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Plástico se torna comum na água das cidades gaúchas

https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/jornal_cidades/2020/09/757032-plastico-se-torna-comum-na-agua-das-cidades-gauchas.html

Os resíduos de origem plástica podem, desde sua produção, acabar atingindo os ecossistemas naturais. Pesquisas sobre essa temática têm aumentado exponencialmente nos últimos anos, principalmente no que se refere à poluição marinha e aos impactos ambientais que os resíduos provocam às espécies aquáticas. No entanto, assim como existem os resíduos gerados localmente (nas cidades litorâneas), eles podem ser transportados até as áreas oceânicas e existem diversas vias que levam essa poluição até lá.

Com o objetivo de detectar a presença destes resíduos, tanto na região litorânea média do Estado, quanto no Rio dos Sinos - que podem ser levados até o oceano - a Universidade Feevale desenvolve projetos de pesquisa na área dos plásticos. Tratam-se de investigações que contribuirão para os estudos na área do meio ambiente no Rio Grande do Sul.

A acadêmica do mestrado em Qualidade Ambiental, Jenifer Panizzon, após coletar amostras de água e sedimento ao longo do Rio dos Sinos, encontrou diversos pequenos microplásticos nos três pontos de coleta, que se localizam nos municípios de São Leopoldo, Parobé e Caraá. A pesquisa tem como um dos objetivos analisar quais os potenciais efeitos ecotoxicológicos que essa contaminação pode causar aos seres vivos e à saúde humana.

As amostras foram processadas no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Limpas da universidade e, após filtrados à vácuo em membranas de acetato celulose, as partículas foram visualizadas, contadas e identificadas com auxílio de literatura específica, em um estereomicroscópio. Os resultados preliminares da pesquisa mostram que existem pequenos microplásticos tanto na água quanto no sedimento e estima-se que sejam em grande quantidade. As microfibras foram as formas mais encontradas e em maior quantidade em todas as amostras, nos três pontos analisados. A pesquisa segue, agora, para a etapa de caracterização dessas partículas, a fim de saber a composição química e, consequentemente, a que tipo de plástico pertencem.

Litoral

Já no litoral gaúcho, uma pesquisa feita pela a aluna de graduação em Ciências Biológicas, Marina Zimmer Correa, tem realizado coletas dos resíduos encontrados em três pontos distribuídos em uma faixa de praia de, aproximadamente, 30 quilômetros.

Abrangendo as cidades de Mostardas e Tavares, a região tem um dos pontos de coleta inserido em uma Unidade de Conservação de importância internacional, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

O diagnóstico da poluição se dará por meio da quantificação dos itens e objetos coletados e da sua classificação em tipo de material, tais como plástico, tecido, vidro/cerâmica, metal, papel/papelão, borracha e madeira, e prováveis fontes, tais como pesca, uso local ou doméstico. Apesar do enfoque ser nos macrorresíduos, o trabalho também aborda os grandes microplásticos, que variam de 1 a 5 milímetros de tamanho, são visíveis a olho nu e encontrados durante as coletas em campo, em especial os pellets, plástico virgem em formato de esferas e utilizado como matéria-prima pela indústria.

Até o momento, o trabalho já pôde identificar o plástico como o material de maior abundância, a pesca como uma das maiores fontes dos resíduos amostrados e os pellets como os grandes microplásticos mais encontrados. O trabalho conta com o apoio do Parque

Nacional da Lagoa do Peixe e com a parceria do Instituto Curicaca, organização não governamental que desenvolve projetos de educação ambiental, gestão de resíduos sólidos, ecoturismo e desenvolvimento sustentável na região.

De acordo com a professora e pesquisadora Vanusca Dalosto Jahno, os resíduos encontrados no meio ambiente podem ser de vários tamanhos, formas e cores e são provenientes de muitos tipos de produtos plásticos, utilizados no dia a dia em nossas atividades sociais. Desde a indústria e antes mesmo de ser consumido, um produto feito de resinas poliméricas provenientes de recursos naturais fósseis, como é o caso do plástico virgem (que é fabricado a partir do petróleo), pode contaminar os recursos hídricos e o seu descarte incorreto, após o consumo, configura mais uma fonte de contaminação. "Da mesma forma, as redes de pesca, por exemplo, ao serem descartadas em alto mar ou mesmo na areia da praia, podem causar problemas aos organismos vivos", explica.

