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Relatório de Igualdade de Género na UBI

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Relatório de Igualdade de Género na UBI 2021

Covilhã, dezembro de 2021

Comissão para a Igualdade da Universidade da Beira Interior

(2)

RIG 2021

Relatório de Igualdade de Género na UBI 2021

Coordenadora Científica: Catarina Sales Oliveira

Investigadora: Susana Vilas-Boas Revisora: Goreti Rocha

Comissão para a Igualdade da UBI (CI-UBI) Rua Marquês D'Ávila e Bolama 6201-001 Covilhã E-mail: comissao.igualdade@ubi.pt

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RIG 2021

i

Índice

INTRODUÇÃO ... 1

1. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA ... 2

2. RESULTADOS ... 3

2.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UBI ... 3

2.2. QUADRO DE PESSOAL DA UBI:CORPO DOCENTE E NÃO DOCENTE DA UBI ... 4

2.3. CORPO DISCENTE DA UBI ... 17

2.4. ATIVIDADES E AÇÕES DA COMISSÃO DA IGUALDADE DA UBI(CI-UBI) ... 23

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ... 24

BIBLIOGRAFIA ... 31

ANEXOS ... 33

ANEXO I-TABELAS DE DADOS RELATIVOS AO CORPO DOCENTE E NÃO DOCENTE DA UBI ... 33

ANEXO IITABELAS DE DADOS RELATIVOS AO CORPO DISCENTE DA UBI ... 40

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RIG 2021

ii Índice de Tabelas

Tabela 1| Indicadores corpo docente e não docente ... 2

Tabela 2| Indicadores corpo discente ... 3

Tabela 3| Estudantes inscritos/as na ubi no ano letivo 2020-2021, no 1º, 2º, 3º ciclos e mestrado integrado, por faculdade e sexo (N) ... 19

Tabela 4| Barómetro da igualdade de género na UBI ... 24

Tabela 5| Corpo docente e não docente, por sexo (N) ... 33

Tabela 6| Distribuição etária do corpo docente e não docente, por sexo (N)... 33

Tabela 7| Nível de escolaridade, por sexo (N) ... 33

Tabela 8| Trabalhadores estrangeiros/as, por nacionalidade e sexo (N) ... 33

Tabela 9| Grupo profissional, por sexo (N) ... 34

Tabela 10| Docentes por departamento por sexo (N) ... 35

Tabela 11| Presidentes e vice-presidentes de faculdades, por sexo (N) ... 34

Tabela 12| Presidentes e vice-presidentes de departamentos, por sexo (N) ... 34

Tabela 13| Coordenadores/as das unidades I&D, por sexo (N) ... 35

Tabela 14| Investigadoras/es das unidades I&D, por sexo (N) ... 36

Tabela 15| Mudança de situação das/os efetivas/os segundo o motivo, por sexo (N) ... 37

Tabela 16| Admitidas/os e regressadas/os, por grupo carreira e sexo (N) ... 37

Tabela 17| Tipo de contrato, por sexo (N) ... 37

Tabela 18| Nível de antiguidade, por sexo (N) ... 37

Tabela 19| Escalão de remuneração, por sexo (N) ... 38

Tabela 20| Modalidade de horário, por sexo (N) ... 38

Tabela 21| Horas extraordinárias, por sexo (H) ... 39

Tabela 22| Motivos de ausência, por sexo (N) ... 39

Tabela 23| Caracterização dos/as formandos/as e formadoras/es das formações (N) ... 39

Tabela 24| Estudantes inscritas/os na ubi no ano letivo 2020-2021, por grau e sexo (N) ... 40

Tabela 25| Estudantes inscritas/os no ano letivo 2020-2021, no 1º ciclo, por curso e sexo (N) ... 40

Tabela 26| Estudantes inscritas/os no ano letivo 2020-2021, no 2º ciclo, por curso e sexo (N) ... 41

Tabela 27| Estudantes inscritas/os no ano letivo 2020-2021, no 3º ciclo, por curso e sexo (N) ... 42

Tabela 28| Estudantes inscritas/os no ano letivo 2020-2021, em mestrado integrado por curso e sexo (N) ... 42

Tabela 29| Estudantes inscritas/os no ano letivo 2020-2021, em pós-doutoramento por curso e sexo (N) ... 42

Tabela 30| estudantes inscritas/os no ano letivo 2020-2021, no ano zero e formação contínua por curso e sexo (N) ... 43

Tabela 31|nº de participações escritas recebidas pela provedoria do estudante, no ano letivo de 2019/2020 por tipo de caso, faculdade e sexo (N) ... 44

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RIG 2021

iii Índice de Figuras

Figura 1| Comunidade da UBI, em 2020 ... 3

Índice de Gráficos Gráfico 1| Nº de trabalhadores e trabalhadoras da UBI, em 2019 e 2020 (N) ... 4

Gráfico 2| Faixa etária das trabalhadoras e colaborares da UBI (N) ... 4

Gráfico 3| Nível de escolaridade das trabalhadoras e colaborares da UBI (N) ... 5

Gráfico 4| Grupo profissional das trabalhadoras e dos trabalhadores da UBI (N) ... 7

Gráfico 5| Aumento do corpo docente de 2017 a 2020, por sexo (N) ... 7

Gráfico 6| Corpo docente dos departamentos, por sexo (N) ... 9

Gráfico 7| Nível de antiguidade, por sexo (N) ... 10

Gráfico 8| Docentes admitid@s e/ou regressad@s em 2019 e 2020, por sexo (N) ... 11

Gráfico 9| Tipos de contrato, por sexo (N) ... 12

Gráfico 10| Remuneração mensal ilíquida, por sexo (N) ... 12

Gráfico 11| Modalidades de horário, por sexo (n) ... 14

Gráfico 12| Tipo de trabalho suplementar, por sexo (H) ... 15

Gráfico 13| Trabalho suplementar, por cargo/categoria profissional e sexo (H) ... 15

Gráfico 14| Estudantes inscritos/as por ciclo de estudos e por sexo (N) ... 17

Gráfico 15| Estudantes inscritas e inscritos, por faculdade e por sexo (N) ... 18

Gráfico 16| Cursos com representação mais paritária entre homens e mulheres, por curso do 1º ciclo (%) ... 20

Gráfico 17| nº de participações escritas à provedoria d@ estudante, no ano letivo de 2019/2020, por faculdade e sexo (N) ... 22

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RIG 2021

1

Introdução

A UBI, no Plano de Igualdade de Género da UBI de 2011 assumiu o objetivo de

“promover medidas que favoreçam a incorporação, a permanência e o desenvolvimento da carreira profissional das pessoas que participam na organização, com vista à obtenção de uma participação equilibrada de homens e mulheres em todas as ocupações e em todos os níveis de responsabilidade, bem como, influenciar futuras e futuros profissionais que educa, alcançando assim um efeito multiplicador dos seus valores na sociedade local e nacional” (UBI, 2011, p.5).

A Comissão para a Igualdade da UBI (CI-UBI), realiza anualmente um diagnóstico da situação em matéria de igualdade de género na Universidade da Beira Interior (UBI), sendo este relatório uma das atividades colocadas em prática, todos os anos, desde a implementação do Plano de Igualdade de Género da UBI em 2012.

