Os diretores devem comentar sobre:

a. resultado das operações da Companhia, em especial:

i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita

As receitas consolidadas da Companhia são provenientes do seu segmento de negócios Shopping Centers representado pela controlada direta Iguatemi e suas controladas.

As receitas no Segmento de Shopping Center apresentam os seguintes componentes:

Receita Bruta 2015 2014 2013

Receita de aluguéis 473.908 431.864 319.450 Receita taxa de administração 49.532 37.149 27.383

Receita estacionamento 128.036 106.449 75.501 Receita outros 63.188 68.365 47.483

Total 714.664 643.827 469.817

A receita de aluguéis em 2015 é composta pelo (i) aluguel mínimo, que representou 84,6% do total de aluguéis; (ii) aluguel percentual, que representou 6,8% do total de aluguéis; e (iii) locações temporárias, que representou 8,7% do total de aluguéis.

O aluguel mínimo é um valor estabelecido contratualmente e tipicamente corrigido anualmente por um índice de inflação acordado. O aluguel percentual é calculado com base nas vendas reportadas por cada lojista, e é o valor que excede o aluguel mínimo de cada contrato. Locações temporárias, por sua vez, referem-se aos aluguéis cobrados dos quiosques, além de mídias tais como banners, adesivagens, panfletagens e painéis digitais.

As receitas de taxas de administração são taxas cobradas dos demais empreendedores donos de participações nos shoppings em que administramos pela administração das propriedades, assim como dos lojistas pela administração dos condomínios.

As receitas de estacionamento são provenientes da cobrança de estacionamento dos nossos clientes. As receitas variaram principalmente em função da abertura de novos empreendimentos, como: (i) o Iguatemi Brasília, no final de março de 2010, (ii) Iguatemi Alphaville, em abril de 2011, (iii) JK Iguatemi, em junho de 2012, (iv) Iguatemi Ribeirão Preto, Iguatemi Esplanada, Expansão do Praia de Belas Shopping Centers, a Inauguração do Premium Outlet Novo Hamburgo no final de 2013, (v) a compra de participação no JK e a inauguração do Iguatemi Rio Preto em 2014, (vi) inauguração da expansão do Iguatemi Campinas e Iguatemi São Paulo, aquisição de participação do Shopping Pátio Higienópolis, em 2015; além da maturação dos shoppings em operação, expansões de shoppings e aumento de participação nos empreendimentos. Além disso, os contratos de aluguéis celebrados pela Iguatemi são tipicamente renegociados a cada 5 anos, e são reajustados pela inflação. O portfólio da Iguatemi atualmente está dividido em aproximadamente 30% de contratos ajustados pelo IPC-A e 70% pelo IGPM.

O aumento da tarifa e do fluxo de estacionamento contribuíram para o aumento na receita de estacionamento.

A variação na receita de outros é explicado principalmente pela maior receita de corretagem e pelas receitas de coparticipação do Iguatemi Alphaville, JK Iguatemi, Iguatemi Ribeirão Preto, Iguatemi Esplanada, Expansão do Praia de Belas Shopping Centers, do Premium Outlet Novo Hamburgo e do Iguatemi Rio Preto, assim como das novas expansões.

Em 2015, a receita bruta foi de R$714.664, 11,0% acima do ano passado, afetada pela inauguração da expansão do Iguatemi Campinas e do Iguatemi São Paulo, e pela aquisição do Pátio Higienópolis; além da maturação dos empreendimentos inaugurados após 2013.

O crescimento da receita de aluguel é explicado principalmente (i) crescimento orgânico dos shoppings existentes, com destaque para o Iguatemi Alphaville, Iguatemi São Paulo e Iguatemi Campinas; (ii) pela maturação dos empreendimentos inauguradas recentemente, em especial Iguatemi Rio Preto e Platinum Outlet; (iii) pela aquisição de participação do pátio Higienópolis. Temos ainda, reajuste do aluguel mínimo, aumento do aluguel percentual e das locações temporárias.

