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2. O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

2.2 Os sujeitos participantes do processo de investigação

A população definida para a pesquisa foram os municípios que integram a Região Funcional de Planejamento 94.

Esta região é formada por cento e trinta municípios, os quais compõem seis Conselhos de Desenvolvimento Regional do RS – COREDEs5, sendo eles: Alpestre, Ametista do Sul, Caiçara,

4Esta regionalização “foi definida pelo Estudo de Desenvolvimento Regional e Logística do RS (Rumos 2015), com base em critérios de homogeneidade econômica, ambiental e social e na adequação das variáveis correspondentes para identificação das polarizações, ou seja, do emprego, das viagens por tipo de transporte, da rede urbana, da saúde e da educação superior” (RIO GRANDE DO SUL, 2011). Este estudo foi realizado pela Secretaria de Coordenação e Planejamento do Estado do Rio Grande do Sul, em parceria com várias secretarias e departamentos

do Estado e com apoio de um consórcio privado, sendo que “as várias dimensões relevantes analisadas nos estudos

que integram o projeto Rumo 2015 levaram a equipe que coordenou o trabalho a sugerir um novo recorte espacial, definindo nove Regiões Funcionais para fins de planejamento no Rio Grande do Sul” (RIO GRANDE DO SUL, 2006).

Cristal do Sul, Dois Irmãos das Missões, Erval Seco, Frederico Westphalen, Gramado dos Loureiros, Irai, Nonoai, Novo Tiradentes, Palmitinho, Pinhal, Pinheirinho do Vale, Planalto, Rio dos Índios, Rodeio Bonito, Seberi, Taquaruçu do Sul, Trindade do Sul, Vicente Dutra, Vista Alegre (COREDE Médio Alto Uruguai), Água Santa, Barracão, Cacique Doble, Capão Bonito do Sul, Caseiros, Ibiaçá, Ibiraiaras, Lagoa Vermelha, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho, Sananduva, Santa Cecília do Sul, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro, Tapejara, Tupanci do Sul, Vila Lângaro (COREDE Nordeste), Aratiba, Áurea, Barão de Cotegipe, Barra do Rio Azul, Benjamin Constant do Sul, Campinas do Sul, Carlos Gomes, Centenário, Charrua, Cruzaltense, Entre Rios do Sul, Erebango, Erechim, Erval Grande, Estação, Faxinalzinho, Floriano Peixoto, Gaurama, Getúlio Vargas, Ipiranga do Sul, Itatiba do Sul, Jacutinga, Marcelino Ramos, Mariano Moro, Paulo Bento, Ponte Preta, Quatro Irmãos, São Valentim, Sertão, Severiano de Almeida, Três Arroios, Viadutos (COREDE Norte), Almirante Tamandaré do Sul, Camargo, Carazinho, Casca, Ciríaco, Coqueiros do Sul, Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Gentil, Marau, Mato Castelhano, Muliterno, Nova Alvorada, Passo Fundo, Pontão, Santo Antônio do Palma, Santo Antônio do Planalto, São Domingos do Sul, Vanini, Vila Maria (COREDE Produção), Alto Alegre, Barros Cassal, Campos Borges, Espumoso, Fontoura Xavier, Gramado Xavier, Ibirapuitã, Itapuca, Jacuizinho, Lagoão, Mormaço, Nicolau Vergueiro, São José do Herval, Soledade, Tio Hugo, Victor Graeff (COREDE Alto da Serra do Botucaraí), Barra Funda, Boa Vista das Missões, Cerro Grande, Chapada, Constantina, Engenho Velho, Jaboticaba, Lajeado do Bugre, Liberato Salzano, Nova Boa Vista, Novo Barreiro, Novo Xingú, Palmeira das Missões, Ronda Alta, Rondinha, Sagrada Família, São José das Missões, São Pedro das Missões, Sarandi, Três Palmeiras (COREDE Rio da Várzea) (RIO GRANDE DO SUL, 2011a), conforme segue na Figura1:

