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Os conhecimentos mobilizados pelo assistente social em seu exercício profissional.

“se lá fora enquanto pessoa você está sempre disposto a aprender, está sempre disposto a crescer, acho que também está num processo de amadurecimento é lógico que você vai enriquecer a sua ação profissional aqui. Então não dá para você viver alienado lá fora e no momento do exercício profissional você ser diferente. E não dá também para ter um discurso profissional e uma prática pessoal que não condiz” (sujeito 1)

Neste capítulo apresento a gama de conhecimentos dos quais o assistente social lança mão em seu exercício profissional, entendendo–os como configurações da relação teoria – prática e ao mesmo tempo, como um caminho possível para a construção da interlocução com as tendências teórico- metodológicas presentes no Serviço Social.

o Serviço Social consiste numa estrutura centrada em elementos e características que se preservam historicamente na atuação dos assistentes sociais, os quais marcaram, definiram e produziram a profissão ao longo de sua história. (GENTILLI, 1998, p. 11)

É perceptível o quanto essas relações estabelecidas no cotidiano profissional bem como o conhecimento associado a elas colaboram para o estabelecimento de uma cultura profissional, ora associada à ajuda43

profissional, ora associada à defesa de um projeto societário mais justo e democrático em consonância ao projeto ético-político. A cultura profissional revela hoje as contradições experienciadas pelos assistentes sociais no cotidiano do seu exercício profissional, o que reflete a luta pela hegemonia da direção que se quer para o Serviço Social na contemporaneidade. Num certo sentido os profissionais reconhecem que o Serviço Social vem ganhando visibilidade e qualidade analítica quando se concretiza a partir de uma articulação de saberes que lhe garantem consistência argumentativa.

Para construção deste capítulo, além de me basear na bibliografia de suporte teórico-metodológico, fundamento-me também na fala dos profissionais que se dispuseram a participar da pesquisa.

Foi perguntado aos sujeitos da pesquisa: quais os conhecimentos que você coloca em movimento e utiliza quando realiza seu exercício profissional? Dessa pergunta inicial derivaram-se outras: para você, onde entra o conhecimento na construção do seu fazer profissional? Tendo como referência o seu exercício profissional, qual o lugar que a teoria ocupa nesse exercício profissional? Baseado no seu exercício profissional, como você

43 A preservação de características historicamente vinculadas à ajuda, como por exemplo o trabalho realizado junto aos plantões sociais quando ocorre repasse de recursos materiais aos usuários querer dos profissionais um estudo um pouco mais apurado uma vez que é preciso levar em conta os determinantes sociais presentes na realidade e que de certa forma, justificam ações desta natureza – mesmo entendendo o seu caráter paliativo e pouco visível.

visualiza a relação entre teoria e prática? Como essa relação se expressa em sua prática profissional?

Durante o contato com os sujeitos, esse foi o momento em que percebi maior tensão, maior dificuldade e uma certa insegurança na construção das respostas. Num certo sentido, reflete o quanto que os assistentes sociais que se reconhecem como profissionais da prática pouco se detém para analisar - do ponto de vista teórico – metodológico e político - seu exercício profissional. Isso favorece a reprodução das atividades determinadas pela organização que contrata seus serviços, sem questionamentos – não necessariamente com o objetivo de se contrapor a elas, mas sim de pensar, de repensar, otimizar essas atividades para a construção de respostas profissionais crítico-criativas que de fato tenham relação com a realidade social, com o projeto ético-político e com as condições objetivas de vida do usuário, sujeito desse processo.

o processo de trabalho do Serviço Social organiza-se estruturalmente a partir de atividades sociais que permeiam e circunscrevem os objetos de atuação, o processo de produção social da profissão (decorrente de um saber específico) e dos produtos configurados por este processo de trabalho [...] em atendimento a demandas postas socialmente, seja por reconhecimento ou por produção das necessidades humanas. (GENTILLI, 1998, p. 23)

Conforme Gentilli (1998), a apropriação por parte dos assistentes sociais dos processos de trabalho da profissão colabora para o entendimento do objeto de trabalho e de como ele se apresenta através das demandas de atendimento, para a compreensão que o assistente social tem de sua profissão, ou seja, a importância e significado social, e para as referências profissionais: o conhecimento e a perspectiva ético-política.

