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PARECER DOS Conglomerado Prudencial

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Academic year: 2021

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Conglomerado Prudencial

31 de dezembro de 2014 com Relatório dos Auditores Independentes

(2)

PARECER DOS

Índice

Relatório dos Auditores Independentes sobre

Demonstrações Financeiras... ... .. 2

Demonstrações Financeiras Balanços Patrimoniais ... 5

Demonstrações do Resultado ... 7

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido ... 8

Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método Indireto... ... 9

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 10

(3)

2

Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.-Conglomerado Prudencial

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras

consolidadas do Conglomerado Prudencial em 31 de dezembro de 2014

Relatório dos auditores independentes

Aos Administradores

Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A.

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e de suas controladas ("Banco"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado do Conglomerado Prudencial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercícios findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Essas demonstrações financeiras de propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional (“CMN”) e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil (“BACEN”), descritos na nota explicativa 2 – Apresentação das demonstrações financeiras.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com a Resolução nº 4.280 do CMN, e regulamentações complementares do BACEN, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos na nota explicativa 3 – Principais diretrizes contábeis, assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração das referidas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela Administração do Banco, de acordo com os requisitos da Resolução nº 4.280 do CMN e regulamentações complementares do BACEN, com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as referidas demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

(4)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2014

3

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

Base para opinião com ressalva

Conforme mencionado na nota explicativa 5 (a) (iii), em 31 de dezembro de 2014 a controlada Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. mantém aplicações em cotas do Real Estate Brasil Fundo de Investimento em Participações (“FIP”) no montante de R$ 52.856 mil, que estão registradas pelo valor da cota divulgado pelo administrador, no entanto, os investimentos detidos pelo FIP não estão avaliados pelo valor de mercado. De acordo com a Circular no. 3.068 do Banco Central do Brasil, de 8 de novembro de 2001, os títulos e valores mobiliários classificados como “títulos para negociação” devem ser ajustados pelo valor de mercado, no mínimo por ocasião dos balancetes e balanços semestrais. Não obtivemos evidência de auditoria suficiente e apropriada em relação ao saldo do investimento no FIP em 31 de dezembro de 2014 e ao resultado por ele produzido no semestre e exercício findos nessa data em virtude de não termos tido acesso às informações financeiras dos investimentos mantidos pelo FIP ou ao relatório dos auditores independentes sobre as últimas demonstrações financeiras do FIP que pudessem comprovar a sua posição patrimonial e financeira. Consequentemente, não foi possível determinar a necessidade de algum ajuste nas demonstrações financeiras do Banif, caso os referidos acessos tivessem sido obtidos e as cotas do FIP tivessem sido ajustadas pelo valor de mercado. Adicionalmente, em janeiro de 2015 o conjunto de ativos imobiliários que compõe o FIP foi avaliado por empresa especializada independente e o resultado dessa avaliação foi reconhecido no resultado da Instituição no semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014, tendo sido constituída uma provisão, no valor de R$ 1.476 mil, de forma a ajustar o investimento ao valor de mercado apurado à época.

Opinião com ressalva

Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos do assunto descrito no parágrafo "Base para opinião com ressalva", as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, anteriormente referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as disposições para elaboração de demonstrações financeiras do conglomerado prudencial previstas na Resolução nº 4.280 do CMN e regulamentações complementares do BACEN, para elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas de propósito especial, conforme descrito na nota explicativa 2 – Apresentação das demonstrações financeiras às referidas demonstrações.

(5)

4

Base da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial

Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 2 – Apresentação das Demonstrações Financeiras, que divulgam:

(a) As demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial foram elaboradas pela Administração do Banco para cumprir os requisitos da Resolução nº 4.280, do CMN, e regulamentações complementares do BACEN. Consequentemente, o nosso relatório sobre essas demonstrações financeiras consolidadas foi elaborado, exclusivamente, para cumprimento desses requisitos específicos e, dessa forma, pode não ser adequado para outros fins.

(b) Por ser a primeira apresentação das demonstrações financeiras consolidadas anuais do conglomerado prudencial, a Administração do Banco optou pela faculdade prevista no § 2º do art. 10, da Circular nº 3.701, de 13 de março de 2014, do BACEN, e não estão sendo apresentadas, de forma comparativa às demonstrações referente às datas bases anteriores a 2014.

Créditos tributários diferidos

Conforme descrito na nota 15, a Instituição mantém registrado em 31 de dezembro de 2014 créditos tributários no valor de R$ 134.651 mil, reconhecidos com base em projeção para a sua realização nos próximos exercícios. Essa projeção de realização do crédito tributário foi revisada pela administração com base em estudo do cenário atual e futuro aprovada pela Administração em 20 de fevereiro de 2015, que incluem estudo da conjuntura atual e cenários futuros com premissas e projeções. A realização

desses créditos tributários no período estimado, depende da materialização dessas

projeções e do plano de negócios na forma como aprovado pelos órgãos da Administração. Nossa conclusão não está ressalvada em função deste assunto.

Outros assuntos

O Banco elaborou um conjunto de demonstrações financeiras consolidadas para fins gerais referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, sobre o qual emitimos relatório de auditoria com modificações, em 31 de março de 2015, em função dos mesmos aspectos mencionados no parágrafo “Base para opinião com ressalva”.