O RIG 2021 segue a estratégia metodológica adotada em anos anteriores e os dados estatísticos apresentados referem-se ao ano de 2020. O Relatório está dividido em três partes: na Parte I apresenta-se a Estratégia Metodológica, na Parte II os resultados das estatísticas desagregadas por sexo correspondentes ao corpo discente, ao corpo docente e pessoal não docente da UBI e por fim as ações realizadas pela CI-UBI; na Parte III apresenta-se as Considerações Finais e Recomendações para promover uma mudança efetiva em matéria de Igualdade de Género na UBI.

(7)

2

1. Estratégia Metodológica

O RIG 2021 foi elaborado entre outubro e novembro de 2021. A recolha, o tratamento e análise de dados estatísticos foram elaborados pelos vários serviços que constituem a UBI, a saber: o Gabinete de Qualidade que forneceu dados relativos ao corpo docente e discente no ano letivo 2020/2021; o Serviço de Ação Social (SASUBI) que forneceu os dados do Balanço Social de 2020; o Centro de Formação Interação UBI Tecido Empresarial (CFIUTE) que disponibilizou o Relatório de Atividades de formação de 2020, a Comissão para a Igualdade da UBI (CI-UBI) que proveu o Relatório de Atividades 2020 e dois relatórios semestrais do ano letivo de 2019/2020 remetidos pelo Provedor d@ Estudante.

Estrutura do relatório – Dimensões e indicadores

O modelo de análise do RIG 2021 segue as mesmas diretrizes dos RIG(s) precedentes, o que permite a comparação dos dados entre os vários anos e avaliar a evolução da aplicação das medidas do Plano de Igualdade de Género da UBI de 2012 (UBI, 2011). Para as duas dimensões definidas, a saber: corpo docente e não docente e corpo discente da UBI, são analisados um conjunto de indicadores de distinta relevância (ver Tabela 1 e Tabela 2), que permitem detetar situações de desvantagem e discriminação de género. Desde 2019 que se incorpora um descritivo das atividades da CIUBI e à semelhança do RIG 2020, O RIG 2021 apresenta o Barómetro da Igualdade na UBI no qual se classifica a evolução da Igualdade de Género da UBI comparativamente ao ano anterior.

Tabela 1| Indicadores Corpo Docente e Não Docente

Indicadores Fonte de

Informação

% de trabalhadores segundo o sexo. Balanço Social 2020

Nº de mulheres e homens por faixa etária. Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens por nível de escolaridade Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens estrangeiros, segundo nacionalidade. Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens por grupo profissional Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens da equipa reitoral Website da UBI Nº de mulheres e homens presidentes de faculdades Website da UBI Nº de mulheres e homens vice-presidentes de faculdades Website da UBI Nº de mulheres e homens presidentes de departamento Website da UBI Nº de mulheres e homens docentes por departamento Website da UBI Nº de mulheres e homens coordenadores de unidades de I&D Website da UBI Nº de mulheres e homens membros de unidades de I&D Website da UBI Nº de mulheres e homens mudança de situação, segundo o motivo Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens por nível de antiguidade Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens admitidas/os e regressadas/os Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens por modalidade de contrato Balanço Social 2020

(8)

3

Nº de mulheres e homens por escalão de remuneração Balanço Social 2020 Nº de mulheres e homens por tipo de horário Balanço Social 2020 Horas de trabalho extraordinário por mulheres e homens e categoria Balanço Social 2020 Motivos de ausência de homens e mulheres Balanço social 2020 Nº de mulheres e de homens que frequentaram formação CFIUTE

Tabela 2| Indicadores Corpo Discente

Indicadores Fonte de

Informação Nº de estudantes inscritos/as na UBI, por sexo Gabinete Qualidade Nº de estudantes inscritos/as por curso, por sexo Gabinete Qualidade Nº de estudantes inscritos/as em 1º Ciclo, por faculdade e sexo Gabinete Qualidade Nº de estudantes inscritos/as em 2º ciclo e mestrado integrado por

faculdade e sexo Gabinete Qualidade

Nº de estudantes inscritos/as em 3ºciclo, por faculdade e sexo Gabinete Qualidade Nº de participações escritas recebidas pela Provedoria do Estudante no

ano letivo de 2019/2020 por tipo de caso, faculdade e sexo (N)

Provedor do Estudante

2.

Resultados

2.1. Estrutura Organizacional da UBI

A Universidade da Beira Interior, é constituída por cinco faculdades – Faculdade de Ciências, Faculdade de Engenharia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Faculdade de Artes e Letras e Faculdade de Ciências da Saúde, com 16 Departamentos e 18 Unidades de Investigação. Em 2020, a comunidade da UBI era constituída por 9.509 pessoas, mais especificamente, 762 docentes, 268 trabalhadores e trabalhadoras não docentes e 8.479 estudantes inscritas e inscritos no ano letivo de 2020/2021 (Figura 1). Verifica-se que a tendência de crescimento se mantém (2,29%), embora, a um ritmo menos acelerado do que o que se registou em 2019 (7%).

Figura 1| Comunidade da UBI, em 2020

Fonte: Gabinete de Qualidade, SASUBI, 2020

762 Docentes 268 Não

docentes 8479 Estudantes Total: 9.509

(9)

4

2.2. Quadro de pessoal da UBI: Corpo docente e não docente da UBI

Em 2020 o corpo docente e não docente da UBI em 2020 reunia um total de 1.030 trabalhadores e trabalhadoras. Relativamente ao ano anterior, o corpo docente aumentou 2,42% (mais 18 docentes) e o corpo não docente diminuiu -2,19% (menos 6 pessoas). Em termos percentuais a distribuição entre homens e mulheres permanece igual aos anos anteriores, 53% são homens e 47% são mulheres (Gráfico 1).

Gráfico 1| Nº de trabalhadores e trabalhadoras da UBI, em 2019 e 2020 (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2019 e 2020

Os dados estatísticos do ESCALÃO ETÁRIO da UBI (Gráfico 2) demonstram que o quadro de pessoal está a ficar mais jovem, tendência que se verifica desde 2019. As modas (Gráfico 2), encontram-se no escalão etário 45-49 anos (87 homens e 83 mulheres) e no escalão 55-59 anos (96 homens e 75 mulheres); em ambos os escalões os homens estão em maioria.

Gráfico 2| Faixa etária das trabalhadoras e colaborares da UBI (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

As mulheres estão sobrerrepresentadas nas faixas etárias entre os 30 aos 44 anos e

470 548

482

548

0 200 400 600 800 1000 1200

Mulheres Homens

2019 2020

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180

25-29 anos

30-34 anos

35-39 anos

40-44 anos

45-49 anos

50-54 anos

55-59 anos

60-64 anos

65-69 anos

M H Total

(10)

5

os homens predominam em todas as outras faixas etárias. Destaca-se que em 2019 já se verificava que os homens estavam em maioria na faixa etária mais nova, 25 aos 29 anos (8 homens e 4 mulheres), em 2020 nesta faixa o número de homens aumentou e o número das mulheres manteve-se (12 homens e 4 mulheres).