Para melhor visualização do estudo, parti da fala dos sujeitos nucleando o conjunto dos conhecimentos identificados. Para facilitar a análise, eles foram divididos em áreas/dimensões, sem preocupação com a importância ou com sua maior ou menor incidência no exercício profissional; sem, no entanto, entender que conhecimento é fragmentação.

Evidenciou-se que o conhecimento abrange várias dimensões que de certa forma, organizam o exercício profissional: o do conhecimento da realidade social; das condições objetivas de vida do usuário; da gestão das políticas sociais; da legislação; das habilidades necessárias para que o assistente social exerça o exercício profissional e os conhecimentos teórico- práticos. Essa “organização” refere-se a um modo de ser e de se apresentar dessa profissão que demonstra o seu fazer, clarifica seus desafios e estratégias de enfrentamentos. Isso fica expressivo pois o Serviço Social se constitui como profissão interventiva e

acabou por desenvolver formas de realizar a prática pelas quais se tornou conhecida e reconhecida socialmente. Essas ações referenciavam-se teoricamente a construções que, ao serem tomadas de ciências sociais particulares (Psicologia, Direito, Administração, Sociologia) eram transformadas em técnicas e aplicadas às situações imediatas. Assim, temos para o Serviço Social a ”teoria de resultados”, cujo valor residia em fornecer respostas à intervenção profissional. (GUERRA, 1995, p. 23)

Se inicialmente o conhecimento era visto de forma soberana pela perspectiva da utilidade, com a introdução do Serviço Social no campo das ciências sociais, buscou-se essa superação, entendendo que o conhecimento deve ser apreendido “sobre a estrutura, a conjuntura e os contextos nos quais a intervenção se realizava.” (GUERRA, 1995, p. 23) Um primeiro indicativo é que esse conjunto de conhecimentos deve ser constitutivo do exercício profissional e não visto como pano de fundo ou cenário onde o fazer profissional se efetiva,

o conhecimento não é só um verniz que se sobrepõe superficialmente à prática profissional, podendo ser dispensado; mas é um meio pelo qual é possível decifrar a realidade e clarear a condução do trabalho a ser realizado. Nesta perspectiva, o conjunto de conhecimentos e habilidades adquiridos pelo assistente social ao longo do seu processo formativo são parte do acervo de seus meios de trabalho. (IAMAMOTO, 1998, p. 63)

Sob essa direção, é fundamental a importância do conhecimento e não vejo razão para dividi-los entre aqueles que interferem e são decisivos

para a constituição da relação assistente social – usuário e aqueles que se voltam à análise da realidade social, palco desse mesmo exercício profissional o que seria contradizer o dito anteriormente. A análise atravessa as relações que se estabelecem para dar visibilidade e consistência ao fazer do assistente social.

Um dos principais elementos identificados é que o conhecimento utilizado pelo assistente social passa através de diversas dimensões não como área de preferência ou importância, mas sim como forma de qualificar o exercício profissional. Os profissionais que buscam o conhecimento indicam que este se presentifica de várias formas, reforçando o caráter genericista presente no Serviço Social. O caráter genericista, longe de parecer ser o responsável pela pouca visibilidade do exercício profissional ou ainda por suas indefinições - quanto à especificidade das ações profissionais -, pode ser identificado como um dos elementos que favorece ao

assistente social a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem meramente a demanda institucional. Tal característica, apreendida às vezes como um estigma profissional, pode ser reorientada no sentido de uma ampliação de seu campo de autonomia, de acordo com a concepção social do agente sobre sua prática. (IAMAMOTO e CARVALHO, 1983, p. 80 – 81)

Identifiquei também que a busca pelo conhecimento expressa o modo como os profissionais entendem e estabelecem relações entre a prática profissional e a teoria e, fundamentalmente, como esse conhecimento pode ser fonte de um modo de explicitação do exercício profissional do assistente social bem como também indicativo da interlocução com as tendências teórico- metodológicas.