5 Os COREDEs foram criados a partir do Art. 1º da Lei Estadual nº 10.283, de 1994. Possuem como competência,

conforme Art. 3º da Lei: “I – promover a participação de todos os segmentos da sociedade regional no diagnóstico de

suas necessidades e potencialidades, para a formulação e implementação das políticas de desenvolvimento integrado da região; II – elaborar os planos estratégicos de desenvolvimento III – regional; manter espaço permanente de participação democrática, resgatando a cidadania, através da valorização da ação política; IV – constituir-se em instância de regionalização do orçamento do Estado, conforme estabelece o artigo 149, parágrafo 8º da Constituição do Estado; V – orientar e acompanhar, de forma sistemática, o desempenho das ações dos Governos Estadual e Federal na região; VI – respaldar as ações do Governo do Estado na busca de maior participação nas decisões

Figura 1: Mapa Região Funcional de Planejamento 9 do Estado do Rio Grande do Sul

Fonte: Rio Grande do Sul (2012).

A Região que constituiu a população da pesquisa é responsável por 9,1% do PIB estadual e possui 10% da população gaúcha, com cerca de 20% dessa população vivendo nas áreas rurais. Esta região apresenta grande número de propriedades rurais, cuja produção é diversificada e se dá com a utilização de mão de obra familiar, o que possibilita a manutenção de um significativo contingente populacional nas áreas rurais. A base produtiva da região é bastante diversificada, mas destacam-se as atividades agroindustriais. Esta região ganha destaque como a principal produtora de grãos do Estado, onde predominam a lavoura empresarial de soja, milho e trigo. No entanto, a produção agrícola em todos os COREDEs que compõem a região diversifica-se. Esta

diversidade se deve ao amplo leque de culturas desenvolvidas nas inúmeras pequenas propriedades rurais existentes. Também tem espaço para a pecuária, onde ganham destaque os segmentos de aves e suínos, que são bem estruturados na maior parte da região. A bacia leiteira também caracteriza-se como uma atividade importante e que vem se fortalecendo, devido aos novos estabelecimentos para o beneficiamento, processamento do leite e produção de derivados (RIO GRANDE DO SUL, 2012).

Em relação à estrutura urbana da região, possui destaque o eixo urbano industrial formado por Erechim, Passo Fundo e Carazinho. Com menor hierarquia, distinguem-se as cidades de Palmeira das Missões, Frederico Westphalen, Soledade e Lagoa Vermelha. O município de Passo Fundo exerce grande influência na região, principalmente devido à estrutura de serviços e à função estratégica que desempenha em função da centralidade da logística de transportes. O Índice de Desenvolvimento Socioeconômico – IDESE6 da região, em 2007 foi de 0,737, sendo que em 2009 sofreu um decréscimo, passando para 0,727 (médio desenvolvimento), ficando abaixo da média do Estado, tanto em 2007, que era de 0,770, quanto de 2009, cujo índice obteve um suave crescimento, passando para 0,776. O COREDE Produção, em 2007 possuía um índice de desenvolvimento de 0,772, apresentando um pequeno crescimento em 2009, passando a 0,774. Em 2007 a região do COREDE Produção era a única que apresentava IDESE acima da média estadual, situação que se alterou em 2009, quando o índice estadual apresentou leve melhora. Já os COREDEs Médio Alto Uruguai e Alto da Serra do Botucaraí, com 0,681 e 0,691 em 2007, e, 0,686 e 0,695 em 2009, respectivamente, são os que apresentam menor IDESE no Estado em ambos os períodos. A grande maioria dos municípios que constituem a região funcional 9 está situada na faixa de médio desenvolvimento, aproximando-se, entretanto, do limite dos valores considerados como baixo desenvolvimento (RIO GRANDE DO SUL, 2012).

