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Professor Cleiton Batista. Teoria literária

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(1)

Teoria literária

é a argumentação científica ou filosófica da interpretação literária, da crítica literária, da História da Literatura e do conceito de Literatura no geral (literariedade, poeticidade, o literário, a sua definição enquanto poesia, etc.)

Professor Cleiton Batista

(2)

Teoria literária

Interpretação literária

História da Literatura

Conceito de Literatura

Crítica literária

(3)

Linguagens artísticas não verbais

Linguagens artísticas

mistas Arte

Música Dança Pintura

Literatura Teatro Cinema História em

quadrinhos

Capítulo 1 – Arte, linguagem e literatura Mapa 1

Linguagens artísticas

verbais

(4)

“Lat. Litteratura – Arte de escrever, de littera – letra.

Primitivamente, o vocábulo designava o ensino do alfabeto ou das primeiras letras, ou do que hoje em dia seria a gramática ou a filologia. Com o tempo, passou a significar ‘arte das belas letras’ e , por fim, ‘arte literária’.”

O que é literatura?

(5)

Η τέχνη είναι μίμηση Art is imitatione

“Arte é imitação (mímesis). o imitar é congênito no homem (e nisso difere dos outros viventes, pois de todos, é ele o mais imitador e, por imitação, apreende as primeiras lições), e os homens se comprazem no imitado”.

(6)
(7)

A expressão literária Os novos e inesperados

significados de um texto literário

dependem de várias operações do leitor.

Compreensão e análise do contexto.

Capacidade de

estabelecer relações entre diversos textos.

Familiaridade com a literatura.

Capacidade de

estabelecer relações entre as partes de um texto.

Capítulo 1 – Arte, linguagem e literatura Mapa 2

(8)

Autopsicografia O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão,

Esse comboio de corda Que se chama coração

(9)

Texto literário e texto não literário

Texto 1

Mar português

Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena?

Tudo vale a pena,

Se a alma não é pequena.

Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu Mas nele é que espelhou o céu.

(Fernando Pessoa)

(10)

Texto 2

(11)

TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO LITERÁRIO

Linguagem conotativa (sentido figurado);

Linguagem denotativa (sentido real);

Presença da Função Poética Predomínio da Função Referencial (linguagem direta centrada na

informação);

Presença da Função Emotiva Presença de figuras de

linguagens;

Linguagem impessoal (sem traços particulares, escrita em 3ª

pessoa);

Musicalidade

Fatos reais

(12)

Funções da

literatura

lúdica

pragmática ou social

catártica ou purificadora

profética

“arte pela arte”

perenizado ra

cognitiva

(13)

1. Função lúdica – forma de brinquedo, diversão,

entretenimento, jogo, despertar de emoções

agradáveis, distração, sem qualquer finalidade prática

e utilitária.

(14)

2. Função pragmática ou social – é uma função ética,

utilitária e prática porque é a função do engajamento,

da denúncia, da crítica. É a literatura compromisso –

arte como meio de conscientização. Tem como

objetivo: convencer, atrair adeptos, ensinar e

esclarecer, difundir valores.

(15)

3. Função cognitiva – é a função do reconhecimento. A

Literatura funciona como elemento revelador da verdade

oculta sob as aparências. É também a função da

descoberta (cognoscere = conhecer). Esta função está

centrada no conteúdo transmitido.

(16)

4 . Função catártica ou purificadora – catarse significa alívio de tensões, desabafo. A catarse é purificadora. Essa função tem uma longa tradição. Por Aristóteles, século IV a.C., ela já era apontada na Poética. Tem como objetivo: a compensação, a terapêutica e a transposição da personalidade.

Advém do papel das tragédias: provocar reflexão com

finalidade de efeito moral e purificador que proporciona o

alívio desses sentimentos, por meio de finais trágicos com

envenenamento, assassinatos e suicídio.

(17)

5. Função perenizadora – literatura é a ânsia de imortalidade, é o desejo de sobreviver ao tempo, perenizar-se, eternizar-se. É o desejo de todo ser humano de extrapolar o limite espaço-temporal. O objetivo desta função da literatura e das artes em geral é o desejo de reconhecimento.

Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, À sombra de uma cruz, e escrevam nela:

Foi poeta - sonhou - e amou na vida

.

(Álvares de Azevedo)

(18)

6. Função profética – na busca de mundos imaginários, o escritor, muitas vezes prediz o futuro com precisão quase absoluta. Não é à toa que chamamos ao poeta Vate que significa

“cognato do vaticínio” na predição - previsão do

futuro.