São Paulo, 15 de setembro de 2015

PricewaterhouseCoopers Edison Arisa Pereira

Auditores Independentes Contador CRC 1SP127241/O-0

(6)

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

BALANÇO PATRIMONIAL

Em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

5

Conglomerado Prudencial 2014 Ativo Circulante 798.474 Disponibilidades (nota 3c) 22.546

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 21.010

Aplicações no mercado aberto 21.010

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 197.134

Carteira própria 164.159

Vinculados a compromissos de recompra 20.070

Vinculados à prestação de garantias 12.905

Relações interfinanceiras 566

Pagamentos e recebimentos a liquidar 378

Créditos vinculados 188

Operações de crédito (nota 6) 222.441

Setor privado 351.048

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6e) (128.607)

Outros créditos 143.681

Carteira de câmbio (nota 7) 48.414

Rendas a receber 202

Negociação e intermediação de valores (nota 5c) 1.351

Diversos (nota 8) 94.358

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6e) (644)

Outros valores e bens (nota 9) 191.096

Bens não de uso próprio 204.964

Despesas antecipadas 5.831

(-) Provisão para desvalorização de outros valores e bens (19.699)

Realizável a longo prazo 351.994

Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 4) 22.698

Aplicações em depósitos interfinanceiros 22.698

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) 11.233

Carteira própria 11.233

Operações de crédito (nota 6) 54.937

Setor privado 73.975

(-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa (nota 6e) (19.038)

Outros créditos 260.755

Avais e fianças 3.045

Diversos (nota 8) 262.183

(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 6e) (4.473)

Outros valores e bens (nota 9) 2.371

Despesas antecipadas 2.371

Permanente 34.206

Investimentos 30.443

Participações em controladas (Nota 10) 23.518

Outros investimentos 7.935

(-) Provisão para perdas em investimentos (1.010)

Imobilizado de uso 2.828

Outras imobilizações de uso 15.441

Depreciações acumuladas (12.613)

Diferido 935

Gastos de organização e expansão 4.245

Amortizações acumuladas (3.310)

(7)

6

Conglomerado Prudencial 2014 Passivo Circulante 567.551 Depósitos (nota 11) 443.646 Depósitos à vista 8.688 Depósitos a prazo 434.958

Captações no mercado aberto (nota 11) 20.031

Carteira própria 20.031

Relações interfinanceiras 1

Recebimentos e pagamentos a liquidar 1

Relações interdependências 3.538

Recursos em trânsito de terceiros 3.538

Recursos de Aceites de Emissão de Títulos (nota 12) 8.418

Obrigaçoes por de emissões de letras imobiliárias 8.418

Outras obrigações 91.917

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 49

Carteira de câmbio (nota 7) 17.118

Sociais e estatutárias (nota 13) 454

Fiscais e previdenciárias (nota 13) 3.044

Provisão para passivos contingentes (nota 13 e 22) 24

Diversas (nota 13) 71.228

Exigível a longo prazo 408.191

Depósitos (nota 11) 250.416

Depósitos a prazo 250.416

Recursos de Aceites de Emissão de Títulos (nota 12) 79.179

Obrigações por emissão de letras financeiras 30.379

Obrigaçoes por de emissões de letras imobiliárias 48.800

Outras obrigações 78.596

Sociais e estatutárias (nota 13) 8.146

Fiscais e previdenciárias (nota 13) 6.238

Provisão para passivos contingentes (nota 13 e 22) 64.212

Resultados de exercícios futuros 92

Receita de exercícios futuros 92

Patrimônio líquido (nota 14) 208.840

Capital social – domiciliado no exterior 707.883

Reservas de capital 241

Reservas de lucros 17.397

Ajustes de avaliação patrimonial (1.770)

Prejuízos acumulados (514.911)

Total do passivo 1.184.674

(8)

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

Em 31 de dezembrode 2014

7

Conglomerado Prudencial 2º semestre Exercício

Receitas da intermediação financeira 54.480 104.506

Operações de crédito (Nota 6 f) 46.240 70.936

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (nota 4 e 5) 10.864 33.180

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 5c) (6.401) (394)

Resultado de operações de câmbio 12.031 9.038

Resultado de operações de venda ou transf. ativos financeiros (nota 6f) (8.254) (8.254)

Despesas da intermediação financeira (27.724) (54.587)

Operações de captação no mercado (54.334) (114.400)

Operações de empréstimos e repasses (3) (3)

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 26.613 59.816

Resultado bruto da intermediação financeira 26.756 49.919

Outras receitas (despesas) operacionais (43.411) (76.734)

Receitas de prestação de serviços 200 559

Receitas de tarifas bancárias 193 351

Resultado de participações em controladas 6.560 6.498

Despesas de pessoal (17.701) (37.961)

Outras despesas administrativas (Nota 16) (29.138) (51.167)

Despesas tributárias (6.609) (7.298)

Outras receitas operacionais (Nota17) 19.199 30.563

Outras despesas operacionais (Nota 17) (16.115) (18.279)

Resultado operacional (16.655) (26.815)

Resultado não operacional (nota 18) (8.303) 6.522

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (24.958) (20.293)

Participações no lucro (807) (1.157)

Imposto de renda e contribuição social 28.528 29.453

Impostos correntes IRPJ/CSLL (2.816) (3.419)

Ativo fiscal diferido 31.344 32.872

Lucro líquido do semestre/exercício 2.763 8.003

Lucro por lote de mil ações - R$ 0,79 2,30

(9)

8

Reservas de lucros

Reservas Ajustes de

Capital Reservas Reserva especiais avaliação Prejuízos

Social de capital legal de lucros patrimonial acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 707.883 241 1.165 16.232 (2.292) (522.914) 200.315

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - 522 - 522

Lucro líquido do exercício - - - 8.003 8.003

Saldos em 31 de dezembro de 2014 707.883 241 1.165 16.232 (1.770) (514.911) 208.840

Mutações do exercício - - - - 522 8.003 8.525

Saldos em 30 de junho de 2014 707.883 241 1.165 16.232 (3.448) (517.674) 204.399

Ajuste da circular Bacen 3068/01 - - - - 1.678 - 1.678

Lucro líquido do semestre - - - 2.763 2.763

Saldos em 31 de dezembro de 2014 707.883 241 1.165 16.232 (1.770) (514.911) 208.840