6“O IDESE é um índice sintético, composto por 12 indicadores divididos em quatro blocos temáticos: Educação; Renda; Saneamento e Domicílios; e Saúde. Esses indicadores são transformados em índices e, então, agregados segundo os blocos aos quais pertencem, gerando, assim, quatro novos índices (um para cada bloco). O IDESE é o resultado da agregação dos índices desses blocos. [...].A classificação quanto ao nível de desenvolvimento só é possível porque a escolha desses limites é feita com base em parâmetros internacionais (tal como adotado pela ONU em seu Índice de Desenvolvimento Humano - IDH), permitindo, assim, que as unidades geográficas às quais os índices se referem sejam classificadas quanto ao seu nível de desenvolvimento em relação a qualquer localidade (do mundo). Portanto, assim como no IDH, as unidades geográficas podem ser classificadas pelos índices (construídos dessa forma) em três grupos: baixo desenvolvimento (índices até 0,499), médio desenvolvimento (entre 0,500 e 0,799) e alto desenvolvimento (maiores ou iguais a 0,800). Além disso, esses limites, uma vez definidos, são mantidos fixos ao longo do tempo, permitindo-se análises temporais” (FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA, 2012, s/p).

Nove municípios desta região possuíam CREAS implantado no momento da definição da amostra: Carazinho, Erechim, Frederico Westphalen, Irai, Lagoa Vermelha, Machadinho, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Soledade (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2011a). Irai e Machadinho caracterizam-se como um município de Pequeno Porte I7, com uma população de 8.078 e de 5.510 habitantes respectivamente. Frederico Westphalen, com 28.843 habitantes, Lagoa Vermelha com uma população de 27.525 habitantes, Palmeira das Missões com 34.328 habitantes, e, Soledade, com o total de 30.044 habitantes constituem-se em municípios de Pequeno Porte II. Carazinho com uma população total de 59.317 habitantes e Erechim, com 96.087 habitantes caracterizam-se como municípios de Médio Porte. Passo Fundo, com 184.826 habitantes constitui-se em município de Grande Porte (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2011). Os CREAS destes nove municípios compuseram o universo8 da pesquisa.

Foram pesquisados quatro municípios, sendo um de cada porte, contemplando um CREAS dos municípios de Pequeno Porte I, um CREAS dos municípios de Pequeno Porte II, um CREAS dos municípios de Médio Porte e o CREAS do município de Grande Porte. Elegeu-se como critério para a seleção da amostra9 a ser pesquisada, o maior tempo de implantação do CREAS. Neste sentido, constituem a amostra os CREAS dos seguintes municípios: Pequeno Porte I: Irai; Pequeno Porte II: Soledade; Médio Porte: Carazinho10; e, Grande Porte: Passo Fundo (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2011a).

Os municípios pesquisados contemplam três COREDE, sendo eles: Médio Alto Uruguai, representado por Irai; Produção, representado por Carazinho e Passo Fundo; e, Alto da Serra do Botucaraí, representado por Soledade.

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A Política Nacional de Assistência Social de 2004 caracteriza os municípios de acordo com o porte demográfico, associado aos indicadores socioterritoriais disponíveis no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Neste sentido, compreende: Municípios de pequeno porte I aquele cuja população chega a 20.000 habitantes; Municípios de pequeno porte II aquele cuja população varia de 20.001 a 50.000 habitantes; Municípios de médio porte aqueles cuja população está entre 50.001 a 100.000 habitantes; Municípios de grande porte aqueles cuja população é de 101.000 habitantes até 900.000 habitantes (BRASIL, 2004a).

8Universo ou população “é um conjunto definido de elementos que possuem determinadas características” (GIL, 2010, p. 89).

9“Na linguagem científica das pesquisas com seres humanos, amostra significa uma parcela selecionada, segundo uma determinada conveniência, e extraída de uma população de sujeitos, consistindo assim num subconjunto do

universo” (TURATO, 2003, p. 351).

10 Por motivo de vinculação profissional da mestranda pesquisadora junto ao CREAS de Carazinho, as entrevistas junto aos profissionais e usuários do referido Centro foram realizadas por acadêmicas do Curso de Serviço Social da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Carazinho, as quais foram devidamente capacitadas para a realização das entrevistas.

