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Pensão aos sobreviventes (Pensão por supérstite)

No documento MESTRADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO (páginas 128-145)

CAPÍTULO 4- A PENSÃO POR MORTE NO ORDENAMENTO JURÍDICO

4.2.3. Itália

4.2.3.3. Pensão aos sobreviventes (Pensão por supérstite)

Nesta forma de tutela o risco social protegido é a morte, isto é, um fato natural do qual presume a lei derivar uma situação de necessidade para os familiares sobreviventes.

Pensão por supérstites é o benefício previdenciário que, após a morte do trabalhador segurado ou aposentado, cabe ao componente do seu núcleo familiar.

4.2.3.3.1. Requisitos

A pensão por supérstites pode ser de duas espécies, são elas: reversibilidade, se o falecido já era aposentado; e indireta, quando a pessoa, no momento do óbito, tenha acumulado, em qualquer época, pelo menos 15 anos de contribuição, ou mesmo, se era segurado, que tenha

contribuído há pelo menos 5 (cinco) anos, dos quais pelo menos 3 (três) ocorridos no qüinqüênio precedente à data da morte95.

O critério material é a morte do segurado ou pensionista morto.

Em relação ao critério temporal, a pensão supérstite é devida a partir do mês seguinte à morte do segurado ou do pensionista, independente da apresentação de requerimento.

Quanto ao critério quantitativo, as quotas que cabem aos supérstites do titular de pensão integrada ao mínimo são calculadas sobre a importância efetivamente paga ao defunto. As quotas devidas aos supérstites do segurando são calculadas sobre a pensão que seria devida ao trabalhador na ocasião do falecimento.

As quotas devidas aos supérstites do segurado ou pensionista morto são as seguintes96:

Percentual Beneficiário

60% ao cônjuge

80% ao cônjuge com um filho

100% ao cônjuge com dois filhos

Se apenas os filhos ou netos tiverem direito ao benefício em comento, as quotas de pensão serão distribuídas da seguinte maneira:

Percentual Beneficiários 70% Um filho 80% dois filhos 100% três ou mais filhos 15% Um genitor 30% dois genitores

15% Um irmão ou uma irmã

30% dois irmãos ou irmãs

45% três irmãos ou irmãs

95 SEGHIERI, Libero. Diritti Sociali, Dalla A Alla Z. Delillo Editore, 2007. p. 39.

96 Instituto Nazionale Previdenza Sociale. Disponível em:

http://www.inps.it/bussola/visualizzadoc.aspx?sVirtuaLURL=/doc/TuttoINPS/Pensioni/Le_pensioni/La_pensione_ai _superstiti/index.htm&iIDDalPortale=4799&bLight=true. Acesso em: 20 de março de 2008.

60% quatro irmãos ou irmãs

75% cinco irmãos ou irmãs

90% seis irmãos ou irmãs

70% Um filho

Os netos têm as mesmas alíquotas de reversibilidade estabelecidas aos filhos.

A soma das quotas mencionadas acima não pode, em hipótese alguma, superar 100% da pensão que caberia ao segurado.

Ademais, se o supérstite que percebe a pensão possui outras rendas, salvo nos casos de filhos menores, estudantes ou incapazes, a pensão vem reduzida de:

Percentual de redução Condição de renda

25% Se o pensionista além da pensão

tem uma renda anual superior a três vezes o tratamento mínimo.

40% Se o pensionista além da pensão

tem uma renda anual superior a quatro vezes o tratamento mínimo.

50% Se o pensionista além da pensão

tem uma renda anual superior a cinco vezes o tratamento mínimo.

Para efeito de redução da pensão do supérstite, o ordenamento jurídico italiano não considera renda as seguintes hipóteses; os honorários (ou dívidas) vencidos sujeitos a taxação separada; a pensão de reversibilidade da qual o interessado seja titular; os valores de fim de relação ou suas eventuais antecipações; a casa de propriedade do supérstite, se nela mora.

Por outro lado, se o herdeiro supérstite não tiver direito à pensão em comento, o mesmo pode obter uma indenização “una tantum”.

No sistema contributivo, a indenização equivale à importância mensal do pagamento social, multiplicado pelos anos de contribuição em posse do segurado falecido.

A indenização “una tantum” será devida aos beneficiários, desde que preenchidas as seguintes condições: falta dos requisitos para a pensão indireta (cinco anos de contribuição, das quais ao menos três pagas no qüinqüênio precedente à data do falecimento); falta do direito à renda “Inail” em conseqüência da morte do trabalhador; presença dos requisitos de renda previstos para o pagamento social.

