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PERFIL NOSOLÓGICO DOS ATENDIMENTOS

No documento V BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO indd 1 (páginas 34-38)

As tabelas 9 e 10 demonstram os motivos de atendimento dos pacientes adultos e pediátricos, respectivamente, no sétimo ano do hospital, na Emergência e na Urgência Ortopédica. Os grupos nosológicos foram categorizados a partir do Código Internacional de Doenças (CID) informado pelo médico durante o atendimento.

As causas externas foram os principais motivos, tanto nos pacientes adultos (45,5%), quanto nos pediátricos (40,4%). Os sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte, ficaram como a segunda causa em ambos os grupos etários (14,2% e 17,4%, respectivamente), seguidos das doenças do aparelho circulatório nos pacientes adultos (9,9%) e das doenças do aparelho respiratório nos pacientes pediátricos (13,4%).

Nas tabelas 9 e 10 também estão demonstrados os números de internações geradas a partir destes atendimentos, para cada grupo nosológico descrito. Chama à atenção, nos adultos, as causas externas, as doenças do aparelho circulatório e do aparelho digestivo, e na faixa pediátrica as causas externas, as doenças do aparelho respiratório e as doenças da pele e do tecido celular subcutâneo.

No atendimento ambulatorial, considerando todas as faixas etárias, conforme descrito na tabela 11, predominaram as lesões decorrentes de causas externas (66,9%), seguidas das doenças do aparelho digestivo (8%), das doenças osteomusculares e tecido conjuntivo (5,3%), do aparelho circulatório (4,6%) e do aparelho genitourinário (3,1%), corroborando com as especialidades mais prevalentes: ortopedia, cirurgia geral, clínica médica, neurocirurgia e urologia. Esta última relacionada ao tratamento de urolitíase, com inserção e retirada de cateter duplo J. O perfil nosológico que gerou maior número de internações a partir dos atendimentos no Ambulatório de Egressos foi o relacionado à causa externa, seguido das doenças do aparelho urinário.

9.079 2.297 1.224 1.057 805 407 380 243 150 12 2.320 495 1 1

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Tabela 9: Perfil nosológico dos pacientes adultos com atendimento médico - HS - Ano 7

Entrada Emergência e Urgência Ortopédica – Adulto - 14/09/2016 a 30/09/2017

Descrição Atendimentos

N %

Internações geradas N %

Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (S00 -

T98) e causas externas de morbidade e de mortalidade (V01 – Y98) 14.261 45,5 3.092 21,7 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não

classificados em outra parte (R00 - R99) 4.469 14,2 508 11,4 Doenças do aparelho circulatório (I00 - I99) 3.105 9,9 1.901 61,2 Doenças do aparelho digestivo (K00 - K93) 2.233 7,1 1.338 59,9 Doenças do aparelho geniturinário (N00 - N99) 2.196 7,0 882 40,2 Doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (M00 - M99) 1.235 3,9 111 9,0 Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A00 - B99) 853 2,7 535 62,7 Doenças do aparelho respiratório (J00 - J99) 788 2,5 497 63,1 Doenças do sistema nervoso (G00 - G99) 648 2,1 151 23,3 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (E00 - E90) 336 1,1 163 48,5 Doenças de pele e tecido subcutâneo (L00 - L99) 218 0,7 72 33,0 Neoplasias (C00 - D48) 159 0,5 70 44,0

Outros 875 2,8 100 11,4

Total 31.376 100,0 9.420 30,0

Fonte: Sistema Informatizado – HS

Tabela 10: Perfil nosológico dos pacientes pediátricos com atendimento médico - HS - Ano 7

Entrada Emergência e Urgência Ortopédica – Pediatria (até 16 anos) – 14/09/2016 a 30/09/2017

Descrição Atendimentos

N %

Internações geradas N % Lesões, envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas

(S00 – T98) e causas externas de morbidade e mortalidade (V01 – Y 98) 3.925 40,4 506 12,9

Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não

classificados em outra parte (R00 – R99) 1.694 17,4 40 2,4

Doenças do aparelho respiratório (J00 – J99) 1.307 13,4 479 36,7

Algumas doenças infecciosas e parasitárias (A00 – B99) 681 7,0 133 19,5

Doenças de pele e tecido subcutâneo (L00 – L99) 450 4,6 241 53,6

Doenças do aparelho digestivo (K00 – K93) 407 4,2 214 52,6

Doenças do aparelho geniturinário (N00 – N99) 327 3,4 112 34,3

Doenças do ouvido e da apófise mastóide (H60 – H95) 195 2,0 22 11,3

Doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (M00 – M99) 166 1,7 40 24,1

