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Os problemas encontrados e possíveis soluções propostas

No documento dayanemartinelledasilvasantos (páginas 118-121)

3 PLANO DE AÇÃO EDUCACIONAL

3.1 Os problemas encontrados e possíveis soluções propostas

Considerando os problemas levantados pela investigação empreendida neste trabalho e as ações propostas neste capítulo, apresentamos, a seguir, por meio do Quadro 5, um resumo das ações propostas em busca de melhorias:

Quadro 5 - Problemas e propostas de melhoria

Eixo Análise Principais problemas encontrados Ações propostas

Participação do empresariado em reformas educacionais públicas

Incipiente periodicidade na reformulação do material didático utilizado no percurso da implementação dos programas, somada às orientações fechadas e exigidas

rigorosamente, demonstram-se inadequadas ao atendimento das diferentes necessidades emergentes nas escolas públicas de ensino;

ProposiçãoII

Ampliação de formação continuada para gestores escolares, contemplando dentre outros aspectos o fomento de políticas educacionais em

atendimento as especificidades de cada contexto escolar.

Ausência de evidências de ações mais amplas, por parte dos programas oferecidos pelo IAS, na perspectiva de inclusão na escola, voltadas para o alcance dos problemas em torno da distorção; além do tratamento isolado dos programas em algumas escolas e restrição de sua atuação às programações didáticas a serem realizadas pelos docentes configuram- se como limites àquele princípio;

ProposiçãoI e II

Ampliação de formação

continuada aos gestores escolares, coordenadores e professores, em torno fomento e melhoria de políticas educacionais direcionadas ao princípio de inclusão e equidade.

Constatou-se que os programas limitam sua atuação ao atendimento e correção da defasagem, uma vez já instalada, percebida, por exemplo, pela ausência ou incipiente mobilização formativa direcionada aos gestores escolares, no direcionamento do enfrentamento mais abrangente do problema na perspectiva inclusiva.

ProposiçãoI e II

Ampliação de formação

continuada aos gestores escolares, coordenadores e professores, em torno fomento e melhoria de políticas educacionais direcionadas ao princípio de inclusão e equidade. Distorção idade-ano nos anos iniciais da educação básica: como enfrentá-la para além da correção de fluxo

Os gestores, em sua maioria, associaram o problema da distorção idade-ano aos problemas de repetência e evasão, ligados a não alfabetização;

ProposiçãoI e II

Ampliação de formação

continuada aos gestores escolares, coordenadores e professores, em torno fomento e melhoria de políticas educacionais que contemplem fatores ligados repetência e evasão e não- alfabetização.

A repetência, como um dos condicionantes à distorção, parece ainda configurar algo naturalizado nas práticas escolares, por se acentuar ao final do ciclo de alfabetização, resultando na concentração em alguns anos escolares, o que remete ao entendimento de que política de ciclos não vem conseguindo atingir, por si só, sua finalidade;

ProposiçãoI e II

Ampliação de formação

continuada aos gestores escolares, coordenadores e professores, em torno fomento e melhoria de políticas educacionais que contemplem fatores ligados repetência e evasão e não- alfabetização.

A continuidade da distorção idade-ano no percurso de 16 anos é justificada pela maioria

dos gestores, devido à predominância de matrículas de estudantes com defasagem de outras redes de ensino; e a falta de apoio familiar como elemento responsável pela elevação da infrequência discente, abandono e evasão escolar;

Ampliação de formação

continuada aos gestores escolares, coordenadores e professores, direcionadas, respectivamente ao fortalecimento família/escola e elevação da autoestima dos estudantes.

Os programas de aceleração são vistos pelos gestores e coordenadores de forma positiva quanto aos seus benefícios para atenuar a distorção, atribuídos a seu formato

estruturado, turma com número reduzido de estudantes, qualidade formativa,

acompanhamento e às melhorias

proporcionadas à aprendizagem direcionada à elevação da autoestima investida aos

estudantes atendidos; o que, por outro lado, poderia ser proporcionada regularmente no contexto escolar como um todo, para todos os alunos, como medida preventiva, de modo a se evitar novas exclusões e não haver mais a necessidade da existência de programas de aceleração;

ProposiçãoI e II

Realização de formação

continuada aos gestores escolares e professores, em torno fomento de políticas educacionais direcionadas ao princípio de inclusão e equidade e elevação da autoestima dos estudantes.

A permanência do problema a despeito dos programas é explicada pelos coordenadores devido à diluição dos estudantes com defasagem entre as escolas da Rede Municipal, o que dificultou o atendimento pelo IAS de toda a demanda existente; e por reconhecerem os programas serem

insuficientes no combate ao problema em sua raiz; Destacam-se como elementos

desfavoráveis para os gestores, o

descompromisso docente, a falta de parceria da família, a lotação de estagiários em turmas de aceleração e a não inclusão de estudantes com necessidades especiais;

ProposiçãoI e II

Realização de formação

continuada aos gestores escolares e professores, em torno fomento de políticas educacionais direcionadas ao princípio de inclusão e equidade e elevação da autoestima dos estudantes.

Uma maior articulação e unidade na gestão escolar e o fortalecimento do senso de equipe na escola foram apontados como aspectos necessários e favoráveis na condução das práticas participativas direcionadas ao enfrentamento dos problemas educacionais;

ProposiçãoI e III

Realização de formação

continuada aos gestores escolares, em torno fomento de políticas educacionais direcionadas ao princípio de inclusão e equidade; e realinhamento de proposta formativa no trabalho de monitoramento escolar. A autonomia escolar é ressaltada pelos

coordenadores como um elemento que necessita ser fortalecida para viabilizar melhor enfrentamento da distorção de maneira mais ampla na escola.

ProposiçãoI e III

Realização de formação

continuada aos gestores escolares, em torno fomento de políticas educacionais direcionadas ao princípio de inclusão e equidade;

e realinhamento de proposta formativa no trabalho de monitoramento escolar. Fonte: Quadro elaborado pela autora, 2018.

No documento dayanemartinelledasilvasantos (páginas 118-121)