ligeira diminuição de estudantes inscritos/as (26% em 2020/2021, 27% em 2019/2020), seguida da Faculdade de Engenharia que também registou uma ligeira diminuição (24% em 2020/2021, 25% em 2019/2020), a Faculdade Ciências da Saúde que registou um ligeiro aumento (22% em 2020/2021, 21% em 2019/2020), a Faculdade de Ciências que registou um ligeiro aumento (8% em 2020/2021, 7% em 2019/2020) e, finalmente, a Faculdade de Artes e Letras que manteve o mesmo número de estuantes inscritos/as (20% em 2020/2021 e 2019/2020).

Gráfico 15| Estudantes inscritas e inscritos, por faculdade e por sexo (N)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

As estudantes estão em maioria em todas as faculdades, com exceção da Faculdade de Engenharia, onde os estudantes inscritos do sexo masculino são mais 953 do que as estudantes do sexo feminino (Gráfico 15). Embora se verifique uma melhoria na

Artes e Letras Ciências Ciências da Saúde

19

representatividade das mulheres nas áreas de Engenharia continua a ser muito baixa.

No que respeita aos e às estudantes de 1º Ciclo, a distribuição por sexo continua relativamente idêntica (atendendo aos RIG(s) desde 2015), mantém-se a maioria feminina nas Faculdades de Artes e Letras, de Ciências, de Ciências da Saúde e Ciências Sociais e Humanas, assim como, a maioria masculina na Faculdade de Engenharia (Tabela 3).

Tabela 3| Estudantes Inscritos/as na UBI no ano letivo 2020-2021, no 1º, 2º, 3º Ciclos e Mestrado Integrado, por faculdade e sexo (N)

Faculdades

M H M H M H M H M H

1ª ciclo 2ª ciclo 3ª ciclo Mestrado integrado Pós-Doutoramento

Artes e Letras 595 368 297 177 50 60 - - 2 5

Ciências 246 203 63 45 30 23 - - - -

Ciências da Saúde 215 86 65 24 95 43 948 357 - -

Ciências Sociais e Humanas 728 651 377 249 82 135 - - 4 7

Engenharia 129 653 89 230 39 120 282 490 2 5

Total 1913 1961 891 725 296 381 1230 847 8 13

Fonte: Gabinete de Qualidade

A segregação horizontal, verifica-se desde o 1º Ciclo de estudos, as estudantes do sexo feminino continuam a predominar em relação aos estudantes do sexo masculino na Faculdade de Artes e Letras (+ 277 estudantes inscritas), na Faculdade de Ciências (+

43 estudantes inscritas), na Faculdade das Ciências da Saúde (+ 129 estudantes inscritas) e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (+ 77 estudantes inscritas) e os estudantes do sexo masculino continuam a predominar apenas no 1º Ciclo da Faculdade de Engenharia (+ 524 estudantes inscritos).

No que concerne aos 30 cursos do 1º Ciclo, elas estão em maioria em 14 cursos e eles estão em maioria em 15 cursos, em 1 curso a percentagem de estudantes masculinos e femininos é idêntica. As estudantes do sexo feminino estão em grande maioria nos cursos de: Psicologia, Design de Moda; Ciências da Comunicação; Ciências Biomédicas e Bioquímica. Eles estão em grande maioria nos cursos de: Engenharia Informática; Ciências do Desporto; Engenharia Eletrotécnica e Economia (ver Tabela 25 em anexo).

Os cursos em que ambos os sexos têm uma representação equilibrada5 são: Marketing;

Gestão; Design Multimédia; Design Industrial; Biotecnologia e Bioengenharia. O único curso onde a distribuição por sexo é equitativa é o curso Ciências Políticas e Relações internacionais (Gráfico 16).

5Com diferença máxima de 5%

20

Gráfico 16| Cursos com representação mais paritária entre homens e mulheres, por curso do 1º ciclo (%)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

No que respeita ao número de estudantes inscritos e inscritas em 2º Ciclo e Mestrado Integrado, no ano letivo 2020/21 as mulheres continuam a estar em maioria (57%

estudantes inscritas e 43% estudantes inscritos). Elas são a maioria das/os estudantes inscritos/as em todas as faculdades, com exceção da Faculdade de Engenharia (Tabela 3).

