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PÉROLAS DA PROSA ROMÂNTICA

No documento Professor Cleiton Batista. Teoria literária (páginas 82-118)

Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) Mapa 2

Marco na história da

prosa romântica.

Jornalista, professor e o primeiro escritor popular brasileiro.

Trama leve e movimentada.

Linguagem simples e coloquial.

Tipos humanos que circulavam pelo Rio

de Janeiro.

Publicou o romance A Moreninha (1844).

Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)

Passa-se nas ruas e nos casebres do Rio de Janeiro de D. João VI.

Trabalhou como revisor e redator no Correio Mercantil

e administrador da Tipografia Nacional.

Publicado em capítulos semanais em um folhetim.

Linguagem coloquial, comicidade e tom realista da narração.

Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)

Única obra: Memórias de um sargento de milícias.

Romances mais famosos:

O seminarista (1872) –

crítica ao celibato religioso;

A escrava Isaura (1875) –

condição humana do escravo.

Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) Mapa 4

Bernardo Guimarães (1825-1884)

Juiz, professor, jornalista e escritor de livros de poesia e ficção.

Passa-se no interior de Mato Grosso.

Visconde de Taunay (1843-1899)

Um dos melhores exemplos de

romance regionalista.

Interesse pelos tipos humanos característicos do

interior e suas rígidas normas de comportamento

social e familiar.

Escreveu Inocência (1872).

Romances sociais ou urbanos: Cinco minutos; A viuvinha; Lucíola; Diva; A pata da gazela; Sonhos douro; Senhora; Encarnação.

Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – José de Alencar

Mapa 1

José de Alencar (1829-1877)

Romances regionalistas: O gaúcho;

O tronco do ipê; Til; O sertanejo.

Romances históricos: O guarani; As minas de prata; A guerra dos mascates.

Romances indianistas: Iracema; Ubirajara.

História dramática do amor entre a índia Iracema e o português Martim.

Explicação poética para as

origens do Ceará.

Linguagem poética.

Iracema (1865)

Aurélia: personagem feminina complexa.

Organização da história como uma transação

comercial.

Senhora (1875)

Aborda a questão do amor marcado pelas contradições

da sociedade burguesa.

Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – José de Alencar

Mapa 3

O Romantismo no Brasil – Poesia

Temas principais

Inspiração patriótica e

libertária.

Indianismo.

Desilusão

amorosa. Saudade.

Morte.

Exaltação da natureza brasileira.

Cantou também os temas consagrados pelo

Romantismo europeu:

 dores de amor;

 saudade;

 natureza.

Dimensão poética ao tema indígena.

Gonçalves Dias e a primeira geração romântica

Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia Mapa 2

Segunda geração romântica

Principais poetas: Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de Abreu, Bernardo Guimarães e Laurindo Rabelo.

Influências: Shelley, Byron, Lamartine e

Musset.

Temas: morte, solidão, tédio e melancolia.

Chamada de Ultrarromantismo.

Visão trágica da existência.

Auge da tendência individualista e

subjetiva.

Macário Lira dos vinte anos

Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia Mapa 4

Noite na taverna Prosa

Poesia

Álvares de Azevedo (1831-1852)

Teatro

Terceira geração romântica

Amor sensual. Indignação contra as tiranias e combate

à escravidão.

Castro Alves (1847-1871).

Preocupação com os problemas sociais do Brasil.

Surge com a peça Hernani, de

Victor Hugo.

Oposição aos

princípios clássicos.

Combinação de aspectos trágicos e cômicos.

Textos em prosa.

Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro Mapa 1

Linguagem mais comum.

Incorporação das situações da vida cotidiana e dos problemas

humanos e sociais da época.

O drama: uma nova ideia em cena

Fundou, em 1833, a Companhia Dramática

Nacional e, no ano seguinte, inaugurou o

Teatro Nacional.

Encenou a peça Antônio José ou O poeta e a Inquisição – primeira obra teatral de autor e

tema brasileiros.

O teatro brasileiro como atividade artística regular

nasceu no Romantismo.