(19)

7. Função de “arte pela arte” – (parnasianos) é um fim em si mesma; é o alheamento dos problemas sociais. É a arte literária que existe apenas e tão somente em função da busca da beleza, é o isolamento para um trabalho meticuloso, sem emotividade. Busca da forma perfeita:

versos perfeitos, rimas perfeitas, estrofes simétricas, palavras raras.

Invejo o ourives quando escrevo:

Imito o amor

Com que ele, em ouro, o alto relevo

Faz de uma flor.

(20)

8. Função de fuga da realidade, do escapismo ou da evasão – literatura funcionaria como um elemento de evasão do “eu”, permitindo-lhe a fuga à realidade concreta que o cerca.

Pode ser construtiva ou destrutiva.

Oh! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida,

Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras

À sombra das bananeiras,

(21)

GÊNEROS LITERÁRIOS NA ANTIGUIDADE

ÉPICO

• Narração de fatos

grandiosos, centrados na figura de um herói.

• Segundo

Aristóteles, a

palavra narrada.

DRAMÁTICO

• Textos

destinados para a representação cênica, ora na forma de

tragédia, ora na forma de

comédia.

• Segundo

Aristóteles, a palavra

representada.

LÍRICO

• Textos de caráter

emocional, centrados na subjetividade dos sentimentos da alma.

• Segundo

Aristóteles, a palavra

cantada.

(22)

O gênero épico e as formas narrativas em prosa

Conto Novela

Romance Fábula

(23)

Uma narrativa longa, com vários personagens que vivem diferentes conflitos e cujos desfechos se

cruzam.

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Romance

Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico Mapa 2

(24)

Narrativa menos abrangente que o romance, composta de uma série de unidades encadeadas, mas

articuladas em torno de um número pequeno de personagens.

Novela

(25)

Narrativa que se concentra em torno de um só personagem e em que há apenas um conflito.

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Conto

Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico Mapa 2

(26)

Breve narrativa que expressa uma mensagem de fundo moral. Os

personagens das fábulas são geralmente animais, que

representam tipos humanos.

Fábula

(27)

Espaço

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico

Mapa 3

Personagens

Narrador Tempo Enredo

Elementos de uma narrativa literária

(28)

Narrador onisciente Narrador-

-observador Narrador-

-personagem

Narrador

A “voz” que conta a história.

(29)

Pode ser um dos personagens, isto é, participar da ação e relacionar-se com outros personagens.

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Narrador-personagem

Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico Mapa 4

(30)

O narrador não participa da

história, apenas relata o que fazem os personagens.

Narrador-observador

(31)

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Sabe tudo o que ocorre na história,

conhece os sentimentos e pensamentos de todos os personagens.

Narrador onisciente

Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico Mapa 4

(32)

Enredo

Sequência dos fatos de uma

narrativa conduzida pelo conflito.

Clímax Momento

de maior tensão.

Desenvolvimento Configuração

do conflito.

Situação inicial Exposição do

que ocorria antes da manifestação

do conflito.

Desfecho Configuração de uma nova

situação.

(33)

Tempo

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 2 – Gêneros literários (I) – Épico

Mapa 6

O tempo psicológico é interior aos personagens. Por ser

subjetivo, não pode ser medido ou calculado. É o tempo da

memória, das reflexões.

O tempo cronológico é exterior aos personagens.

É aquele marcado pela passagem das horas, dos

dias etc.

(34)

Protagonista

Personagem principal de uma narrativa.

Personagens planos apresentam poucas

características, são previsíveis ou caricatos.

Personagens redondos, mais complexos, que têm

sentimentos variados, contradições etc.

Personagem

(35)

Predomina a expressão do eu, ou seja, quando o eu lírico (a voz que fala no texto) projeta seu mundo interior,

revelando sentimentos, desejos e emoções.

O gênero lírico é atemporal, os personagens evocados, os objetos descritos, tudo, enfim, está a serviço da expressão do eu.

O tema geralmente é o amor, a angústia ou o prazer em relação à vida, a dor diante da morte, a indignação provocada por uma injustiça etc.

No texto lírico, ocorre a manifestação plena da subjetividade.

Gênero lírico

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico

Mapa 1

(36)

Ritmo Sequência de sílabas fortes

e fracas.

Rima

Coincidência ou semelhança de sons nos finais dos versos

de um poema.

Metro Número de sílabas poéticas

de um verso.