4.2.3.3.2. Beneficiários

O cônjuge tem direito à pensão supérstite.

Quanto ao cônjuge separado, o mesmo receberá a pensão em estudo somente se o Tribunal fixou pensão alimentícia e não tenha casado novamente.

O cônjuge divorciado tem direito à pensão por morte, desde que o trabalhador falecido tenha sido inscrito no INPS antes da sentença de dissolução ou da cessação dos efeitos civis do matrimônio. Além disso, o ex-cônjuge deve ser titular de pensão de alimentos e não ter contraído novo matrimônio.

Mesmo que o falecido tenha se casado novamente após o divórcio, o cônjuge divorciado terá direito à pensão supérstite. Neste caso, o INPS efetua o pagamento da pensão somente depois que o Tribunal tenha proferido uma sentença que estabeleça as quotas de pensão que cabem ao cônjuge e ao ex-cônjuge (Lei n 74/97).

Com a sentença 419/99, a Corte Constitucional estabeleceu que a duração dos dois casamentos não é o único critério que o Tribunal deve seguir para calcular a quota proporcional de pensão que cabe ao cônjuge supérstite e ao ex-cônjuge. O juiz no caso concreto deve valorar, também, outros elementos, tais como a posição econômica do cônjuge divorciado e do supérstite.

Quando o cônjuge sobrevivente contrair novas núpcias, o direito de perceber a pensão por reversibilidade fica revogado, mas o mesmo tem direito a uma dupla anuidade, que corresponde a 26 vezes a importância da pensão percebida à data do óbito. Com a revogação da pensão do cônjuge que contrai matrimônio novamente, os eventuais filhos têm direito ao acréscimo de suas quotas.

Quanto ao companheiro e a companheira, estes não têm direito ao recebimento da pensão por supérstites no ordenamento jurídico italiano.

Referindo-se ao tema, Libero Seghieri tece as seguintes considerações97:

“Il convivente more uxorio non ha diritto alla pensione di riversibilitá. Lo ha stabilito la Corte constitucionale com la sentenza n. 461/2000. ´Diversamente dal rapporto coniugale, la convivenza more uxorio é fondata exclusivamente sulla affectio quotidiana, liberamente e in ogni istante revocabile, di ciascuna delle parti e si caratterizza per I`inesistenza di quei diritti e doveri reciproci, sia personali sai patrimoniali, che nascono dal matrimonio´”.

Já os filhos, legítimos, legitimados e adotivos, têm direito à pensão por supérstites, desde que preencham as seguintes condições: menores de 18 (dezoito) anos; estudantes de escola média superior de idade entre 18 e 21 anos, que estejam a cargo do genitor e que não desenvolvam qualquer atividade de trabalho; estudantes universitários por toda a duração do curso legal de graduação, e até a idade de 26 anos, que estejam a cargo do genitor e que não desenvolvam nenhuma atividade de trabalho; incapazes de qualquer idade a cargo do genitor.

Os netos menores de 18 (dezoito) anos são equiparados aos filhos, desde que os mesmos tenham sido sustentados pelo segurado ou pelo pensionista falecido e que se encontre em uma situação de necessidade pela qual não seja auto-suficiente economicamente.

Inexistindo cônjuge, filhos e netos com direito à pensão supérstite, serão beneficiários deste benefício os genitores que, à data da morte do trabalhador ou pensionista, tenham ao menos 65 anos, não sejam titulares de pensão e que estivessem a cargo do segurado ou pensionista falecido com uma renda não superior à importância do tratamento mínimo majorado de 30%.

Na ausência dos beneficiários mencionados acima, os irmãos solteiros e as irmãs solteiras percebem a pensão supérstite, desde que, à data da morte do trabalhador ou pensionista, sejam incapazes para o trabalho ou menores, não sejam titulares de pensão nem auto-suficientes economicamente e ao seu sustento proviam o segurado ou o pensionista falecido.

4.2.3.3.3. Extinção

A pensão por supérstites extingue-se: para o beneficiário inválido, pela cessação da invalidez; pela morte do beneficiário; para os filho e netos, ao completarem 18 anos ou com o término do curso legal de graduação; para o cônjuge ou ex-cônjuge, ao contrair novas núpcias; para as irmãs solteiras ou irmãos solteiros, com o casamento ou ao completar a maioridade.

4.3. Países da América

4.3.1. Chile

4.3.1.1. Escorço histórico

A verdadeira história da seguridade social do Chile só começou, em bom rigor, na década de 20.