A receita de estacionamento cresceu 17,7% em comparação ao ano de 2014 principalmente (i) pelo aumento do fluxo de veículos (Iguatemi JK, Iguatemi Esplanada, Galleria e Iguatemi Alphaville); e (ii) pelo aumento do ticked médio.

A taxa de administração cresceu 8,5% e a receita de outros cresceu 1,6% principalmente pelo término da amortização das luvas do Shopping Iguatemi Brasília e Iguatemi Alphaville.

Em 2014, a receita bruta foi de R$ 643.827, 37,0% acima do ano passado, afetada pela inauguração do Iguatemi Rio Preto, compra de participação do JK e inauguração da expansão em São Carlos; além da maturação dos empreendimentos inaugurados em 2013.

Em 2013, a receita bruta foi de R$469.817, 1,6% superior ao mesmo período do ano anterior, afetada negativamente pela venda do Boulevard Rio Iguatemi em agosto de 2012, que atingiu todas as linhas da receita bruta, e pela mudança dos pronunciamentos técnicos que normatizavam as regras a serem aplicadas aos investimentos em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto e as regras de consolidação de balanços. Em 2013, com a adoção das novas regras, alteramos o critério da consolidação das controladas, onde o maior efeito refere-se a não consolidação do JK Iguatemi. A partir de 2014 foi adquirido a fração de 14% do JK Iguatemi, passando a ser consolidada de forma integral, impactando diretamente a linha de receita de aluguéis.

Com relação aos componentes da receita dos negócios controlados em conjunto não consolidados nas Demonstrações Financeiras da Companhia e sim mensurados por equivalência patrimonial, vide Comentários dos diretores da Contax Participações e para as investidas Telemar e Oi, cuja Companhia deixou de fazer parte do bloco de controle em 31 de julho de 2015, vide os Comentários dos diretores dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e de 2013.

ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Os principais fatores que afetam a situação financeira e os resultados operacionais consolidados da Companhia foram:

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi dado início as etapas da Reorganização Societária envolvendo a União das atividades da Oi S.A. e Pharol, SGPS S.A., previstas no Memorando de entendimentos, e que tinham como objetivo dar início a estrutura que levaria a Companhia a deixar de fazer parte do bloco de controle da Oi. As etapas da reorganização compreenderam: (i) a cisão parcial da EDSP75; (ii) o aumento de capital da Sayed; (iii) a cisão parcial desproporcional da LF Tel; (iv) a celebração do Contrato de Permuta de Partipação Societária entre a Jereissati Telecom e Bratel Brasil S.A.; e (v) a Integralização e Conversão das Debêntures emitidas pela Sayed, EDSP75, LF Tel e Telemar. Com a conclusão destas etapas, o resultado da Companhia foi impactado negativamente, na linha de equivalência patrimonial no montante de R$112.286 e o seu patrimônio líquido em R$88.723, conforme demosntrado abaixo:

Resumo dos impactos da reorganização mensurados pelas participações diretas e indiretas de cada investimento

Eventos Telemar LF Tel EDSP75 Sayed

Jereissati

Telecom Companhia

Efeitos do aumento de capital na Oi em virtude da participação

direta detida pela Telemar na Oi. (2.340.339) (870.454) (807.733) (357.577) (248.438) (197.185)

Efeitos do aumento de capital na Sayed em virtude da

participação direta detida da Jereissati Telecom na Sayed. - - - - 278.126 220.748

Efeitos de diluição contabilizados diretamente no Patrimônio líquido, na linha "Variação de participações em

Efeitos do aumento de capital na Oi em virtude da participação

direta detida pela LF Tel na Oi. - (528.110) (455.020) (209.855) (217.297) (172.468)

Efeitos do aumento de capital na Oi em virtude da participação

direta detida pela Jereissati Telecom na Oi. - - - - (11.923) (9.464)

Efeitos do aumento de capital na Telemar em virtude da

participação direta detida da LF na Telemar. - (283.915) (283.915) (120.778) (42.236) (33.523)

Efeitos do aumento de capital na EDSP75 em virtude da

participação direta detida da Sayed na EDSP75. - - - 67.673 23.665 18.783

Efeitos de diluição contabilizados diretamente no resultado

do exercício - (812.025) (738.935) (262.960) (247.791) (196.672)