Recursos poéticos

(37)

Dodecassílabo ou alexandrino:

doze sílabas

Eneassílabo:

nove sílabas

Tipos de verso

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 3 – Gêneros literários (II) – Lírico

Mapa 3

Trissílabo:

três sílabas Monossílabo:

uma só sílaba Dissílabo:

duas sílabas

Tetrassílabo:

quatro sílabas

Pentassílabo ou redondilha menor:

cinco sílabas

Hexassílabo:

seis sílabas Heptassílabo ou

redondilha maior:

sete sílabas Octossílabo:

oito sílabas Decassílabo:

dez sílabas

Hendecassílabo:

onze sílabas

(38)

Monóstico – um verso

Dístico – dois versos

Terceto – três versos

Quarteto ou quadra – quatro versos

Quintilha – cinco versos

Sexteto ou sextilha – seis versos

Setilha ou sétima – sete versos

Oitava – oito versos

Nona – nove versos

Décima – dez versos

Classificação das estrofes

(39)

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático

Mapa 1

Texto feito para encenação.

Também apresenta o desenvolvimento de uma ação.

Em geral, não há um narrador.

Os atores tomam a palavra e se apresentam diante dos espectadores, representando as ações das personagens e fazendo evoluir a história.

O texto dramático só se realiza de fato quando ocorre a representação e quando alguém assiste a ela.

Alguns autores escrevem rubricas, indicações de como imaginam o cenário, a iluminação e a movimentação dos atores.

Os atores podem contar com vários recursos, como cenário, música, figurinos, iluminação etc.

Gênero dramático

(40)

Formas importantes de expressão dramática

Monólogo Comédia

Tragédia Farsa Auto Drama

(41)

Peça sobre o destino do ser

humano. Tem um final infeliz que leva o espectador a meditar sobre a vida.

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Tragédia

Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático Mapa 2

(42)

Peça breve. Tem poucos

personagens e pretende provocar o riso explorando situações

engraçadas ou grotescas da vida cotidiana.

Farsa

(43)

Peça breve, geralmente de conteúdo religioso e escrita em verso. Surgiu na Idade Média.

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Auto

Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático Mapa 2

(44)

Cena teatral em que um

personagem se encontra sozinho e fala consigo mesmo em voz alta.

Monólogo

(45)

Peça que procura criticar a

sociedade e o comportamento humano por meio do ridículo.

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Comédia

Capítulo 4 – Gêneros literários (III) – Dramático Mapa 2

(46)

Peça teatral caracterizada pelo tom sério.

Pode apresentar momentos engraçados, mas predomina a seriedade de um

conflito humano ou social.

Drama

(47)

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 5 – Estilos literários

Mapa 1

Estilo

Estilo de época

Características comuns a obras que tiveram origem

no mesmo período.

Estilo individual Características que

identificam o estilo próprio de um autor.

(48)

Brasil Portugal

(49)

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo

Mapa 1

Literatura medieval – Quadro geral

(50)

Gênero lírico

Cantigas de amigo

Cantigas de amor

(51)

 Originárias da península Ibérica.

 A palavra amigo significava namorado ou amante.

 O trovador procura traduzir os sentimentos femininos, falando como se fosse uma mulher.

 Dirige-se diretamente ao homem ou à mãe ou às amigas.

 Às vezes, procura um ambiente solitário e desabafa com a natureza.

 A mulher fala de suas expectativas amorosas, das saudades do amigo.

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo

Mapa 2

Cantigas de amigo

(52)

 Floresceram em Provença, na França.

 Expressam o amor do trovador pela dama, muitas vezes uma mulher casada.

 A dama é chamada de senhora e aparece sempre em

posição superior, representando a relação senhor e vassalo.

 Na península Ibérica, no lugar do aspecto sensual, destaca-se o sofrimento do homem e sua submissão diante da amada.

Cantigas de amor

(53)

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo

Mapa 3

Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer Gênero satírico

As referências à pessoa satirizada são

indiretas.

O ataque é explícito, até mesmo com palavras de

baixo calão.

(54)

Cancioneiros

Coletâneas de cantigas com características variadas e escritas por diversos autores.

Cancioneiro da Ajuda

Cantigas de Santa

Maria Cancioneiro

da Biblioteca Nacional de

Lisboa

Cancioneiro da Vaticana

(55)

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Ciclos das novelas de cavalaria

Bretão ou arturiano Trata das

aventuras do rei Artur e de seus

cavaleiros.

Carolíngio Aborda as aventuras de Carlos Magno e

dos doze pares de França.

Clássico

Abarca temas extraídos da Antiguidade grega e

romana, tais como a guerra de Troia, a vida

de Alexandre Magno e as aventuras de Eneias.

Capítulo 7 – A primeira época medieval (II) – Novelas de cavalaria

(56)

Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer Gênero satírico

As referências à pessoa satirizada são

indiretas.

