• Nenhum resultado encontrado

a outrina clássica que o ireito n!o tutela Oos que ormemP 4 os negligentes 4 os OpatosP (pautava-se a outrina clássica na

i"ia o Ohomem m"ioP). A outrina moerna$ por"m$ + lu o

princ#pio a con3ian%a e consierano a i3iculae na análise

a escusabiliae o erro$ tem ispensao este seguno requisito

(enunciao , a / ornaa e 6ireito Civil).

Seguno a outrina e >oberto e >uggiero$ poemos ienti3icar

basicamente

tr0s esp%cies de erro:

)

Erro so're o ne*$cio: incie sobre o próprio negócio em si

(e: pensei que era uma oa%!o$ mas tratava-se e um

empr"stimo).

,)

Erro so're o o'!eto: incie nas caracter#sticas o ob&eto

(" a hipótese mais comum).

7)

Erro so're a pessoa: um eemplo " a celebra%!o e um

negócio com o irm!o g;meo univitelino e quem eu gostaria

e celebrar.

1BS: =eremos no 6ireito e ?am#lia a grane aplica%!o o

erro sobre a pessoa$ quano estuarmos os arts. .HHM e

.HH o CC$ que cuiam Oa anula%!o o casamento por erro

sobre pessoaP.

*stas esp"cies e erro est!o previstas no art. 7 o CCB.

Art. 7. 1 erro " substancial quano:

E - interessa + naturea o negócio$ ao ob&eto principal a

eclara%!o$ ou a alguma as qualiaes a ele essenciais0

EE - concerne + ientiae ou + qualiae essencial a pessoa a

quem se re3ira a eclara%!o e vontae$ ese que tenha

in3lu#o nesta e moo relevante0

EEE - seno e ireito e n!o implicano recusa + aplica%!o a

lei$ 3or o motivo @nico ou principal o negócio &ur#ico.

9oos os casos que vimos at" agora se re3erem ao erro e 3ato.

 :as o CC1 pre+iu o c#amado Yerro de direitoZ"  Clóvis Bevilaqua

n!o gostava a teoria o erro e ireito$ ra!o pela qual o

CC4M n!o era epl#cito a respeito0 *uaro *sp#nola$ Carvalho

Santos e Caio ário e3eniam essa possibiliae.

 [ u. do

 princípio da 'oa&f%- o no+o direito ci+i 5art>  III do CC6

 passou a admitir e)picitamente o erro de direito- aquee que-

sem tradu.ir intenciona recusa W apica3(o da ei- incide no

m'ito de atua3(o permissi+a da norma 5em outras paa+ras- % um

erro de interpreta3(o quanto W iicitude do ato6

.

/uest(o especia de concursoF /ua % a diferen3a entre erro e

+ício redi'it$rio"

1 erro atua no psiquismo o agente$

invaliano o negócio &ur#ico (o erro está entro e voc;)0 &á

o v#cio reibitório " e3eito a própria coisa$ seno$ portanto$

eterior ao agente. Al"m isso$ o v#cio reibitório gera

responsabiliae civil$ mas n!o invalia o negócio.

61L1:

Conceito: o olo " o arti3#cio malicioso empregao por uma as

partes ou por terceiro com o propósito e enganar a outra parte

o negócio$ causano-lhe pre&u#o. >esumino$ olo " o erro

provocao.

1 olo gera a

anua3(o o negócio &ur#ico (art. FH o CC).

 A doutrina c4ssica costuma di+idir o doo em :

)

Dolus bonus: n!o anula o negócio &ur#ico. I muito

utiliao como t"cnica e publiciae (o realce as

caracter#sticas o prouto está no campo a licitue).

,)

Dolus malus: anula o negócio &ur#ico.

1BS:

a

mensagem

subliminar$

aquela

que

atua

inconscientemente em 3ace o consumior$ inuino-o a

eterminao comportamento$ poe trauir comportamento

oloso

e

prática

comercial

abusiva$

situa%es

&uriicamente reprováveis.

 A doutrina distin*ue duas esp%cies de dooF doo principa e

doo acidenta. 1 olo que anula o negócio &ur#ico " o olo

principal (aquele que ataca a sua causa 4 a sua substGncia)0 o

olo meramente aciental n!o anula o negócio &ur#ico$ apenas

gera a obriga%!o e pagar peras e anos. =e&amos o art. FM o

CC:

Art. FM. 1 olo aciental só obriga + satis3a%!o as peras e

anos$ e " aciental quano$ a seu espeito$ o negócio seria

realiao$ embora por outro moo.

O que % doo ne*ati+o" 1 olo negativo$ previsto no art. F o

CC$ trau quebra e boa-3" ob&etiva por omiss!o olosa a

vontae.

Art. F. 2os negócios &ur#icos bilaterais$ o sil;ncio

intencional e uma as partes a respeito e 3ato ou qualiae

que a outra parte ha&a ignorao$ constitui omiss!o olosa$

provano-se que sem ela o negócio n!o se teria celebrao.

?a%amos a leitura atenta os ispositivos seguintes o CC$

acerca o olo (muito importantes):

Art. F5. 'oe tamb"m ser anulao o negócio &ur#ico por

doo

de terceiro$ se a parte a quem aproveite ele tivesse ou

evesse ter conhecimento0 em caso contrário$ aina que subsista

o negócio &ur#ico$ o terceiro responerá por toas as peras e

anos a parte a quem luibriou.

Art. F. 1

doo do representante e*a  e uma as partes só

obriga o representao a responer civilmente at" a importGncia

o proveito que teve0 se$ por"m$ o olo 3or o representante

convencional$ o representao responerá soliariamente com ele

por peras e anos.

Art. H8.

Se am'as as partes procederem com doo- nen#uma pode

ae*4&o para anuar o ne*$cio- ou recamar indeni.a3(o>

1BS: Naveno

doo 'iatera$ nos termos o art. H8$ Oeia-se

como estáP$ n!o poeno nenhuma as partes alegar a sua torpea

em &u#o.

1BS: 2o caso o

doo de terceiro$ regulao no art. F5$ n!o

posso esquecer que a anula%!o só ocorrerá se o bene3iciário

soubesse ou tivesse como saber o engoo0 em caso contrário$ o

negócio " mantio e apenas o terceiro respone pelas peras e

anos.

C1A`1:

*stamos tratano a coa%!o moralJ

Conceito: lembra-nos ?rancisco Amaral que coa%!o " sinKnimo e

viol;ncia$ ou se&a$ " a viol;ncia psicológica apta a in3luenciar

a v#tima a realiar negócio &ur#ico que a sua vontae interna

n!o ese&a celebrar.

A coa%!o gera a

anua3(o o negócio &ur#icoJ

1 CC trata a mat"ria a partir o art. H (que " uma Onorma

eplicativaP):

Art. H. A coa3(o- para +iciar a decara3(o da +ontade- #4 de

ser ta que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e

consider4+e W sua pessoa- W sua famíia- ou aos seus 'ens

.

'arágra3o @nico.

Se disser respeito a pessoa n(o pertencente W

famíia do paciente- o !ui.- com 'ase nas circunstncias-

decidir4 se #ou+e coa3(o.

Art. H,. No apreciar a coa3(o- ter&se&(o em conta o se)o- a