Mutações do semestre - - - - 1.678 2.763 4.441

(10)

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

9

2014

2º semestre Exercício Fluxos de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido (prejuízo) ajustado do semestre/exercício (31.680) (60.719) Lucro/(Prejuízo) do semestre/exercício 2.763 8.003 Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido ao fluxo de caixa: (34.443) (68.722)

Depreciação e amortização 858 1.856

Impostos diferidos (31.344) (32.872)

Ajuste de avaliação patrimonial 1.678 1.678 Reversão provisão para devedores duvidosos (26.613) (59.816) Provisão para desvalorização de outros valores e bens 4.537 4.537 Reversão provisão para desvalorização de outros valores e bens (6.759) (7.270) Provisão para perdas em investimentos 1.010 1.010 Outras provisões operacionais 3.498 3.498 Resultado na alienação de ativos financeiros 9.990 9.990 Resultado na alienação de valores e bens (774) (774) Descontos concedidos em renegociações 15.513 15.513 Resultado na venda de ativos imobilizados 523 426 Equivalência patrimonial (6.560) (6.498)

Fluxos de caixa das atividades operacionais 79.024 100.733

Redução em títulos de renda variável 1.364 9.882 Redução (Aumento) em aplicações interfinanceiras de liquidez 8.566 13.353 Redução em títulos e valores mobiliários 126.436 148.952 Redução (Aumento) em relações interfinanceiras 3.563 638 Redução em operações de crédito 84.338 182.522 (Redução) de capital por emissão de cotas (34.038) (52.137)

(Redução) em outros créditos e outros valores e bens (16.317) (73.944)

Aumento (Redução) em depósitos 1.050 (109.414)

Aumento (Redução) em captações no mercado aberto (39.971) 28.757 (Redução) em recursos de aceites e emissão de títulos (58.323) (54.666) Aumento em outras obrigações 2.374 6.835 (Redução) nos resultados de exercícios futuros (18) (45)

Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 47.344 40.014 Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Redução em cédulas de crédito imobiliário-CCI’s 60.831 59.244 Alienação de investimentos 166 1.327 Aquisição de investimentos (23.239) (23.239) Aquisição de ativo imobilizado (58) (221)

Vendas de ativo imobilizado 476 688

Baixas do diferido 99 99

Caixa líquido gerado nas atividades de investimento 38.275 37.898 Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

(Redução) CRI’s vinculados a CCI’s (60.446) (60.446)

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento (60.446) (60.446) Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 25.173 17.466 Caixa e equivalentes de caixa

No início do semestre/exercício 18.383 26.090 No fim do semestre/exercício 43.556 43.556

(Redução) do caixa e equivalentes de caixa 25.173 17.466

(11)

10

1. Contexto operacional

O Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. é uma sociedade de capital fechado, constituído sob a forma de banco múltiplo tendo como objetivo atuação em operações de crédito, financiamento, investimento e operações de cambio. É a instituição líder do Conglomerado Financeiro Banif, tendo como controlador o Banif – Banco Internacional do Funchal S.A..

As operações são conduzidas pelas Instituições de forma integrada no mercado financeiro, com os seguintes focos:

 O Banco Comercial atua no Middle Market e no Small Business, ofertando produtos de crédito, tesouraria, operações estruturadas, câmbio e captações em geral;

 No Banco de Investimento destacam-se negócios da área de Mercado de Capitais, Fusões e Aquisições, Corporate Finance e Securitizações, com reputação consolidada na estruturação de negócios através de diversos instrumentos, tais como CRI, FII, FIP e Debêntures.

A atuação do Grupo no Brasil no ano de 2013 e 2014 foi caracterizada pelo processo de reestruturação, com foco na racionalização da estrutura organizacional e aprimoramentos contínuos em busca da eficiência operacional.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações contábeis consolidadas do Conglomerado Prudencial Grupo Banif foram elaboradas para cumprir os requisitos da Resolução nº 4.280 de 31/10/2013 e Circular nº 3701 de 13/03/2014, do BACEN e atendem os propósitos específicos da referida resolução. Dessa forma, foram observados requisitos específicos na consolidação e/ou combinação das entidades discriminadas na referida Resolução nº 4.280/13, que não necessariamente são os mesmos estabelecidos pela legislação societária e pelo próprio CMN ou BACEN para outros tipos de consolidação. Neste sentido abrangem as demonstrações contábeis do Banco Banif e as empresas controladas e fundos de investimentos conforme requerido na referida Resolução.

Por ser a primeira apresentação do exercício das demonstrações contábeis consolidadas do conglomerado prudencial, o Banco Banif optou pela faculdade prevista no parágrafo 2º do Art. 10, da Circular nº 3.701/14, do Bacen, e não estão sendo apresentadas de forma comparativa, as demonstrações referentes às datas bases anteriores a 31 de dezembro de 2014.

Conforme determina o parágrafo único do artigo 7º da Circular nº 3.068, de 08/11/2001, do BACEN, os títulos e valores mobiliários classificados como títulos para negociação (Nota 5) são apresentados no Balanço Patrimonial, no Ativo Circulante, independentemente de suas datas de vencimento.

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BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

11

2. Apresentação das demonstrações financeiras--continuação

As estimativas contábeis são determinadas pelo Banco, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamentos. Itens significativos, sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos,e a expectativa de realização dos créditos tributários, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas, pelo menos, semestralmente.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 15 de setembro de 2015.

a) Demonstrações dos resultados

Conforme definido pela Carta-Circular n° 3.105 do Banco Central do Brasil, as variações cambiais sobre operações ativas e passivas são reclassificadas para outras receitas operacionais e outras despesas operacionais, respectivamente, quando da ocorrência de resultado com natureza inversa as suas contas de origem. Com isso, determinadas receitas e despesas típicas da intermediação financeira são alocadas nas referidas rubricas.

3. Principais diretrizes contábeis

a) Práticas de Consolidação

Conforme determinado no artigo 1º da Resolução nº 4.280, de 31/10/2013, do CMN, as demonstrações contábeis do Grupo Banif abrangem a consolidação das entidades localizadas no País sobre as quais detenha controle direto ou indireto.

Para a elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas do conglomerado prudencial, foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, as despesas e os lucros não realizados entre as empresas, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. No caso dos investimentos nas sociedades em que o controle acionário é compartilhado com outros acionistas , os componentes do ativo, passivo e do resultado foram agregados às demonstrações contábeis consolidadas do conglomerado prudencial de forma integral, destacando-se o valor da participação de não controladores no Patrimonio Liquido.

(13)

12

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

Denominação Social Atividade % Participação Entidades do Conglomerado prudencial

Banif Banco de Investimento (Brasil) S.A. Adm. carteira vals mobs e investimentos 100,00% FIDC CDC Financiamentos de Veículos Fundo de Investimento 68,58%

Beta Securitizadora S.A. (1) Securitizadora 100,00%

FIP Banif Real Estate Brasil (2) Fundo de Investimento em Participação 68,08% FIP - Primus Real Estate Fundo de Investimento em Participação 100,00% (1) A assembleia de cotistas de 26 de dezembro de 2014 deliberou o encerramento do FIP

Banif Primus Real Estate, reembolsando proporcionalmente aos cotistas a totalidade das ações do Capital Social da Beta Securitizadora até então possuídas pelo fundo.

(2) Detém indiretamente participação no Real Estate Brasil FIP (“FIP”) (Vide também Nota 5 (a) (iii)). O valor equivalente a participação indireta do Banco no FIP por meio do investimento na Santa Ester é de R$ 5.520 com o ajuste a valor de mercado no montante de R$ 137.

b) Apuração do resultado

As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira.

As receitas e despesas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionados com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço através dos índices pactuados.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução nº 3.604/08 do Banco Central do Brasil, caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades em moeda nacional e, quando aplicável, por operações que são utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo, tais como aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento.

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

Exercício

Descrição 2014

Disponibilidades 22.546

Aplicações interfinanceiras de liquidez 21.010

Total 43.556

d) Aplicações interfinanceiras de liquidez, captações no mercado aberto, obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior, obrigações por empréstimos e repasses e dívida subordinada

As operações com cláusula de atualização monetária / cambial e as operações com encargos pré-fixados estão registradas a valor presente e calculadas “pro - rata” dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados. As operações que são objeto de hedge, dentro dos conceitos da Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil são ajustadas a valor de mercado.

As aplicações pós-fixadas são registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável. As operações compromissadas são classificadas em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

e) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068/01 do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:

• Títulos para negociação;

• Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos e compreendem os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.

Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para freqüente negociação e são utilizados, dentre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados ao valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

e) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos--Continuação Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Administração tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.

Os instrumentos financeiros derivativos compostos por operações de futuro são contabilizados com base nos critérios estabelecidos na Circular nº 3.082/01 do Banco Central do Brasil de acordo com o seguinte critério:

• Operações de futuros - o valor dos ajustes a mercado são diariamente contabilizados em conta de ativo ou passivo e apropriados diariamente como receita ou despesa.

As operações com instrumentos financeiros derivativos não considerados como “hedge accounting” são avaliadas, na data do balanço, a valor de mercado, contabilizando a valorização ou a desvalorização em conta de receita ou despesa, no resultado do período.

f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa

As operações de crédito são registradas pelo valor pactuado e atualizadas “pro-rata” dia, com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuada e são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682, que requer análise periódica da carteira e sua classificação em 9 níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo).

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

f) Operações de crédito, adiantamentos sobre contratos de câmbio, outros créditos com característica de concessão de crédito e provisão para créditos de liquidação

duvidosa--Continuação

As atualizações das operações de crédito vencidas até o 59º dia são contabilizadas em receita de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. As operações com atraso superior a 360 dias são baixadas contra a provisão e controladas em conta de compensação.

As operações que apresentam responsabilidade total do devedor até R$ 50 mil, são classificadas como no mínimo rating A, respeitando o atraso das operações.

As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas antes da renegociação. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas no nível “H”.

As operações de crédito cedidas com coobrigação estão contabilizadas em contas de compensação, e classificadas quanto ao nível de risco, de acordo com a Resolução nº 2.682 do BACEN.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante suficiente para cobrir prováveis perdas em montante julgado suficiente pelo Banco.

g) Outros valores e bens

Os bens não de uso próprio são registrados pelo seu valor de custo ou obtenção, baseados em laudos de avaliação, e, quando aplicável é constituída provisão para perda por redução ao valor recuperável de ativo.

As despesas antecipadas são registradas pelo custo e amortizadas de acordo com a fluência do prazo contratual das operações que deram origem entre 12 e 60 meses. h) Investimentos

Os investimentos em controladas são avaliados com base no método de equivalência patrimonial e os demais investimentos pelo custo deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

i) Imobilizado, diferido e intangíveis

Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos, destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. São demonstrados ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas depreciações ou amortizações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando-se taxas que levam em conta a vida útil estimada dos bens, ou seja, 4% a.a. para imóveis, 10% a.a. para instalações, móveis e equipamentos e 20% a.a. para sistemas de processamento de dados e veículos. O ativo diferido é composto por gastos com organização e expansão e estão sendo amortizados linearmente, com base nos prazos dos contratos, na base de 20% ao ano, e referem-se a gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e benfeitorias em imóveis de terceiros, com amortizações lineares conforme prazo do contrato de locação.

j) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros - (Impairment)

O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Essas provisões são reconhecidas no resultado do período/exercício, conforme previsto na Resolução nº 3.566/08 do Banco Central do Brasil.

Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, cuja realização é avaliada de acordo com a Resolução 3059/02 e alterações posteriores.

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3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

k) Ativos e passivos contingentes

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução n° 3.823/09 do Banco Central do Brasil e Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), obedecendo aos seguintes critérios:

Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não couberem mais recursos.

Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado, registrado e atualizado mensalmente.

l) Provisão para o imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

As provisões para o imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL), quando devidas, são calculadas com base no lucro ou prejuízo contábil, ajustado pelas adições e exclusões de caráter permanente e temporário, sendo o imposto de renda determinado pela alíquota de 15%, acrescida de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 no exercício (R$ 120 no semestre) e a contribuição social pela alíquota de 15%.

Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social foram calculados sobre adições e exclusões temporárias e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões pelas quais foram constituídas e são baseados nas expectativas atuais de realização e considerando os estudos técnicos e análises do Banco.

(19)

18

3. Principais diretrizes contábeis--Continuação

m) Depósitos, captações no mercado aberto e recursos de aceites e emissões de títulos São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro-rata” dia sendo as de obrigações em moeda estrangeira atualizadas às taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas dos balanços. As captações no mercado aberto são classificadas no passivo circulante em função de seus prazos de vencimento, independentemente dos prazos de vencimento dos papéis que lastreiam as operações.

4. Aplicações interfinanceiras de liquidez

Exercício 2014 Aplicações no Mercado Aberto

Letras do Tesouro Nacional - LTN 21.010

21.010

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 22.698

22.698

Total 43.708

Curto prazo 21.010

Longo prazo 22.698

O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 com aplicações interfinanceiras de liquidez foi de R$ 5.499.

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

a) Classificação, valor de mercado e curva

Conglomerado Prudencial 2014 Valor de Ajuste a Prov. p/ Valor contábil/

Descrição curva (i) mercado perdas mercado (ii)

Títulos para negociação

Letras Financeiras do Tesouro – LFT 34.231 (73) - 34.158 Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 6.360 - - 6.360 Cotas de Fdos de Invest. em Participações- FIP 1.119 - - 1.119 Ações de Companhias Fechadas 81.553 - (1.339) 80.214

Total de títulos para negociação 123.263 (73) (1.339) 121.851

Títulos disponíveis para venda

Notas do Tesouro Nacional – NTN-B 74.624 659 - 75.283

Total de títulos disponíveis para venda 74.624 659 - 75.283

Títulos mantidos até o vencimento

Cotas de Fundo em Direitos Creditórios - FIDC 11.233 - - 11.233

Total de títulos mantidos até o vencimento 11.233 - - 11.233

Total Títulos e Valores Mobiliários 209.120 586 (1.339) 208.367

O resultado auferido no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 com aplicações em títulos e valores mobiliários foi de R$ 27.681.

(i) Valor de curva: Nos casos de títulos de renda fixa, refere-se ao custo de

aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; para as ações, considera-se o custo de aquisição.

(ii) Valor de mercado: O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo

divulgações nos boletins diários informado pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais. As ações são avaliadas pela cotação de fechamento do último dia em que foram negociadas na Bolsa de Valores. Os títulos privados são registrados pelo seu valor de custo, acrescido diariamente dos rendimentos incorridos e ajustado ao valor de mercado.

(iii) Para fins de divulgação, informamos que em 26 de janeiro de 2015 foi emitido laudo de avaliação pela Colliers International do Brasil, relativo ao conjunto de ativos detido pelo Real Estate Brasil FIP. Esta avaliação foi elaborada com data base de outubro de 2014 e apurou o valor de R$ 78.230 para o total dos investimentos mantidos pelo FIP, sendo o montante de R$ 52.856 a parcela correspondente naquela data à participação do Banif Banco de Investimento Brasil S.A. para um ativo então registrado a custo no montante de R$ 54.195, conforme valor da cota divulgado pelo administrador.

(21)

20

5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

derivativos--Continuação

As ações em companhias fechadas não possuem cotação de mercado e estão registradas ao custo de aquisição, sendo que o valor é testado anualmente para fins de impairment.

Especificamente para os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) o valor da cota divulgado por cada administrador, leva em consideração o benchmark da cota sênior e para os Fundos de Investimentos em Participações (FIP) as cotas são registradas pelo valor de custo de aquisição.

Os títulos e valores mobiliários encontram-se custodiados, conforme o caso, no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), na Câmara de Custódia e Liquidação (CETIP) e na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). As cotas de fundo de investimento encontram-se custodiadas junto ao administrador dos fundos.

b) Vencimento e classificação

Conglomerado Prudencial

Em quantidade de meses a valor de mercado Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5

Títulos e valores mobiliários vencimento meses Meses anos anos Total Carteira própria – livre

Letras Financeiras do Tesouro – LFT - 817 - 366 - 1.183

Notas do Tesouro Nacional – NTN-B - 75.283 - - 75.283

Cotas de Fundos em Direitos Creditórios - FIDC 6.360 - - - 11.233 17.593

Cotas de Fundos em Participações – FIP 1.119 - - - - 1.119

Ações de Companhias Fechadas (iii) 80.214 - - - - 80.214

87.693 817 75.283 366 11.233 175.392 Vinculados a operações compromissadas

Letras Financeiras do Tesouro – LFT - - - 20.070 - 20.070

- - - 20.070 - 20.070

Vinculados à prestação de garantias

Letras Financeiras do Tesouro-LFT (BM&FBovespa) - - - 12.585 - 12.585

Letras Financeiras do Tesouro -LFT (outros) - - - 320 - 320

- - - 12.905 - 12.905

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5. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

derivativos--Continuação

c) Instrumentos financeiros derivativos

Conglomerado Prudencial

Valor dos Ativo

contratos (passivo) 2014 2014 Futuro Posição comprada DI 1.886 - 1.886 - (a) Posição vendida Dólar 119.124 1.256 Euro 5.645 - 124.769 1.256 (a)

d) Negociação e intermediação de valores Ativo

FIDC – Recebíveis a liquidar 95 (a)

(a) Os valores a receber e a pagar estão registrados nas rubricas contábeis /

Negociação e intermediação de valores.