O ataque é explícito, até mesmo com palavras de

baixo calão.

(57)

LITERATURA BRASILEIRA

E PORTUGUESA Capítulo 6 – A primeira época medieval (I) – Trovadorismo

Mapa 4

Cancioneiros

Coletâneas de cantigas com características variadas e escritas por diversos autores.

Cancioneiro da Ajuda

Cantigas de Santa

Maria Cancioneiro

da Biblioteca Nacional de

Lisboa

Cancioneiro da Vaticana

(58)

Ciclos das novelas de cavalaria

Bretão ou arturiano Trata das

aventuras do rei Artur e de seus

cavaleiros.

Carolíngio Aborda as aventuras de Carlos Magno e

dos doze pares de França.

Clássico

Abarca temas extraídos da Antiguidade grega e

romana, tais como a guerra de Troia, a vida

de Alexandre Magno e as aventuras de Eneias.

(59)

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Crescimento da burguesia

e das cidades.

Harmonização das culturas

pagãs e cristãs.

Ser humano como

preocupação central.

Tradução e divulgação de textos clássicos.

Humanismo

Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) – Humanismo: crônicas e poesia

Mapa 1

(60)

Humanismo: crônicas

Fernão Lopes (aproximadamente 1380-1460)

Responsável pelos arquivos do Estado português.

Visão bastante moderna da história.

Interesse pelo lado humano dos fatos e pela importância dos movimentos populares e das forças econômicas na história.

(61)

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Cancioneiro geral

Coletânea de poemas publicada em 1516.

Humanismo: poesia

Predomina o lirismo amoroso, mais sutil que o das cantigas

trovadorescas.

O paralelismo dá lugar ao

vilancete.

Capítulo 8 – A segunda época medieval (I) – Humanismo: crônicas e poesia

Mapa 3

Prevalecem a redondilha menor e a maior.

(62)

O teatro medieval

Religioso

Mistérios e milagres

Tratavam da vida de Cristo, de passagens da Bíblia ou da vida

de santos.

Farsas Peças satíricas que divertiam o

público.

Moralidades Peças de claro simbolismo moral,

em que os personagens pecadores sofriam terríveis punições.

Profano

(63)

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

Visão extremamente crítica da sociedade da época.

Expressa uma visão teocêntrica numa época de crise dos valores medievais.

Capítulo 9 – A segunda época medieval (II) – Humanismo: o teatro de Gil Vicente

Mapa 2

Teatro de fundo moralista, vê na restauração da pureza da religião católica o único caminho de salvação.

Principais peças: Farsa de Inês Pereira, O velho da horta, Auto da barca do

inferno e Auto da alma.

Gil Vicente e o teatro em Portugal

(64)

Surgimento da ciência moderna com o desenvolvimento da matemática e do

método experimental.

A invenção da imprensa ampliou a difusão de ideias.

Ruptura com o forte teocentrismo da Idade Média.

Difusão e tradução de obras gregas e latinas.

Surgimento das primeiras gramáticas

Renascimento

(65)

LITERATURA BRASILEIRA E PORTUGUESA

A nova arte

Capítulo 10 – O Renascimento – Uma revolução cultural Mapa 2

Representação mais humanizada

de personagens bíblicos.

Desenvolvimento da técnica da

perspectiva.

Representação realista e minuciosa da

natureza.

(66)

O Classicismo

Arte Engenho Razão

Técnica adquirida no

estudo dos clássicos.

Talento pessoal.

Controla a expressão das

emoções.

(67)

Capítulo 11 – O Classicismo Mapa 2

Coexistem tradição e inovação, saber letrado e

experiência de vida, mitologia e cristianismo, alegria e angústia, paixão carnal e idealismo amoroso.

A poesia lírica de Camões

A medida velha:

redondilhas

A medida nova:

sonetos

(68)

A poesia épica de Camões – Os lusíadas

Narra a viagem de Vasco da Gama às Índias (1497-

1498), visto como um símbolo da coletividade lusitana e da glória das

conquistas.

Como nos antigos poemas clássicos, em Os lusíadas

algumas entidades mitológicas (deuses e ninfas) participam da ação.

Estrutura:

dez cantos;

estrofes de oito versos;

esquema de rima:

ABABABCC;

versos decassílabos;

dividido em 5 partes:

proposição, invocação, dedicatória, narração, epílogo.

(69)

Cartas e relatos de navegantes, missionários e aventureiros que estiveram nas terras brasileiras durante os séculos XVI e XVII.