Relativamente ao NÍVEL DE ESCOLARIDADE, não se verificam grandes alterações, 87% do universo dos trabalhadores e das trabalhadoras da UBI detém nível de escolaridade Superior (Doutoramento, 42%; Mestrado, 12%; Licenciatura, 32% e Bacharelato, 1%), 8% tem a escolaridade obrigatória, ou seja, o ensino secundário completo e os restantes 5%, tem níveis básicos de escolaridade (3º Ciclo, 3%; 2º Ciclo, 2% e 1º Ciclo, 1%) (ver Tabela 7 em anexo).

Gráfico 3| Nível de escolaridade das trabalhadoras e colaborares da UBI (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

As mulheres passaram a ser único sexo representado no 1º Ciclo do ensino básico (5 mulheres e nenhum homem) e no Mestrado aumentaram 1 ponto percentual (61% em 2019 para 62% em 2020). Os homens estão mais representados no 2º Ciclo do ensino básico (8 homens e 5 mulheres) e no Doutoramento representam 62%, diminuindo um ponto percentual relativamente a 2019 (63%) (Gráfico3).

A distribuição por sexo é mais equilibrada na Licenciatura (159 mulheres e 154 homens), porém, verifica-se uma diminuição de 6 mulheres e 9 homens, neste nível de ensino. No Secundário, tal como no ano de 2019, verifica-se a paridade de sexo e o aumento foi de 3 homens e 3 mulheres (45 homens e 45 mulheres), no 3º Ciclo do ensino básico também se verifica a paridade entre os géneros (11 homens e 11 mulheres), contudo, existiu uma diminuição de 4 homens e 3 mulheres em relação ao ano anterior,

5 5

11 45 3

159 88

166

0 8

11 45 3

154 55

272

0 50 100 150 200 250 300

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

Homens Mulheres

(11)

6 este nível de ensino.

Ao nível do Mestrado verifica-se um aumento de mais 22 pessoas com este nível de ensino, mais significativo no grupo das mulheres (+14 mulheres e +8 homens). No que concerne ao Doutoramento, o grupo dos homens manteve-se igual (272 pessoas) e o grupo das mulheres registou um aumento de 5 pessoas. Os dados evidenciam o crescendo de nível escolaridade do quadro de pessoal da UBI, no qual o progresso educativo das mulheres é superior ao dos homens.

A nível de Mestrado verifica-se um aumento de mais 22 pessoas com este nível de ensino, um aumento mais significativo de mulheres (+14 mulheres e +8 homens), e no que concerne ao Doutoramento o grupo dos homens manteve o mesmo 272 de pessoas e no grupo das mulheres registou-se um aumento de 5 pessoas. Os dados evidenciam, assim, o aumento de escolaridade do quadro de pessoal da UBI em que o progresso educativo das mulheres é superior ao dos homens.

No que respeita às TRABALHADORAS e aos TRABALHADORES DE OUTRAS NACIONALIDADES da UBI houve um aumento de mais 2 pessoas (38 em 2019 e 40 em 2020), este aumento deve-se à entrada de 2 mulheres oriundas de nacionalidades da CPLP. Independentemente deste aumento, a percentagem de trabalhadoras estrangeiras (37%) continua a ser bastante reduzida em relação à percentagem de trabalhadores estrangeiros (63%) (Ver Tabela 8 em anexo).

Em relação à distribuição, por GRUPO PROFISSIONAL, não variou muito a distribuição relativamente ao ano de 2019, mantém-se a tendência de as mulheres ocuparem, em larga maioria, os postos de Assistente Técnica, Técnica de Nível Intermédio e Pessoal Administrativo, Técnica Superior, Técnica de Diagnóstico e Dirigente Intermédio de 2º Grau. Os homens continuam a ter mais expressão em postos de poder como Dirigente Superior de 1º e 2º Graus, Dirigente Intermédio de 1º Grau, Docente, mas também como Informático e Assistente Operacional, Operário e Auxiliar (Gráfico 4). A maior variação encontra-se no grupo docente com um aumento de 13 docentes mulheres (319 em 2019 para 332 em 2020) e 5 docentes homens (425 em 2019 para 430 em 2020).

(12)

7

Gráfico 4| Grupo profissional das trabalhadoras e dos trabalhadores da UBI (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

Analisando em específico a DOCÊNCIA NA UBI, verificamos um aumento do corpo docente ao longo dos anos, em 2017 era constituído por 714 docentes (RIG 2018), em 2018 aumentou para 731 (RIG 2019), em 2019 para 744 (RIG 2020) e no ano de 2020 o aumento foi de 18 docentes (762), mais 13 docentes do sexo feminino e 5 docentes do sexo masculino. Com a exceção de 2018, a contratação de docentes do sexo feminino tem sido em maior número do que do sexo masculino, o que tem contribuído para uma distribuição mais paritária entre homens e mulheres na função docente (56% homens e 44% mulheres (em 2020) (Gráfico 5).

Gráfico 5| Aumento do Corpo Docente de 2017 a 2020, por sexo (N)

Fonte: RIG de 2018, 2019, 2020 e Balanço Social 2020

Em relação à constituição do corpo docente destaca-se, ainda, que pela primeira vez, em 2020 regista-se uma diferença menor de 100 (ainda que muito ligeira) entre o número de mulheres e homens docentes (98).nos anos anteriores, o número de docente do sexo masculino foi sempre superior a 100 em relação ao número de mulheres docentes., No que concerne à distribuição por sexo dos docentes assistentes convidados (288), em 2020, 56% são do sexo feminino e 44% do sexo masculino.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Assistente Operacional, Operário e Auxiliar Dirigente Intermediário de 1º Grau Dirigente superior de 1º Grau Docentes Técnico de diagnostico e terapeutica

Mulheres Homens

6 5

11

13

-2

12

2

5

-5 0 5 10 15

2017 2018 2019 2020

Mulheres Homens

(13)

8

O corpo docente, além de ser o grupo profissional com mais expressão na Universidade, é também o grupo profissional que ocupa os cargos de gestão da UBI hierarquicamente superiores, como o caso da EQUIPA REITORAL, integralmente composta por docentes. No presente mandato a Equipa Reitoral é constituída pelo Magnífico Reitor (homem), 6 Vice-Reitorias (3 Vice-Reitoras e 3 Vice-Reitores) e 2 Pró- Reitorias (1 Pró-Reitora e 1 Pró-Reitor). Pode-se, assim, afirmar que a distribuição por sexo da equipa reitoral é agora paritária, embora, seja de salientar que na história da UBI nunca existiu uma Reitora.