Efeito do ganho na apuração do valor justo em virtude da permuta de participações societárias entre a Jereissati Telecom e

a Bratel. - - - - 106.320 84.386

Efeito total contabilizado no resultado do

Exercício. - (812.025) (738.935) (262.960) (141.471) (112.286)

Impacto total no patrimônio líquido das companhias (2.340.339) (1.682.479) (1.546.668) (620.537) (111.783) (88.723)

(i) A Companhia adotou como prática contábil, registrar diretamente no patrimônio líquido, os efeitos das diluições nas participações indiretas dos investimentos e nas participações dos investimentos cujo controle é integral. Para os efeitos de diluição das participações diretas, cujo controle é em conjunto, a Companhia registrou estes efeitos diretamente no resultado do exercício.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2015:

A conclusão em 1º de setembro de 2015 da Reorganização Societária descrita no item 10.3. (b) iniciada no ano 2014 e conforme descrito acima, que compreendeu, dentre outros eventos, as incorporações das companhias LF Tel pela EDSP75; AG pela PASA; EDSP75 e PASA pela Bratel; Valverde Participações S.A. (“Valverde”) pela Telemar; Venus RJ Participações S.A. (“Venus”), Sayed e PTB2 pela Bratel; a Bratel pela Telemar e por fim a Telemar pela Oi (“Incorporações”); e, a Conversão Voluntária das PN’s em ON’s (”Conversão Voluntária”), o resultado da Companhia foi impactado no montante negativo de R$111.204. Este montante representa o efeito líquido entre o montante negativo de R$143.668 contabilizado na linha de resultado de equivalência patrimonial e o montante positivo de R$32.464 referente a reclassificação de parte dos ajustes de avaliação patrimonial reflexos dos investimentos anteriormente contabilizados em linhas especificas do patrimônio líquido e reclassificados para o resultado. Ainda em decorrência da conclusão da Reorganização Societária, a Companhia transferiu os montantes aplicáveis referentes aos ajustes de avaliação patrimonial reflexos dos investimentos, anteriormente contabilizados em linhas especificas do seu patrimônio líquido, para a linha de lucros acumulados, no montante negativo de R$177.575. Já no resultado consolidado da Companhia, os mesmos ajustes de reclassicação representam o montante positivo de R$120.216.

Com relação aos fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais dos negócios controlados em conjunto não consolidados nas Demonstrações Financeiras da Companhia e sim mensurados por equivalência patrimonial, vide Comentários dos diretores da Contax Participações e para as investidas Telemar e Oi, cuja Companhia deixou de fazer parte do bloco de controle em 31 de julho de 2015, vide os Comentários dos diretores dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014 e de 2013.

b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços.

Com relação aos segmentos de negócios consolidados nas Demonstrações Financeiras da Companhia:

A Iguatemi possui quatro linhas de receita: (i) receitas de aluguéis; (ii) receitas de estacionamento; e (iii) receita de taxas de administração.

Adicionalmente, praticamente, quase todas as linhas de receita são incrementadas quando um novo shopping center é inaugurado e, portanto, a receita é diretamente relacionada ao volume de ABL próprio controlado pela Iguatemi.

Em 2015, a principal linha de receita (receita de aluguéis) respondeu por 66,0% da receita da Iguatemi. Dentro da receita de aluguel, aproximadamente 84,6% provém do aluguel mínimo, que

independe da venda dos lojistas. Além disso, 6,8% são provenientes do aluguel percentual e o restante, de locação temporária.

 As receitas de aluguel mínimo estão atreladas a contratos de aluguéis que tem duração média de 5 anos e são anualmente reajustados pela inflação. Aproximadamente 30% dos contratos são ajustados pelo IPC-A e 70% pelo IGPM. Após o término do contrato são renegociados preços de mercado para cada contrato, o que resulta em ganhos reais na receita;

 As receitas de aluguel percentual são atreladas às vendas dos lojistas; e

 As receitas de locação temporária são atreladas a quiosques, locais de eventos e/ou locais de mídia física ou digital que são negociados (locados) temporariamente no decorrer do ano e em função disso mudam a cada negociação, não estando atreladas à inflação.