A tesouraria, com base em seus controles internos e sistemas de acompanhamento, busca diariamente, através da quantificação dos riscos assumidos, minimizar as posições do Banco e Consolidado quanto a exposição a risco de mercado. Para isto, utiliza instrumentos derivativos negociados pela BM&F - Bovespa S.A., isto é, contratos de DI, DDI, Dólar e contratos em Euro Futuro na CME (Chicago Mercantil e Exchange).

O resultado com instrumentos financeiros derivativos Futuro foi de R$ (394).

Para as operações com instrumentos financeiros derivativos efetuados junto a BM&F- Bovespa S.A., foram requeridas margens de garantia (títulos públicos), no valor de R$ 12.585.

(23)

22

6. Operações com característica de concessão de crédito

a) Modalidade e nível de risco (inclui avais, fianças e coobrigações):

Conglomerado Prudencial

2014

Tipo de operação AA A B C D E F G H Total

Operações de crédito

Empréstimos 9.721 21.405 31.182 36.830 26.131 64.961 43.594 13.064 8.345 255.233 Financiamentos - 17.000 3.580 3.419 2.958 53.408 64.355 3.307 9.929 157.956 Total de operações de crédito 9.721 38.405 34.762 40.249 29.089 118.369 107.949 16.371 18.274 413.189 Outros créditos

Adiantamento s/contrato de câmbio (1) - - 16.995 - - - 16.995 Outros créditos - 28.160 11.948 34.511 172 - - - 3.635 78.426 FIDC – Direitos Creditórios (2) - - - 11.834 Total de operações de crédito e outros

9.721 66.565 63.705 74.760 29.261 118.369 107.949 16.371 21.909 520.444

Créditos

Avais e fianças 375 997 - 8.583 1.464 33.278 - - 49.648 94.345 Total geral das operações com avais e

fianças 10.096 67.562 63.705 83.343 30.725 151.647 107.949 16.371 71.557 614.789

(1) As operações de adiantamentos sobre contrato de câmbio estão registradas no balanço na rubrica “Outras obrigações - carteira de câmbio”, acrescidas das respectivas rendas a receber sobre adiantamentos concedidos registradas na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”.

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6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação

b) Diversificação por atividade econômica e vencimento:

Conglomerado Prudencial

Carteira a Vencer

Carteira Até 90 91 a 365 Acima de

Setor Vencida dias Dias 365 dias 2014

Setor Público Federal

Administração indireta - - - 3.394 3.394 Setor Privado Rural - 18 53 59 130 Indústria 573 17.529 10.341 6.363 34.806 Comércio 996 120 7.170 152 8.438 Serviços 47.034 10.723 31.542 89.536 178.835 Pessoas físicas 178.714 21.340 58.979 23.974 283.007

FIDC – Direitos Creditórios - - - - 11.834

Total 227.317 49.730 108.085 123.478 520.444

c) Concentração de operação de crédito e outros créditos:

Conglomerado Prudencial

2014

Operações de crédito Valor % Total

Maior devedor 34.511 6,63%

10 maiores clientes 196.406 37,74%

20 seguintes maiores clientes 60.831 11,69%

50 seguintes maiores clientes 13.077 2,51%

100 seguintes maiores clientes 15.331 2,95%

Demais clientes 200.288 38,48%

(25)

24

6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação

d) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Conglomerado prudencial

% Minimo provisionament

o Vencidas Vincendas Provisão

Nível Requerido (i) (ii) Total Resoluçao 2682 Adicional (iii) Total

AA - 9.720 - 9.720 - - - A 0,50% 286 66.280 66.566 (333) (1.394) (1.727) B 1% 3.214 60.493 63.707 (637) (220) (857) C 3% 1.137 73.623 74.760 (2.243) (319) (2.562) D 10% 11.240 18.021 29.261 (2.926) (282) (3.208) E 30% 110.031 8.338 118.369 (35.511) (5.795) (41.306) F 50% 75.274 32.676 107.950 (53.974) (8.865) (62.839) G 70% 7.910 8.461 16.371 (11.460) (727) (12.187) H 100% 8.506 13.400 21.906 (21.906) (398) (22.304)

FIDC – Direitos Creditórios - - 11.834 - - (5.772)

227.318 281.292 520.444 (128.990) (18.000) (152.762)

(i) Considera todas as parcelas vencidas, inclusive com menos de 15 dias.

(ii) Inclui operações de créditos, outros créditos e operações com características de concessão de crédito.

(iii) A provisão adicional é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira, de maneira a amparar riscos específicos e globais dos créditos, observados os critérios e níveis de risco da Resolução nº 2.682/99 do CMN. O montante em questão está direcionado substancialmente à carteira de financiamento de veículos.