No que respeita, a PRESIDENTES E VICE-PRESIDENTES DE FACULDADE, as Presidências são maioritariamente constituídas por pessoas do sexo masculino, das 5 Presidências de Faculdade apenas 1 Faculdade tem uma Presidente, já as Vice- Presidências têm uma distribuição mais paritária (3 mulheres e 2 homens) (ver Tabela 10 em anexo). Com uma distribuição idêntica, relativamente a PRESIDENTES E VICE- PRESIDENTES DE DEPARTAMENTO, verifica-se que eles ocupam maioritariamente o cargo de Presidente de Departamento (12 homens e 4 mulheres) e elas o cargo de Vice- Presidente (4 mulheres e 1 homem). De referir que grande parte dos departamentos não têm vice-presidência (ver Tabela 11 em anexo). Estes dados indicam, que na UBI os lugares de poder continuam a ser ocupados maioritariamente por homens.

No que concerne, à DOCÊNCIA POR DEPARTAMENTO (Gráfico 6), verifica-se que dos 16 Departamentos da UBI os docentes estão em larga maioria em 9 Departamentos, são eles, por ordem decrescente e percentagem, os seguintes: Engenharia Eletromecânica (94%); Ciências Aeroespaciais (89%); Informática (88%); Física (78%); Ciências do Desporto (78%); Comunicação, Filosofia e Política (75%); Engenharia Civil e Arquitetura (70%); Matemática (62%) e Artes (62%).

(14)

9

Gráfico 6| Corpo docente dos Departamentos, por sexo (N)

Website da UBI, consultado em novembro de 2021

As docentes estão em maioria apenas em 3 departamentos, por ordem decrescente e por percentagem: Psicologia e educação (68%); Química (61%) e Letras (60%). Apenas 4 departamentos que têm uma distribuição mais paritária são eles, por ordem decrescente e por percentagem: Ciências Médicas (55% mulheres e 45% homens); Ciência e Tecnologia Têxtil (45% mulheres e 55% homens); Gestão e Economia (44% mulheres e 56% homens) e Sociologia (47% mulheres e 53% homens). Estes dados demonstram, por um lado, que se mantém a tendência para a existência de áreas de docência mais feminizadas e áreas de docência mais masculinizadas e, por outro lado, nas áreas de docência mais feminizadas a percentagem de mulheres docentes não ultrapassa os 68% enquanto nas áreas mais masculinizadas a percentagem de homens docentes chega a ser de 98%.

Relativamente à COORDENAÇÃO DAS UNIDADES I&D, é maioritariamente masculina (79%). As mulheres (21%) são coordenadoras de apenas 4 em 18 Unidades de I&D, a saber: CICS | Centro de Investigação em Ciências da Saúde, da faculdade de Ciências da Saúde, LabCom, Comunicação e Artes e Praxis | Centro de Filosofia, Política e Cultura, da Faculdade de Artes e Letras e CEFAGE-UBI | Center for Advanced Studies in Management and Economics of the UBI da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (ver Tabela 13 em anexo). Relativamente a investigadores/as das Unidades I&D, a

7 20 14 1

5 16 3 2 7

14 9

9 20 5

13

199

25 13

23 8 6

37 23

29 21 23 6

10 25 18 6

161

0 50 100 150 200 250

Física Química Matemática Ciências Aeroespaciais Ciência e Tecnologia Têxtil Engenharia Civil e Arquitetura Informática Engenharia Eletromecânica Comunicação, Filosofia e Política Artes Letras Sociologia Gestão e Economia Ciências do Desporto Psicologia e Educação Ciências Médicas

Homens Mulheres

(15)

10

distribuição por sexo é mais paritária, 53% são investigadores e 47% investigadoras, contudo, estes dados podem estar incompletos visto que várias Unidades I&D não dispõem esta informação no website da UBI (ver Tabela 14 em anexo).

Quanto à MUDANÇA DE SITUAÇÃO PROFISSIONAL DO PESSOAL EFETIVO, em 2018 o número de pessoas que mudaram a situação profissional pelo motivo de alteração obrigatória de posicionamento remuneratório foi muito elevado (285, 135 homens e 129 mulheres), o que pode justificar o baixo número de 2019 que por este motivo mudaram apenas 4 pessoas (2 homens e 2 mulheres) e de 2020 em que nenhuma pessoa mudou por este motivo. No total, em 2020, apenas 9 trabalhadores/as mudaram de situação profissional, 8 por motivo de procedimento concursal (4 homens e 4 mulheres) e 1 por motivo de consolidação da mobilidade na categoria (1 homem). A distribuição por sexo da mudança de situação profissional tem demonstrado ser paritária nos últimos dois anos (56% de homens para 44% de mulheres, em 2020 e 54% de mulheres para 46% homens, em 2019) (Ver Tabela 15 em anexo). Nestas alterações repercute-se a retoma da progressão na carreira docente que estava estagnada há vários anos. Tratou-se por isso de um fenómeno conjuntural e não uma decisão da organização.

No que concerne à ANTIGUIDADE (Gráfico 7), verifica-se uma predominância dos homens em todos os níveis de antiguidade, menos nos níveis de 5 a 9 anos em que elas são mais 13 do que eles e no nível de 15 a 19 anos em que elas são mais 8 do que eles.

As diferenças entre os sexos são especialmente significativas nos níveis de antiguidade superiores a 20 anos, em que eles estão muito mais representados do que elas.

Gráfico 7| Nível de antiguidade, por sexo (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

O número de ADMITIDOS/AS E/OU REGRESSADOS/AS (Gráfico 8), em 2020, foi

95

65

76 70

46 54

36

23 17

103

52

79

62

71 69

50 36

26

0 20 40 60 80 100 120

Até 5 anos

5-9 anos 10-14 anos

15-19 anos

20-24 anos

25-29 anos

30-34 anos

35-39 anos

40 ou mais anos Mulheres Homens

(16)

11

de 74 pessoas (40 homens e 34 mulheres), a predominância neste indicador é tendencialmente masculina, tendência que foi invertida em 2019 (36 mulheres e 31 homens). Os docentes representam a grande fatia dos admitidos e regressados, 72% (23 mulheres e 30 homens); 11% são Assistentes Técnico/as, Técnico/as de Nível Intermédio e Pessoal Administrativo (4 mulheres e 4 homens), sendo que habitualmente são as mulheres quem são mais admitidas e regressadas deste grupo; 9% são Técnicos/as Superiores (5 mulheres e 2 homens), 7% são Assistentes Operacionais, Operários e Auxiliares (4 homens e 1 mulher) e 1% diz respeito a 1 Dirigente intermédio 2º que é uma mulher (ver Tabela 16 em anexo).

Gráfico 8| Docentes admitid@s e/ou regressad@s em 2019 e 2020, por sexo (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2019 e 2020

Relativamente ao TIPOS DE CONTRATO (Gráfico 9), na categoria CT no âmbito do Código do Trabalho por Termo Resolutivo Incerto as mulheres mantiveram o número de 2019 (256) ,o grupo dos homens diminuí nesta categoria de CT em 8 pessoas (de 328, em 2019 para 320 em 2020).Na categoria CT em Funções Públicas a Termo Resolutivo Certo aumentaram o número de mulheres (11) e homens (5); na categoria Comissão de Serviços no âmbito da LTFP (Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas) aumentou 1 mulher e manteve-se o mesmo número de homens em relação a 2019 (5). Por fim, como não existiu mudança de mandato político, nos cargos políticos/mandatos eles predominam (4 homens e 1 mulher).

