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No documento Voce é Um de Nos Marianne Franke Griksch1 (1) (páginas 127-130)

6.1SSOBREOBRE AA PERSONALIDADEPERSONALIDADE DOSDOS PROFESSORESPROFESSORES EE SESEUU EFEITOEFEITO PARTINDOPARTINDO

DA VISÃO SISTÊMICA DA VISÃO SISTÊMICA

A RELAÇÃO DOS PROFESSORES COM A SUA FAMÍLIA DE ORIGEM A RELAÇÃO DOS PROFESSORES COM A SUA FAMÍLIA DE ORIGEM É fácil para os professores que aceitaram, de coração, seus próprios contextos familiares e conseguem viver em paz com a sua família de srcem, independentemente da dificuldade do seu próprio destino. Eles terão uma atitude positiva para com as famílias das crianças e jovens que lhes são confiadas e reconhecerão também os efeitos de destinos muito pesados na criança. Algumas vezes nós, como professores, temos uma tendência de ter pena de um aluno por causa de seu contexto familiar, como se fosse mais importante que essa criança progrida na escola do que se sentir bem, ligada e leal a sua família de srcem. Contudo, não cabe a nós esse tipo de julgamento. Ele só leva à uma tensão na relação professor-aluno. Também desperta nos pais uma atitude mais conciliatória se um professor sinaliza, direta ou indiretamente: “Eu respeito o destino que atua em sua família. Não quero provar nenhuma falha em sua família e dar à sua criança alternativas melhores que sua própria família, mas mostrar u

caminho onde ela pode abrir as portas para entrar no mundo, sem ser desleal a vocês”. Dessa forma a criança está acolhida entre duas autoridades e livre de tensão.

Ao mesmo tempo, damos aos pais o seguinte sinal: “Vocês podem confiar sua criança a mim enquanto ela estiver na escola”. Assim, nós, como professores, permanecemos exclusivamente no nosso trabalho de lecionar e criar um campo social dentro da sala-de-aula.

O respeito pelas famílias de srcem não só apoia a autoridade dos pais, mas também fortalece a autoridade dos professores, que seguem com seu trabalho nas aulas, metas de ensino e valores que podem ser totalmente diferentes daqueles dos pais. Aqui, os professores demonstram suasqualidades de liderança.qualidades de liderança. Na aprendizagem e na convivência, exigem dos alunos obedecer às regras válidas para a classe, o respeito pela convivência social, assim como o respeito pelo destino de cada um dos colegas.

Baseada em minha experiência, posso relatar que, através dessa atitude claramente definida em questões de autoridade, a atmosfera de violência foi interrompida em várias classes e, sobretudo, nos lares dos alunos. Assim, alguns dos pais me confidenciaram que se envergonhavam por terem batido em suas crianças e que tinham começado a mudar alguma coisa desde que sentiram que e (a professora) respeitava as famílias das crianças.

Há muitos pais cuja atitude para com a escola e os professores, é de ceticismo, hostilidade ou medo, dependendo da experiência que trazem consigo. Algumas vezes chegam a encorajar suas crianças a se defenderem e serem pouco cooperativas, garantindo-lhes sua ajuda para irem contra o professor.

A atitude do professor que descrevi acima tende a impedir essas tendências, como mostrei em alguns exemplos. Ela convida os pais a não estenderem más experiências de sua própria vida escolar a suas crianças, mas alcançar novas atitudes.

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A ATITUDE DO TITUDE DO PROFESSOPROFESSOR PERANTE SR PERANTE SUA ORGANIZAÇUA ORGANIZAÇÃOÃO

A escola se torna viva quando pais, professores e crianças conseguem respeitar a estrutura organizacional da escola. Dentro desse conjunto estrutural firme existe um espaço para o desenvolvimento de diferentes relações e a configuração da vida comunitária.

Um amável e honesto intercâmbio dos professores, como membros do corpo docente, o modo como estão unidos e lidam uns com os outros, o respeito pelas

suas posições, também pelas posições de liderança, tudo isso reflete no espírito comunitário de cada classe.

Nós falamos do reconhecimento dos méritos dos colegas mais antigos (mesmo se estes se tornaram um pouco “ultrapassados”, nesse meio tempo), o reconhecimento daqueles que, através de seus méritos, ocupam uma posição especial na escola e saberem qual é o seu próprio lugar.

