• Nenhum resultado encontrado

PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A

No documento RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2002 (páginas 78-104)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002

(Montantes expressos em milhares de euros)

NOTA INTRODUTÓRIA

O Grupo Papelaria Fernandes surge no seguimento de um processo de reestruturação interna iniciado a partir de 1991 e que conduziu à autonomização das diversas áreas de negócio da Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A., actual empresa-mãe, cuja actividade remonta ao ano de 1891. A actividade principal do Grupo consiste na transformação industrial de papel e na comercialização por grosso dos artigos assim produzidos e de mercadorias adquiridas para revenda, bem como na venda a retalho de artigos de papelaria e outros.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo Papelaria Fernandes ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras consolidadas anexas.

NOTA 1 – EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação, em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001, foram as seguintes:

Designação Sede Social % de participação

Empresas do Grupo

FERNANDES CONVERTING-TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL S.A.

Est. Paço Arcos Alto Bela Vista

2735 Cacém 100%

TRANSFER-SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A.

Est. Nac. 249-3-Sitio do Cotão

– 2735 Cacém 100%

FERNANDES-MATERIAL DE ESCRITÓRIO E ESCOLAR, SA

Largo do Rato, 13 - 1º

1250 Lisboa 100%

PAPELARIA FERNANDES-LOJAS, S.A. Largo do Rato, 13 - 1º1250 Lisboa 100%

FERNANDES TÉCNICA-DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A.

Rua Silva Carvalho, 141-A

1250 Lisboa 100%

Empresas Participadas

PRINTIMA-IMPRESSÃO E TRATAMENTO

As Empresas acima referidas foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho.

NOTA 7 – NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante os exercícios de 2002 e de 2001, o número médio de pessoas ao serviço do Grupo Papelaria Fernandes foi o seguinte:

Empresa 2002 2001

Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, SA 153 138

Fernandes Converting-Transformação de Papel, SA 158 170

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 135 129

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 45 49

Transfer-Sociedade de Transportes, SA 55 53

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 16 18

562 557

NOTA 10 – DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

Pelo facto de o Grupo ter surgido na sequência do processo de autonomização das diversas áreas de negócio da Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA e terem as participações financeiras daí decorrentes sido valorizadas ao respectivo valor nominal, não se apuraram diferenças de consolidação significativas no contexto das contas consolidadas.

NOTA 15 – CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

São consistentes os principais critérios de valorimetria seguidos pelas empresas do Grupo incluídas na consolidação, descritos na Nota 23.

NOTA 21 – COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS

a) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência

A responsabilidade do Grupo relativamente a complementos de reforma tem sido objecto de interpretações diferenciadas e que conduzem a âmbitos mais ou menos alargados da aplicação da obrigação decorrente. Os estudos actuariais desenvolvidos por entidade independente, realizados no ano de 1999, que assentam na análise de todos os documentos de regulamentação interna, para além das bases estatutárias da

Empresa, conduziram a um parecer inequívoco sobre esta matéria e que aponta para a restrição do universo dos beneficiários.

O Grupo entendeu assim proceder ao ajustamento dos valores das responsabilidades registadas em Balanço desde 31.12.98, actualizando o seu montante para 1.643 mil euros no Exercício de 1999 e com base no supra mencionado.

Com base em idênticos estudos efectuados em relação a 2002, a provisão foi coerentemente actualizada para 1.203 mil euros, reduzindo-se o seu montante em 299 mil euros (2001=1.502 mil euros).

Os estudos actuariais desenvolvidos por entidade independente, com referência a 31 de Dezembro de 2002 e de 2001, para efeitos de apuramento nessas datas das responsabilidades acumuladas tiveram por base os pressupostos de restrição do universo de beneficiários e adequação do valor da provisão dos valores efectivamente auferidos.

NOTA 22 – GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2002 o Grupo tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 227 milhares de euros (2001: 227 milhares de euros) essencialmente relacionadas com fornecimentos e organismos públicos e fornecedores.