36 34

31

40

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

2019 2020

Mulheres Homens

(17)

12 Gráfico 9| Tipos de Contrato, por sexo (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

No respeita à REMUNERAÇÃO (Gráfico 10), a distribuição por sexo não sofreu uma variação significativa em relação ao ano de 2019, as mulheres continuam sobrerrepresentadas nos escalões mais baixos de remuneração até aos 1000€. Importa referir que o número de trabalhadores neste escalão de remuneração tem vindo aumentar e que este aumento em 2020 foi de 11 mulheres e 4 homens. Nos escalões dos 1001€ e dos 3000€ verifica-se uma diminuição no número de homens e o número de mulheres manteve-se igual. O predomínio do número de homens nos escalões acima dos 3000€ é claro e é uma realidade que se pode ser justificada por os homens ocuparem cargos hierarquicamente mais elevados (segregação vertical) e estarem presentes nos escalões de antiguidade superiores (efeito geracional).

Gráfico 10| Remuneração mensal ilíquida, por sexo (N)1

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

1Remuneração mensal ilíquida (bruta) mais suplementos de natureza permanente.

1

256 213 12

4

320 219

5

0 50 100 150 200 250 300 350

Cargo Politico/ Mandato CT em Funcões Publicas por tempo inderterminado

CT em Funções públicas a termo resolutivo certo Comissão de Serviços no âmbito da LTFP

Homens Mulheres

0 50 100 150 200 250 300

Até 1000 1001€-2000€2001€-3000€3001€-4000€4001€-5000€5001€-6000€ Mais de 6000€

2019 M 2020 M 2019 H 2020 H

(18)

13

Comparando os valores máximos e mínimos auferidos por homens e mulheres, verificamos que em relação aos valores mínimos não há diferenças entre homens e mulheres- 153,22€*2. Este valor mínimo não apresenta uma variação muito significativa em relação a 2019 e 2018 que se situava nos 152,77€*(RIG 2019 e RIG 2020). No que concerne aos valores máximos o sexo masculino recebe mais do que o sexo feminino, o valor máximo dos homens é de 6.156,52€ e o das mulheres 5.910,27 (Ver tabela 19 em anexo), também se verifica um aumento dos valores máximos relativamente ao ano de 2019, sendo este acréscimo de 18€ para os homens e de 17,68€ para as mulheres.

A MODALIDADE DE HORÁRIO (Gráfico 11) mais representada é a Isenção de Horário, modalidade que, na generalidade, é atribuída a docentes, chefias e alguns quadros técnicos, por conseguinte, os homens mantêm-se em maioria nesta modalidade de horário em 2020, embora se registe um ligeiro aumento para as mulheres (em 2019 elas representavam 43% das pessoas com esta modalidade de horário e em 2020, 44%).

No Horário Rígido verifica-se um aumento de 25 pessoas (15 mulheres e 10 homens) e a distribuição por sexo mantém-se mais ou menos paritária (51% de mulheres e 49% de homens). No Horário Flexível regista-se uma diminuição de 6 homens e um aumento de 1 mulher, passando este grupo de trabalhadores a ser constituído por 57% de mulheres e 43% de homens). Em 2020, as modalidades de Horário Desfasado e Horário de Jornada Continua são apenas aplicadas a mulheres. Em ambas modalidades de horário, em 2020 verifica-se um decréscimo do número de pessoas comparativamente com 2019 (-26 pessoas e -2 pessoas, respetivamente). Esta diminuição distribuída por sexo traduz- se da seguinte forma, uma diminuição de 14 mulheres e 12 homens no Horário Desfasado, de notar que em 2020 nenhum homem usufruiu deste tipo de horário; e no Horário de Jornada Continua, a redução foi de 4 mulheres em 2019 para 2 mulheres em 2020, note-se que em 2019 e 2020 nenhum homem teve este tipo de horário.

2 Valor mínimo correspondente à categoria salarial de Assistente Convidado a 10% (tempo parcial)

(19)

14 Gráfico 11| Modalidades de horário, por sexo (N)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

Em relação às HORAS EXTRAORDINÁRIAS, de 2018 para 2019 já se verificava uma diminuição no número total de horas de trabalho suplementar (em 2018 o total de horas extraordinárias total foi de 5087:22:00 e em 2019 de 2887:300:00) em 2020, a totalidade dessas horas foi de 1732:600:00, o que significa uma redução de 1154:700:00 horas comparativamente com o ano de 2019. A tendência de as mulheres prestarem mais horas extraordinárias inverteu-se, se em 2019 as mulheres representavam 58% do grupo de pessoas que prestavam trabalho suplementar, em 2020, os homens representavam 52%, desse grupo e tornando-se assim mais paritária a prestação de horas suplementares entre os dois grupos. Contudo, 2020 foi um ano em que muito do trabalho foi realizado em teletrabalho, provavelmente este facto teve influência nesta redução, não tendo sido contabilizadas tantas horas de trabalho extraordinário. Os homens prestam mais o trabalho suplementar diurno e noturno, as mulheres estão mais presentes no trabalho em dias de descanso semanal e em dias de descanso suplementar e ambos os sexos prestam na mesma medida horas extraordinárias em dias feriados (Gráfico 12).

77 46 11 2

346

73 34 0 0

441

0 100 200 300 400 500

Rigído Flexível Desfasado Jornada continua Isenção de horário

Homens Mulheres

(20)

15

Gráfico 12| Tipo de trabalho suplementar, por sexo (Horas)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020

A categoria profissional que prestou mais horas suplementares em 2020 foi a categoria Assistente Técnico/a, Técnico/a de Nível Intermédio e Pessoal Administrativo, seguido da categoria Assistente operacional, Operário e Auxiliar, Técnico/a Superior, Informáticos e Técnica/o de Diagnóstico e Terapêutica. As mulheres estão em maioria no número de indivíduos que prestam mais horas extraordinárias nas categorias: Assistente Técnico/a, Técnico/a de Nível Intermédio e Pessoal Administrativo, Técnico/a Superior e os homens nas categorias Assistente operacional, Operário e Auxiliar e informáticos (Gráfico 13).

Gráfico 13| Trabalho suplementar, por cargo/categoria profissional e sexo (Horas)

Fonte: SASUBI, Balanço Social 2020 0:00:00

120:00:00 240:00:00 360:00:00 480:00:00 600:00:00 720:00:00

Trabalho Suplementar

Diurno

Trabaho Noturno Trabalho em dias de descanso

semanal obrigatório

Trabalho em dias de descanso suplementar

Trabalho em dias feriados

M H

0:00:00 120:00:00 240:00:00 360:00:00 480:00:00 600:00:00 Técnico/a Superior

Assistente Técnico/a, Técnico/a de nível intermédio, Pessoal Administrativo Assistente Operacional, Operário, Auxiliar

Técnico de diagnostico e terapêutica Informático

H M

(21)

16

De salientar duas alterações relativamente aos anos anteriores, a primeira alteração é a categoria Assistente Técnico/a, Técnico/a de Nível Intermédio e Pessoal Administrativo aparecer como a categoria profissional que mais prestou horas suplementares quando, geralmente, é a categoria Assistente Operacional, Operário e Auxiliar. A segunda alteração é a categoria Técnica/o de Diagnóstico e Terapêutica que, usualmente, não presta horas suplementares. Considera-se que estas alterações estão diretamente relacionadas com as medidas anti-covid-19, como por exemplo períodos de confinamento e o teletrabalho.

