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Os sujeitos da pesquisa foram 83 (100%) entrevistados, sendo 60 alunos, 19 professores, 2 coordenadores pedagógicos e 2 coordenadores de curso, das Faculdades “A” e “B”, do último ano dos cursos de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e de Informática: Sistemas de informação, respectivamente.

No que se refere a faixa etária podemos observar através da Tabela 1 que na Instituição “A” 12 (28,6%) estão entre os 31 a 40 anos enquanto que na Instituição “B” 13 (32%) estão entre 21 a 30 anos, do total de 41 (100%).

Fonte: Pesquisa de campo, dez. 2006.

Tabela 1 – Distribuição da freqüência e do (%) dos sujeitos segundo a faixa etária

Discriminação “A” Percentual % “B” Percentual %

Até 20 anos 10 23,8 10 24,4 de 21 a 30 anos 8 19,0 13 32,0 de 31 a 40 anos 12 28,6 5 12,2 de 41 a 50 anos 9 21,4 10 24,4 Mais de 50 anos 3 7,2 3 7,0 TOTAIS 42 100 41 100

Gráfico 1A – Faixa etária Instituição “A” Gráfico 1B – Faixa etária Instituição “B”

Dos 42 questionários respondidos na Instituição “A”, 29 (69%) são do sexo masculino e 13 (31%) do sexo feminino, enquanto, que na Instituição “B”, 22 (54%) são do sexo masculino e 19 (46%) do sexo feminino. Esses dados mostram que o curso na área de informática ainda predomina os homens, apesar de termos um crescimento feminino nos últimos anos.

Fonte: Pesquisa de campo, dez. 2006.

Tabela 2 – Distribuição da freqüência e (%) dos sujeitos

Discriminação “A” Percentual % “B” Percentual %

Feminino 13 31 19 46

Masculino 29 69 22 54

Gráfico 2A – Sujeitos na Instituição “A” Gráfico 2B – Sujeitos na Instituição ”B”

Com relação à categoria na IES, o número de alunos foi maior, 31 (74%) na”A”, 9 (21%) docentes e 2 coordenadores (de curso e o pedagógico) enquanto que na “B” o número de alunos que responderam ao questionário foram 29 (71%), 10 docentes e 2 coordenadores (de curso e pedagógico).

Fonte: Pesquisa de campo, dez. 2006.

Todos os 31 alunos (100%) da Instituição “A” fazem o último ano do curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Software enquanto que na Instituição “B” todos os 29 alunos (100%) fazem o curso de Informática: Sistemas de Informação.

Dos 9 (100%) professores da “A”, 5 (55,6%) entraram na IES em 2003, 2 (22,2) em 2004, 1(11,1) em 2005 e 1 (11,1) em 2006. Todos os 9 (100%) professores têm formação na área de informática e todos lecionam no curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Software. Os 10 (100%) professores da “B”

Tabela 3 – Categoria na IES

Discriminação “A” Percentual % “B” Percentual %

Aluno(a) 31 74 29 71

Professor(a) 9 21 10 24

Coordenador(a) 2 5 2 5

entraram na IES em 2003 devido a uma reformulação no corpo docente do curso de Informática: Sistemas de Informação, que todos os docentes só ensinam neste curso e a formação acadêmica dos mesmos é na área de informática.

Gráfico 3A – Categoria na Instituição ”A” Gráfico 3B – Categoria na Instituição “B”

Dos 2 coordenadores na “A”, 1 é de curso e o outro é o pedagógico. Eles ingressaram na IES em 2002, a formação do coordenador de curso é em Ciência da Computação e com mestrado na área e a do Pedagógico é Administração de Empresas, com especialização em Educação e Gestão. Na hora de contratar um professor o coordenador pedagógico da “A” disse que “reconhece como fundamentais o conhecimento stricto sensu, a competência técnica e a titulação”. Além disso, deseja agregar aos seus quadros funcionais um professor com capacidade para:

• Referenciar suas ações e decisões por uma postura ética e de compromisso com a vida;

• Atuar com discernimento e firmeza na tomada de decisões;

• Desafiar e desafiar-se para seguir aprendendo ao longo da vida;

• Selecionar competências específicas de sua área de conhecimento, objetivando formar o aluno numa dimensão ampla (como sujeito que vive no

mundo) e numa dimensão específica (como futuro profissional), tendo como referência o projeto político-pedagógico do curso e o perfil do docente da IES;

• Compreender a ação educativa como um processo que decorre da relação ensino e aprendizagem, enfatizando o protagonismo social tanto do professor como do aluno;

• Centrar o ensino em competências, articuladas a uma contínua ação investigativa;

• Ministrar a disciplina ou a atividade, relacionando-os com outras disciplinas, articuladas ao projeto político-pedagógico do curso e ao contexto social, numa perspectiva transdisciplinar;

• Atuar em equipe, desenvolvendo uma ação cooperativa entre os pares com vista ao compartilhamento de saberes, experiências e vivências;

• Criar e inovar no planejamento, na execução e na avaliação das práticas pedagógicas;

• Orientar sua prática para o desenvolvimento de competências dos alunos nas dimensões: afetiva, ética, corporal, espiritual, cognitiva, estética, sociopolítica e comunicativa;

• Preparar, executar e avaliar planos de aula orientados por uma política de educação inclusiva (alunos/as com necessidades educativas especiais, com diferentes condições de ingresso nos cursos, com diferentes faixas etárias e outras peculiaridades);

• Comunicar-se efetivamente com o aluno, em particular, e com a turma, de modo geral;

• Escolher e saber usar tecnologias diferenciadas e adequadas às propostas pedagógicas;

• Fomentar uma postura investigativa, buscando atualizar e qualificar informações e conhecimentos nas diferentes áreas;

• Considerar, na prática pedagógica, a constituição das identidades culturais de jovens e de adultos;

• Comprometer-se com a atualização e o aperfeiçoamento do seu perfil de professor/a;

• Participar dos momentos de atualização previstos pela instituição e/ou curso (seleção, integração, acompanhamento e atualização permanente);

• Preparar, executar e avaliar planos de aula para turmas com diferentes quantidades de alunos;

• Comprometer-se com a função social do ensino e da aprendizagem universitária na dimensão da empregabilidade do aluno;

• Potencializar as ações de grupo (encontros de orientação, palestras, cursos de extensão, produção), tendo em vista o fortalecimento de sua linha de pesquisa;

• Articular sua produção de pesquisa com a sua prática pedagógica na graduação e na pós-graduação;

• Desafiar o aluno da graduação a desenvolver uma atitude investigativa;

• Conhecer as teorias atualizadas da área de saber específico e utilizá-las de forma contextualizada na prática profissional.

Dos 2 coordenadores do “B”, 1 é de curso e o outro é o pedagógico. O primeiro ingresso na IES em 2002 e o segundo em 1999, a formação do coordenador de curso é em Agronomia e a do Pedagógico é em Letras, ambos com mestrado. Na hora de contratar um professor, a coordenadora pedagógica disse que a IES busca “um docente qualificado acadêmica e profissionalmente, ou seja, que tenha mestrado e doutorado em sua área de especialidade que proporcione aos alunos maior proveito na busca pela qualificação”.

4.2 DADOS DA PESQUISA EDUCACIONAL