As regiões destes três COREDEs possuem a seguinte caracterização: COREDE Alto da Serra do Botucaraí em 2010 é constituído por uma população total de 103.986 habitantes, que ocupam uma área de 5.746,4 km², ou seja, sua densidade demográfica, neste período é de 18,1 hab/km². O produto interno bruto – PIB per capita em 2008 da área abrangida por este Conselho é R$ 12.021,00. Quanto ao COREDE Médio Alto Uruguai, sua população em 2010 perfaz o total de 152.538 habitantes, numa área territorial de 4.337,5 km². A densidade demográfica neste período é de 35,2 hab/km². O PIB per capita em 2008 é R$ 11.629,00. O COREDE Produção tem uma população de 349.418 habitantes no ano de 2010, sendo que seu território é constituído por 6.781,0 km². A densidade demográfica em 2010 é de 51,5 hab/km². O PIB per capita no ano de 2008 é de R$ 19.831,00 (RIO GRANDE DO SUL, 2012).

Observa-se que a região do COREDE da Produção, representado na pesquisa pelos municípios de Carazinho e Passo Fundo possui densidade demográfica, significativamente, superior às demais regiões. A região que compreende este COREDE também apresenta o maior IDESE da Região Funcional 9, tanto em 2007 quanto em 2009. No ano de 2007 o índice da região deste COREDE ultrapassa o índice do Estado, situação que se altera em 2009. Em relação ao Estado, considerando os dados apresentados pela Fundação de Economia e Estatística (2009), o COREDE Produção alcança a sétima posição dentre os melhores índices de desenvolvimento socioeconômico do Estado. Em relação à taxa de urbanização11 desta região, conforme dados do Atlas Socioeconômico do Estado, o COREDE Produção apresenta uma taxa de urbanização de 87,9 (RIO GRANDE DO SUL, 2011), sendo a taxa mais elevada de toda a região funcional 9.

Já as regiões compreendidas pelos COREDEs Médio Alto Uruguai e Alto da Serra do Botucaraí, representadas na pesquisa pelos municípios de Irai e Soledade, respectivamente, ocupam as duas últimas posições em relação ao índice de desenvolvimento das regiões dos demais COREDEs em ambos os períodos. A taxa de urbanização das regiões dos COREDEs Médio Alto Uruguai e Alto da Serra do Botucaraí são de 54,7 e 53,6 respectivamente (RIO GRANDE DO SUL, 2011). Ambos apresentam as taxas mais baixas da região funcional de planejamento 9, constituindo-se nos COREDEs com maior representação de território rural da região definida como população da pesquisa, havendo, consequentemente, uma densidade populacional mais baixa.

11“Taxa de urbanização: Proporção entre a população da área urbana em relação à população total” (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2009).

Os sujeitos da pesquisa compreenderam representantes de famílias usuárias de cada CREAS dos municípios da Região Funcional de Planejamento 9, totalizando 15 usuárias, todas do gênero feminino. O fato de as representantes das famílias usuárias indicadas pelas equipes dos CREAS serem todas do gênero feminino, pode ser compreendido pelo fato de que “[...] são as mulheres as que mais lidam e demandam essas políticas tanto por serem responsabilizadas pela questão social como também por serem, segundo Mészáros (2002), 70% dos pobres do mundo” (CISNE, 2010, p. 154) (grifos da autora). Além disso, ao ingressar nas políticas sociais,

[...] a mulher é tomada como representante do grupo familiar, vale dizer, o grupo familiar é materializado simbolicamente pela presença da mulher. Esta, por sua vez, é

percebida tão somente por meio de seus ‘papéis femininos’ que vincula, sobretudo, o ser

mulher ao ser mãe, com uma identidade centrada na figura de cuidadora [...] (MARIANO, CARLOTO, 2011, p. 69) (grifos das autoras).

