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O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO NO ÂMBITO DO

Martins Filho afirma, acerca do Ministério Público, que “não faz parte de nenhum dos três Poderes do Estado, mas constitui um órgão extra poderes para controle dos Poderes Clássicos (função de defender a sociedade em face dos poderes públicos), no concernente aos direitos sociais garantidos pela Constituição” (2012, p.1).

Trata-se de um seguimento do Ministério Público da União que atua como meio na defesa da ordem jurídica, em apoio à sociedade e aos interesses individuais em um regime democrático de Direito, como consta no artigo 127 da Constituição Federal de 1988.

O art. 129 da Carta Magna, em seu inciso terceiro, faculta ao Ministério Público do Trabalho propositar Ações Civis Públicas com o objetivo de proteger os patrimônios públicos e sociais, o meio ambiente e, ainda, outros interesses difusos e coletivos. Este, então, a partir dessa redação, ganhou autonomia para atuar nessas searas. Além disso, a Constituição Federal concedeu ao órgão instrumento para instruir Ações Civis Públicas, qual seja, o Inquérito Civil Público, como consta no inciso III do art. 129 da mesma (DIAS, 2019, p. 6).

O Ministério Público do Trabalho criou diversos grupos regionais, os quais debatem e organizam projetos visando à proteção dos direitos fundamentais dos trabalhadores e dos direito humanos, podendo ser citado o combate ao trabalho em condições análogas à de escravo. Segundo o ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra da Silva Martins Filho a imparcialidade do Ministério Público, como órgão de defesa da ordem civil e jurídica e o não de interesses particulares, dá-lhe maior credibilidade perante o Poder Judiciário ao intentar as ações coletivas (2012, p. 1).

São medidas que também podem ser propostas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), bem como os Termos de Ajustamento de Conduta, ou genericamente conhecidos como procedimentos investigatórios, que ocorrem quando o MPT recebe tais denúncias, que podem ser anônimas ou não, sobre determinada infração trabalhista ou crime previsto no art. 149 do Código Penal Brasileiro. Se, no decorrer dos procedimentos, a constatação do fato torna-se verídica, a empresa ou o empregador é intimado a prestar esclarecimentos ao Ministério Público do Trabalho, podendo ser instaurado Inquérito Civil Público. No decorrer do procedimento, é responsabilidade do Ministério Público do Trabalho requerer provas para a comprovação do crime cometido (DIAS, 2019, p. 8).

Portanto, importante salientar que a função do Ministério Público do Trabalho é zelar pela aplicação da Lei que pune e coíbe a prática de condições análogas à de escravo no

Brasil, condenando os empregadores e libertando os neoescravos de tal regime deplorável. No entanto, apesar da lei estabelecida, não existe mecanismo estatal para a ressocialização dos escravizados libertos. Dias ressalva, ainda, que tais libertações muito se assemelham ao ocorrido em 1888, quando os escravos não possuíram assistência adequada à sua reintegração na sociedade (2019, p. 16).

Veja-se o ciclo do trabalho escravo na imagem a seguir: Figura 7 – Ciclo do trabalho em condições análogas à de escravo no Brasil

Fonte: CONTAG (2019, p. 1).

Nesse contexto, é relevante salientar o malefício que acomete o neoescravo ao adentrar no ciclo do trabalho em condições análogas à de escravo, visto que o escravizado contemporâneo não possuirá as mesmas possibilidades disponíveis a um indivíduo com escolaridade completa, em virtude de o escravo contemporâneo ser desprovido ou adentrar sobre o referido sistema por questões de etnia ou de preconceito em relação a seu país de origem. Ao deparar-se com tal vulnerabilidade, o escravizado acaba enganado por falsas promessas por parte de seu ludibriador, e no momento em que ele obtém sua libertação não conta com o auxílio necessário para uma volta à sociedade, nem quanto às oportunidades a que possa almejar, resultando assim, em muitos casos, no retorno do escravizado ao regime escravocrata contemporâneo por necessidade de sobrevivência.