Em 1924, foi criada a Caixa de Seguro Operário com o escopo de assegurar aos trabalhadores manuais benefícios de assistência médica, subsídios para combater as enfermidades e pensões por velhice e invalidez.

Logo após a criação da Caixa de Seguro Operário, surgem a Caixa dos Empregados Particulares (EMPART) e a Caixa Nacional dos Funcionários Públicos e Jornalistas (CANAEMPU). Essas caixas eram entidades que concediam benefícios previdenciários aos seus filiados.

A partir deste momento, surgem várias caixas previdenciárias com regimes previdenciários distintos para diferentes grupos de trabalhadores.

O sistema de seguridade social do Chile passa por uma reforma com a edição da Lei n. 10.383, de 27 de julho de 1952, que atendia os trabalhadores e incorporou os independentes e voluntários, abrangendo os benefícios previdenciários, tais como pensões de sobrevivência, subsídio maternidade e melhorias substanciais nas pensões por invalidez e velhice.

Segundo José Luiz Munhós, a previsão desses novos benefícios previdenciários contribuiu para o aumento do número de aposentados e dos valores dos benefícios, acarretando a imposição de novas taxas contributivas. Na década de 70, as taxas previdenciárias já representavam 50% do salário dos pensionistas, tornando insustentável o sistema de seguridade chileno.98

Outro fator importante que contribuiu para abalar o sistema de seguridade do Chile foi as numerosas desigualdades no tratamento aos trabalhadores em idênticas condições. Em 1979, havia mais de 100 regimes previdenciários, gerando, assim, diferenças injustificadas na concessão e valor dos benefícios previdenciários concedidos99.

98 MUNHÓZ, José Luiz. Um Estudo Comparado do Modelo Brasileiro de Previdência Social Pública e do Modelo Chileno de Previdência. Tese (Doutorado)- Pontifícia Universidade Católica- PUC-SP. 2007. p. 47

Além disso, o antigo sistema previdenciário do Chile tinha sérias deficiências administrativas, tais como gerenciamento de recursos ineficiente, incorporação de novos beneficiários às instituições existentes e a criação de novos regimes para grupos específicos de trabalhadores sem o estudo atuarial e ausência de procedimentos racionais por parte das instituições previdenciárias para o desenvolvimento de suas atividades.

Outra modificação na legislação previdenciária chilena ocorreu em 1979, ocasião em que foi alterada a idade de aposentadoria de 60 para 65 anos, no caso dos homens, e de 55 para 60 anos quando forem mulheres.

Com o objetivo de sanar a crise previdenciária chilena, é editado o Decreto-Lei n. 3.500, de 13 de novembro de 1980, que estabelece o regime de previdência social por capitalização individual. Este sistema tem como principais características a capitalização individual das contribuições, a participação do setor privado na administração dos fundos de aposentadoria e a liberdade de escolha para os trabalhadores.

Em 2008, foi aprovada a nova reforma da seguridade social do Chile. A mesma não revogou o regime de capitalização individual, mas estabeleceu uma “pensão básica universal” que beneficiará 40% dos idosos chilenos e um “aporte previdenciário solidário”.

4.3.1.2. Características gerais

A atual Constituição do Chile consagra o direito à seguridade social em seu capítulo III, número 18 do art. 19.

Vejamos o preceito em comento:

“El derecho a la seguridad social. Las leyes que regulen el ejercicio de este derecho serán de quórum calificado. La acción del Estado estará dirigida a garantizar el acceso de todos los habitantes al goce de

prestaciones básicas uniformes, sea que se otorguen a través de instituciones públicas o privadas. La ley podrá establecer cotizaciones obligatorias. El Estado supervigilará el adecuado ejercicio del derecho a la seguridad social”.

O sistema de capitalização individual tem como escopo garantir a todos os participantes um rendimento que se aproxime ao máximo daquele obtido durante a sua vida ativa.

De acordo com o sistema de pensão chileno instituído pelo Decreto n. 3.500/80, cada participante tem uma conta individual na qual deposita suas contribuições previdenciárias, que se acumula por soma e aplicação financeira dos valores a cargo das Administradoras, com o objetivo de gerar e constituir os fundos necessários para pagamento dos benefícios.

Este sistema de capitalização individual abrange todos os trabalhadores registrados, sem distinção de empregador (público ou privado), os autônomos e facultativos, bem como os participantes do sistema antigo que optaram pelo novo sistema no momento de sua implementação. Os militares das três armas não estão incluídos no sistema de capitalização individual, pois os mesmos continuam no sistema antigo.