No mesmo período, tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 22 milhares de euros (2001: 22 milhares de euros) relacionados com Cosec-Seguros de Crédito.

A rubrica de Clientes – Títulos a receber apresenta-se líquida de efeitos descontados e não vencidos cujo montante ascende a 45 mil. euros em 31 de Dezembro de 2002 (2001=207 mil euros).

NOTA 23 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas indicadas na Nota 1, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos.

Procedimentos de consolidação

A consolidação das empresas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método da consolidação integral. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica interesses minoritários.

Os investimentos financeiros e títulos negociáveis são relevados no activo pelo respectivo custo de aquisição.

Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas associadas a estudos, projectos de investigação e outros considerados relevantes para o desenvolvimento das actividades no futuro. Estas despesas, excluindo as que se encontram em curso e as diferenças de consolidação (ver Nota 10), são amortizadas pelo método das quotas constantes ao longo de um período de entre três a cinco anos. Os trespasse e as marcas não são objecto de amortização e as mais valias geradas em exercícios anteriores pelos trespasses não foram eliminadas.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais.

As amortizações são calculadas, pelo método das quotas constantes, a partir da data de entrada em funcionamento dos bens, utilizando de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal em vigor, as que permitam a reintegração do imobilizado, durante a sua vida útil estimada. As taxas de amortização utilizadas correspondem às seguintes vidas úteis médias estimadas:

Anos médios de vida útil

Edifícios e outras construções 5,00% - 12,50%

Equipamento básico 7,14% - 14,28% Equipamento de transporte 14,28% - 25,00% Equipamento administrativo 10,00% - 12,50% Ferramentas e utensílios 25,00% Taras e vasilhame 14,28% - 20,00% Computadores-Program. Computador 25,00% - 33,33%

Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos.

As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados são registadas como imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos.

c) Contratos de locação financeira

Os bens adquiridos em regime de locação financeira encontram-se relevados na situação patrimonial como estabelece a Directriz Contabilística nº 25, emanada da Comissão de Normalização Contabilística. Assim, (i) o valor dos bens é registado em imobilizado corpóreo sendo depreciado em conformidade com a vida útil esperada e (ii) a responsabilidade para com terceiros, pela parte de capital incluída nas rendas vincendas, é evidenciada no passivo.

d) Existências

As quantidades existentes em armazéns nas diversas empresas do Grupo à data de 31 de Dezembro de 2002 foram determinadas a partir dos registos contabilisticos, confirmados por contagens físicas efectuadas em Dezembro de 2002. As entradas foram valorizadas ao custo de aquisição (Mercadorias e Matérias-Primas).

O método de valorimetria das existências finais de Produtos Acabados, à semelhança do Exercício anterior, manteve o custo standard industrial.

e) Provisão para depreciação de existências e para créditos de cobrança duvidosa

É constituída provisão para depreciação de existências pela diferença entre (i) o custo de produção dos produtos acabados e intermédios (ii) o custo de aquisição das matérias primas e mercadorias e o valor de realização estimado, sempre que este seja inferior aos primeiros.

A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada tendo por base os riscos previstos de cobrança no final de cada ano.

f) Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis são registados pelo respectivo custo de aquisição. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são recebidos.

g) Especialização de exercícios

As Empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

h) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência

Ver Nota 21.

i) Indemnizações pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho

Os encargos associados a indemnizações a trabalhadores pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho são amortizados pelo método das quotas constantes ao longo de ume período de três anos.

k) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas

Os subsídios recebidos a fundo perdido para o financiamento de imobilizações corpóreas estão registados em balanço na rubrica de proveitos diferidos para posterior reconhecimento na demonstração dos resultados de cada exercício, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. A parcela de subsídio reconhecido como proveito no exercício, bem como as correspondentes amortizações, integram os resultados extraordinários do exercício.

k) Subsídios à exploração

Os subsídios atribuídos sobre a forma de incentivo fiscal durante um período pré-determinado são reconhecidos na demonstração de resultados no período em que se verifica a redução da carga fiscal.

l) Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são convertidas em euros aos câmbios vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais apuradas nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados correntes do exercício.

m) Imposto sobre o rendimento

O encargo com o imposto sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). (ver Nota 38).