As receitas de estacionamento responderam por 17,7% da receita da Iguatemi em 2015. Estas receitas estão atreladas ao fluxo de veículos e às tarifas de estacionamento que são reajustadas esporadicamente de acordo com o potencial de cada empreendimento.

As receitas de taxa de administração responderam por 8,5% da receita da Iguatemi no acumulado de 2015. Estas receitas estão atreladas principalmente ao resultado e aos custos de condomínio dos shoppings centers.

As receitas de outros são principalmente relacionadas a taxas de corretagem e a receitas de coparticipação. As taxas de corretagem estão atreladas ao valor dos novos contratos de aluguel negociados com novos lojistas e em função disso dependem da quantidade de novos lojistas que são negociados no ano. As receitas de co-participação, por sua vez, estão atreladas à venda de pontos comerciais nos novos shoppings centers e, consequentemente, estão diretamente relacionadas à quantidade de ABL adicional que é inaugurada por ano.

Em 2014, a principal linha de receita (receita de aluguéis) respondeu por 67,1% da receita da Iguatemi. Dentro da receita de aluguel, aproximadamente 84% provém do aluguel mínimo, que independe da venda dos lojistas. Além disso, 6,8% são provenientes do aluguel percentual e o restante, de locação temporária.

 As receitas de aluguel mínimo estão atreladas a contratos de aluguéis que tem duração média de 5 anos e são anualmente reajustados pela inflação. Aproximadamente 40% dos contratos são ajustados pelo IPC-A e 60% pelo IGPM. Após o término do contrato são renegociados preços de mercado para cada contrato, o que resulta em ganhos reais na receita;

 As receitas de aluguel percentual são atreladas às vendas dos lojistas; e

 As receitas de locação temporária são atreladas a quiosques, locais de eventos e/ou locais de mídia física ou digital que são negociados (locados) temporariamente no decorrer do ano e em função disso mudam a cada negociação, não estando atreladas à inflação.

As receitas de estacionamento responderam por 16,5% da receita da Iguatemi em 2014. Estas receitas estão atreladas ao fluxo de veículos e às tarifas de estacionamento que são reajustadas esporadicamente de acordo com o potencial de cada empreendimento.

As receitas de taxa de administração responderam por 5,8% da receita da Iguatemi no acumulado de 2014. Estas receitas estão atreladas principalmente ao resultado e aos custos de condomínio dos shoppings centers.

As receitas de outros são principalmente relacionadas a taxas de corretagem e a receitas de coparticipação. As taxas de corretagem estão atreladas ao valor dos novos contratos de aluguel negociados com novos lojistas e em função disso dependem da quantidade de novos lojistas que são negociados no ano. As receitas de co-participação, por sua vez, estão atreladas à venda de pontos comerciais nos novos shoppings centers e, consequentemente, estão diretamente relacionadas à quantidade de ABL adicional que é inaugurada por ano.

Em 2013, a principal linha de receita (receita de aluguéis) respondeu por 68% da receita da Iguatemi. Dentro da receita de aluguel, aproximadamente 83,8% provém do aluguel mínimo, que independe da venda dos lojistas. Além disso, 6,9% são provenientes do aluguel percentual e o restante, de locação temporária.

 As receitas de aluguel mínimo estão atreladas a contratos de aluguéis que tem duração média de 5 anos e são anualmente reajustados pela inflação. Aproximadamente 40% dos contratos são ajustados pelo IPC-A e 60% pelo IGPM. Após o término do contrato são renegociados preços de mercado para cada contrato, o que resulta em ganhos reais na receita;

 As receitas de aluguel percentual são atreladas às vendas dos lojistas; e

 As receitas de locação temporária são atreladas a quiosques, locais de eventos e/ou locais de mídia física ou digital que são negociados (locados) temporariamente no decorrer do ano e em função disso mudam a cada negociação, não estando atreladas à inflação.