2. 1 – O conhecimento a respeito do cotidiano

Ao longo da pesquisa alguns sujeitos indicam que para colocar em movimento seu fazer profissional levam em consideração o conhecimento e sua experiência de vida e a relacionam ao conhecimento científico. O entendimento que fica é de que o cotidiano pode ser a categoria que vai subsidiar e possibilitar ao profissional ter uma idéia clara do quanto as experiências de vida se juntam e se separam ao longo do exercício profissional.

“o conhecimento de vida. A gente traz todo um aprendizado da vida, todo um conhecimento de academia, de universidade, o conhecimento que a gente continua buscando, que a gente continua estudando, o conhecimento de outros cursos que a gente acaba fazendo para dar suporte e para explorar melhor as questões que no Serviço Social não são tão aprofundadas.” (fala do sujeito 1)

Isso me fez pensar algumas coisas, que não são por si só excludentes. Uma é de que o conhecimento da vida relaciona-se à experiência e como tal é formadora da consciência humana. A experiência da vida possibilita aos sujeitos entender que ela não é única ou acabada, ou ainda, igual para todos.

“como é que é você falar numa população de organização, de participação de mobilização se lá fora você está alienado, não se organiza de forma alguma, não participa de nada, não se mobiliza para nada e também não mobiliza ninguém... Então eu acho que esse tipo de vida que a gente leva tem uma implicação muito direta na nossa ação profissional” (fala do sujeito 1)

Outra é que, se o assistente social não for cauteloso, tende a achar que sua experiência de vida é a principal fonte de conhecimento e

argumento no trato interventivo. Isso pode instaurar uma relação de saber e poder que subordina o usuário aos interesses identificados pelo profissional.

“e isso obriga você enquanto pessoa e enquanto profissional a se atualizar, estudar para acompanhar a história. E eu acho também que é isso que faz com que a gente permeie por todos esses caminhos.” (fala do sujeito 17)

Outra ainda é que é no cotidiano da profissão que essa gama de conhecimentos é mobilizada e que as expressões este conhecimento tomam forma, incidindo sobre o exercício profissional, além de “impor” ao assistente social que este assuma posições perante os desafios colocados em sua prática cotidiana.

Outro aspecto é que, ao estabelecer relações com os usuários, ao ouvir suas histórias, o conhecimento da vida pode ser uma referência que se traduz nos papéis sociais, conforme estabelecido por Heller (1992)

não nasce casualmente, nem do nada, mas resulta de numerosos fatores da vida cotidiana dados já antes da existência dessa função e que continuaram a existir quando ela já se tiver esgotado [...] produz no homem a necessidade de modificar-se permanentemente, de renovar-se, de transformar- se. Essa necessidade de novidade, a necessidade de transformarmos constantemente tanto a sociedade quanto nós mesmos, é uma das maiores conquistas da história humana. (HELLER, 1992, p. 87-89-90)

Essa escuta e as referências que o profissional constrói colaboram para a ampliação da visão que ele tem sobre os usuários e para a construção de estratégias interventivas.

“tudo o que a gente acha que vai contribuir para o entendimento das diversas situações-problema que são apresentadas para a gente.” (fala do sujeito 1)

O cotidiano é a vida de todos os dias, é a vida do homem inteiro. É o lócus das construções relacionais, das mediações e da capacidade do homem de se construir e reconstruir socialmente.

“É no cotidiano que a gente faz a diferença.” (fala do sujeito 17)

No cotidiano, expressam-se as relações que os homens estabelecem entre si, com outros homens e com a natureza; portanto o cotidiano não está fora da história; ao contrário, é o terreno onde a história se engendra, se produz. Para Heller (1992) o cotidiano é a verdadeira essência do viver social, está no centro do acontecer histórico. A autora analisa o cotidiano a partir de sua estrutura, como forma de apropriar-se de seu movimento e de seu modo de desenvolver-se. Dessa estrutura, três elementos considero fundamentais para o exercício profissional do assistente social: a espontaneidade, os juízos provisórios e a ultrageneralização. Heller (1992) define espontaneidade como

uma tendência de toda e qualquer forma de atividade cotidiana [...] caracteriza tanto as motivações particulares [...] quanto às atividades humano-genéricas que nela têm lugar [...] não se expressa apenas na assimilação do comportamento consuetudinário e do ritmo da vida, mas também no fato de que essa assimilação faz-se acompanhar por motivações efêmeras, em constante alteração, em permanente aparecimento e desaparecimento [...] as motivações do homem [...] as motivações em permanente alteração estão muito longe de expressar a totalidade, a essência do indivíduo. (HELLER, 1992, p. 30)

Para o exercício profissional do assistente social faz-se necessário reconhecer essa característica que se presentifica tanto na vida do usuário quanto na possibilidade de construção de respostas sócio-profissionais. A espontaneidade aparece na forma como os usuários constroem estratégias de sobrevivência, no modo como vão experienciando sua vida, e de como conseguem traduzir esse viver. As motivações humanas nessa perspectiva são permeadas por múltiplos fatores, cabendo ao assistente social desvendá-los em seu exercício profissional. A espontaneidade reflete também a humanidade que está contida nas motivações particulares, em suas idiossincrasias e em sua perenidade. Aliada à espontaneidade, cabe a análise dos juízos provisórios

os juízos provisórios são meros exemplos particulares de ultrageneralização. [...] Para podermos reagir, temos de subsumir o singular, do modo mais rápido possível, sob alguma universalidade; temos de organizá-lo em nossa atividade cotidiana, no conjunto de nossa atividade vital; em suma, temos de resolver o problema. Mas não temos tempo para examinar todos os aspectos do caso singular, nem mesmo os decisivos: temos de situá-lo o mais rapidamente possível sob o ponto de vista da tarefa colocada. E isso só se torna possível graças à ajuda dos vários topos de ultrageneralização [...] à analogia. (HELLER, 1992, p. 35)

Os juízos provisórios podem servir ao assistente social como uma referência, como um “déjà-vu”, mas não como algo imutável e experienciado por todos da mesma forma. Daí o cuidado para que o assistente social não utilize somente seus valores pessoais como parâmetro analítico ou como parâmetro interventivo.

A ultrageneralização é, no dizer de Heller (1992), característica da vida cotidiana

seja em suas formas ‘tradicionais’, seja como conseqüência da experiência individual [...] que a prática confirma ou, pelo menos, não refuta, durante o tempo em que, baseados neles, formos capazes de atuar e de nos orientar. (HELLER, 1992, p. 34)

A ultrageneralização decorre dos juízos provisórios e o entendimento desses elementos pode colaborar para que o assistente social ao construir sua análise com vistas à intervenção e/ou investigação, possa de fato abstrair e não se basear somente em sua experiência para entender a experiência do outro. Aqui fica o alerta de que a análise não é igual para todos mesmo quando o assistente social percebe semelhanças entre as experiências vividas pelos usuários. Outro alerta é que a ultrageneralização pode levar ao preconceito, à cristalização de uma dada visão – na questão especifica do Serviço Social – acerca das condições objetivas de vida do usuário; da análise do espaço organizacional, da análise que se faz das possibilidades e limites do exercício profissional.

É na trama social que o cotidiano vai se constituindo como um dos elementos analíticos fundamentais para o assistente social. O homem

nasce inserido em sua vida cotidiana e é no cotidiano que ele vai construindo suas relações e experienciando sua vida. Para entender melhor o cotidiano Heller (1992) realiza seu estudo e define que a vida cotidiana se materializa a partir de alguns determinantes, que estão marcados pelo movimento das estruturas econômicas, sociais e políticas estabelecidas na sociedade. A vida cotidiana não retrata o homem somente como um ser individual mas também na sua condição de ser humano-genérico.

Os profissionais indicam a necessidade do conhecimento científico para realizar a ultrapassagem do conhecimento adquirido através do senso comum. O conhecimento advindo do senso comum não está para ser eliminado, mas superado através do conhecimento de outras particularidades e peculiaridades que envolvem e são constitutivas dos fenômenos sociais, como forma de ultrapassagem de uma visão imediata acerca dos fenômenos para uma visão baseada nas múltiplas determinações que estão presentes na realidade social.

Entendendo que o cotidiano é o palco da construção do exercício profissional, os assistentes sociais também estão submetidos às expressões que retratam a cotidianeidade. Heller (1992) diz que o homem – ser humano – genérico – já nasce inserido em sua cotidianeidade.

o fato de se nascer já lançado na cotidianeidade continua significando que os homens assumem como dadas as funções da vida cotidiana e as exercem. (HELLER, 1992, p. 23)

É na cotidianeidade que o homem adquire as habilidades para aprender, dominar e experienciar as normas e regras sociais, adquiridas no convívio social na família, na escola, na Igreja e na comunidade onde vive. A partir dessas experiências, vai ampliando seu universo de relações e se sentindo inserido nessa mesma cotidianeidade.

Os assistentes sociais quando estão operacionalizando seu exercício profissional, evidenciam sua experiência de vida e a relacionam àvida do usuário, não no sentido comparativo - “se eu estivesse no seu lugar faria isto” – mas no sentido de perceber que esse usuário também vive a cotidianeidade; portanto, leva em consideração a experiência de vida, os valores e normas sociais com os quais os usuários consolidam sua vida.

Assim, pode-se dizer que o cotidiano é o espaço da criatividade, da superação, mas também da alienação e da mediocridade, quando as relações sociais se reduzem à dominação e à opressão; quando se normalizam, em consonância com as determinações da classe dominante, as decisões no âmbito político, cultural, econômico, entre outros.

Nesse sentido, como pensar o cotidiano como lócus da prática profissional do assistente social? É no cotidiano que as condições de vida da população usuária dos serviços prestados pelos assistentes sociais se materializam, se perpetuam ou podem também se transformar. O assistente social é muitas vezes chamado a atuar no provimento de recursos materiais que possibilitam a essa população a manutenção de suas necessidades básicas. É aqui que o profissional atua também com os preconceitos (os próprios e os do usuário) e a relação de confiança (que é a capacidade do homem de acreditar em algo que nunca viu ou em algo que não é material, por exemplo: um bom atendimento). Heller diz “a confiança é um afeto do indivíduo inteiro e, desse modo, mais acessível à experiência, à moral e à teoria.” (1992, p. 34) Ao analisar as situações trazidas pelos usuários com base nessa direção, o assistente social poderá ser capaz de superar a visão inicial – o ponto de vista do usuário -, trazendo elementos concretos - via mediação – ,para o entendimento das condições objetivas de vida do usuário e para a construção de alternativas de intervenção. Entender o cotidiano como lócus do exercício profissional significa partir da premissa de que a experiência da vida não é somente uma experiência singular, individual, mas também ganha evidência por ser coletiva e de certa forma, espelha e ao mesmo tempo é produto da história vivida pelos homens.

2. 2 – O conhecimento sobre a Lei de Regulamentação da Profissão e sobre outras leis que incidem sobre o exercício profissional do assistente social e são por ele identificadas

Aqui pretendo discutir como o conhecimento da legislação pode ser um aliado para os assistentes sociais, no momento da análise das situações apresentadas pelos usuários, pelas organizações e, também, na identificação de demandas de atendimento e de investigação.

“buscar o caminho certo, porque não estávamos contentes com o conservadorismo do passado” [...] “E é por isso a nossa ânsia de participar de conselhos, de entender a legislação, de divulgar a legislação. E isso aí nos dá o diferencial e nos ajudou a romper com uma série de coisas.” (fala do sujeito 17)

Inicialmente, foi realizada a seguinte pergunta aos sujeitos da pesquisa: das atividades realizadas, quais as que você identifica que estão relacionadas às indicadas pela Lei de Regulamentação da Profissão? As respostas foram muito diversificadas, predominado aquela em que o profissional apresentou dificuldade em reconhecer a lei e fatalmente, não

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