Capítulo 12 – Brasil – Literatura informativa e jesuítica Mapa 1

Principais obras:

A carta de Pero Vaz de Caminha;

Tratado da Terra do Brasil e História da Província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil, de Pero de

Magalhães Gandavo;

Tratado descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Souza.

A literatura informativa

Material de grande interesse cultural e histórico.

(70)

O principal autor foi José de Anchieta, que produziu teatro de catequese, poesias líricas e

épicas, cartas, sermões e uma gramática da língua geral.

Os jesuítas viram na arte uma forma de cativar a atenção dos nativos, daí o uso constante do teatro pedagógico e da música nas atividades

de catequese.

Muitas dessas obras eram escritas em nheengatu, conhecido como língua geral.

A literatura jesuítica

(71)

Surge em um momento histórico conturbado, da Contrarreforma e muitas guerras.

Capítulo 13 – O Barroco Mapa 1

A antítese entre vida e morte está no centro da arte barroca.

Os sentimentos se exaltam, não são mais controlados pela razão.

A linguagem não segue a clareza do

Classicismo e é construída tortuosamente, no sentido de captar, através de antíteses e

imagens sugestivas, o que é a vida, a morte, o destino, o amor.

O Barroco

(72)

Conceptismo

o rebuscamento se dá na expressão do raciocínio, com a exploração do jogo de ideias e sutilezas de argumentação;

o espanhol Francisco de Quevedo foi o expoente desse estilo, que por isso pode ser chamado também de quevedismo.

Cultismo

utiliza-se do jogo de palavras, das antíteses, das hipérboles, das metáforas, das frases

tortuosas, dos paradoxos;

linguagem preciosa e rebuscada;

um dos grandes poetas cultistas foi o espanhol Luís de Gôngora;

por isso, o cultismo é também conhecido por gongorismo.

A linguagem barroca

(73)

Capítulo 13 – O Barroco Mapa 3

 Maior nome da poesia barroca brasileira.

 Não teve nenhum livro publicado em vida.

 Sua obra pode ser dividida em três linhas temáticas:

religiosa, amorosa, satírica.

Gregório de Matos

(74)

Padre jesuíta e um dos melhores oradores do século XVII.

Principais sermões:

Sermão do mandato fala do amor místico de Cristo;

Sermão da sexagésima discorre sobre a arte de pregar;

Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda

proferido por ocasião do cerco dos holandeses à cidade da Bahia;

Sermão de Santo Antônio aos peixes trata da escravidão do indígena.

Discutiu questões políticas, criticou os impostos injustos que sangravam o Brasil e participou ativamente das expedições de catequese.

Antônio Vieira

(75)

Capítulo 16 – O Romantismo em Portugal Mapa 5

Linguagem simples.

Suas obras principais são os romances As pupilas do senhor reitor,

A morgadinha dos canaviais, Os fidalgos da

casa mourisca e Uma família inglesa.

Júlio Dinis (1839-1871)

Enredos mais simples, que giram em torno de problemas amorosos e familiares.

No final, os mal-entendidos se esclarecem e tudo se resolve.

Obras inovaram em alguns aspectos a

prosa do Romantismo.

(76)

A leitura ocorria num ambiente doméstico, em meio a afazeres

tipicamente femininos, e era feita em voz alta.

O número de pessoas

alfabetizadas no Brasil era muito

pequeno.

Leitores do século XIX

Os leitores visados por essa

literatura sentimental eram, sobretudo,

as mulheres.

(77)

Temas ligados à nossa realidade social e histórica.

Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução Mapa 2

Publicação de Suspiros poéticos e

saudades, de Gonçalves de

Magalhães.

1836 – início do Romantismo no Brasil.

O Nacionalismo como projeto

Linguagem mais próxima da fala

brasileira.

Com a Independência, os escritores românticos engajaram-se também no

projeto de criação de uma literatura autenticamente nacional.

(78)

O indígena romântico é um

símbolo do espírito jovem e independente da

nação brasileira.

Heróis que ajudaram a constituir suas

nações durante a Idade Média.

Europa

O Indianismo: expressão do Nacionalismo romântico

O indígena é uma figura idealizada e, tal qual o herói

europeu, era nobre, valoroso

e fiel.

Brasil

(79)

Desenvolvimento de várias expressões artísticas.

Capítulo 17 – O Romantismo no Brasil – Introdução Mapa 4

Início da atividade editorial e surgimento da imprensa

periódica.

Funcionamento de tipografias.

A importância da vinda de D. João VI

Ampliação do público consumidor de arte.

