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Pessoas que fazem uso de terapia com corticosteróides devem ser vacinadas com intervalo de, pelo menos, um mês após a suspensão da droga;

No documento Atualizado em 17 de fevereiro de 2017 (páginas 40-44)

 Pessoas com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de agentes vivos.

 A pessoa que fez transplante de medula óssea (pós-transplantada) deve ser revacinada com todas as vacinas dos calendários oficiais de vacinação (de acordo com a indicação: idade e dose), seis a 12 meses depois do transplante; devem ser encaminhados ao CRIE para serem vacinados.

Notas:

 Considerar que o transplantado, com relação à resposta imune, pode ser afetado por inúmeros fatores: imunidade do doador, tipo de transplante, tipo de célula utilizada, medicamentos imunossupressores etc.

A partir dos comentários, verificamos que a questão apresenta-se correta.

3º. (Rômulo Passos) A decisão por adiar uma vacina está relacionada a uma atitude de precaução por parte do profissional de saúde que deve avaliar a relação entre o risco e o benefício de uma determinada imunização. COMENTÁRIOS:

O adiamento da administração de um imunobiológico é uma decisão que está relacionada a uma condição específica da pessoa que vai receber a vacina (física e ou biológica) ou à possibilidade de interferência entre vacinas no caso de vacinas vivas.

A decisão por adiar uma vacina está relacionada a uma atitude de precaução por parte do profissional de saúde que deve avaliar a relação entre o risco e o benefício de uma determinada imunização.

O adiamento da administração de um imunobiológico, no entanto, deve ocorrer somente em situações muito específicas a exemplo das descritas a seguir:

 quando a pessoa estiver recebendo dose elevada de corticóide, a vacinação com vacinas de vírus vivo atenuado ou com vacina de bactéria viva deve ser adiada por 30 dias depois da suspensão ou do termino do tratamento;

Nota:

 Considerar como elevada a dose maior que 2mg/kg de peso/por dia, de prednisona ou equivalente para crianças e maior que 20mg/kg de peso/por dia para crianças maiores e adultos, por um período inferior a 14 dias.

 A administração de imunoglobulina humana (gamaglobulina) sangue total ou plasma deve ser adiada nos três meses anteriores à imunossupressão por doença ou terapêutica (quimioterapia, radioterapia);  Quando a pessoa apresenta doença grave febril principalmente para que os sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à vacina aplicada.

4º. (Rômulo Passos) A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas em diferentes locais ou vias de administração. Todas as vacinas dos calendários de vacinação, sem exceção, podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica. A administração simultânea também não aumenta a possibilidade de reações adversas locais ou sistêmicas.

COMENTÁRIOS:

A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas em diferentes locais ou vias de administração. Todas as vacinas dos calendários de vacinação, de um modo geral, podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica. A administração simultânea também não aumenta a possibilidade de reações adversas locais ou sistêmicas.

Nessas situações, as vacinas devem ser administradas em locais diferentes do corpo da pessoa a ser vacinada.

Como exceção tem-se a administração simultânea das vacinas da febre amarela e a tríplice viral, pois, segundo estudos recentes, essa simultaneidade reduz a resposta imunológica para a tríplice viral.

A questão, portanto, está errada.

5º. (Rômulo Passos) Falsa contraindicação é a situação em que o profissional de saúde diante de situações ou ocorrências que não têm sustentação técnica ou científica decide por não administrar a vacina, muitas vezes por receio, insegurança ou desconhecimento. São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações, ou seja, situações em que as pessoas podem receber qualquer vacina, exceto:

a) vigência de enfermidade aguda benigna, a exemplo de processo catarral ou diarréia quando a criança é sadia, ou infecção simples das vias respiratórias superiores (resfriado comum, coriza, catarro), sem febre; b) criança prematura, com exceção daquelas com peso inferior a 2,5 kg;

c) ocorrência de reação a uma dose anterior da vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção) ou febre inferior a 40,5 ºC, registrada após a administração da vacina tetravalente;

d) uso de antibiótico ou antiviral, uma vez que esses medicamentos não interferem na resposta imune às vacinas;

e) vigência de desnutrição, uma vez que mesmo nessas situações a resposta às vacinas é adequada e não há aumento dos eventos adversos.

COMENTÁRIOS:

São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações, ou seja, situações em que as pessoas podem receber qualquer vacina:

 Vigência de enfermidade aguda benigna, a exemplo de processo catarral ou diarreia quando a criança é sadia, ou infecção simples das vias respiratórias superiores (resfriado comum, coriza, catarro), sem febre;

 Ocorrência de reação a uma dose anterior da vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção) ou febre inferior a 40,5ºC, registrada após a administração da vacina tetravalente;

 Uso de antibiótico ou antiviral, uma vez que esses medicamentos não interferem na resposta imune às vacinas;

 Vigência de desnutrição, uma vez que mesmo nessas situações a resposta às vacinas é adequada e não há aumento dos eventos adversos;

 Diagnóstico clínico prévio de doença, relacionada a vacina a ser administrada;

 Vigência de doença neurológica estável;

 História familiar de convulsões relacionadas à vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis ou à vacina sarampo, caxumba, rubéola;

 História familiar da síndrome de morte súbita do lactente relacionada à vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis;

 História de alergia aos antibióticos contidos nas vacinas (neomicina, estreptomicina ou polimixima B), salvo se a reação alérgica que se apresentou tenha sido do tipo anafilática;

 Vigência de tratamento com corticosteróides em dias alternados, em dose inferior a 2mg/kg/dia de prednisona ou equivalente, no caso de criança, ou em dose inferior a 20mg/kg/dia em criança maior ou adulto, pois nessas situações essa pessoa não é considerada imunodeprimida;

 Uso de corticosteróides inalatório ou tópico ou com dose de manutenção fisiológica;

 Quando a pessoa é contato domiciliar de mulher grávida, ou seja, quando convive com gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, caxumba ou da rubéola;

 Quando a mulher está no período de amamentação pode ser vacinada;

Nota: atualmente, a exceção, no caso da mulher que está amamentando, refere-se à vacina febre amarela (atenuada), cuja administração deve ser adiada até que a criança complete seis meses de idade, pela possibilidade de transmissão do vírus vacinal pelo leite materno.

 Quando a pessoa está fazendo tratamento antirrábico;

 Quando a pessoa relatar história remota de diagnóstico clínico da doença objeto de prevenção da vacina que está sendo administrada ela pode ser vacinada.

Nota: nas situações de surto quando a pessoa relatar diagnóstico clínico da doença objeto da vacinação (medida de controle) é indicado o adiamento da vacinação.

A letra B é a incorreta, pois é uma falsa contraindicação para a administração de imunobiológicos (vacinas) a criança ser prematura, com exceção daquelas com peso inferior a 2 Kg, e não 2,5 kg.

GABARITO

No documento Atualizado em 17 de fevereiro de 2017 (páginas 40-44)

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