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6. Operações com característica de concessão de crédito--Continuação

e) Movimentação da provisão para operações de créditos e outros créditos de liquidação

duvidosa

Conglomerado Prudencial

2014

Saldo inicial – 31 de dezembro (422.853) Constituições (24.960)

(*)

Reversões 76.392

(*)

Baixas para prejuízo 218.659 Saldo final – 31 de dezembro (152.762)

(*) A diferença na movimentação líquida de R$ 3.518 para provisão de crédito de

liquidação duvidosa registrada no resultado refere-se a reversão parcial de provisão sobre Beneficiários de Garantias Prestadas registrada na rubrica contábil 4.9.9.35.90 Provisão para Passivos Contingentes. (nota 13)

f) Rendas de operações com característica de concessão de crédito

Conglomerado Prudencial

2014

Rendas de empréstimos 42.118

Rendas de financiamentos 13.789

Rendas de títulos descontados 882

Recuperação de créditos baixados como prejuízo 45.523

Rendas de adiantamento a depositantes 32

Outras despesas operacionais - comissões pagas s/ financiamentos (6.628)

Descontos concedidos em renegociações (23.985)

Despesas de cessão de operações de crédito (795)

Resultado de operações de crédito 70.936

(27)

26

7. Carteira de câmbio

Ativo Conglomerado Prudencial

Outros créditos 2014

Câmbio comprado a liquidar 42.465

Direitos sobre venda de câmbio 3.819

Rendas a receber de adiantamentos concedidos 2.280

(-) Adiantamento em moeda nacional recebidos (150) 48.414 Passivo

Outras obrigações

Obrigações por compras de câmbio 28.022

Câmbio vendido a liquidar 2.272

(-) Adiantamento sobre contrato de câmbio (13.176) 17.118

8. Outros créditos – Diversos

Conglomerado Prudencial

Outros créditos 2014

Crédito tributário de IRPJ e CSLL 134.651

Cédula crédito imobiliário (a) 57.203

Títulos e créditos a receber 46.252

Devedores por compra de Valores e Bens (b) 29.128

Impostos e contribuições a compensar (c) 23.903

Crédito Presumido - Lei 12.838/2013 36.677

Devedores por depósitos em garantia judicial 21.480

Diversos 1.904

Devedores diversos 5.343

356.541

Curto prazo 94.358

Longo prazo 262.183

(a) Cédula de Crédito Imobiliário: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis que não seja cotado em mercado ativo, que a Securitizadora não tenha a intenção de vender no curto prazo, que não foram classificados pela Securitizadora, no reconhecimento inicial, como mensurado ao valor justo por meio do resultado ou disponíveis para venda e cujo detentor pode recuperar substancialmente o seu investimento inicial, salvo pela deterioração do crédito.

(b) Refere-se a venda a prazo de imóveis recebidos em dação de pagamento atualizados de acordo com as taxas contratuais.

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Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

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(c) O Banco Comercial obteve decisão favorável, transitada em julgado junto ao Supremo Tribunal Federal em 2006, sobre o alargamento da base de cálculo da COFINS, imposta através da Lei nº. 9718/98. Em dezembro de 2006, por despacho da Delegacia Especial de Instituições Financeiras, processo nº. 16327.001732/2006-78, o Banco obteve a homologação para a compensação da COFINS com impostos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, e considerando o ganho praticamente certo, no conceito do CPC 25, contabilizou o valor a compensar no montante de R$ 15.866, protocolado junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, cujo valor registrado em 31/12/2014 é de R$ 11.034. A partir do trânsito em julgado o Banco passou a recolher o PIS e COFINS tendo como base a receita de prestação de serviços.

Na avaliação da administração (conforme determina o CPC 25) e baseado em pareceres jurídicos, a administração entende que a realização desse valor é praticamente certa.

9. Outros valores e bens

a) Bens não de uso próprio

Composto por bens recebidos em dação de pagamento em operações de crédito e financiamentos: Conglomerado Prudencial 2014 Imóveis 182.165 Veículos 11.621 Outros 11.178 Subtotal 204.964

Provisão p/ desvalorização de outros valores e bens (19.699)

Total 185.265

b) Despesas antecipadas

Referem-se, substancialmente, às despesas pagas antecipadamente à promotora de vendas por serviços prestados na colocação de operações de Crédito Pessoal, Crédito Direto ao Consumidor (CDC) e Crédito Consignado, apropriadas “pro rata temporis”, segundo os prazos das operações contratadas.

Conglomerado Prudencial

2014

Comissão sobre Crédito Pessoal e CDC 4.065

Comissão sobre Crédito Consignado 2.586

Outros 1.551

Total 8.202

Curto prazo 5.831

(29)

28

10. Investimentos em controladas – no País

Os investimentos consolidados estão representados por participações em empresas controladas – no País e as principais informações estão representadas a seguir:

Conglomerado Prudencial

Empresas (Nota 3) %

Participação Patrimônio Liquido

Lucro (Prejuízo)

Líquido Equivalência Resultado

Valor Contábil do Investimento

Beta Securitizadora S.A. (1) 100% 24.608 1.400 (482) -

Santa Ester Empreend. Particip. S.A. (2) 21,76% 83.034 23.762 7.206 23.239

Banif Gestão Ativos (Brasil) S.A. 100% 279 (195) (195) 279

ZACF Participações LTDA. (3) 99,999% - (31) (31) -

107.921 24.936 6.498 23.518

(1) A assembleia de cotistas de 26 de dezembro de 2014 deliberou o encerramento do FIP Banif Primus Real Estate, reembolsando proporcionalmente aos cotistas a totalidade das ações do Capital Social da Beta Securitizadora até então possuídas pelo fundo.

(2) Detém indiretamente participação no Real Estate Brasil FIP (“FIP”) (Vide também Nota 5 (a) (iii)). O valor equivalente a participação indireta do Banco no FIP por meio do investimento na Santa Ester é de R$ 5.520 com o ajuste a valor de mercado no montante de R$137. (3) Empresa encerrou suas atividades em 30/04/2014.