Folhetins

(80)

Características do Romantismo

 Observe no quadro abaixo, as principais diferenças entres os movimentos clássico e romântico:

Classicismo Romantismo

 geral, universal  particular, individual

impessoal, objetivo pessoal, subjetivo

 apelo à imaginação

 razão  sensibilidade

 erudição  folclore

 elitilização  motivos populares

 disciplina  libertação

 apelo à inteligência

(81)

Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) Mapa 1

Romance histórico

Volta-se para o passado, em uma reinterpretação nacionalista de fatos

e personagens de nossa história.

Romance sertanejo ou regionalista

Focaliza a gente do interior, com seus costumes e valores peculiares.

Romance urbano ou de costumes

Abrange temas amorosos e sociais no ambiente urbano.

Romance indianista Ainda na perspectiva nacionalista, é aquele que

enfoca a figura do índio.

A prosa romântica

(82)

PÉROLAS DA PROSA ROMÂNTICA

(83)

Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) Mapa 2

Marco na história da

prosa romântica.

Jornalista, professor e o primeiro escritor popular brasileiro.

Trama leve e movimentada.

Linguagem simples e coloquial.

Tipos humanos que circulavam pelo Rio

de Janeiro.

Publicou o romance A Moreninha (1844).

Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882)

(84)

Passa-se nas ruas e nos casebres do Rio de Janeiro de D. João VI.

Trabalhou como revisor e redator no Correio Mercantil

e administrador da Tipografia Nacional.

Publicado em capítulos semanais em um folhetim.

Linguagem coloquial, comicidade e tom realista da narração.

Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)

Única obra: Memórias de um sargento de milícias.

(85)

Romances mais famosos:

O seminarista (1872) –

crítica ao celibato religioso;

A escrava Isaura (1875) –

condição humana do escravo.

Capítulo 18 – O Romantismo no Brasil – Prosa (I) Mapa 4

Bernardo Guimarães (1825-1884)

Juiz, professor, jornalista e escritor de livros de poesia e ficção.

(86)

Passa-se no interior de Mato Grosso.

Visconde de Taunay (1843-1899)

Um dos melhores exemplos de

romance regionalista.

Interesse pelos tipos humanos característicos do

interior e suas rígidas normas de comportamento

social e familiar.

Escreveu Inocência (1872).

(87)

Romances sociais ou urbanos: Cinco minutos; A viuvinha; Lucíola; Diva; A pata da gazela; Sonhos douro; Senhora; Encarnação.

Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – José de Alencar

Mapa 1

José de Alencar (1829-1877)

Romances regionalistas: O gaúcho;

O tronco do ipê; Til; O sertanejo.

Romances históricos: O guarani; As minas de prata; A guerra dos mascates.

Romances indianistas: Iracema; Ubirajara.

(88)

História dramática do amor entre a índia Iracema e o português Martim.

Explicação poética para as

origens do Ceará.

Linguagem poética.

Iracema (1865)

(89)

Aurélia: personagem feminina complexa.

Organização da história como uma transação

comercial.

Senhora (1875)

Aborda a questão do amor marcado pelas contradições

da sociedade burguesa.

Capítulo 19 – O Romantismo no Brasil – Prosa (II) – José de Alencar

Mapa 3

(90)

O Romantismo no Brasil – Poesia

Temas principais

Inspiração patriótica e

libertária.

Indianismo.

Desilusão

amorosa. Saudade.

Morte.

Exaltação da natureza brasileira.

(91)

Cantou também os temas consagrados pelo

Romantismo europeu:

 dores de amor;

 saudade;

 natureza.

Dimensão poética ao tema indígena.

Gonçalves Dias e a primeira geração romântica

Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia Mapa 2

(92)

Segunda geração romântica

Principais poetas: Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Casimiro de Abreu, Bernardo Guimarães e Laurindo Rabelo.

Influências: Shelley, Byron, Lamartine e

Musset.

Temas: morte, solidão, tédio e melancolia.

Chamada de Ultrarromantismo.

Visão trágica da existência.

Auge da tendência individualista e

subjetiva.

(93)

Macário Lira dos vinte anos

Capítulo 20 – O Romantismo no Brasil – Poesia Mapa 4

Noite na taverna Prosa

Poesia

Álvares de Azevedo (1831-1852)

Teatro

(94)

Terceira geração romântica

Amor sensual. Indignação contra as tiranias e combate

à escravidão.

Castro Alves (1847-1871).

Preocupação com os problemas sociais do Brasil.

(95)

Surge com a peça Hernani, de

Victor Hugo.

Oposição aos

princípios clássicos.

Combinação de aspectos trágicos e cômicos.

Textos em prosa.

Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro Mapa 1

Linguagem mais comum.

Incorporação das situações da vida cotidiana e dos problemas

humanos e sociais da época.

O drama: uma nova ideia em cena

(96)

Fundou, em 1833, a Companhia Dramática

Nacional e, no ano seguinte, inaugurou o

Teatro Nacional.

Encenou a peça Antônio José ou O poeta e a Inquisição – primeira obra teatral de autor e

tema brasileiros.

O teatro brasileiro como atividade artística regular

nasceu no Romantismo.

Figura mais importante:

João Caetano (1808-1863).

O Romantismo no Brasil – Teatro

(97)

José de Alencar (1829-1877) – abordou o tema da escravidão no drama Mãe (1862) e

desenvolveu a crítica social na comédia O demônio familiar (1858).

Martins Pena (1815-1848) – autor de populares comédias de costumes. Suas peças mais famosas são O juiz de paz na

roça (1842) e O noviço (1853).

Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) – foi membro do Conservatório Dramático e escreveu muitas comédias de cunho social.

Sua peça mais famosa é A torre em concurso (1863).

Capítulo 21 – O Romantismo no Brasil – Teatro Mapa 3

Gonçalves Dias (1823-1864) – autor do drama histórico Leonor de Mendonça (1847).

Principais

dramaturgos do Romantismo

brasileiro

(98)

Literatura como um instrumento de denúncia dos vícios e da corrupção da

sociedade burguesa.

Rejeição do idealismo romântico.

A literatura realista

Início em 1857, com o romance Madame Bovary, de Gustave Flaubert.

O método científico de experimentação e observação da realidade visto como o único

aceitável para a explicação do mundo.

Representação mais objetiva e fiel da vida social.

(99)

Surgiu com a tentativa de Robert Owen de melhorar as condições de trabalho dos operários. O conceito foi ampliado por Marx e

Engels, que defendiam o fim do capitalismo.

Sistematizado por Auguste Comte, segundo o qual as sociedades passam por três estágios:

teológico, metafísico e positivo.

O estágio positivo poderia ser alcançado pelo método da observação e da experimentação.

Teoria formulada por Charles Darwin, segundo a qual as espécies se transformam ao longo

do tempo, num processo de adaptação constante ao meio ambiente.

Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal Mapa 2

Socialismo

Darwinismo

Positivismo

(100)

Naturalismo

O trabalho do escritor

assemelhava-se ao de um cientista em

seu laboratório.

O comportamento humano é condicionado pelo meio

ambiente e pelas características físicas e psicológicas hereditárias.

Determinismo Romance

experimental

(101)

Realizadas no Cassino Lisbonense, onde se discutiram a situação de Portugal e as transformações

por que passava a Europa.

Polêmica entre a velha e a nova geração.

Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal Mapa 4

Questão Coimbrã

O Realismo português

Conferências Democráticas

(102)

Eça de Queirós

Critica a vida social portuguesa e a hipocrisia dos valores

burgueses.

Foco no celibato religioso e na hipocrisia social.

O crime do padre Amaro

Mais importante prosador realista de Portugal.

O primo Basílio

(103)

Também expressa suas inquietações

religiosas e metafísicas em diversos sonetos.

Espírito

revolucionário, engajamento

nas lutas sociais de seu

tempo.

Capítulo 22 – O Realismo e o Naturalismo em Portugal Mapa 6

Antero de Quental

Olhar para

realidade das ruas e para o cotidiano prosaico e cinzento

das cidades.

Cesário Verde A poesia realista

(104)

O Brasil era

essencialmente agrário, além de monarquista e

escravocrata.

Expectativas ainda românticas do público

leitor no Brasil.

Literatura como um instrumento de análise da realidade brasileira e não apenas como diversão.

O Realismo e o Naturalismo no Brasil

(105)

O cortiço (1890) Aluísio Azevedo (1857-1913)

Influência do meio e dos instintos nos personagens.

O mulato (1881)

Capítulo 23 – O Realismo e o Naturalismo no Brasil Mapa 2

Questões polêmicas: o racismo e a corrupção

dos padres.

Princípios do Naturalismo.

(106)

Análise

psicológica do protagonista.

Obra introspectiva, de caráter

impressionista.

Narração feita em primeira

pessoa.

O Ateneu

Raul Pompeia (1863-1895)

(107)

Machado de Assis (1839-1908)

Mais importante autor do nosso

Realismo.

Realismo psicológico de alcance universal

e atemporal.

Escreveu poesias,

crônicas, peças de teatro e crítica literária, mas destacou-se no romance

e no conto.

