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Partições lógicas clientes

No documento Power Systems. Servidor de E/S Virtual (páginas 83-87)

Este tópico contém considerações de redundância sobre partições lógicas clientes. Abordam-se igualmente os temas MPIO, PowerHA SystemMirror e replicação da partição lógica cliente.

E/S de caminhos múltiplos:

Visualize informações sobre E/S de caminhos múltiplos (MPIO - Multipath I/O) para partições lógicas clientes.

Vários adaptadores de Small Computer Serial Interface (SCSI) virtuais ou de canal de fibra numa partição lógica cliente podem aceder ao mesmo disco através de várias partições lógicas Servidor de E/S Virtual. Esta secção descreve uma configuração do dispositivo de caminhos múltiplos de SCSI virtual. Se for configurado correctamente, o cliente reconhece o disco como um dispositivo de caminhos múltiplos. Caso esteja a utilizar tecnologia PowerVM Active Memory Sharing (ou memória partilhada) ou a capacidade de Suspender/Retomar, também pode utilizar uma configuração de caminhos múltiplos para permitir a duas partições lógicas VIOS de paginação aceder a dispositivos de espaço de paginação comuns. Nem todos os dispositivos de SCSI virtual têm a capacidade de MPIO. Para criar uma configuração de MPIO, o dispositivo exportado no Servidor de E/S Virtual tem de estar em conformidade com as seguintes regras:

v O dispositivo tem de ser apoiado por um volume físico. Os dispositivos de SCSI virtual apoiados por volumes lógicos não são suportados numa configuração de MPIO.

v O dispositivo têm de estar acessível a partir de várias partições lógicas do Servidor de E/S Virtual. v O dispositivo tem de suportar MPIO.

Nota: Os dispositivos que suportam MPIO são os que contêm um identificador único (UDID - unique identifier) ou um identificador de volume IEEE. Para obter instruções sobre como determinar se os discos têm um identificador de volume de UDID ou IEEE, consulte a secção “Identificar discos exportáveis” na página 108.

Quando definir uma configuração de MPIO para dispositivos de SCSI virtual na partição lógica cliente, tem de ter em conta a política de reserva do dispositivo no Servidor de E/S Virtual. Para utilizar uma configuração de MPIO no cliente, nenhum dos dispositivos de SCSI virtual no Servidor de E/S Virtual pode reservar o dispositivo de SCSI virtual. Certifique-se de que o atributo reserve_policy do dispositivo está definido como no_reserve.

A mudança de recurso é o único comportamento suportado para os discos SCSI virtual de MPIO na partição lógica do cliente.

Tarefas relacionadas:

“Definir os atributos da política de reserva de um dispositivo” na página 103

Nalgumas configurações, tem de ter em conta a política de reserva do dispositivo no Servidor de E/S Virtual (VIOS).

Referências relacionadas:

“Requisitos de configuração para memória partilhada” na página 71

Reveja os requisitos para o sistema, para o Servidor de E/S Virtual (VIOS), partições lógicas e dispositivos de espaço de paginação para que possa configurar com êxito a memória partilhada.

Replicação de partições lógicas clientes:

Efectue a replicação das partições lógicas clientes utilizando dois adaptadores de Small Computer Serial Interface (SCSI) virtual.

A partição cliente pode replicar os respectivos volumes lógicos utilizando dois adaptadores de cliente SCSI virtual. Cada um destes adaptadores está atribuído a partições do Servidor de E/S Virtual separadas. Os dois discos físicos estão, cada um, ligados a uma partição do Servidor de E/S Virtual separada e são disponibilizados à partição cliente através de um adaptador de servidor de SCSI virtual. Esta configuração protege os discos virtuais numa partição do cliente da falha de um dos seguintes itens: v Um disco físico

v Um adaptador físico

v Um Servidor de E/S Virtual

O desempenho do sistema pode sofrer um impacto quando for utilizada uma configuração de RAID 1.