Doenças do sistema nervoso (G00 – G99) 162 1,7 58 35,8

Outros 412 4,2 132 32,0

Total 9.726 100,0 1.977 20,3

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Tabela 11: Perfil nosológico de todas as faixas etárias do Ambulatório de Egressos - HS – Ano 7

Entrada Ambulatório de Egressos – Todas as faixas etárias - 14/09/2016 a 30/09/2017

Descrição Atendimentos

N %

Internações geradas N %

Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas (S00 -

T98) e causas externas de morbidade e mortalidade (V01 – Y 98) 11.942 66,9 478 4,0 Doenças do aparelho digestivo (K00 - K93) 1.429 8,0 31 2,2 Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde (Z00-

Z99) 1.208 6,8 81 6,7

Doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (M00 - M99) 938 5,3 69 7,4 Doenças do aparelho circulatório (I00 - I99) 819 4,6 9 1,1 Doenças do aparelho geniturinário (N00 - N99) 561 3,1 81 14,4 Neoplasias (C00 - D48) 183 1,0 3 1,6 Doenças do aparelho respiratório (J00-J99) 133 0,7 0 0,0 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas ( E00 - E90) 129 0,7 5 3,9 Doenças de pele e tecido subcutâneo (L00 - L99) 126 0,7 13 10,3 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não

classificados em outra parte (R00 - R99) 115 0,6 1 0,9 Doenças do sistema nervoso (G00 - G99) 102 0,6 6 5,9

Outros 197 1,1 2 1,0

Total 17.851 100,0 779 4,4

Fonte: Sistema Informatizado - HS

A Taxa de Conversão dos atendimentos de urgência e emergência em internamentos foi de 30% nos pacientes adultos (tabela 9) e de 20,3% nos pacientes pediátricos (tabela 10). Ao ser incluído os pacientes orientados e encaminhados para unidades de pronto atendimento ou ambulatorial (pacientes com classificação de risco Azul), considerando todas as faixas etárias, a proporção de internações geradas a partir dos atendimentos de urgência e emergência passa a ser de 23,2%, correspondendo a 11.695 internações de 50.456 atendimentos.

No Ambulatório de Egressos, a Taxa de Conversão foi de 4,4% (tabela 11), justificada diante da necessidade de intervenção cirúrgica, especialmente nas áreas de ortopédico e urologia.

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ESTATÍSTICA DAS INTERNAÇÕES

A avaliação de desempenho hospitalar é feita através de indicadores, que quando analisados sequencialmente podem indicar a direção e a velocidade de mudanças, que devem ser percebidas e tratadas visando à melhoria contínua. No entanto, deve ser considerado o contexto externo, interno e principalmente o perfil epidemiológico da população atendida.

Assim, desde a sua implantação, o Hospital do Subúrbio apresenta-se com o perfil institucional de urgência e emergência, de média e alta complexidade, onde pacientes adultos ou pediátricos, agudos ou com doenças crônicas agudizadas, sob demanda espontânea ou referenciada, são atendidos e internados. O comportamento dos indicadores, conforme a tabela 12, reflete o fortalecimento deste perfil, ao demonstrar que 92,9% das internações procederam da Emergência e Urgência Ortopédica e que houve progressivo aumento das Taxas de Conversão dos atendimentos em internações, atingindo 23,2% no último ano.

Tabela 12: Indicadores Hospitalares – HS – Ano 1 a 7

Indicadores Hospitalares Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7

Número de internações 9.702 13.374 13.032 12.625 13.898 12.074 12.586

Percentual de todos os atendimentos da Emergência e

Urgência Ortopédica que foram internados (%) 9,0 11,1 14,0 17,3 20,4 19,9 23,2 Percentual de Internações com Procedência da Emergência e

Urgência Ortopédica (%) 96,2 94,1 91,7 92,1 92,5 92,3 92,9

Percentual de Internações com Procedência do Ambulatório

de Egressos (%) 3,8 5,1 8,3 7,9 7,5 7,7 7,1

Taxa de Ocupação (%) 103,6 104,4 110,8 110,9 114,7 98,6 100,0

Média de Permanência (dias) 8,99 8,35 9,71 10,07 9,42 9,32 9,51

Taxa de Mortalidade Institucional (%) 8,5 8,5 9,4 8,9 8,9 8,5 8,9

Fonte: Sistema Informatizado – HS

Nos dois últimos anos, a Taxa de Ocupação Hospitalar foi inferior a 100%, mantendo o equilíbrio do Tempo Médio de Permanência e da Taxa de Mortalidade Institucional, a despeito de uma maior criticidade e risco das internações, como será demonstrado adiante. Ressalta-se que os nós que emperram o fluxo da assistência à saúde foram mapeados e são monitorados, com definição de ações sistêmicas, integradas e multidisciplinares, focadas no paciente e na linha do seu cuidado.

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No documento V BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO indd 1 (páginas 34-38)

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