Os critérios eleitos para seleção dos/as usuários/as participantes na pesquisa foram os seguintes: a) usuários/as indicados pela equipe técnica dos CREAS; b) vinculados ao Serviço de Proteção e Atendimento Especializado para Famílias e Indivíduos – PAEFI12; c) que frequentavam o Centro há pelo menos seis meses; d) atendidos pela equipe do Serviço Social; e, e) que aceitaram participar da pesquisa.

A proposta inicial da pesquisa previa a realização de entrevista com os/as gestores/as municipais da política de Assistência Social. Pretendia-se entrevistar 4 gestores/as, contudo, foram entrevistados/as apenas 3, e, 1 representante do/a gestor/a, pois, o/a mesmo/a justificou sua indisponibilidade para participar da entrevista em decorrência dos compromissos assumidos em função do cargo ocupado. Este/a representante do/a gestor/a integra a equipe técnica de apoio à gestão do SUAS no município, trabalhando de forma muito direta com o/a gestor/a.

Também foi entrevistado/a 1 profissional assistente social de cada município, totalizando 4 assistentes sociais. Os critérios utilizados para seleção dos/as profissionais participantes da pesquisa foram: a) assistentes sociais que estavam vinculados profissionalmente aos CREAS; b) preferencialmente que não desempenhavam a função de coordenadores/as do Centro; e, c) que aceitaram participar da pesquisa.

12 Serviço que deve ser ofertado pelos CREAS, considerando a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social por meio da Resolução nº 109 em 11 de novembro de 2009.

Salienta-se que um/a dos/as gestores/as municipais acumulava, no momento de realização da coleta de dados a função de assistente social do CREAS, e, um/a dos/as assistentes sociais desempenhava, concomitantemente, a função de coordenação do CREAS. Em suma, foram entrevistados/as o total de 22 sujeitos, distribuídos conforme Quadro 1.

Quadro 1: Sujeitos entrevistados por porte do município e nível de gestão

Porte do Município Nível de Gestão da Política Sujeitos entrevistados

Grande Básica13

1 Representante do/a Gestor/a 1 Assistente Social 3 Usuárias14 Médio Básica 1 Gestor/a 1 Assistente Social 4 Usuárias

Pequeno Porte II Básica

1 Gestor/a

1 Assistente Social e Coordenador/a do CREAS15 4 Usuárias

Pequeno Porte I Básica

1 Gestor/a16 e Assistente Social do CREAS17 4 Usuárias

Fonte: Sistematização da autora, 2012.

Tendo em vista a realização da entrevista com sujeitos que ocupam diferentes espaços no SUAS – usuárias, profissionais e gestores/as – optou-se pela adoção de alguns códigos para a identificação destes distintos sujeitos. Neste sentido, no decorrer deste trabalho será utilizado o código U para sinalizar os trechos das falas dos/as usuários/as, distinguindo-os entre seus pares através de números cardinais (ex: U1, U2, U3, etc.); as letras AS identificam os excertos de fala dos/as profissionais entrevistados/as, os/as quais serão igualmente distinguidos/as pela utilização de numerais cardinais; para a identificação dos fragmentos de fala dos/as gestores/as municipais

13 Ao término da coleta de dados, porém, antes da finalização da análise dos dados, o município de grande porte passou a gestão plena da Política de Assistência Social.

14 A quarta família indicada pela equipe havia mudado de endereço, e, a equipe não havia indicado famílias

“suplentes” em tempo hábil para coleta de dados.

15 O CREAS do município de Pequeno Porte II conta com apenas um profissional Assistente Social, e, o mesmo acumula as funções de técnico do Serviço Social e coordenador do CREAS.

16 No município de Pequeno Porte I, o Assistente Social que desempenha as funções de técnico do Serviço Social do CREAS, também está encarregado de atuar como Gestor Municipal da Política de Assistência Social.

17 Este sujeito da pesquisa participou de duas entrevistas, uma, com a utilização do roteiro de entrevista destinado aos gestores, e, outra, com a utilização do roteiro de entrevistas destinado aos Assistentes Sociais.

da política de Assistência Social, será utilizado o símbolo G, igualmente diferenciados entre seus pares por números cardinais.