17/09/2020 | Jornal NH | jornalnh.com.br | Geral

Aos 98 anos, Emília Sauer recebe o título Cidadã de Novo Hamburgo

https://www.jornalnh.com.br/noticias/novo_hamburgo/2020/09/16/aos-98-anos--emilia-sauer-recebe-o-titulo-cidada-de-novo-hamburgo.html

Emília Margret Sauer Foto: Divulgação Com quase um século de vida, a eleita em 2020 para receber o título de Cidadã de Novo Hamburgo consagrou-se na cidade pelo ensino da música e pelo incentivo às artes. Nascida em 25 de julho de 1922, em Ijuí, Emília Margret Sauer, conhecida como Dona Emi, é a sexta mulher a ser aclamada com a distinção, sendo a terceira vez seguida que uma representante do sexo feminino receberá uma das principais honrarias concedidas pelo Legislativo hamburguense. A indicação do nome de Emília foi feita pelo vereador Felipe Kuhn Braun.

Professora de piano e conhecida pelo trabalho como fundadora e administradora do Instituto de Belas Artes de Novo Hamburgo (IBA), Emi foi responsável pela formação musical de inúmeros alunos ao longo de sua carreira. Filha de alemães emigrados para o Brasil em 1920 - o arquiteto Jacob Sauer e escritora Clara Maria Sauer -, ela e sua família estabeleceram-se em Lomba Grande em 1928, quando o pai se candidatou à vaga de pastor na Comunidade de Confissão Evangélica Luterana. Tanto Emília quanto a irmã Elizabetha cursaram música no conservatório Carlos Gomes, no Colégio São José, de São Leopoldo, onde, depois de formadas, foram professoras por quatro anos.

Com a morte do pai, as duas, juntamente à mãe, montaram uma pequena escola, onde davam aulas de piano e a mãe lecionava inglês, francês e alemão. Com o passar do tempo e algumas mudanças de endereço, a instituição passou a contar com professores de dança e artes plásticas e estabeleceu-se na rua Primeiro de Março. A pianista se casou com o austríaco Alfredo Häckl. Na segunda metade dos anos 60, Emi Sauer deixou a direção do IBA atendendo a um apelo de Häckl. Em seu lugar, assumiu a professora e artista plástica Beatriz Rahde, que capitaneou o instituto até sua anexação à Feevale, em 1970. Emília ainda trabalhou no colégio Visconde de São Leopoldo como professora de canto orfeônico e na Apae com musicoterapia.

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17/09/2020 | Jornal NH | jornalnh.com.br | Geral

Jovem, mulheres e ainda com pouca formação: afinal, qual o perfil do eleitor da região?

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Daqui dez dias, os candidatos a prefeito, vice-prefeito e a vereador estarão devidamente autorizados a começar suas campanhas.

Hoje oficializados, já que o período das convenções partidárias se encerrou nesta quarta-feira (16), os postulantes a ocupar os mandatos de quatro anos a serem abertos nos poderes Legislativo e Executivo locais disputarão a preferência dos 1.091.882 eleitores da região. Na comparação com o pleito de 2016, o percentual de votantes nas 44 cidades de cobertura do Jornal NH aumentou 2,05%. Entretanto, em nove delas ocorreu uma diminuição, como é o caso de Novo Hamburgo. No Município, há uma oscilação negativa de 0,08%. Os dados foram divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Partido desiste de disputa e Novo Hamburgo confirma seis candidatos à Prefeitura

O crescimento regional superior a dois pontos percentuais está relacionado ao número de mulheres aptas a votar. Com isto, elas ampliam seu protagonismo. Há quatro anos, representavam 51,9% do eleitorado e, agora, são 52,2%. Outro dado curioso é que dessas mais de quatro dezenas de municípios, apenas 15 contam com maioria de eleitores do sexo masculino e dez deles estão situados no Vale do Caí.

"As mulheres, em geral, são muito mais observadoras, mais articuladas do que os homens em suas famílias (o número de mulheres chefes de família tem aumentado no Brasil), assim como no mercado de trabalho", analisa o pós-doutor em Ciência Política, consultor e professor da Universidade Feevale, Everton Rodrigo dos Santos. "Elas também falam mais do que os homens, comunicam melhor seus sentimentos e tem ligeira escolarização maior do que a deles. Numa campanha eleitoral, não dá para abrir mão deste público articulado e qualificado", complementa.

Conforme o TSE, 34,18% dos eleitores da região possuem como grau de instrução o ensino fundamental incompleto. "Se nós pegarmos os eleitores que têm ensino fundamental completo ou menos em 2020, chegamos a 50% do eleitorado no Rio Grande do Sul. É verdade que em 2016, a situação era muito pior, eram 56% do eleitorado. Melhoramos, mas o indicador ainda é alto", adverte Santos. Por outro lado, somente 7,98% dos votantes dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, bem como em parte da Serra e litoral norte, têm o ensino superior concluído. Porém, abaixo da média estadual e nacional, que estão fixadas em 10.65% e 10,68%, respectivamente.