11. Depósitos e captações no mercado aberto

As captações em depósitos à vista, depósitos interfinanceiros, depósitos a prazo e no mercado aberto são negociadas a taxas usuais de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos:

Conglomerado Prudencial

Sem Até 3 a 12 Acima de Total

vencimento 3 meses meses 1 ano 2014

Depósito à vista 8.688 - - - 8.688

Depósito a prazo - 30.430 404.528 250.416 685.374

Total de Depósitos 8.688 30.430 404.528 250.416 694.062

Captações no mercado aberto - 20.031 - - 20.031

Em 31 de dezembro 8.688 50.461 404.528 250.416 714.093

No Conglomerado prudencial a carteira total de depósitos a prazo em 31 de dezembro de 2014, era de R$ 685.374. Deste total o montante de R$ 487.739 são de operações com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

(30)

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

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12. Recursos de aceites e emissão de títulos

Emissões de Letras Financeiras e Certificados de Recebiveis e Imobiliários (CRI’s) no montante de R$ 87.597 ( sendo: R$ 8.418 curto prazo e R$ 79.179 longo prazo) com encargos financeiros e vencimentos abaixo:

Conglomerado Prudencial Obrig. p/ emissões de Letras Financeiras Emissão Vencimento Taxa a.a. 2014 Letras Financeiras Subordinadas 19/12/2011 19/12/2021 17% 17.024 Letras Financeiras 21/3/2012 21/3/2017 IPCA-8,25% 11.740 Letras Financeiras 15/2/2012 15/2/2016 CDI – 120% 1.615 30.379

Curto Prazo -

Longo Prazo 30.379

Obrig p/ emissões de Letras Imob. CRI’s

Emissão Vencimento Taxa a.a. 2014

Certif. de Recebíveis Imobiliários - CRI 24/10/2011 01/09/2021 IPCA-6,73% 27.565 Certif. de Recebíveis Imobiliários - CRI 19/09/2012 14/08/2027 IPCA-4,66% 26.806 Certif. de Recebíveis Imobiliários - CRI 01/08/2012 01/09/2021 IPCA-6,73% 2.847 57.218

Curto Prazo 8.418

Longo Prazo 48.800

13. Outras obrigações

Conglomerado Prudencial Sociais e estatutárias 2014 Participações no lucro 454 Dividendos a pagar 1.517

Juros sobre capital próprio a pagar 6.629

8.600

Curto prazo 454

Longo prazo 8.146

2014 Fiscais e previdenciárias

Provisão para riscos fiscais 4.222

Impostos e contribuições a recolher 5.060

9.282

Curto prazo 3.044

(31)

30

13. Outras obrigações-- continuação

Diversas 2014

Credores diversos 20.897

Outras despesas administrativas 46.582

Provisão para encargos trabalhistas 3.749

71.228

Curto prazo 71.228

Longo prazo -

Provisão para passivos contingentes 2014

Provisão p/ beneficiários de garantias prestadas 60.041

Provisões trabalhistas 3.729 Provisões cíveis 466 64.236 Curto prazo 24 Longo prazo 64.212

14. Patrimônio líquido

a) Capital social

Conforme Assembleia Geral Extraordinária de 21/01/2013, o Conselho de Administração e os Acionistas, aprovaram o “Protocolo e Justificação de Incorporação das ações do Banif – Banco de Investimento (Brasil) S.A., pelo Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A., alterando o capital social de R$ 200.357 (duzentos milhões, trezentos e cinquenta e sete mil), para R$ 323.507 (trezentos e vinte três milhões, quinhentos e sete mil), dividido em 989.906.566 (novecentos e oitenta e nove milhões, novecentos e seis mil e quinhentos e sessenta e seis) ações nominativas, sendo 679.162.397 (seiscentos e setenta e nove milhões, cento e sessenta e duas mil, trezentas e noventa e sete), ações ordinárias e 310.744.169 (trezentas e dez milhões, setecentas e quarenta e quatro mil, cento e sessenta e nove) ações preferenciais. Conforme Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28/06/2013, foi aprovado o aumento de capital no valor de R$ 384.376 (trezentos e oitenta e quatro milhões, trezentos e setenta e seis mil), por meio da conversão de empréstimos no exterior no montante de R$ 281.286 (duzentos e oitenta e um milhões, duzentos e oitenta e seis mil) e conversão de dividas subordinadas no montante de R$ 103.090 (cento e três milhões e noventa mil), alterando o capital social de R$ 323.507 (trezentos e vinte três milhões, quinhentos e sete mil) para R$ 707.883 (setecentos e sete milhões, oitocentos e oitenta e três mil), dividido em 3.486.571.538 (três bilhões, quatrocentos e oitenta e seis milhões, quinhentos e setenta e um mil e quinhentos e trinta e oito) ações nominativas das quais 2.392.092.713 (dois bilhões, trezentos e noventa e dois milhões, noventa e dois mil e setecentos e treze) ações ordinárias e 1.094.478.825 (um bilhão, noventa e quatro milhões, quatrocentos e setenta e oito mil e oitocentos e vinte cinco) ações preferenciais, todas sem valor nominal e homologado pelo Banco Central do Brasil em 30/07/2013.

(32)

BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL (BRASIL), S/A. e

CONTROLADAS ( CONGLOMERADO PRUDENCIAL)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 (Em milhares de reais)

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14. Patrimônio líquido--continuação

b) Dividendos

O estatuto assegura aos acionistas um dividendo mínimo correspondente a 10% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da legislação societária.

c) Reserva legal

O Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal, que não poderá exceder a 20% do capital integralizado. Ademais, o Banco poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo desta reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social.

Referências

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