NOTA 27 – MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, o movimento ocorrido no valor bruto das

imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

Transfe-rências e

Saldo Alienações regula- Saldo

inicial e abates rizações final

Aquisiç. Reavaliaç.

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 13 942 268 ( 14) 14 196

Despesas de investigação e

vimento 4 243 102 4 345

Propriedade industrial e outros direitos 8 021 80 8 101

Diferenças de consolidação 0

Imobilizações em curso - incorpóreas 203 335 ( 401) 137

Trespasses 7 799 64 7 863

34 208 849 0 0 ( 415) 34 642

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 6 407 1 119 2 273 9 799 Edifícios e outras construções 21 006 368 3 ( 2 273) 19 104

Equipamento básico 13 628 63 ( 1 986) 11 705

Equipamento de transporte 1 625 94 143 ( 149) 1 713

Ferramentas e utensílios 272 121 4 ( 44) 353

Equipamento administrativo 5 294 870 2 ( 81) 6 085

Taras e vasilhame 232 1 233

Outras imobilizações corpóreas 77 51 128

Imobilizações em curso - Corpóreas 63 555 ( 463) 155 Adiantamentos por conta de

imobilizações corpóreas 0

48 604 2 123 1 271 ( 2 260) ( 463) 49 275

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 0

Empréstimos a empresas do grupo 0

Partes de capital em empresas associadas 558 558

Empréstimos a empresas associadas 0

Títulos e outras aplicações financeiras 2 2

Adiantamentos por conta de

tos financeiros 0

2 0 0 0 558 560

82 814 2 972 1 271 ( 2 260) ( 320) 84 477

Activo bruto

Saldo Regula- Saldo

inicial rizações final

Amortizaç. Revaliiaç.

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 13 576 267 ( 1) 13 842

Despesas de investigação e desenvolvimento 3 945 256 4 201

Propriedade industrial e outros direitos 2 394 2 394

Diferenças de consolidação 0

19 915 523 0 ( 1) 20 437

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 0

Edifícios e outras construções 8 057 502 2 8 561

Equipamento básico 10 533 500 ( 1 850) 9 183

Equipamento de transporte 1 409 94 13 ( 134) 1 382

Ferramentas e utensílios 209 41 ( 20) 230

Equipamento administrativo 4 324 450 ( 61) 4 713

Taras e vasilhame 232 232

Outras imobilizações corpóreas 63 26 89

24 827 1 613 15 ( 2 065) 24 390 44 742 2 136 15 ( 2 066) 44 827

Amortizações acumuladas

Aumentos

a) A composição em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001 da rubrica de investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas e a principal informação financeira sobre essas empresas do grupo e associadas sumarizam-se como segue:

Parte do resultado Total do Capitais Resultado % de líquido

Sede activo próprios líquido participação apropriado (d) 2002 2001

Empresas do grupo:

Papelaria Fernandes-Ind. e Com., SA Lisboa 47 888 9 725 ( 751) Emp. Mãe 47 888 54 459 Papelaria Fernandes-Lojas, SA Lisboa 12 379 3 379 44 100% 44 12 379 11 660 Fernandes Técnica-Des. e Reprodução,SA Lisboa 6 331 1 376 76 100% 76 6 331 6 036 Transfer-Soc.Transportes, SA Cacém 1 092 54 ( 122) 100% ( 122) 1 092 452 Fernandes Converting-Transf. De Papel, SA Cacém 11 040 3 014 85 100% 85 11 040 12 398

F Material e Escolar Lisboa 100%

83 78 730 85 005

Empresas associadas:

Printima-Impressão e Trat. de Imagens,SA Alfragide 504 53 20 80% 16 504 692 16 504 692

Valor de balanço Empresa

NOTA 36 – VENDAS, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E PROVEITOS SUPLEMENTARES DECOMPOSTOS POR ACTIVIDADE E POR MERCADO GEOGRÁFICO

As vendas, prestações de serviços e proveitos suplementares nos exercícios de 2002 e de 2001, distribuem-se como distribuem-segue:

2002 2001 2002 2001

CEE Export. CEE Export.