Já com relação ao analfabetismo, os números da região são melhores, pois 1,7% dos eleitores - que totalizam 18.603 pessoas - não sabem ler ou escrever. Segundo o cientista político, a solidez da democracia depende de um eleitorado escolarizado. "Assim, precisamos de uma classe média abundante, que diminua e ao mesmo tempo afaste, os extremos da polarização, os muito pobres e os muito ricos", sinaliza.

Pandemia é mais um agravante na busca do voto

Além de enfrentar um eleitorado diverso, os candidatos terão desafio adicional neste ano em função da pandemia causada pelo novo coronavírus. "Campanha eleitoral municipal é feita na rua, no corpo a corpo com o eleitorado que vai votar no seu prefeito ou vereador, é diferente de uma campanha ao estado ou nacional, que tem mais rádio, TV do que a municipal", detalha Santos. Ou seja, os meios digitais e virtuais terão papel preponderante no pleito, mas aspectos tradicionais não devem ser deixados de lado.

"As campanhas precisarão inovar com as novas tecnologias de informação, com as antigas carreatas, com caminhadas mais esparsas e mascaradas. As novas tecnologias serão centrais nesta eleição mais uma vez."

Destaques regionais no ensino

Os índices de Novo Hamburgo na educação praticamente refletem a realidade regional, mas duas cidades apresentam indicadores melhores que a média regional no total de eleitores com ensino superior. Em Nova Petrópolis, 15,5% dos eleitores possuem este nível de graduação. Logo atrás vem Ivoti, onde 14,86% dos votantes integram esse mesmo grupo. Consequentemente, essas duas localidades também registram percentuais menores do que aqueles aferidos em nível local com relação ao eleitorado de ensino fundamental incompleto, que é o mais volumoso.

Escolaridade

De acordo com o cadastro de eleitores, a área de cobertura do Jornal NH tem menos analfabetos que o Estado e o País, mas menos votantes possuem ensino superior completo.

Total de eleitores no RS

Ivoti e Nova Petrópolis contam com indicadores superiores não apenas à região, mas como também ao Estado e o Brasil quando o nível de escolaridade é avaliado.

Cadastro eleitoral

Um grande banco de informações que, na prática, forma uma radiografia dos cidadãos aptos a votar. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, as informações que estão contidas no cadastro são coletadas durante o alistamento eleitoral dos cidadãos, ou seja, no momento em que procuram as unidades da Justiça para confecção do título de eleitor.

Apesar disso, a Corte explica que os dados "devem ser atualizados sempre que houver necessidade, como nos casos em que o votante tem de alterar os dados pessoais, fazer o recadastramento biométrico, solicitar transferência", exemplifica o TSE. Na região, o realistamento por meio das impressões digitais foi concluído em 28 dos 44 municípios da região do Jornal NH, desde 2013.

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17/09/2020 | Jornal NH | jornalnh.com.br | Geral

Pesquisa identifica primeiro caso de paciente com H1N1 e SARS-CoV-2 no RS

https://www.jornalnh.com.br/noticias/regiao/2020/09/17/pesquisa-identifica-primeiro-caso-de-paciente-com-h1n1-e-sars-cov-2-no-rs.html

Pela primeira vez, um paciente foi infectado pelo novo coronavírus e pelo vírus da gripe ao mesmo tempo, no Rio Grande do Sul. A constatação é da pesquisa Detecção de Influenzavírus A e B em amostras clínicas suspeitas de Síndrome Respiratória Aguda Grave durante pandemia de SARS-CoV-2, conduzida pela acadêmica do Mestrado Acadêmico em Virologia da Universidade Feevale, Ana Karolina Antunes Eisen. A pesquisa também mostra que as medidas de proteção impostas pela pandemia de SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19, estão contribuindo para a diminuição da circulação de outros vírus respiratórios.

Orientada pelo professor Fernando Spilki, a mestranda é voluntária no Laboratório de Microbiologia Molecular da Instituição que, desde o final de março, vem realizando análises de detecção do coronavírus nos 38 municípios da região do Vale do Rio dos Sinos e do Caí conveniados com a Feevale. O objetivo do estudo é avaliar a circulação dos vírus de gripe (Influenzavírus) e determinar se há

coinfecções, ou seja, pacientes infectados com mais de um vírus.

Leia também Ordem de início da RS-010 ainda não foi assinada pelo Daer

Leitura obrigatória da Bíblia em escolas públicas de Xangri-lá é aprovada pela Câmara Médicos de perícia seguem sem comparecer nas agências do INSS na região

Ana analisou, no período de 22 de abril até o momento, 239 amostras de pacientes hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), tanto para SARS-CoV-2 quanto para os Influenzavírus. Destas, apenas duas foram positivas para Influenza A H1N1, uma das quais, de um paciente coinfectado com o novo coronavírus. "Um destes pacientes informou, inclusive, não ter tomado a vacina para a gripe", relata a pesquisadora. "Estes resultados estão de acordo com outros estudos que relatam a baixa circulação de outros vírus respiratórios durante a pandemia do SARS-CoV-2. Tendo em vista que a pandemia de Covid-19 começou no Rio Grande do Sul ainda no outono, antes do período sazonal da gripe, as medidas preventivas tomadas para essa doença, assim como a alta cobertura vacinal deste ano, se mostraram altamente efetivas para conter a circulação dos Influenzavírus", explica Ana.