PowerHA SystemMirror no Servidor de E/S Virtual:

Saiba mais sobre PowerHA SystemMirror no Servidor de E/S Virtual.

PowerHA SystemMirror e SCSI virtual

Tenha em atenção as seguintes considerações ao implementar o PowerHA SystemMirror e SCSI virtual: v Este grupo de volumes tem de ser definido no Modo concorrente melhorado. O Modo Concorrente

Melhorado é o modo recomendado para a partilha de grupos de volumes em conjuntos de unidades de PowerHA SystemMirror, uma vez que os volumes são acessíveis através de diversos nós doPowerHA SystemMirror. Se forem utilizados sistemas de ficheiros nos nós de espera, esses sistemas de ficheiros não são montados antes do ponto de mudança de recurso. Se aceder directamente a volumes

partilhados (sem recorrer a sistemas de ficheiros) no Modo concorrente melhorado, esses volumes são acessíveis a partir de nós múltiplos e, consequentemente, o acesso tem de ser controlado num nível mais elevado.

v Se algum nó de conjuntos de unidades aceder a volumes partilhados através de SCSI virtual, então todos os nós têm de efectuar o mesmo procedimento. Esta situação significa que não é possível partilhar discos entre uma partição lógica utilizando o SCSI virtual e um nó que aceda directamente aos discos.

v Toda a configuração e manutenção no grupo de volume nestes discos partilhados é efectuada a partir dos nós do PowerHA SystemMirror e não do Servidor de E/S Virtual.

PowerHA SystemMirror e Ethernet virtual

Tenha em atenção as seguintes considerações ao implementar o PowerHA SystemMirror e Ethernet virtual:

v Tem de efectuar a Tomada de controlo do endereço de IP (IPAT - IP Address Takeover) através da deformação. A IPAT através da substituição e da Tomada de controlo de MAC não são suportados.

v Evite utilizar o serviço de instalação instantânea PCI do PowerHA SystemMirror num ambiente do Servidor de E/S Virtual. As operações de Instalação instantânea PCI estão disponíveis através do Servidor de E/S Virtual. Quando um nó doPowerHA SystemMirror está a utilizar E/S virtual, o serviço de instalação instantânea PCI doPowerHA SystemMirror não é relevante, pois os adaptadores E/S são virtuais e não físicos.

v Todas as interfaces de Ethernet virtual definidas para PowerHA SystemMirror devem ser tratadas como redes de apenas um adaptador. Concretamente tem de utilizar o atributo ping_client_list para supervisionar e detectar a falha das interfaces de rede.

v Se o Servidor de E/S Virtual tiver várias interfaces físicas na mesma rede ou se houver dois ou mais nós de PowerHA SystemMirror a utilizar o Servidor de E/S Virtual na mesma estrutura, o PowerHA SystemMirror não é informado sobre e não reage a falhas de interface física isoladas. Isto não limita a disponibilidade de todo o conjunto de unidades porque o Servidor de E/S Virtual encaminha o tráfego de modo a contornar a falha.

v Se o Servidor de E/S Virtual tiver apenas uma interface física numa rede, a falha dessa interface física é detectada através de PowerHA SystemMirror. No entanto, essa falha isola o nó face à rede.

Dispositivos de agregação de ligações ou Etherchannel:

Uma agregação de ligação ou dispositivo Etherchannel, é uma tecnologia de agregação de portas de rede que permite que vários adaptadores Ethernet sejam agregados. Os adaptadores que são agregados podem assim agir como um único dispositivo de Ethernet. Agregação de ligação ajuda a fornecer mais

produtividade num único endereço de IP do que seria possível com um único adaptador Ethernet. Por exemplo, os adaptadores ent0 e ent1 podem ser agregados ao adaptador ent3. O sistema considera estes adaptadores agregados como um adaptador e é dado o mesmo endereço de hardware a todos os adaptadores no dispositivo de agregação de ligações. Assim, estes são tratados por sistemas remotos como se fossem um único adaptador.

Agregação de ligação pode contribuir para um aumento da redundância, pois ligações individuais podem falhar. O dispositivo de agregação de ligação pode falhar automaticamente noutro adaptador no

dispositivo para manter conectividade. Por exemplo, se o adaptador ent0 falhar, os pacotes são

automaticamente enviados para os adaptadores disponíveis seguintes, ent1, sem interromper as ligações de utilizador existentes. O adaptador ent0 regressa automaticamente ao serviço no dispositivo de agregação de ligações quando recupera.

Pode configurar um Adaptador Ethernet Partilhado para utilizar o dispositivo de agregação de ligação, ou Etherchannel, como adaptador físico.

Mudança de recurso do Adaptador Ethernet Partilhado:

A mudança de recurso de Adaptador Ethernet Partilhado possibilita a redundância através da

configuração de um Adaptador Ethernet Partilhado de reserva numa partição lógica diferente do Servidor de E/S Virtual que pode ser utilizado na eventualidade de uma falha no Adaptador Ethernet Partilhado principal. A conectividade de rede nas partições lógicas clientes mantém-se sem qualquer perturbação. Um Adaptador Ethernet Partilhado é constituído por um adaptador físico (ou diversos adaptadores físicos agrupados num dispositivo de Agregação de Ligações) e um ou mais adaptadores de Ethernet virtual. Pode proporcionar uma conectividade de nível 2 a diversas partições lógicas clientes através dos adaptadores de Ethernet virtual.

A configuração de mudança de recurso do Adaptador Ethernet Partilhado utiliza o valor de prioridade atribuído aos adaptadores de Ethernet virtual durante a respectiva criação para determinar qual o Adaptador Ethernet Partilhado que irá funcionar como adaptador principal e qual irá funcionar como reserva. O Adaptador Ethernet Partilhado que tiver a Ethernet virtual configurada com o valor de prioridade numericamente mais baixo será utilizado preferencialmente como adaptador principal. Para

efectuar a comunicação entre eles para determinar quando se deve efectuar uma mudança de recurso, o Adaptador Ethernet Partilhado no modo de mudança de recurso utilizam uma VLAN dedicada para esse tipo de tráfego, denominada canal de controlo. Por este motivo, uma Ethernet virtual (criada com um PVID que é exclusivo no sistema) tem de ser especificada como Ethernet virtual de canal de controlo quando cada Adaptador Ethernet Partilhado for criado no modo de mudança de recurso. Ao utilizar o canal de controlo, o Adaptador Ethernet Partilhado de reserva é notificado quando o adaptador principal falhar e o tráfego da rede das partições lógicas clientes é enviado para o adaptador de reserva. Se e quando o Adaptador Ethernet Partilhado principal recuperar da falha, inicia novamente de forma activa o tráfego de rede através de pontes.

Um Adaptador Ethernet Partilhado no modo de mudança de recurso pode ter opcionalmente mais do que uma Ethernet virtual de linha. Neste caso, todos os adaptadores de Ethernet virtual num Adaptador Ethernet Partilhado têm de ter o mesmo valor de prioridade. Adicionalmente, o adaptador de Ethernet virtual utilizado especificamente para o canal de controlo não precisa de ter a definição do adaptador de linha activa. Os adaptadores de Ethernet virtual utilizados para o canal de controlo em cada Adaptador Ethernet Partilhado no modo de mudança de recurso têm de ter um valor de PVID idêntico e esse valor do PVID tem de ser exclusivo no sistema, para que os outros adaptadores de Ethernet virtual no mesmo sistema não utilizem esse PVID.

Para garantir tempos de recuperação imediatos, durante a activação do Protocolo da Árvore de Circuitos nas portas do switch ligadas aos adaptadores físicos do Adaptador Ethernet Partilhado, poderá também activar a opção Portfast para essas portas. A opção Portfast permite que o switch reencaminhe os pacotes imediatamente para a porta, sem concluir primeiro o Protocolo da Árvore de Circuitos. (O Protocolo da Árvore de Circuitos bloqueia a porta completamente até estar terminado.)

O Adaptador Ethernet Partilhado está concebido para prevenir redes em anel. No entanto, como precaução adicional, poderá activar a Protecção da Unidade de Dados do Protocolo de Pontes (BPDU - Bridge Protocol Data Unit) nas portas do switch ligadas aos adaptadores físicos do Adaptador Ethernet Partilhado. A Protecção BPDU detecta os pacotes BPDU em anel do Protocolo da Árvore de Circuitos e encerra a porta. Isto ajuda a impedir problemas de difusão na rede. Um problema de difusão é uma situação em que uma mensagem que é difundida numa rede resulta em múltiplas respostas. Cada resposta gera mais respostas, causando uma transmissão excessiva de mensagens de difusão geral. Problemas de difusão graves podem bloquear todo o restante tráfego da rede, mas, em geral, podem ser impedidos através de uma configuração cuidadosa de uma rede para bloquear todas as mensagens de difusão geral não permitidas.

Nota: Quando o Adaptador Ethernet Partilhado estiver a utilizar o GARP VLAN Registration Protocol (GVRP), são gerados pacotes BPDU, o que leva a que a Protecção BPDU encerre a porta

desnecessariamente. Desta forma, quando o Adaptador Ethernet Partilhado estiver a utilizar o GVRP, não active a Protecção BPDU.

Para obter informações sobre como activar o Protocolo da Árvore de Circuitos, a opção Portfast e a Protecção BPDU nas portas, consulte a documentação fornecida com o switch.

Tarefas relacionadas:

“Cenário: Configurar a mudança de recurso do Adaptador Ethernet Partilhado” na página 51

Utilize este cenário para o ajudar a configurar o Adaptador Ethernet Partilhado principal e o de cópia de segurança nas partições lógicas do Servidor de E/S Virtual.

Adaptadores Ethernet partilhados para partilha de carregamento:

Saiba como configurar adaptadores Ethernet partilhados (SEA, shared Ethernet adapters) com partilha de carregamento para partilhar o volume de trabalho entre o SEA principal e de segurança.

A configuração de redireccionamento em caso de falha de SEA fornece redundância apenas configurando uma cópia de segurança de SEA numa partição lógica Servidor de E/S Virtual (VIOS) diferente. Esta

cópia de segurança de SEA está em modo de espera e só pode ser utilizado se o SEA principal falhar. Assim, a largura de banda da cópia de segurança do SEA não é utilizada.

No VIOS Versão 2.2.1.0, ou posterior, pode utilizar o redireccionamento em caso de falha do SEA sem qualquer impacto de fiabilidade.

No redireccionamento em caso de falha do SEA com configuração de partilha de carregamento, os SEA principal e de segurança negociam o conjunto de IDs de redes locais virtuais (VLANs) das quais são responsáveis por estabelecer pontes. Após uma negociação bem sucedida, cada SEA serve ponte para os adaptadores gerais atribuídos e VLANs associados. Assim, tanto o SEA principal como de segurança servem ponte do volume de trabalho para as respectivas VLANs. Em caso de falha, o SEA activo serve de ponte para todos os adaptadores gerais e VLANs associados. Esta acção ajuda a evitar a perturbação nos serviços de rede. Quando a falha é resolvida, um SEA regressa automaticamente ao estado partilha de

carregamento (load sharing). Partilha de carregamento também pode ser reiniciada executando o comando

chdevno SEA de segurança. Para obter mais informações, consulte comando chdev .

Para configurar o redireccionamento em caso de falha com partilha de carregamento, deve ter dois ou mais adaptadores gerais com definições VLAN distintas atribuídas a cada SEA. Para uma utilização óptima do redireccionamento em caso de falha do SEA com a configuração de partilha de carregamento, conceda o volume de trabalho para que seja igualmente distribuído ente os adaptadores gerais.

No documento Power Systems. Servidor de E/S Virtual (páginas 83-87)

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