O ano de 2020, foi um ano atípico, e os dados demonstram que o contexto pandémico teve muita influência nas ausências do pessoal da UBI. Em 2020 registaram-se 24 728 ausências, mais 2 177 do que em 2019 (22 551). A tendência de serem as mulheres quem mais se ausenta agravou-se em 2020: elas representaram 57% do grupo das pessoas que se ausentaram, em 2019 representavam 55% (ver Tabela 21 em anexo).

Os MOTIVOS DE AUSÊNCIA mais significativos por ordem decrescente são:

Período de Férias; Doença; Proteção na Parentalidade; por Acidente em Serviço ou Doença Profissional; Outros Motivos; Assistência a Familiares; Falecimento de Familiar, Trabalhador/a Estudante e Greve (ver Tabela 22 em anexo).

O número de ausências femininas por motivo de Proteção à Parentalidade tem vindo a aumentar de 2019 (3508) para 2020 (4431), este aumento significa mais 923 ausências femininas por este motivo. Relativamente às ausências masculinas por motivo de Proteção à Parentalidade, verificou-se o oposto, ou seja, uma diminuição de 206 ausências de 2019 (491) para 2020 (285). Apontando para um aumento de desigualdade de género, diretamente relacionada com o papel da mulher no cuidado a descendentes.

Outro dado que corrobora esta desigualdade é a análise pela categoria que criamos no RIG de 2020 “Ausências para Prestar Cuidados a Outros “, que agrega os motivos de ausência por Proteção à Parentalidade e a Assistência a Familiares. Em 2019, as mulheres representavam 87% das pessoas que constituíam esta categoria e em 2020 a representação das mulheres aumentou para 94%. Verifica-se, ainda, que as medidas de combate à Covid 19 como o distanciamento social obrigatório pode ter influenciado o número de ausência por Casamento: em 2020 ninguém se ausentou por este motivo.

Houve ainda uma redução de ausências por Falecimento de Familiares (84 em 2019 para 70 em 2020) e uma redução no número de ausências por motivo de Greve (18 em 2019 e 6 em 2020). Este último indicador, comparado com os RIG iniciais3 decresceu muito.

3 O início da elaboração destas análises data de 2011

(22)

17

Relativamente à FORMAÇÃO4 (ver Tabela 23 em anexo), ao longo do ano de 2020, foram promovidas 34 ações de formação, o que representa um pouco mais de metade das ações desenvolvidas em 2019 (65 ações). O volume de total de horas foi de 12257 horas (face a 21570 horas em 2019) e envolveu 477 formandas/os externos (54% mulheres e 46% homens) e 117 formandos/as internos (58% mulheres e 42% homens).

No que concerne a formadoras/es mantem-se a predominância do sexo masculino com 23 formadores e 9 formadoras. Importa referir que em 2019 (RIG 2020) já se evidenciou uma discrepância em termos da ministração da formação na UBI (68% de formadores e 32% formadoras) relativamente ao ano de 2018. Em 2020 esta disparidade aumentou para 80% de formadores e 20% formadoras.

2.3. Corpo Discente da UBI

O ano letivo de 2020/2021 manteve a tendência de crescimento do corpo discente da UBI (8479), embora menos acentuado. No ano letivo de 2020/2021 o crescimento foi de 201 estudantes inscritos, no ano letivo de anterior esse crescimento foi de 619 estudantes inscritos/as. O aumento registado no ano letivo de 2020/2021 foi mais evidente, no 3º Ciclo (+ 33 estudantes inscritos) e no 2º Ciclo (+ 19 estudantes inscritos) quer no 1º ciclo quer no mestrado integrado verifica-se uma diminuição de estudantes inscritos relativamente ao ano letivo anterior (- 5 estudante no 1º Ciclo e - 51 estudantes no Mestrado Integrado).

Gráfico 14| Estudantes Inscritos/as por ciclo de estudos e por sexo (N)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

A distribuição por sexo mantém-se muito idêntica ao ano letivo anterior, aumentando

4Dados do CFIUTE - Centro de Formação Interação UBI Tecido Empresarial 1913

891

296

1230 1961

725

381

847

0 500 1000 1500 2000 2500

1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Mestrado Integrado Mulheres Homens

(23)

18

1 ponto percentual de estudantes do sexo masculino e diminuindo um ponto percentual de estudantes do sexo feminino, registando-se assim uma maior paridade no número de estudantes inscritos por sexo na UBI (52% mulheres e 48% homens). Eles estão mais representados no 1º e 3º Ciclos e elas no 2º Ciclo e Mestrado Integrado (Gráfico 14).

No Pós-Doutoramento, regista-se menos 1 estudante inscrito no ano letivo 2020/2021 (21), relativamente ao ano letivo anterior (22), essa diminuição representa uma diminuição de 2 estudantes sexo masculino e o aumento de 1 estudante do sexo feminino. Contudo, continuam a ser os homens quem mais se inscreve neste nível de ensino (13 homens e 8 mulheres) (Tabela 3).

A Faculdade que tem um maior número de estudantes é a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas que, ainda assim, registou uma ligeira diminuição de estudantes inscritos/as (26% em 2020/2021, 27% em 2019/2020), seguida da Faculdade de Engenharia que também registou uma ligeira diminuição (24% em 2020/2021, 25% em 2019/2020), a Faculdade Ciências da Saúde que registou um ligeiro aumento (22% em 2020/2021, 21% em 2019/2020), a Faculdade de Ciências que registou um ligeiro aumento (8% em 2020/2021, 7% em 2019/2020) e, finalmente, a Faculdade de Artes e Letras que manteve o mesmo número de estuantes inscritos/as (20% em 2020/2021 e 2019/2020).

Gráfico 15| Estudantes inscritas e inscritos, por faculdade e por sexo (N)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

As estudantes estão em maioria em todas as faculdades, com exceção da Faculdade de Engenharia, onde os estudantes inscritos do sexo masculino são mais 953 do que as estudantes do sexo feminino (Gráfico 15). Embora se verifique uma melhoria na distribuição por sexo relativamente ao ano letivo de 2019/2020 (73% homens e 27%

mulheres em 2020/2021 e 83% homens e 17% mulheres em 2019/2020), a

1013

364

1330

1192

542

3 672

314

511

1042

1495

1 0

200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

Artes e Letras Ciências Ciências da Saúde

Ciências Sociais e Humanas

Engenharia INDEFINIDA

Mulheres Homens

(24)

19

representatividade das mulheres nas áreas de Engenharia continua a ser muito baixa.

No que respeita aos e às estudantes de 1º Ciclo, a distribuição por sexo continua relativamente idêntica (atendendo aos RIG(s) desde 2015), mantém-se a maioria feminina nas Faculdades de Artes e Letras, de Ciências, de Ciências da Saúde e Ciências Sociais e Humanas, assim como, a maioria masculina na Faculdade de Engenharia (Tabela 3).

Tabela 3| Estudantes Inscritos/as na UBI no ano letivo 2020-2021, no 1º, 2º, 3º Ciclos e Mestrado Integrado, por faculdade e sexo (N)

Faculdades

M H M H M H M H M H

1ª ciclo 2ª ciclo 3ª ciclo Mestrado integrado Pós- Doutoramento

Artes e Letras 595 368 297 177 50 60 - - 2 5

Ciências 246 203 63 45 30 23 - - - -

Ciências da Saúde 215 86 65 24 95 43 948 357 - -

Ciências Sociais e Humanas 728 651 377 249 82 135 - - 4 7

Engenharia 129 653 89 230 39 120 282 490 2 5

Total 1913 1961 891 725 296 381 1230 847 8 13

Fonte: Gabinete de Qualidade

A segregação horizontal, verifica-se desde o 1º Ciclo de estudos, as estudantes do sexo feminino continuam a predominar em relação aos estudantes do sexo masculino na Faculdade de Artes e Letras (+ 277 estudantes inscritas), na Faculdade de Ciências (+

43 estudantes inscritas), na Faculdade das Ciências da Saúde (+ 129 estudantes inscritas) e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (+ 77 estudantes inscritas) e os estudantes do sexo masculino continuam a predominar apenas no 1º Ciclo da Faculdade de Engenharia (+ 524 estudantes inscritos).

No que concerne aos 30 cursos do 1º Ciclo, elas estão em maioria em 14 cursos e eles estão em maioria em 15 cursos, em 1 curso a percentagem de estudantes masculinos e femininos é idêntica. As estudantes do sexo feminino estão em grande maioria nos cursos de: Psicologia, Design de Moda; Ciências da Comunicação; Ciências Biomédicas e Bioquímica. Eles estão em grande maioria nos cursos de: Engenharia Informática; Ciências do Desporto; Engenharia Eletrotécnica e Economia (ver Tabela 25 em anexo).

Os cursos em que ambos os sexos têm uma representação equilibrada5 são: Marketing;

Gestão; Design Multimédia; Design Industrial; Biotecnologia e Bioengenharia. O único curso onde a distribuição por sexo é equitativa é o curso Ciências Políticas e Relações internacionais (Gráfico 16).

5Com diferença máxima de 5%

(25)

20

Gráfico 16| Cursos com representação mais paritária entre homens e mulheres, por curso do 1º ciclo (%)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

No que respeita ao número de estudantes inscritos e inscritas em 2º Ciclo e Mestrado Integrado, no ano letivo 2020/21 as mulheres continuam a estar em maioria (57%

estudantes inscritas e 43% estudantes inscritos). Elas são a maioria das/os estudantes inscritos/as em todas as faculdades, com exceção da Faculdade de Engenharia (Tabela 3).

Em relação aos cursos do 2º ciclo, as estudantes do sexo feminino estão em maioria em 21 cursos num universo de 41, como acontece nos cursos de: Psicologia Clínica e da Saúde; Gestão; Design de Moda; Comunicação Estratégica; Publicidade e Relações- Públicas, entre outros. Os estudantes do sexo masculino estão em maioria em 18 cursos, como por exemplo: Engenharia Informática; Engenharia Eletromecânica, Design e Desenvolvimento de Jogos Digitais e Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, entre outros. Verifica-se que a distribuição por sexo é equitativa em 2 cursos, Química Industrial e Bioengenharia (ver Tabela 26 em anexo).

No Mestrado Integrado, as estudantes femininas estão em maioria nos cursos de Medicina, Ciências Farmacêuticas e Arquitetura e os estudantes do sexo masculino estão em maioria nos cursos Engenharia Aeronáutica, Engenharia Civil e especialidades de Engenharia Civil (ver Tabela 27 em anexo), em linha com a tendência registada nos anos anteriores.

No 3º Ciclo verifica-se que os estudantes masculinos continuam a ser a maioria dos inscritos neste ciclo de estudos (56% homens e 44% mulheres) (Tabela 3). Dos 27 cursos do 3º ciclo as mulheres estão inscritas em maioria em apenas 7 cursos e os homens em 19 cursos.

No curso Ciência e Engenharia dos Materiais Fibrosos ambos os sexos estão representados na

55%

52%

50%

45%

51%

48%

48%

45%

48%

50%

55%

49%

52%

52%

0% 20% 40% 60%

Bioengenharia Biotecnologia Ciência política e relações internacionais Design industrial Design multimédia Gestão Marketing

Homens Mulheres

(26)

21

mesma medida (2 mulheres inscritas e 2 homens inscritos) (ver Tabela 29 em anexo).

Em Pós-Doutoramento os estudantes masculinos continuam a ser a maioria dos inscritos (62%), embora com uma diminuição relativamente ao ano letivo de 2018/2019 (67%) (Tabela 3). Tal como no ano letivo anterior verifica-se que elas, neste nível de ensino, só estão em maioria nas Engenharias, área tipicamente masculina.

A análise da distribuição por sexo nos vários ciclos de estudos demonstra que a segregação se mantém uma realidade da UBI.

Gráfico 14| Estudantes Inscritos/as no Pós-doutoramento na UBI no ano letivo 2020- 2021, por sexo (N)

Fonte: Gabinete de Qualidade 2020

Para terminar, ao ter acesso pela primeira vez aos dados do Ano Zero e a Formação Contínua, destaca-se que a maioria dos/as estudantes inscritos no ano Zero são do sexo masculino (65%) e que na Formação Contínua a maioria são do sexo feminino (56%) (ver Tabela 30 em anexo)

No que concerne às PARTICIPAÇÕES À PROVEDORIA D@ ESTUDANTE, no ano letivo 2019/2020, foram apresentadas 145 participações que, distribuídas por sexo e por percentagem, significam 51% apresentadas por estudantes do sexo feminino e 49% por estudantes do sexo masculino. As participações mais habituais são o Pedido de Informação (65) e a Reclamação (63). Com uma representação muito menos expressiva segue-se o Aconselhamento (12), Mediação (4) e Encaminhamento (1). As estudantes do sexo feminino estão em maioria em todos os tipos de participação, com exceção do aconselhamento em que são os estudantes quem efetua maioritariamente este tipo de participação.

2

4

2 5

7

1

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Artes e Letras Ciências Sociais e Humanas Engenharia Mulheres Homens

(27)

22

Gráfico 15| Nº de participações à Provedoria d@ Estudante por tipo de participação e sexo (N)

Fonte: Provedoria do Estudante 2019/2020

Relativamente às faculdades às quais pertencem os/as estudantes que apresentaram participações, verifica-se que na Faculdade de Engenharia são os estudantes masculinos quem mais apresentam participações escritas, o que seria de esperar já que eles são a larga maioria dos estudantes da faculdade. Nas restantes faculdades são as estudantes do sexo feminino quem apresenta mais participações com exceção da Faculdade de Ciências da Saúde em que elas são a maioria dos estudantes inscritos/as e o número de participações de homens e mulheres é o mesmo o que indica, portanto, que percentualmente os rapazes fazem mais participações (Gráfico 17).