Em relação aos cursos do 2º ciclo, as estudantes do sexo feminino estão em maioria em 21 cursos num universo de 41, como acontece nos cursos de: Psicologia Clínica e da Saúde; Gestão; Design de Moda; Comunicação Estratégica; Publicidade e Relações-Públicas, entre outros. Os estudantes do sexo masculino estão em maioria em 18 cursos, como por exemplo: Engenharia Informática; Engenharia Eletromecânica, Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais e Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, entre outros. Verifica-se que a distribuição por sexo é equitativa em 2 cursos, Química Industrial e Bioengenharia (ver Tabela 26 em anexo).

No Mestrado Integrado, as estudantes femininas estão em maioria nos cursos de Medicina, Ciências Farmacêuticas e Arquitetura e os estudantes do sexo masculino estão em maioria nos cursos Engenharia Aeronáutica, Engenharia Civil e especialidades de Engenharia Civil (ver Tabela 27 em anexo), em linha com a tendência registada nos anos anteriores.

No 3º Ciclo verifica-se que os estudantes masculinos continuam a ser a maioria dos inscritos neste ciclo de estudos (56% homens e 44% mulheres) (Tabela 3). Dos 27 cursos do 3º ciclo as mulheres estão inscritas em maioria em apenas 7 cursos e os homens em 19 cursos.

No curso Ciência e Engenharia dos Materiais Fibrosos ambos os sexos estão representados na

55%

21

mesma medida (2 mulheres inscritas e 2 homens inscritos) (ver Tabela 29 em anexo).

Em Pós-Doutoramento os estudantes masculinos continuam a ser a maioria dos inscritos (62%), embora com uma diminuição relativamente ao ano letivo de 2018/2019 (67%) (Tabela 3). Tal como no ano letivo anterior verifica-se que elas, neste nível de ensino, só estão em maioria nas Engenharias, área tipicamente masculina.

A análise da distribuição por sexo nos vários ciclos de estudos demonstra que a segregação se mantém uma realidade da UBI.

Gráfico 14| Estudantes Inscritos/as no Pós-doutoramento na UBI no ano letivo 2020-2021, por sexo (N)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

Para terminar, ao ter acesso pela primeira vez aos dados do Ano Zero e a Formação Contínua, destaca-se que a maioria dos/as estudantes inscritos no ano Zero são do sexo masculino (65%) e que na Formação Contínua a maioria são do sexo feminino (56%) (ver Tabela 30 em anexo)

No que concerne às PARTICIPAÇÕES À PROVEDORIA D@ ESTUDANTE, no ano letivo 2019/2020, foram apresentadas 145 participações que, distribuídas por sexo e por percentagem, significam 51% apresentadas por estudantes do sexo feminino e 49% por estudantes do sexo masculino. As participações mais habituais são o Pedido de Informação (65) e a Reclamação (63). Com uma representação muito menos expressiva segue-se o Aconselhamento (12), Mediação (4) e Encaminhamento (1). As estudantes do sexo feminino estão em maioria em todos os tipos de participação, com exceção do aconselhamento em que são os estudantes quem efetua maioritariamente este tipo de participação.

2

4

2 5

7

1

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Artes e Letras Ciências Sociais e Humanas Engenharia Mulheres Homens

22

Gráfico 15| Nº de participações à Provedoria d@ Estudante por tipo de participação e sexo (N)

Fonte: Provedoria do Estudante 2019/2020

Relativamente às faculdades às quais pertencem os/as estudantes que apresentaram participações, verifica-se que na Faculdade de Engenharia são os estudantes masculinos quem mais apresentam participações escritas, o que seria de esperar já que eles são a larga maioria dos estudantes da faculdade. Nas restantes faculdades são as estudantes do sexo feminino quem apresenta mais participações com exceção da Faculdade de Ciências da Saúde em que elas são a maioria dos estudantes inscritos/as e o número de participações de homens e mulheres é o mesmo o que indica, portanto, que percentualmente os rapazes fazem mais participações (Gráfico 17).

Gráfico 17| Nº de participações escritas à Provedoria d@ Estudante, no ano letivo de 2019/2020, por faculdade e sexo (N)

Fonte: Provedoria do Estudante 2019/2020

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No documento Relatório de Igualdade de Género na UBI (páginas 22-28)

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