5 CONCLUSÃO

Mediante o exposto, tornou-se possível constatar a infeliz herança que a mão de obra escrava possibilitou aos que no Brasil residem.

Fez-se necessária a descrição do histórico do trabalho escravo no país. Este teve início a partir da colonização portuguesa, quando os navios negreiros realizavam o tráfico dos vassalos africanos, que seriam vendidos aos senhores feudais em quantia alta, visto que, possuíam maior valorização em razão de seus trabalhos, os quais auxiliavam no crescimento da economia da nação, tornando-se propriedade de seus compradores. A referida escravidão perdurou até o ano de 1888, quando foi abolida mediante a Lei Áurea, sancionada pela princesa Isabel, contudo, é importante salientar que a mencionada Lei não registrava a inclusão dos escravizados na sociedade, consequentemente, os mesmos permaneceram a exercer sua função para seus senhores em troca de moradia.

Destarte, essa cultura possibilitou vestígios que estão tipificados no artigo 149 do Código Penal Brasileiro. Este versa sobre o trabalho em condições análogas à de escravo. É relevante destacar a denominação desse crime, a vez que o termo utilizado, análogo, refere-se à expressão de semelhança, isto por que, a escravidão tornou-se juridicamente proibida, porém, ainda existente no Brasil e no mundo, com a mesma natureza.

Entretanto, o escravizado contemporâneo não se torna propriedade do seu empregador, como anteriormente referenciado, o neoescravo transforma-se em objeto, visto que o mesmo não possui valor ao seu mandante, ferindo, gravemente, o princípio assegurado ao todo ser humano, na Carta Magna brasileira: a dignidade da pessoa humana.

O escravo atual adentra para o sistema da neoescravização por meio de falsas promessas proferidas pelo seu ludibriador, tornando-se refém do trabalho em condições análogas à de escravo. Tal regime consuma-se a partir de: a) modos de execução típicos: trabalho forçado, jornada exaustiva, condição degradante de trabalho, restrição, por qualquer meio de locomoção em razão de dívida contraída e; b) por modos de consumação por

equiparação: retenção no local de trabalho em razão de cerceamento do uso de qualquer

meio de transporte, vigilância ostensiva ou apoderamento de documentos ou objetos pessoais. Podendo haver aumento de pena através do uso de mão de obra escrava infantil e por discriminação étnica.

Importante destacar que, no dia 28 de janeiro, é celebrado o Combate ao Trabalho Escravo, o qual rende homenagem aos agentes assassinados durante uma fiscalização com o objetivo de deter o crime em comento. A Organização Internacional do Trabalho considera o

Brasil referência mundial no que tange à erradicação do crime previsto no artigo 149 do Código Penal.

Nesses termos, evidenciou-se que as Organizações Governamentais, juntamente com as Organizações Não Governamentais, possuem grande função no que diz respeito à extinção do trabalho em condições análogas à de escravo no país. Estes são responsáveis, além de conscientizar a sociedade da existência da neoescravização, pela averiguação de denúncias e auxílio ao escravizado liberto.

Conclui-se que o Ministério Público do Trabalho possui legitimidade para instaurar procedimentos investigatórios e, em consequência, denúncias. Se a situação de neoescravização for verídica, a empresa ou o empregador é intimado a prestar esclarecimentos junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), podendo ser instaurado Inquérito Civil Público. Complementa elucidar que, do mesmo modo, é dever do MPT zelar pela aplicação da Lei que pune e coíbe a prática de condições análogas à de escravo no Brasil, buscando a condenação dos empregadores e libertando os neoescravos.

Todavia, torna-se triste constatar que o país não possui entidade estatal para prestar assistência ao escravizado contemporâneo após a libertação do regime escravocrata. Isso gera um ciclo, uma vez que o escravo, por ser de classe baixa ou de escolaridade incompleta, não possui as oportunidades almejadas, necessitando subsistir. Portanto, a pesquisa ao Trabalho de Conclusão de Curso, possibilitou concluir que, muito embora existam várias iniciativas direcionadas à prevenção e à repressão ao trabalho escravo elas ainda são insuficientes, sendo necessário o seu aprimoramento.

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