Vendas: Mercadorias 37 449 29 938 35 703 15 510 38 187 30 463 Produtos Acabados 8 100 15 777 2 058 394 10 552 15 777 0 0 45 549 0 2 093 1 097 15 510 48 739 46 240 Prestações de serviços 972 693 972 693 46 521 693 2 093 1 097 15 510 49 711 46 933 Proveitos suplementares 519 250 519 250 519 250 0 0 519 250 47 040 943 2 093 1 097 15 510 50 230 47 183

Mercado interno Mercado externo Total

2002 2001

NOTA 38 - IMPOSTOS

As empresas incluídas na consolidação são tributadas pelo regime de consolidação, sendo o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) auto-liquidado por cada uma das empresas. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais dessas empresas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos, para os exercícios até 1997, e, por um período de 4 anos para o exercício de 1998 e seguintes. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais, estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2002.

NOTA 39 – REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Empresa-mãe nos exercícios de 2002 e de 2001, foram respectivamente:

2002 2001

Conselho de Administração 130 130

Conselho Fiscal 61 110

191 240

NOTA 41 – CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO DO IMOBILIZADO

Até 1991 e ao abrigo de vários diplomas legais, os bens do activo imobilizado e do corpóreo foram objecto de reavaliações, encontrando-se totalmente reintegrados.

Em 2001 foi efectuada a Reavaliação pelos coeficientes de desvalorização monetária de bens do activo imobilizado corpóreo, não totalmente reintegrados, da empresa Printima, e na PFIC o Imóvel do Cacém foi avaliado, através de entidade especializada, pelo Método de Comparação de Mercado e aferido pelo Método dos Custos Correntes e Substituição de Factores, gerando reservas de reavaliação no montante de 2.295 milhares de Euros (ver Notas 27 e 42).

Em 2002 o terreno do Cacém foi avaliado pelo mesmo método acima mencionado, gerando reserva de reavaliação no montante de 1.229 mil euros; na Transfer foram também objecto de reavaliação particular diversos elementos do imobilizado corpóreo gerando reservas de reavaliação de 136 mil euros.

NOTA 42 – EFEITO DAS REAVALIAÇÕES NO IMOBILIZADO

Valores

Custos Reava- contabilísticos

históricos liações reavaliados

Bens reavaliados

Terrenos e recursos naturais 8 680 1 119 9 799

Edifícios e outras construções 10 542 1 10 543

Equipamento básico 0

Equipamento de transporte 201 130 331

Ferramentas e utensílios 119 4 123

Equipamento administrativo 1 370 2 1 372

Taras e vasilhame 0

Outras imobilizações corpóreas 0

20 912 1 256 22 168

Bens não reavaliados 2 717 2 717

23 629 1 256 24 885

Os valores acima encontram-se líquidos de amortizações.

NOTA 43 - VALORES COMPARATIVOS

A Empresa e as restantes empresas consolidadas não procederam a alterações de práticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.

NOTA 44 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

Custos e perdas 2002 2001 Proveitos e ganhos 2002 2001

Juros de empréstimos por obrigações Juros obtidos - empresas do grupo Juros suportados - empresas do grupo (Nota 55)

(Nota 55) Juros obtidos 43 75

Outros juros suportados 2 207 2 421 Rendimentos de Imóveis 1 2 Perdas em empresas do grupo e Rendimentos de participações de capital 6

associadas Diferenças de câmbio favoráveis 15 26

Diferenças de câmbio desfavoráveis 46 71 Descontos de pronto pagamento

Descontos de pronto pagamento obtidos 203 22

concedidos 173 187 Outros proveitos e ganhos

Outros custos e perdas financeiros 399 339 financeiros 37 1 2 825 3 018

Resultados financeiros ( 2 526) ( 2 886)