As receitas de estacionamento responderam por 16,1% da receita da Iguatemi em 2013. Estas receitas estão atreladas ao fluxo de veículos e às tarifas de estacionamento que são reajustadas esporadicamente de acordo com o potencial de cada empreendimento.

As receitas de taxa de administração responderam por 5,8% da receita da Iguatemi nos primeiros três meses de 2013. Estas receitas estão atreladas principalmente ao resultado e aos custos de condomínio dos shoppings centers.

c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia, quando relevante

Os custos e despesas operacionais consolidados da Companhia, com exceção da depreciação e de suas receitas operacionais, são corrigidos conforme a variação da inflação no período, em virtude dos reajustes previstos nos contratos firmados com terceiros, inclusive nos contratos de locação. Tendo em vista que tanto os custos e despesas operacionais, quanto a receita operacional consolidada são reajustados pela inflação, ocorre um hedge natural que impede impactos negativos de valor relevante em virtude da sua variação. De tal forma, durante os 3 (três) últimos exercícios sociais e no exercício corrente, não houve nenhum impacto que represente montante relevante.

Em relação ao resultado financeiro, a receita financeira é impactada diretamente por oscilações do CDI, tendo em vista que 100% dos recursos estão aplicados em Fundos de Renda Fixa, e que as despesas financeiras são impactadas pelas oscilações sofridas pelos indexadores atrelados aos contratos de financiamento.

A Companhia possui empréstimo indexado ao CDI. Em decorrência das emissões de debêntures realizadas nos últimos três exercícios sociais, o principal indexador da Iguatemi atualmente é o CDI e o indexador das debêntures emitidas em 2014 pela controlada indireta Nanak é o IPCA. Dessa maneira, um aumento ou diminuição do CDI ou do IPCA impactará o montante dos juros a ser pago da dívida. Além do CDI, a Iguatemi possui contratos de Crédito Imobiliário atrelados à TR e contratos de financiamento com o BNDES atrelados à TJLP, fazendo com que os juros desses financiamentos sejam impactados por oscilações na TR ou na TJLP.

Em 31 de dezembro de 2015 o acréscimo da taxa média SELIC foi em 2,51 pontos percentuais contra a taxa média observada no mesmo período do ano anterior, impactou negativamente (aumentou) a despesa financeira, enquanto que a receita financeira da Companhia sofreu impacto negativo com a redução com a redução do saldo de caixa. Com relação à TJLP, houve um acréscimo da taxa média de 1,25 pontos percentuais contra a taxa média observado no ano anterior, impactando negativamente os juros incidentes sobre os contratos de BNDES. A queda da taxa média da TR em 0,06 pontos percentuais contribui positivamente para a diminuição dos juros incidentes sobre os contratos de Crédito Imobiliário indexados à TR. O IPCA foi de 10,67%.

Em 31 de dezembro de 2014 o acréscimo da taxa média SELIC foi em 1,68 pontos percentuais contra a taxa média observada no mesmo período do ano anterior impactou negativamente (aumentou) a despesa financeira, enquanto que a receita financeira consolidada da Companhia sofreu impacto negativo com a redução do saldo de caixa. Com relação à TJLP, não houve alteração na taxa média do ano, não impactando os juros incidentes sobre os contratos de BNDES. O aumento da taxa média da TR em 0,06 pontos percentuais também contribui negativamente para o aumento dos juros incidentes sobre os contratos de Crédito Imobiliário indexados à TR.

Em 31 de dezembro de 2013 o acréscimo da taxa média SELIC foi em 2,61 pontos percentuais contra a taxa média observada no mesmo período do ano anterior impactou positivamente a despesa financeira consolidada da Companhia, enquanto que a receita financeira consolidada da Companhia sofreu impacto negativo com a redução da mesma taxa. Com relação a TJLP, a redução em 0,50 ponto percentual na taxa média do ano trouxe impactos positivos, reduzindo os juros incidentes sobre os contratos de BNDES. O aumento da taxa média da TR no 1º trimestre de 2013 em 0,05 pontos percentuais também contribui negativamente para o aumento dos juros incidentes sobre os contratos de Crédito Imobiliário indexados à TR.

10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado