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Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias Continuação

No documento PARECER DOS Conglomerado Prudencial (páginas 39-42)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

30.563 Outras despesas operacionais

22. Passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias Continuação

b) Ações fiscais e previdenciárias

O Banco Comercial e Banco de Investimento possui 10 casos fiscais e 2 previdenciários, representando risco processual possível ou remoto.

Dos casos fiscais temos, 1 sobre PIS e 3 sobre ISS, onde se busca o reconhecimento legal para redução das alíquotas praticadas.

Há ainda 4 casos fiscais que dizem respeito a tributos municipais e estaduais, de pretensão de direito das municipalidades e Estados que confrontam com preceitos constitucionais.

As 02 ações previdenciárias informadas tratam sobre a inconstitucionalidade de alíquotas sobre recolhimentos de encargos trabalhistas, o fato gerador e a inexigibilidade de contribuição social sobre pró-labore e prestação de serviços por autônomos.

Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são monitorados pela instituição e estão baseados nos pareceres jurídicos. Desta forma seguindo as normas vigentes, não estão reconhecidas contabilmente.

c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis

Em 2014, as contingências passivas classificadas como perdas possíveis estão representadas por 683 processos de natureza cível, fiscal, trabalhista, administrativa e previdenciária que somam, com base nos valores atribuídos nos respectivos processos pelas partes reclamantes (que não representam, necessariamente, o valor de uma possível perda), R$ 328.535 e estão representados, substancialmente, pelos seguintes processos:

Ações revisionais de cláusulas de contratos de empréstimos e financiamentos (95); ações indenizatórias, decorrentes de operações financeiras (101); ações de consignações em pagamentos (4); ações de repetição de indébito (283);outras ações de natureza cível (137); ações trabalhistas (52); ações fiscais (10); ações previdenciárias (2); ações administrativas (3).

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

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23. Gerenciamento de riscos

a) Risco de crédito

O gerenciamento de risco de crédito realizado pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S. A. foi instituído à luz da resolução do CMN nº 3.721/09 do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento de risco de crédito.

A Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração, através de sua estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, é responsável pelo monitoramento, controle, administração e apuração das métricas utilizadas no acompanhamento das operações passíveis de risco de crédito, avaliando modelos, sistemas e procedimentos internos, tendo como objetivo principal minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas inesperadas e permitir uma avaliação mais precisa das operações, fortalecendo, em conseqüência, a tomada de decisão da Instituição.

Periodicamente é emitido relatório com a análise detalhada da carteira de crédito, destacando, entre as diversas informações, a sua evolução, níveis de atraso/inadimplência, provisões realizadas, índice de cobertura, segmentação por produto, setores de atividade, nível de concentração e matriz de migração de ratings. Esse relatório é apreciado pelo Comitê de Risco Global da Instituição.

b) Risco operacional

O Banco considera a gestão do Risco Operacional, que consiste no risco de perdas decorrentes de inadequação ou deficiência de procedimentos, de pessoas e/ou de sistemas ou de eventos externos, fundamental para o bom desenvolvimento dos negócios.

Com essa visão e tendo em conta as recomendações do órgão regulador, desenvolveu, implementou e mantém uma política e procedimentos para identificação, avaliação, controle, monitoramento, mitigação e classificação dos riscos, atribuindo à Área de Risco Operacional a missão de: prover a estrutura de Risco Operacional com ferramentas adequadas, assegurando a efetividade no gerenciamento do risco; avaliar os processos, os procedimentos e os sistemas necessários à consecução destes objetivos; promover a disseminação da cultura de Risco Operacional no contexto global da Instituição, mediante a utilização de mecanismos que possam propiciar o seu efetivo entendimento; e respaldar a alta administração com informações relevantes sobre a gestão do Risco Operacional.

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23. Gerenciamento de riscos--Continuação

c) Risco de mercado

A divulgação da Resolução 3.464 do CMN pelo BACEN em 26 de junho de 2007, atualizada pela Resolução 3.897, de 25/08/2010 e revogada pela Resolução 4.194, de 01/03/2013 define a necessidade de implementação de uma estrutura de gerenciamento do risco de mercado por parte das instituições financeiras. A Diretoria da Instituição de forma a assegurar maior controle dos riscos envolvidos e, portanto, minimizar a probabilidade de ocorrência dos mesmos, atua no sentido de aperfeiçoar os mecanismos para a melhoria dos controles, bem como facilitar a identificação e gerenciamento dos riscos, propiciando maior segurança na execução das atividades de tesouraria e gestão de ativos e passivos.

A Alta Administração é responsável pela definição da política institucional consolidada, estabelecendo as estratégias e diretrizes a serem observadas pela área de Tesouraria, bem como, os limites a serem praticados de VaR, estresse e stop loss.

Os assuntos relacionados a risco de Mercado são tratados no Comitê de Risco Global, que é o fórum na Instituição para discutir a coordenação, comunicação, avaliação, delegação e supervisão dos assuntos relacionados à gestão de riscos da instituição. Dentro da estrutura do Banco compete à Gerência de Risco de Mercado e Liquidez a responsabilidade de Identificar, avaliar, monitorar e controlar o risco de mercado, respaldando a Alta Administração com informações relevantes sobre risco de mercado.

24. Gerenciamento de Capital

Em consonância com o Artigo 9º da Resolução Nº 3.988, do Conselho Monetário Nacional, o Conglomerado Financeiro do BANIF optou pela constituição de uma única unidade responsável pelo gerenciamento de capital, cuja área está sob a responsabilidade da Diretoria de Controladoria, Gestão de Riscos e Administração do Banco, prevendo uma segregação de funções entre as áreas de Controladoria e de Gestão de Riscos. A área de Controladoria é responsável pela elaboração de políticas e estratégias e pelo acompanhamento do plano de capital trienal, elaborando os relatórios gerenciais competentes destinados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. A área de Gestão de Riscos conduz o desenvolvimento e implantação de mecanismos de identificação e avaliação de riscos, pelas simulações de eventos não esperados e avaliação dos seus impactos no capital da Instituição. O Conselho de Administração responde pela aprovação da estrutura, políticas, definição de diretrizes, plano de capital, pelas informações divulgadas em relatório de acesso público, no mínimo anualmente, além de avaliar os eventuais riscos que podem impactar o Capital do Conglomerado.

Previamente ao encaminhamento dos relatórios ao Conselho de Administração, o tema é apreciado na reunião periódica do Comitê de Risco Global da Instituição.

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

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25. Lei Federal 12.973/14

A Medida Provisória nº 627 (“MP 627/13”), publicada em 11 de novembro de 2013, foi convertida na Lei Federal 12.973/14, a qual manteve as alterações de diversos dispositivos da legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, dentre os quais se incluem (i) a revogação do Regime Tributário de Transição – RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, disciplinando os ajustes decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais; e (ii) a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas.

A Administração entende que não há ajustes relevantes decorrentes da Lei 12.973/14 a serem reconhecidos nas demonstrações financeiras. A Lei 12.973/14 entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015 e a Administração não pretende optar pela antecipação dos seus efeitos para o exercício de 2014.

No documento PARECER DOS Conglomerado Prudencial (páginas 39-42)

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