Figura mais importante:

João Caetano (1808-1863).

O Romantismo no Brasil – Teatro

José de Alencar (1829-1877) – abordou o tema da escravidão no drama Mãe (1862) e

desenvolveu a crítica social na comédia O demônio familiar (1858).

Martins Pena (1815-1848) – autor de populares comédias de costumes. Suas peças mais famosas são O juiz de paz na

roça (1842) e O noviço (1853).

Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) – foi membro do Conservatório Dramático e escreveu muitas comédias de cunho social.

Sua peça mais famosa é A torre em concurso (1863).

Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro Mapa 3

Gonçalves Dias (1823-1864) – autor do drama histórico Leonor de Mendonça (1847).

Principais

dramaturgos do Romantismo

brasileiro

Literatura como um instrumento de denúncia dos vícios e da corrupção da

sociedade burguesa.

Rejeição do idealismo romântico.

A literatura realista

Início em 1857, com o romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert.

O método científico de experimentação e observação da realidade visto como o único

aceitável para a explicação do mundo.

Representação mais objetiva e fiel da vida social.

Surgiu com a tentativa de Robert Owen de melhorar as condições de trabalho dos operários. O conceito foi ampliado por Marx e

Engels, que defendiam o fim do capitalismo.

Sistematizado por Auguste Comte, segundo o qual as sociedades passam por três estágios:

teológico, metafísico e positivo.

O estágio positivo poderia ser alcançado pelo método da observação e da experimentação.

Teoria formulada por Charles Darwin, segundo a qual as espécies se transformam ao longo

do tempo, num processo de adaptação constante ao meio ambiente.

Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal Mapa 2

Socialismo

Darwinismo

Positivismo

Naturalismo

O trabalho do escritor

assemelhava-se ao de um cientista em

seu laboratório.

O comportamento humano é condicionado pelo meio

ambiente e pelas características físicas e psicológicas hereditárias.

Determinismo Romance

experimental

Realizadas no Cassino Lisbonense, onde se discutiram a situação de Portugal e as transformações

por que passava a Europa.

Polêmica entre a velha e a nova geração.

Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal Mapa 4

Questão Coimbrã

O Realismo português

Conferências Democráticas

Eça de Queirós

Critica a vida social portuguesa e a hipocrisia dos valores

burgueses.

Foco no celibato religioso e na hipocrisia social.

O crime do padre Amaro

Mais importante prosador realista de Portugal.

O primo Basílio

Também expressa suas inquietações

religiosas e metafísicas em diversos sonetos.

Espírito

revolucionário, engajamento

nas lutas sociais de seu

tempo.

Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal Mapa 6

Antero de Quental

Olhar para

realidade das ruas e para o cotidiano prosaico e cinzento

das cidades.

Cesário Verde A poesia realista

O Brasil era

essencialmente agrário, além de monarquista e

escravocrata.

Expectativas ainda românticas do público

leitor no Brasil.

Literatura como um instrumento de análise da realidade brasileira e não apenas como diversão.

O Realismo e o Naturalismo no Brasil

O cortiço (1890) Aluísio Azevedo (1857-1913)

Influência do meio e dos instintos nos personagens.

O mulato (1881)

Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil Mapa 2

Questões polêmicas: o racismo e a corrupção

dos padres.

Princípios do Naturalismo.

Análise

psicológica do protagonista.

Obra introspectiva, de caráter

impressionista.

Narração feita em primeira

pessoa.

O Ateneu

Raul Pompeia (1863-1895)

Machado de Assis (1839-1908)

Mais importante autor do nosso

Realismo.

Realismo psicológico de alcance universal

e atemporal.

Escreveu poesias,

crônicas, peças de teatro e crítica literária, mas destacou-se no romance

e no conto.

Capítulo 24 – Machado de Assis Mapa 1

Memórias póstumas de Brás Cubas (1881)

Brás Cubas revela a hipocrisia das relações humanas.

Narrador defunto.

Pessimismo radical.

Metalinguagem: o narrador conversa com o leitor sobre a própria obra.