Capítulo 24 – Machado de Assis Mapa 1

(108)

Memórias póstumas de Brás Cubas (1881)

Brás Cubas revela a hipocrisia das relações humanas.

Narrador defunto.

Pessimismo radical.

Metalinguagem: o narrador conversa com o leitor sobre a própria obra.

Ordem da narrativa nem sempre é linear;

ocorre conforme as lembranças de Brás Cubas.

(109)

Relações de classe, os meios de ascensão social e a influência da Igreja na vida cotidiana.

Dom Casmurro (1899)

Um rico painel da sociedade brasileira

da época.

Análise psicológica dos personagens.

Criação de um clima de incerteza

e ambiguidade.

Capítulo 24 – Machado de Assis Mapa 3

Narrado pelo próprio

personagem, que viveu os fatos muito tempo antes. O tempo da

narração é bem anterior ao tempo da narrativa.

(110)

A vida é um campo de batalha onde só os mais

fortes sobrevivem.

Quincas Borba (1891)

Teoria do Humanitismo O protagonista é Rubião,

amigo do filósofo maluco Quincas Borba

(personagem já presente em Memórias póstumas

de Brás Cubas).

(111)

Essa característica está presente em autores estrangeiros, como Laurence Sterne e

Xavier de Maistre.

A linguagem machadiana

Leva o leitor a perceber o jogo da ficção.

Interrompe a ação para conversar com o leitor.

Capítulo 24 – Machado de Assis Mapa 5

(112)

França Júnior (1838-1890)

influenciado por Martins Pena, retratou bem certos tipos

humanos e situações da época;

as peças mais famosas são As doutoras, Caiu o ministério e

É marcante a influência francesa.

O teatro no final do século XIX

Público interessado em distração e divertimento fácil.

Comédias predominam sobre os dramas.

Artur Azevedo (1855-1908)

batalhador pelo

desenvolvimento de nosso teatro;

merecem destaque A capital federal e O dote.

Poucos autores

brasileiros se destacam.

Novos gêneros:

revista, opereta, café-concerto.

(113)

Frequentes alusões a elementos da mitologia grega e romana.

Observação rigorosa das regras de composição poética.

Poesia parnasiana

Inspiração inicial do Parnasianismo veio da França, de uma antologia intitulada O Parnaso contemporâneo, publicada em 1866.

Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – Parnasianismo e Simbolismo

Mapa 1

Preferência por temas descritivos.

Enfoque sensual e erótico da mulher, com ênfase na descrição física.

Uso (excessivo, às vezes) de palavras raras, rebuscadas.

Evitavam-se os exageros sentimentais que marcaram os poetas românticos.

(114)

Poesias (1888) Meridionais

(1884) e Sonetos e

poemas (1885)

O Parnasianismo no Brasil

Raimundo Correia

Alberto de Oliveira

Olavo Bilac

Sinfonias (1883)

Vicente de Carvalho

Poemas e canções

(1908)

(115)

Enfoque espiritualista da mulher, envolvendo-a num clima de sonho.

Preferência por temas que tratam da morte, do destino, de Deus.

Origem francesa, com a obra As flores do mal (1857), de Charles Baudelaire.

Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – Parnasianismo e Simbolismo

Mapa 3

Reação contra o materialismo e o positivismo.

Resgatou o lado místico e espiritual da vida, explorou o imaginário, o misterioso território dos sonhos.

Escolha de palavras segundo a musicalidade e o poder de sugestão.

Frequentes alusões a elementos que lembram rituais religiosos.

Origem e características gerais do Simbolismo

(116)

Setenário das dores de Nossa Senhora, Câmara

ardente, Dona Mística, Kiriale e Pastoral aos crentes Missal, Broquéis,

Faróis, Últimos sonetos e Evocações.

Cruz e Sousa (1861-1898) Angústia espiritual.

Também publicou poemas em prosa, explorando aliterações

e sinestesias.

Alphonsus de Guimaraens (1870-1921)

Poesia reflexiva e

melancólica sobre a morte, a fugacidade da vida, os

amores perdidos.

O Simbolismo no Brasil

(117)

Temas: morte, decomposição da matéria, angústia que marca a condição humana.

Eu (1912)

Capítulo 26 – A poesia no final do século XIX – Parnasianismo e Simbolismo

Mapa 5

Expressão poética muito original, com

inúmeros termos tirados das ciências naturais.

Expressa com intensidade uma visão trágica da existência.

Augusto dos Anjos (1884-1914)

(118)

FIM

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Preparação de texto: Solange Scattolini

Revisão: Aline Souza, Ramiro Morais Torres, Miguel Facchini

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