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Muitos homens costumam expor um exemplo pueril e infantil para convencer seu par das prazerosas vantagens da penetração por trás. É um jogo no qual o ânus é uma fechadura que deve ser aberta para se atingir um êxtase sublime e desconhecido. E justamente eles têm a chave. Apesar do grosseiro que possa parecer, qualquer insinuação que permita que a mulher relaxe para distanciá-la de sua preocupação principal, a dor, na hora de fazer essa cópula, tem resultados benéficos.

Estreita e ultrassensível, essa zona é capaz de despertar maiores e mais violentas sensações de prazer do que um coito vaginal. Contudo, deve-se empregar uma técnica diferente.

Geralmente, as posições mais indicadas são aquelas que remetem ao mais autêntico primitivismo animal. A mulher oferece as nádegas a seu companheiro e este se acopla por trás, seja ajoelhado ou em

pé. Mas deve fazê-lo passo a passo e sem precipitações, já que existem uma série de etapas prévias. Algumas carícias específicas

podem ser somadas aos jogos que conduzem a despertar e elevar a excitação.

O temor da mulher de ser penetrada pelo ânus é ancestral, consequência das experiências e da informação que recebe de geração em geração, além dos preconceitos religiosos e sociais que o associam a uma prática antinatural e incidem gravemente nas decisões sexuais. Esse fundo de apreensões e medos é o que deve ser vencido. A melhor maneira de superá-lo é saber o que fazer para que o receio se converta em confiança, e a dor em sensações plenamente prazerosas.

Durante os jogos de carícias e beijos é preciso que os glúteos adquiram o mesmo papel das outras zonas do corpo, acariciadas e estimuladas. É fundamental que a mulher ganhe segurança, que perca pouco a pouco seus receios. Um dedo, encharcado em fluidos vaginais, que se desloca lentamente indo e vindo da entrada do ânus ao clitóris, ajuda a reduzir as tensões. Depois, uma suave massagem com óleo sobre as nádegas até alcançar o ânus, ou carícias circulares na zona que o rodeia, também servem para relaxar. O óleo ou a vaselina são utilizados, aproveitando as circunstâncias para serem derramados na entrada do ânus, como o lubrificante que facilitará a penetração.

A dupla penetração costuma agradar muitas mulheres, apesar de, em alguns casos, os preconceitos as impedirem de satisfazer esses desejos. É importante deixar bem claro que não é imprescindível formar um trio com dois homens para conseguir a penetração simultânea da vagina e do ânus. O casal pode solucionar a questão se tornar o coito simultâneo usando um vibrador estreito, que possa ser introduzido sem grande desconforto, para a penetração

anal. Essa variante também pode ser feita de forma inversa: um coito anal complementado pela estimulação da vagina e do clitóris com o vibrador.

Enquanto isso, em um clímax crescente, os beijos e as carícias permanecem irresolutos e descontínuos inflamando a paixão e o dedo mínimo começa a penetrar o ânus, somente até a primeira falange. Ali fica quieto, sentindo como os músculos se contraem ao seu redor. Alguns segundos depois, o dedo começa a se mexer em círculos, fazendo uma espécie de massagem que visa reduzir a forte pressão que o envolve. O dedo mínimo cede seu lugar a outro dedo, o indicador ou o médio, que se atrevem um par de centímetros a mais na profundidade de imersão. Enquanto os dedos fazem seu trabalho, a outra mão nunca fica parada. Sua missão é a estimulação vaginal e clitoriana. Essa dupla sensação de prazer tem um efeito desinibidor, na medida em que a incitação ao coito anal se torna cada vez mais fascinante.

Quando a mulher já está preparada, com as nádegas levantadas, e o momento da penetração fica mais próximo, é importante que a ereção esteja em seu grau mais alto e potente, apesar de não ser aconselhável se deixar levar pelo frenesi e precipitar a penetração anal com o mesmo ímpeto da vaginal. A delicadeza inicial é fundamental. Quando a entrada do ânus e o pênis estão bem lubrificados, as nádegas se abrem com suavidade para apoiar a glande nas portas do ânus e deixar o pênis encerrado no canal dos glúteos. O contato desperta o desejo irreversível na mulher e lhe confere confiança definitiva. Um leve avanço permite introduzir a glande no ânus lubrificado, deixando-a ali, quieta, sem nenhum movimento perturbador. Assim, a cavidade anal se adapta ao novo

tamanho requerido. Nesses momentos é indispensável que um dedo deslize para acariciar o clitóris, enquanto a outra mão procura um dos seios para massageá-lo, beliscando o mamilo até endurecê-lo.

Todos os alarmes da mulher já desapareceram. A satisfação transborda pelas três zonas estimuladas, supera amplamente a dor inicial e permite ceder lugar à penetração lenta, e mais profunda, adotada pelo ritmo do coito.

Para o homem, essa sensação se amplia até o êxtase. O duto final do reto é muito mais estreito e elástico do que a vagina, de forma que o pênis se sente oprimido e estimulado constantemente. O anel externo do ânus converte cada investida, cada entrada e saída, em uma fricção que transporta às mais altas sensações.

Engolir o sêmen durante a felação pode provocar algum problema físico?

Quando a relação sexual é com um homem que possui boa saúde, engolir o sêmen durante o sexo oral não deveria provocar problemas. Contudo, é conveniente reprimir essa prática com pessoas desconhecidas. Se esse homem é portador de AIDS ou qualquer outra doença sexualmente transmissível, o sêmen é um fator de contágio.

O sexo oral é, para muitos, uma atividade pouco higiênica. Existe algum fundamento que comprove essa afirmação?

Absolutamente. A correta higiene dos genitais, muito mais simples do que das outras partes do corpo, como a boca ou orelhas, acaba vinculando esse tipo de observação mais a um preconceito do que a uma realidade.

O piercing nas zonas erógenas aumenta o prazer?

Não se trata de uma prática original da nossa cultura. Contudo, sua difusão ao longo dos últimos anos tem levado muita gente a perfurar não só as orelhas, o nariz, a boca ou o umbigo, mas também os mamilos e os grandes lábios nas mulheres e a pele do prepúcio nos homens, dentre outras zonas delicadas. Além dos riscos de essas argolas rasgarema pele ao serem puxadas, o perigo repousa na necessidade de redobramento das prevenções profiláticas para evitar possíveis infecções. Alguns testemunhos atribuem à inserção de pingentes nessas zonas uma certa intensificação do prazer.

Como o chamado sexo virtual excita aqueles que o praticam?

A informática e o ciberespaço, como foram no começo os telefonemas eróticos, permitem a comunicação de milhões de pessoas através de redes como a Internet. Nela, buscam relações para satisfazer seus desejos sexuais. Os diálogos abertos graças à desinibição, pelo fato de se estar atrás de uma tela de computador, facilitam a liberação de boa parte das pessoas. Esse acesso a uma liberdade ilimitada os excita crescentemente e lhes permite a prática virtual de um sexo excitante, no qual as fantasias derrubam todos os tabus sociais e os pudores pessoais.

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