Ordem da narrativa nem sempre é linear;

ocorre conforme as lembranças de Brás Cubas.

Relações de classe, os meios de ascensão social e a influência da Igreja na vida cotidiana.

Dom Casmurro (1899)

Um rico painel da sociedade brasileira

da época.

Análise psicológica dos personagens.

Criação de um clima de incerteza

e ambiguidade.

Capítulo 24 – Machado de Assis Mapa 3

Narrado pelo próprio

personagem, que viveu os fatos muito tempo antes. O tempo da

narração é bem anterior ao tempo da narrativa.

A vida é um campo de batalha onde só os mais

fortes sobrevivem.

Quincas Borba (1891)

Teoria do Humanitismo O protagonista é Rubião,

amigo do filósofo maluco Quincas Borba

(personagem já presente em Memórias póstumas

de Brás Cubas).

Essa característica está presente em autores estrangeiros, como Laurence Sterne e

Xavier de Maistre.

A linguagem machadiana

Leva o leitor a perceber o jogo da ficção.

Interrompe a ação para conversar com o leitor.

Capítulo 24 – Machado de Assis Mapa 5

França Júnior (1838-1890)

influenciado por Martins Pena, retratou bem certos tipos

humanos e situações da época;

as peças mais famosas são As doutoras, Caiu o ministério e

É marcante a influência francesa.

O teatro no final do século XIX

Público interessado em distração e divertimento fácil.

Comédias predominam sobre os dramas.

Artur Azevedo (1855-1908)

batalhador pelo

desenvolvimento de nosso teatro;

merecem destaque A capital federal e O dote.

Poucos autores

brasileiros se destacam.

Novos gêneros:

revista, opereta, café-concerto.

Frequentes alusões a elementos da mitologia grega e romana.

Observação rigorosa das regras de composição poética.

Poesia parnasiana

Inspiração inicial do Parnasianismo veio da França, de uma antologia intitulada O Parnaso contemporâneo, publicada em 1866.

Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – Parnasianismo e Simbolismo

Mapa 1

Preferência por temas descritivos.

Enfoque sensual e erótico da mulher, com ênfase na descrição física.

Uso (excessivo, às vezes) de palavras raras, rebuscadas.

Evitavam-se os exageros sentimentais que marcaram os poetas românticos.

Poesias

O Parnasianismo no Brasil

Raimundo Correia

Alberto de Oliveira

Olavo Bilac

Sinfonias (1883)

Vicente de Carvalho

Poemas e canções

(1908)

Enfoque espiritualista da mulher, envolvendo-a num clima de sonho.

Preferência por temas que tratam da morte, do destino, de Deus.

Origem francesa, com a obra As flores do mal (1857), de Charles Baudelaire.

Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – Parnasianismo e Simbolismo

Mapa 3

Reação contra o materialismo e o positivismo.

Resgatou o lado místico e espiritual da vida, explorou o imaginário, o misterioso território dos sonhos.

Escolha de palavras segundo a musicalidade e o poder de sugestão.

Frequentes alusões a elementos que lembram rituais religiosos.

Origem e características gerais do Simbolismo

Setenário das dores de Nossa Senhora, Câmara

ardente, Dona Mística, Kiriale e Pastoral aos crentes Missal, Broquéis,

Faróis, Últimos sonetos e Evocações.

Cruz e Sousa (1861-1898) Angústia espiritual.

Também publicou poemas em prosa, explorando aliterações

e sinestesias.

Alphonsus de Guimaraens (1870-1921)

Poesia reflexiva e

melancólica sobre a morte, a fugacidade da vida, os

amores perdidos.

O Simbolismo no Brasil

Temas: morte, decomposição da matéria, angústia que marca a condição humana.

Eu (1912)

Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – Parnasianismo e Simbolismo

Mapa 5

Expressão poética muito original, com

inúmeros termos tirados das ciências naturais.

Expressa com intensidade uma visão trágica da existência.

Augusto dos Anjos (1884-1914)

FIM

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No documento Professor Cleiton Batista. Teoria literária (páginas 82-118)

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