No sistema de repartição simples do Chile, os recursos arrecadados são investidos e administrados pelas denominadas AFP (Administradoras de Fundo de Pensão), que são constituídas sob a forma de sociedade anônima. Para prestar estes serviços de captação, administração e pagamento dos valores relacionados às pensões, as administradoras têm o direito a uma comissão. Cabe aos filiados escolher a Administradora que melhor satisfaça as suas necessidades.

O papel do Estado, no sistema de capitalização individual, é de garantir as fontes de recursos, determinar normas para seu bom funcionamento e controlar seu cumprimento através da Superintendência.

Todavia, o sistema privado de aposentadoria não resolveu todos os problemas da previdência social do Chile. Após 28 anos da sua implantação, o regime de capitalização entrou em crise pela baixa adesão dos trabalhadores (regime só cobre 55% da força de trabalho do país) ao sistema, além de uma reposição média em relação ao último salário de apenas 44%. Outro aspecto gerador da crise é a grande quantidade de inativos que recebe muito pouco ou nada no sistema de capitalização, mas não é suficientemente pobre para ser beneficiário da proteção assistencial chilena.

A nova reforma da previdência não revogou o sistema da capitalização individual, mas procurou remediar os problemas sociais causados pelo sistema previdenciário previsto no Decreto 3.500, de 13 de novembro de 1980.

A denominada “reforma da reforma” cria um “aporte previdenciário solidário” para os maiores de 65 anos que, mesmo tendo contribuído, não acumularam o suficiente para alcançar os 255 mil pesos. Outra inovação da nova reforma é o benefício mensal mínimo (pensão básica universal), a partir de julho, para os inativos no valor de 60 mil pesos, limitado aos 40% mais pobres da população. Esses parâmetros serão paulatinamente ajustados até 2012, ocasião em que a pensão básica universal pagará 75 mil pesos para os 60% mais pobres. Antes da reforma, o benefício assistencial era de 45 mil pesos, limitados aos 20% mais pobres do país.

A mudança introduz, também, mecanismos para aumentar a competição entre as Administradoras de Fundos de Pensão, buscando diminuir as taxas de administração, como, por exemplo, a introdução de uma “licitação” de novos participantes.

4.3.1.3. Pensão de sobrevivência

Iremos estudar a pensão de sobrevivência estabelecida pelo regime da capitalização individual100. Conforme já salientamos, o regime de capitalização individual não abrange os militares e os trabalhadores que entraram em atividade antes de 1982 e optaram em continuar no sistema antigo.

Segundo Héctor Humeres Noguer, as prestações por morte 101“son aquellas que se

otorgan a componentes del núcleo familiar del afiliado fallecido, com motivo, justamente, de sua morte

O critério material do benefício previdenciário em comento é a morte do filiado.

Em relação ao valor do benefício, a pensão por falecimento é financiada pelo saldo da conta individual do falecido. Caso o saldo da conta individual seja insuficiente para financiar a pensão, o seguro de vida e invalidez complementa o valor. As Administradoras estão obrigadas a contratar um seguro de vida para seus filiados, que é financiado por eles ao longo de sua vida ativa com uma parcela de contribuição adicional.

As percentagens que os beneficiários têm direito são as seguintes: 60%, viúva sem filhos com direito à pensão; 50%, viúva com filhos com direito à pensão; 15% para cada um dos filhos com direito ao benefício, esta porcentagem diminuirá para 11% se o filho for declarado invalido parcialmente e completar 24 anos de idade; 36%, mães de filhos nascidos fora do matrimônio (sem filhos com direito à pensão); 30%, mães de filhos nascidos fora do matrimônio (com filhos com direito à pensão); 50% mãe viúva ou pai inválido; na falta de cônjuge com direito à pensão, o percentual a ele relativo será dividido em partes iguais entre os filhos.

Quanto ao critério temporal, este é a data do óbito do pensionista.

100 Decreto Lei n. 3500/80. “Art 1o Cria-se um Sistema de Pensões por Velhice, Invalidez e Falecimento com base na capitalização individual, que será regido pelas normas da presente lei.

A capitalização será efetuada em instituições denominadas administradoras de fundos de pensão.

O Estado garante pensões mínimas de velhice, invalidez e falecimento a todos os filiados ao Sistema que atendam os requisitos estabelecidos neste mecanismo legal”.