Especialmente em situações difíceis com superiores ou certos colegas, ocupar conscientemente nossa própria posição na comunidade diretiva da escola dá força para defender nossos direitos de uma forma eficiente. Isso é mais difícil para professores que se sentem de fora e, consciente ou inconscientemente, tem uma atitude básica de oposição à escola. (Veja o exemplo de Andréa, supervisão de professores, páginas 161 a seguir). Mesmo a necessidade de ir contra um diretor ou conselho escolar injusto, individualmente ou em grupo, pode ser mais facilmente defendida por um professor ou corpo docente que reconhece a tarefa de um diretor ou conselho escolar do que para colegas que não reconhece claramente seu lugar e o lugar do diretor na estrutura do sistema escolar.

Professores que ocupam com naturalidade seu lugar desafiam seus alunos a desenvolver também uma atitude apropriada para com as autoridades.

Todos os pais querem uma escola na qual suas crianças são tratadas com justiça e onde as regras que contribuem para uma boa convivência sejam observadas. Entretanto, isso só é possível se os pais reconhecerem a autoridade de uma escola em sua totalidade. A escola para a qual enviamos nossos filhos é mais do que a sorte de ter um bom professor para a criança. É a primeira base pública e també base política que nós, os professores e pais, juntos, moldamos para as nossas crianças e com elas. Para mim, era importante apontar essas conexões nas reuniões de pais e mestres.

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UMM PROFESSOR PROFESSOR PERTENCEPERTENCE AOAO GRUPOGRUPO DEDE SEUSSEUS COLEGASCOLEGAS

Em supervisões, aprendi que para alguns professores pode ser motivador acreditar que eles “são os melhores amigos das crianças”, melhor do que seus próprios pais ou seus colegas que trabalharam com a turma antes deles ou que agora trabalham com elas paralelamente. Com essa atitude altiva nós mesmos nos colocamos sob uma grande pressão interna para ter sucesso. Consciente o inconscientemente, entramos em competição com os pais das crianças, co nossos colegas e a escola, ao invés de sermos somente colaboradores em u corpo docente. Em muitos casos, as crianças respondem a essa atitude tratando os

professores como seus camaradas, e não é raro o caso em que o estilo de camaradagem que inconscientemente deve ligar o professor ou a professora ao grupo de alunos termina em nervosismo e violação de regras. Só o reconhecimento da hierarquia existente dá aos professores a liberdade de moldar a vida escolar dentro de um contexto preestabelecido. Isso inclui o reconhecimento da autoridade que contrata o professor como patrão, a secretaria de educação com o conselho da escola como seu superior e o diretor como o “cabeça” da escola e a pessoa autorizada a traçar diretrizes. Qualquer professor que ler este livro sentirá, a partir do seu maior ou menor sentimento de desconforto, como é difícil reconhecer a estrutura hierárquica existente. Contudo, de acordo com minha experiência, esse reconhecimento é uma condição fundamental para permanecermos em uma posição de autoridade perante os alunos e para convidarmos os pais a se dirigirem à escola com confiança. Co essa atitude interna para com a estrutura existente determinamos diariamente, de modo essencial, a tonalidade emocional de todos os acontecimentos com nossos colegas, superiores, crianças e pais e naturalmente também as suas interações. Nas nossas vidas diárias estamos constantemente comprometidos com as condições atuais, mesmo que desejemos para a escola do futuro novas estruturas, unidades organizacionais da escola trabalhando lado a lado com maior auto- responsabilidade e um perfil hierárquico mais plano.

Em algumas supervisões cheguei a conhecer professores que contaram, co prazer, que haviam denunciado um colega ou o diretor junto à autoridade escolar e conseguiram que ele fosse demitido.

É claro que existem ocasiões que forçam um corpo docente a demandar que u professor ou diretor seja demitido. Como um processo total dentro de uma escola, isso não é motivo para celebração. O choque ocasionado através da necessidade de demissão de um professor ou diretor é, para as escolas, algumas vezes, algo difícil de lidar e frequentemente prossegue como um elemento enfraquecedor no corpo docente e até dentro das classes na escola.

6.2

6.2DDESCRIÇÃOESCRIÇÃO DEDE ALGUMASALGUMAS SESSÕESSESSÕES DEDE SUPERVISÃOSUPERVISÃO COMCOM PROFESSORESPROFESSORES EE PAISPAIS,,

No documento Voce é Um de Nos Marianne Franke Griksch1 (1) (páginas 127-130)