Nesse sentido, as medidas protetivas para tentar conter a disseminação do SARS-CoV-2 e evitar a sobrecarga dos hospitais (vacinação contra a gripe, distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos), provavelmente, acabaram contribuindo para a baixa circulação de outros vírus respiratórios.

Entender a circulação de outros vírus respiratórios durante este momento peculiar de pandemia é fundamental para demonstrar a eficácia dessas medidas, também, para a baixa circulação dos influenza", diz Ana. "Além disso, avaliar a presença de coinfecções virais, como Influenza A H1N1 com SARS-CoV-2, é importante para contribuir com o entendimento de se esses casos representam um maior risco de desfechos clínicos mais severos", completa Ana.

O estudo prossegue até o final do ano. A meta é chegar em torno de mil amostras de SRAG analisadas para Influenza.

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17/09/2020 | Jornal VS | jornalvs.com.br | Geral

Pesquisa identifica primeiro caso de paciente com H1N1 e SARS-CoV-2 no RS

https://www.jornalvs.com.br/noticias/regiao/2020/09/17/pesquisa-identifica-primeiro-caso-de-paciente-com-h1n1-e-sars-cov-2-no-rs.html

Pela primeira vez, um paciente foi infectado pelo novo coronavírus e pelo vírus da gripe ao mesmo tempo, no Rio Grande do Sul. A constatação é da pesquisa Detecção de Influenzavírus A e B em amostras clínicas suspeitas de Síndrome Respiratória Aguda Grave durante pandemia de SARS-CoV-2, conduzida pela acadêmica do Mestrado Acadêmico em Virologia da Universidade Feevale, Ana Karolina Antunes Eisen. A pesquisa também mostra que as medidas de proteção impostas pela pandemia de SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-19, estão contribuindo para a diminuição da circulação de outros vírus respiratórios.

Orientada pelo professor Fernando Spilki, a mestranda é voluntária no Laboratório de Microbiologia Molecular da Instituição que, desde o final de março, vem realizando análises de detecção do coronavírus nos 38 municípios da região do Vale do Rio dos Sinos e do Caí conveniados com a Feevale. O objetivo do estudo é avaliar a circulação dos vírus de gripe (Influenzavírus) e determinar se há coinfecções, ou seja, pacientes infectados com mais de um vírus.

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Leitura obrigatória da Bíblia em escolas públicas de Xangri-lá é aprovada pela Câmara Médicos de perícia seguem sem comparecer nas agências do INSS na região

Ana analisou, no período de 22 de abril até o momento, 239 amostras de pacientes hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), tanto para SARS-CoV-2 quanto para os Influenzavírus. Destas, apenas duas foram positivas para Influenza A H1N1, uma das quais, de um paciente coinfectado com o novo coronavírus. "Um destes pacientes informou, inclusive, não ter tomado a vacina para a gripe", relata a pesquisadora. "Estes resultados estão de acordo com outros estudos que relatam a baixa circulação de outros vírus respiratórios durante a pandemia do SARS-CoV-2. Tendo em vista que a pandemia de Covid-19 começou no Rio Grande do Sul ainda no outono, antes do período sazonal da gripe, as medidas preventivas tomadas para essa doença, assim como a alta cobertura vacinal deste ano, se mostraram altamente efetivas para conter a circulação dos Influenzavírus", explica Ana.

Nesse sentido, as medidas protetivas para tentar conter a disseminação do SARS-CoV-2 e evitar a sobrecarga dos hospitais (vacinação contra a gripe, distanciamento social, uso de máscara e higienização frequente das mãos), provavelmente, acabaram contribuindo para a baixa circulação de outros vírus respiratórios.

Entender a circulação de outros vírus respiratórios durante este momento peculiar de pandemia é fundamental para demonstrar a eficácia dessas medidas, também, para a baixa circulação dos influenza", diz Ana. "Além disso, avaliar a presença de coinfecções virais, como Influenza A H1N1 com SARS-CoV-2, é importante para contribuir com o entendimento de se esses casos representam um maior risco de desfechos clínicos mais severos", completa Ana.

O estudo prossegue até o final do ano. A meta é chegar em torno de mil amostras de SRAG analisadas para Influenza. TAGS:

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17/09/2020 | Martin Behrend | martinbehrend.com.br | Geral

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