101 NOGUER, Héctor Humeres. Del Trabalho y de La Seguridad Social, Tomo III, Derecho de La Seguridad Social.17ª ed. Santiago: Editora Jurídica de Chile, 2005. p. 322.

A pensão mínima será devida aos beneficiários quando o falecido cumprir algum dos seguintes requisitos: receber pensão na data do óbito; tiver, na data do falecimento, contribuído com um mínimo de 2 (dois) anos registrados nos últimos 5 anos; encontrar-se cotizando em caso de morte por acidente; tiver completado 10 anos de cotizações efetivas em qualquer sistema previdenciário.

4.3.1.3.2. Beneficiários

Os beneficiários da pensão por falecimento estão elencados no art. 5o do Decreto n. 3.500/80102.

A cônjuge sobrevivente terá direito à pensão por falecimento, se houver contraído matrimônio com o segurado há pelo menos (6) seis meses antes da data do óbito, ou 03 (três) anos se o matrimônio tiver sido realizado quando o titular era beneficiário de pensão por velhice ou invalidez103.

Os requisitos elencados acima não serão aplicados se, à época do falecimento, a cônjuge estiver grávida ou possuir filhos em comum com o segurado.

No tocante ao cônjuge varão, o benefício previdenciário em estudo será concedido se o mesmo for inválido e tiver contraído matrimônio com a segurada há pelo menos seis meses da

102 “Art 5o Serán beneficiarios de pensión de sobrevivencia, los componentes del grupo familiar del causante, entendiéndose por tal, el o la cónyuge sobreviviente, los hijos de filiación matrimonial, del filiación no matrimonial o adoptivos, los padres y la madre de los hijos de filiación no matrimonial del causante.

Cada afiliado deberá acreditar, ante la respectiva Administradora, la existencia de sus eventuales beneficiarios, por los medios legales pertinentes”.

103 Decreto 3500/80. “Art 6o. La cónyuge sobreviviente, para ser beneficiaria de pensión de sobrevivencia, debe haber contraído matrimonio con el causante a lo menos con seis meses de anterioridad a la fecha de su fallecimiento o tres años, si el matrimonio se verificó siendo el causante pensionado de vejez o invalidez”.

data do falecimento, ou três anos se o matrimônio ocorreu quando a segurada era aposentada por invalidez ou idade104.

Se o cônjuge varão inválido tiver filhos em comum com a segurada, a limitação mencionada acima também não será aplicada.

As mães de filhos naturais do segurado fora do casamento, também, terão direito à pensão por morte, se preencherem os seguintes requisitos na data do falecimento: serem solteiras e viverem às expensas do segurado.

Quanto aos filhos, estes terão direito à pensão por morte se forem solteiros e atenderem uma das seguintes condições: menores de 18 (dezoito) anos; maiores de 18(dezoito) e menores de 24 (vinte e quatro) anos de idade, se forem estudantes matriculados em cursos regulares de instância básica, média, técnica ou superior; ser inválido105.

Inexistindo os beneficiários mencionados anteriormente, os pais do segurado terão direito à pensão por morte sempre que, na época do falecimento, não forem titulares de empreendimentos familiares reconhecidos por órgão competente106.

4.3.1.3.3. Extinção

104 Decreto 3500/80. “Art 7o El cónyuge sobreviviente para ser beneficiario de pensión de sobrevivencia, debe ser inválido el los términos establecidos en le Artículo 4º, y concurrir las exigencias establecidas en el inciso primero del artículo anterior a menos que quedaren hijos comunes”.

105 Decreto 3500/80. “Art 8o Los hijos para ser beneficiarios de pensión de sobrevivencia, deben ser solteros y cumplir uno de los seguientes requisitos:

a) Ser menores de 18 años de edad;

b) Ser mayores de 18 años de edad y menores de 24, si son estudiantes de cursos regulares de enseñanza básica, media, técnica o superior.

La calidad de estudiante deberá tenerla a la fecha del fallecimiento del causante o al cumplir los 18 años de edad; y c) Ser inválido, cualquiera sea su edad, en los términos establecidos en el artículo 4º”.

106 NOGUER, Héctor Humeres. Del Trabalho y de La Seguridad Social, Tomo III, Derecho de La Seguridad Social.

A pensão por sobrevivência será extinta nas seguintes situações: morte do beneficiário; para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez; para o filho, ao completar 18 (dezoito) anos ou 24 (vinte e quatro) anos, se for matriculado em curso regular de instância básica.

No documento MESTRADO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO (páginas 128-145)

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