300 132 300 132

NOTA 45 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS CONSOLIDADOS

Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

Custos e perdas 2002 2001 Proveitos e ganhos 2002 2001

Donativos 2 1 Ganhos em existências 44 63

Perdas em existências 5 Ganhos em imobilizações 78 285

Perdas em imobilizações (Nota 27) 13 1 Recuperação de dívidas 3 2 Multas e penalidades 2 9 Reduções de amortizações e provisões 103 64 Correcções relativas a exercícios Correcções relativas a exercícios

anteriores 5 65 anteriores 6 56

Amortizações do exercício dos bens Outros proveitos e ganhos

subsidiados (Nota 27) extraordinários 72

Outros custos e perdas extraordinários

21 81 Resultados extraordinários 211 461

NOTA 46 – MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES

Durante o exercício de 2002, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:

Saldo Saldo

inicial Reforço Redução final

Provisões para outros riscos e encargos 1 502 299 1 203 Provisões para depreciação de existências 835 586 1 420 Provisões para clientes de cobrança duvidosa 1 475 175 1 650 3 812 761 299 4 273

NOTA 47 – VALOR DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2001 o Grupo Papelaria Fernandes utiliza os seguintes bens adquiridos em regime de locação financeira:

Data de Valor de

mercado Período do

início do dos bens no início contrato

contrato do contrato (meses) Curto Prazo M/L Prazo Total Curto Prazo M/L Prazo Total

PFIC=armaz. Cacém/Robot/Ampl. 1996-12 6 822 120 753 2 540 3 293 720 3 293 4 013 IBM AS400 (2) 2001-10 155 24 41 41 75 41 116 2 Copiadoras/Impress./Fax 2002-12 53 24 16 36 52

F.Converting=Fábrica + Armaz. Cacém 1994-12 4 115 120 467 772 1 239 445 1 239 1 684

Maq. Offset 1998-09 260 96 32 102 134 30 134 164

Maq. Envelopes 1999-02 689 96 85 301 386 80 386 466

Maq. Envelopes W& D 102 1999-10 330 48 50 0 50 83 50 133 Maq. Siliconar Kit p/W& D 102 2000-12 50 36 18 0 18 16 18 34

Ftécnica=Impressora KIP 2710E 2000-01 20 36 0 1 1

Imp. KIP 9010 PRN 220/50 2000-05 31 48 8 3 11 8 11 19 Dobrad. Elect. G. Des. Format. 2000-05 19 48 5 2 7 5 7 12 Computad(13)Portat.Note Book/Toshiba 2000-09 25 24 0 11 11 Computad(12)Técnica PIII 2000-09 14 18 0 1 1 Transfer=Nissan Trade=29-87-LB 1998-06 12 48 0 1 1 Nissan Trade=29-66-LB 1998-06 12 48 0 1 1 Nissan Trade=29-60-LB 1998-06 12 48 0 1 1 Nissan Trade=29-78-LB 1998-06 12 48 0 1 1 Nissan Trade=29-57-LB 1998-06 12 48 0 1 1 Nissan Trade=21-78-LE 1998-06 8 48 0 1 1 Carroç(3)=29-87-LB/29-66-LB/29-78-LB 1998-06 11 48 0 2 2 Carroç(2)=29-60-LB/29-57-LB 1998-06 15 48 0 2 2 Nissan ECO=21-78-LI 1998-06 17 48 0 3 3 Mitsubish Canter=80-41-SL 2001-09 19 48 4 10 14 4 14 18 Mitsubishi Canter=80-52-SL 2001-09 19 48 4 10 14 4 14 18 Mitsubish Canter=80-60-SL 2001-09 19 48 4 10 14 4 14 18 Mitsubish Canter=19-24-TC 2002-02 21 48 5 13 18 Mitsubish Canter=19-32-TC 2002-02 21 48 5 13 18

Printima=Máq. Impr. Heidelberg 1999-07 125 36 0 21 21

Maq. Dobrar Stahl 1999-07 43 36 0 7 7

Maq. Coser arame Muller 1999-07 17 36 0 3 3

5 309 6 752

2002 2001

NOTA 50 - EMPRÉSTIMOS

Médio Médio

Curto e longo Curto e longo

prazo prazo Total prazo prazo Total

Depósitos Bancários 31.662 31 662 22 184 22 184 Contas Caucionadas 997 997 997 997 Financiamen. Externos 1.196 1 196 1 797 1 797 Apoio Tesouraria 0 2 993 2 993 Papel Comercial 2.494 2 494 2 494 2 494 0 0 0 0 0 0 Outros 0 0 33 854 2 494 36 348 27 971 2 494 30 465 2002 2001 · Papel comercial

A dívida relativa a papel comercial corresponde a emissão de Papel Comercial por colocação directa. · Descobertos bancários

Os descobertos bancários correspondem a contas correntes caucionadas que vencem juros a taxas correntes de mercado.

NOTA 51 – MOVIMENTO NAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, foi como segue:

Saldo Aumentos/ Distribuições/ Saldo

inicial (diminuições) transferências final

Capital 13 750 13 750

Acções próprias - valor nominal ( 151) ( 151)

Acções próprias - descontos e prémios ( 29) ( 29)

Prémios de emissão de Acções 4 317 4 317

Reservas de reavaliação 5 136 1 255 6 391 Reserva legal 853 19 872 Reservas estatutárias 0 Outras reservas 10 720 29 10 749 Resultados transitados ( 24 511) ( 380) ( 767) ( 25 658) Resultado líquido: ° Exercício de 2002 ( 632) ( 632) ° Exercício de 2001 ( 767) 767 0 9 318 291 0 9 609

A variação de Resultados Transitados inclui o reforço adicional na Provisão para Depreciação de Existências na Fernandes Tècnica de 400 mil euros.

De acordo com a lei vigente, a reserva legal é reforçada, no mínimo, em 5% do lucro líquido apurado em cada exercício, até atingir pelo menos 20% do capital social. As reservas legais e de reavaliação não são distribuíveis em numerário, podendo, contudo, ser incorporadas no capital social ou utilizadas para cobertura de eventuais prejuízos.

NOTA 52 – INTERESSES MINORITÁRIOS

Os interesses minoritários representam os direitos de terceiros em 31 Dezembro 2002 e de 2001 tinham a seguinte comparação:

2002 2001

Capital 7 13

Resultado 4 (6)

NOTA 53 – EXISTÊNCIAS

Em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001 o saldo desta rubrica apresentava a seguinte composição:

2002 2001 2002 2001 2002 2001

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo:

Matérias-primas: 970 1 265 970 1 265

Produtos acabados, intermédios e subprodutos: 1 186 1 198 1 186 1 198

Mercadorias 12 594 11 782 9 846 9 846

Adiantamentos por conta de compras

14 750 14 245 0 0 14 750 14 245

Curto prazo Médio e longo prazo Total

NOTA 54 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:

2002 2001 2002 2001

Imposto sobre o Valor Acrescentado 12 575 420

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 165 5 18 29

Segurança Social 288 277

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

- retenções na fonte 1 106 103

Outros 4 1

178 5 991 830

NOTA 55 – EMPRESAS DO GRUPO

Os saldos em 31 de Dezembro de 2002 e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela data, com as empresas do grupo Papelaria Fernandes são as seguintes:

Forne-

Forne-Clientes, Empresas Empresas Adianta- cedores cedores Outros Acréscimo PAPELARIA FERNANDES conta do grupo do grupo mentos a Outros conta de credores de INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Devedores corrente imobil. custos

No documento RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2002 (páginas 78-104)

Documentos relacionados