Gráfico 17| Nº de participações escritas à Provedoria d@ Estudante, no ano letivo de 2019/2020, por faculdade e sexo (N)

Fonte: Provedoria do Estudante 2019/2020

34 33

3 3

1 29

32

9

1 0

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Reclamação Pedido de Informação

Aconselhamento Mediação Encaminhamento

Mulheres Homens

9

17 19

21 8

8

19 8

18 18

0 5 10 15 20 25

Faculdade de Artes e Letras Faculdade Ciências Sociais e Humanas Faculdade Ciências Faculdade de Ciências da Saúde Faculdade de Engenharia

Homens Mulheres

(28)

23

2.4. Atividades e Ações da Comissão da Igualdade da UBI (CI-UBI)

A Comissão para Igualdade da UBI (CI-UBI) tem como objetivo proteger e garantir o direito e dignidade de todos e todas dentro da Universidade. Em busca de igualdade de oportunidades dentro dos vários domínios de atuação da academia (atividades laborais, de ensino e de investigação), no segundo ano da sua existência, 2020, as atividades e ações realizadas no âmbito da Igualdade de Género foram: celebração do dia 8 de março com uma performance e um estendal na FCSH. Esta atividade iria ser itinerante, por todas as faculdades, contudo o confinamento de 2020 veio suspender a atividade; a participação no projeto GE-HEI: Igualdade de Género nas Instituições de Ensino Superior; a realização de 1 Fórum de Discussão subordinado ao tema “Igualdade de Género em Saúde”, a participação no Projeto Europeu “ADIM – Avançar na Gestão da Diversidade LGBT nos Setores Público e Privado". Durante o confinamento a Comissão lançou a CI-UBI Digital, na página de Facebook, com transmissão na página da Comissão para a Igualdade no Instagram e criou o Igualdade em Foco, tertúlias quinzenais online desenvolvidas como forma de apoiar a comunidade ubiana. Nestas tertúlias foram vários os temas tratados como “Mulheres com C (de cinema)” com transmissão da curta-metragem

“Meninapodetudo” e debate com a investigadora Karla Holanda; “Fala-me sobre as cores do arco-íris”, onde foi exibido, através da plataforma zoom, a curta-metragem "Listen", realizado por Jake Graf. O filme tratou sobre transexualidade e foi seguido de um debate sobre a comunidade LGBTQIA+; Género (des)confinamento e bem-estar psicológico sobre a experiência da pandemia numa perspetiva de género e a última tertúlia que designamos de Retrospetivas. Foram também realizadas outras tertúlias sob a temática do combate ao racismo como “Visibilidades Negras- cada voz é uma raça”, a partir da qual foi criada uma lista de filmes (15 filmes realizados por cineastas negros) que permite uma reflexão sobre o racismo; também foi realizada uma Reportagem - «NÃO SOU RACISTA, MAS CASAR COM O MEU FILHO NÃO além da participação no debate sobre racismo promovido pela SOS Racismo. A CI-UBI também apoiou a peça de Teatro “Confinamento de Mulheres”

estreada em julho de 2020; celebrou o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com a exibição de filme “Maria”, seguido do debate com a realizadora Catarina Neves Ricci; celebrou o Dia Internacional da Rapariga, com a apresentação

“Mobiliza-te Contra o Sexismo”, na Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres.

(29)

24 3.

Considerações Finais e Recomendações

A universidade “é uma instituição com um papel central no mundo contemporâneo, visto ter como missão a transmissão e produção de conhecimento e a tarefa de educar e formar as novas gerações. Encarando a universidade como uma instituição de educação integral, e o ensino não apenas como profissionalização, estudo e investigação, mas também como cultura, cidadania e desenvolvimento social, evidencia-se que a universidade tem como obrigação ter uma abordagem pioneira no campo da cidadania de modo a promover o progresso social.” (Sales Oliveira, Simões, Villas-Boas, 2011, p.16). Ao longo da última década, a UBI assumiu o objetivo de promover a Igualdade de Género, através do Plano de Igualdade de Género (UBI, 2011) e tem vindo a desenvolver várias ações e atividades para a sua concretização. No entanto, e embora conscientes de que um Plano de Igualdade de Género se desenvolve a longo prazo, os Relatórios de Igualdade de Género têm vindo a demonstrar, consecutivamente, que a igualdade de género está muito aquém de ser alcançada e que o trabalho que se têm vindo a desenvolver desde 2011, não é suficiente, sobretudo, porque é necessário o empenho de toda a comunidade académica na revitalização do valor de igualdade de género (RIG, 2020) e porque as exigências da produção académica são cada vez maiores (Augusto et al, 2018)

O presente relatório (RIG 2021), demonstra, mais uma vez, essa mesma realidade.

Na Tabela 4, apresenta-se o Barómetro de Igualdade de Género da UBI, elaborado pela primeira vez no RIG 2020, de forma a auxiliar a compreensão da situação por parte da comunidade académica ao visualizar facilmente a avaliação da evolução dos indicadores de género.

Tabela 4| Barómetro da Igualdade de Género na UBI

Indicadores gerais

Evolução na Igualdade de

Género 2019

Evolução na Igualdade de Género

2020

% de trabalhadores segundo o sexo.

Nº de mulheres e homens por faixa etária.

Nº de mulheres e homens por nível de escolaridade

Nº de mulheres e homens estrangeiros, segundo

nacionalidade.

Nº de mulheres e homens por grupo profissional não

docente

(30)

25

Nº de mulheres e homens docentes

Nº de mulheres e homens da equipa reitoral *

Nº de mulheres e homens presidentes de faculdades *

Nº de mulheres e homens vice-presidentes de faculdades *

Nº de mulheres e homens presidentes de departamento *

Nº de mulheres e homens docentes por departamento *

Nº de mulheres e homens coordenadores de unidades de

I&D *

Nº de mulheres e homens mudança de situação, segundo o motivo

Nº de mulheres e homens por nível de antiguidade Nº de mulheres e homens admitidas/os e regressadas/os

Nº de mulheres e homens por modalidade de contrato Nº de mulheres e homens por escalão de remuneração Nº de mulheres e homens por tipo de horário

Horas de trabalho extraordinário por mulheres e homens e categoria

Motivos de ausência de homens e mulheres

Nº de mulheres e de homens que frequentaram formação

Nº de mulheres e homens que lecionaram as formações

Nº de estudantes inscritos/as na UBI, por sexo Nº de estudantes inscritos/as por faculdade, por sexo Nº de estudantes inscritos/as por área e cursos Nº de estudantes inscritos/as por nível educativo

Legenda: Paridade entre os sexos (no mínimo 10% de diferença entre os sexos); Evolução positiva em direção de paridade entre sexos; Evolução negativa maior discrepância entre os sexos; * sem informação

Este barómetro mostra claramente como ainda temos muito que intervir ao nível organizacional. Também urge que este relatório possa aprofundar a situação ao nível de indicadores qualitativos de molde a mapear as eventuais desigualdades e discriminações

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